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Gerânios

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Todas as classes de gerânios são plantas de proteção e se cultivam em jardim ou em floreiras. As flores são carregadas magicamente e movimentam-se quando um estranho se aproxima. Os jardins semeados de gerânios vermelhos oferecem proteção e saúde aos moradores da casa.

O gerânio é uma planta, de vaso ou de jardim, que num clima ameno se prolonga pelo outono e pode dar florada até no inverno. De flores brancas, rosas, vermelhas e híbridas, os gerânios enfeitam jardins e valorizam janelas ensolaradas. Originários da África do Sul, os gerânios foram primeiro valorizados pelos holandeses da Cidade do Cabo.

A flor chegou à Europa no início do século XVII, levada por marinheiros que começavam a travessia do Cabo da Boa Esperança. Somente no século XIX começaram a ser cultivados no sul da França e logo viraram moda. Nesta época surgiram mais de 250 variedades, fruto de hibridações.

Da Europa os gerânios foram levados para a América, trazidos pelos primeiros colonizadores. No Brasil, foi grande a aceitação desta flor, também chamada catinga-de-mulata. Em pouco tempo ela enfeitava até as casas mais modestas, inclusive aquelas distantes dos centros urbanos.

Cultivo
O gerânio régio é uma planta de exterior, que aceita cultivo em vasos ou canteiros, com exceção de poucas variedades que podem ser cultivadas dentro de casa, contanto que fiquem longe de fontes de calor.

Nas regiões mais quentes, as plantas podem passar o inverno no jardim, nas regiões frias, convém protegê-las tirando as plantas de onde estão e conservando-as, com a mesma terra que envolve as raízes, em recipientes de madeira, reclinadas e limpas de folhas secas, num ambiente fresco e seco.

Nos meses de crescimento vegetativo, no início da primavera, deve-se podar os caules. Para as plantas de vaso, é aconselhável que todos os anos, antes do crescimento vegetativo, se renove também parte do substrato.

Exposição
Os gerânios necessitam de muita luz e suportam bem a exposição total ao sol nas regiões de clima seco e arejado.

Temperatura
Os gerânios são adaptados ao clima brasileiro, por isso, suportam as temperaturas baixas, se não forem inferiores a 0ºC. Na maior parte do país, tornou-se uma planta tão difundida que até parece nativa da região, produzindo belas flores.

Rega
A rega deve ser controlada de acordo com a estação do ano. Se as plantas apresentarem folhas amareladas ou queimadas devem ser regadas mais vezes. É aconselhável diminuir gradualmente, a rega, durante o inverno.

Quanto à adubação, segue-se o seguinte critério: uma vez por semana adiciona-se 1 grama de fertilizante líquido a cada litro de água, na primavera e no verão, reduzindo-se gradualmente no outono e não se aduba no inverno.

Transplante
O transplante do gerânio deve ser realizado no final do inverno. O solo ideal para plantar e transplantar gerânios é um substrato composto de duas partes de terra para jardim e uma de turfa ou húmus de folhas, enriquecido com adubo dom fósforo, nitrogênio e potássio equilibrado, dose aconselhada: 3 gramas por cada 10 cm3 de solo.

Tanto nos vasos como na terra, as plantas precisam de um solo bem drenado para evitar o excesso de água.

Cuidados
Para que o gerânio tenha uma floração abundante, é necessário eliminar as folhas secas e danificadas e, sobretudo, as flores murchas.

Doenças e parasitas
Se houver excesso de água ou um teor de umidade elevado demais, os fungos podem infestar os gerânios com facilidade, sobretudo na primavera, quando aparece o mofo cinzento ou a ferrugem que murcham as raízes.

No caso de infestação por fungos, utilize fungicidas específicos. Entre os parasitas animais, que são os responsáveis pelo contágio de vírus de uma planta para outra, encontram-se os pulgões e os ácaros, que são combatidos com produtos específicos.

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Amido (do inglês medieval sterchen, endurecer) – Carboidrato complexo e insolúvel; é a principal substância de reserva das plantas.

Câmbio vascular – Meristema secundário que origina xilema e floema secundários.

Córtex – Conjunto dos tecidos situados entre a epiderme e o sistema vascular.

