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Talvez você não tenha muito espaço para vasos em sua casa ou talvez você queira colocar um toque de charme num cantinho do seu jardim ou quem sabe um detalhe tão simples pode ser o que você procura para a sua varanda.

Tudo que você vai precisar é de um vaso grande, dois vasos médios e um vaso bem pequeno. O vaso maior vai precisar receber uma martelada para abrir a sua lateral. Para fazer isso de forma a obter uma abertura perfeita, cubra a lateral com um pano grosso e martele sobre o pano.

É claro que o resultado será sempre uma surpresa, mas o importante é que a abertura permita que os outros vasos se encaixem no espaço que surge.

Depois é colocar cascalho ou pedregulho na base e lindas plantas dentro dos vasos. A dica cai bem também para ervas aromáticas.

Então, quando acontecer de um dos seus vasos quebrar, já tem uma idéia do que fazer com ele.

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Plantio em ziguezague e poda regular são essenciais para garantir uma cerca sempre vistosa. Ter uma cerca viva é sempre uma boa opção para delimitar o terreno  e garantir proteção acústica e visual à casa.

Mas para garantir sua beleza e eficácia, alguns cuidados são necessários. É indicado o uso de adubos líquidos, próprios para aplicação direta nas folhas. As plantas absorvem nutrientes mais rapidamente pela folha do que pela raiz. Assim, eles acabam sendo mais vantajosos. Se optar por adubos sólidos, não se esqueça de irrigar antes, já que a água facilita o transporte dos nutrientes. Só tome cuidado com excessos, pois isso pode desidratar o vegetal.

Plantio
O plantio não deve ser feito em linha reta, mas sim em ziguezague. Se as mudas forem alinhadas, sempre haverá buracos.
Logo após o plantio, todas as espécies precisam ser irrigadas uma vez por dia, até que se adaptem totalmente. Passado este período, a rega deve ser realizada de duas a três vezes por semana, dependendo da espécie. Quando adulta a planta não precisa mais de tanta água e seu excesso pode apodrecer a raiz.

Poda
A freqüência da poda variará de acordo com o objetivo, a densidade desejada e a época do ano. Ela pode ser realizada uma vez por mês ou a cada dois meses, dependendo da espécie, mas, no inverno, é importante que se aumente o espaçamento já que o desenvolvimento é mais lento.

De qualquer forma, é necessário realizar a poda funcional, isto é, retirar galhos e folhas sem vida periodicamente.

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Nome popular: Jacobínia, justícia, justícia-rosa
Origem: América do Sul
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae

Nativa do Brasil, a Jacobínia se destaca entre os arbustos por seu tamanho, que pode chegar até 2 m de altura, e por suas inflorescências muito vistosas, que atraem diversos polinizadores ao jardim, em especial o beija-flor.

jacobínia var. velutinaJustícia var. “velutina”

Jacobinia-carnea-radiantJustícia carnea “radiant”

A planta é bem rústica e de fácil cultivo, suas folhas se apresentam na cor verde escuro. A partir dela, foram obtidas variedades como a “alba”, com inflorescências brancas. A “velutina” com suas folhas cobertas por minúsculos pêlos na cor branca e a “radiant” com folhas na face de cima na cor verde-escuras e bronze-avermelhadas na face de baixo e com um porte mias compacto, que agrada muito aos olhos.

Em geral as inflorescências da Jacobínia são grandes e compostas por numerosas e delicadas flores nas cores amarela, rosa, branca, laranja ou vermelha dependendo da variedade cultivada e surgem durante a Primavera e o Verão.

A Jacobínia aprecia o clima tropical quente e úmido, se adapta em boa parte território brasileiro, porém, não suporta regiões com geadas no Inverno. O solo para seu cultivo deve ser rico em matéria orgânica, poroso e úmido, mas sem encharcamentos.

Sua grande utilização no paisagismo se deve ao fato da jacobínia ser uma planta muito versátil, já que, pode ser cultivada na forma de renques, maciços e isolada.
Aprecia luminosidade, mas é capaz de florescer sob condições de semi-sombreamento, onde a maioria das plantas arbustivas não floresce. Por este motivo é muito utilizada  em vasos e floreiras, em varandas e interiores, desde que sejam bem iluminados.

Se cultivada sob meia-sombra seu crescimento é expressivo e sua adubação é muito simples, basta de 3 a a4 adubações durante todo o ano, com uma fórmula balanceada de NPK 10-10-10, para que sua floração se estenda durante o ano todo.

Sua florada pode se estender durante o ano todo em climas quentes, mas concentra-se principalmente na Primavera e Verão.

Depois da floração é aconselhável uma poda nos ramos. Sua propagação se dá por estaquia.

A Jacobínia é muito utilizada também como flor de corte.

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Dentro da diversidade botânica das florestas tropicais e subtropicais, são comuns espécies de plantas que nascem sobre árvores, e que por muitos erroneamente são generalizados como simples “parasitas”. Dentre estas espécies, as mais conhecidas são as orquídeas e as bromélias.

Se o termo parasita se define em poucas palavras como “aquele que vive à custa do esforço de outrem” então como saber a diferença? Analisando este fundamento, o simples fato de uma planta estar vivendo sobre outra não significa que isso seja parasitismo.

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No caso das orquídeas e das bromelias, assim como no caso de uma infinidade de outras plantas como os liquens e as samambaias.
À esta inter-relação podemos chamar de Simbiose, ou seja, uma associação vitalícia onde uma planta colabora com a sobrevivência da outra, sem nenhum prejuízo entre elas. A estas plantas que vivem sobre outras no processo de simbiose chamamos de Epífitas e há aquelas que, além de instalarem-se sobre as outras nutrem-se da seiva alheia, e as chamamos de Parasitas.

As plantas epífitas, desenvolvem-se sem nenhum contato com o solo; germinam sobre as frestas das cascas das árvores, onde mais tarde fixam suas raízes aéreas através de gavinhas, nutrindo-se da umidade do ar, da água das chuvas e da poeira rica em partículas orgânicas que decanta-se sobre elas. Já as plantas parasitas, assim como as epífitas, também desenvolvem-se sobre árvores; contudo possuem raízes denominadas de haustórios que, além de auxiliarem na sua fixação, encravam-se no caule de seu hospedeiro, afim de alcançarem o sistema vascular e sugarem sua seiva.

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As espécies parasitas mais conhecidas são o cipó-chumbo, o visco e a erva de passarinho.

O que caracteriza uma planta como parasita é o fato desta não conseguir realizar fotossíntese em quantidade suficiente à sua nutrição, daí supre esta necessidade sugando a seiva de outro vegetal. Na natureza, embora a maior parte das plantas seja considerada autônoma, pois fabrica seu próprio alimento através da fotossíntese, muitas são de fato dependentes de outros organismos vivos, vegetais ou animais, para que possam sobreviver.

Essa associações se distribuem numa escala que vai desde o estabelecimento de vínculos fortuitos e aparentemente acidentais, até a formação de laços tão estreitos que a morte de uma das plantas significa a condenação da outra. A natureza é mesmo fantástica.

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