Cutícula – Camada cerosa ou graxa encontrada na parede externa das células epidérmicas, formada por cutina e cera.

Ddivisões anticlinais – Divisões celulares perpendicular à superfície do órgão.

Divisões periclinais – Divisões celulares paralelas à superfície do órgão.

Eixo hipocótilo-radicular - O eixo do embrião, situado abaixo do cotilédone ou cotilédones, que consiste no hipocótilo e no meristema apical da raiz ou da radícula.

Endoderme(do grego: endon, dentro + derma, pele) – Uma única camada de células formando uma bainha em torno da região vascular, em raízes e alguns caules; as células endodérmicas são caracterizadas por possuírem estrias de Caspary nas paredes anticlinais radiais e transversais.
Nas raízes e caules das plantas com semente, a endoderme é a camada mais interna do córtex.

Entrenós – Espaço delimitado por dois nós consecutivos de um caule.

Epicótilo – A porção de um eixo superior do eixo de um embrião ou plântula, acima dos cotilédones (folhas seminais) e abaixo da folha ou folhas seguintes.

Estômatos(do grego: stoma, boca) – Abertura muito pequena circundada por células-guarda na epiderme das folhas e caules, através da qual passam gases; termo também usado para designar o aparelho estomático inteiro: as células-guarda e o poro formado por elas.

Estrias de caspary – Uma faixa da parede primária contendo suberina e lignina; encontradas nas paredes anticlinais – radiais e transversais – das células da endoderme e da exoderme.

Felogênio – Meristema secundário que origina a periderme.

Fibras do floema – Originariamente, fibra do tecido liberiano; atualmente toda e qualquer fibra extra – xilemática.

Fibra perivascular – Fibra localizada na periferia externa da região vascular, tendo origem fora do floema primário, contrariamente à fibra primária de floema. Frequentemente denominada fibra pericíclica, como também o é a fibra primária do floema.

Gemas axilares – Primórdio de um ramo, formada na axila de uma folha e que fica, muitas vezes, protegida por catáfilos.

Herbáceas – Que tem o porte e a consistência de erva; diz-se do caule tenro, não lenhoso; diz-se da planta cujo caule tem essas características.

Idioblasto – Célula em um tecido qualquer, que difere das demais, pela forma, tamanho, conteúdo, espessura da parede, ou mesmo pela função; pode estar isolada ou em grupos.

Medula – Parênquima incolor que ocupa a parte central de caules e raízes de Angiospermas, Gimnospermas e algumas Pteridófitas.

Metaxilema(do grego: meta, depois + xylon, madeira) – A porção do xilema primário que se diferencia depois do protoxilema; o metaxilema atinge a maturidade depois que a parte da planta na qual ele está localizado completou o seu alongamento.

Nó – Parte do caule na qual se inserem uma ou mais folhas.

Parede cutinizada – Parede primária que recebeu deposição de cutina.

Parede secundária – Camada da parede celular que se forma, internamente à parede primária, após ter cessado o alongamento da célula. A parede secundária tem uma estrutura microfibrilar altamente organizada.

Parênquima interfascicular – Parênquima localizado entre os feixes vasculares.

Periderme (do grego: peri, ao redor de + derma, pele) – Tecido de proteção mais externo que substitui a epiderme quando esta é eliminada durante o crescimento secundário; inclui súber ou felema, felogênio e feloderme.

Procâmbio – Meristema primário que origina xilema e floema primários.

Protoderme: (do grego: protos, primeiro + derma, pele) – Tecido meristemático primário que dá origem à epiderme.

Protoxilema – Primeira parte do xilema primário que amadurece durante o alongamento do órgão vegetal no qual se encontra.

Raio parênquimático – Parte do raio vascular localizado no parênquima.

Sistema dérmico – O tecido de cobertura externo da planta, a epiderme ou a periderme. Também chamado de sistema de revestimento.

Sistema fundamental – Conjunto dos tecidos fundamentais: parênquima,colênquima e esclerênquima.

Sistema vascular – Todos os tecidos vasculares em seus arranjos específicos em uma planta ou em um órgão vegetal.

Substâncias ergásticas – Neoformações produzidas pela própria célula, como certas inclusões citoplasmáticas: cristais de oxalato, grânulos de amido, cristalóides de proteína, etc.

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