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A
Absorção -
Fixação de uma substância, geralmente líquida ou gasosa, no interior da massa de outra substância, em geral sólida, e resultante de um conjunto complexo de fenômenos de capilaridade, atrações eletrostáticas, reações químicas etc. Função pela qual as células dos seres vivos fazem penetrar em seu meio interno, em uma parte da célula ou em espaços intercelulares, as substâncias que lhes são necessárias.
Ácaro – Denominação dada aos aracnídeos microscópicos da ordem Acarinos; que se desenvolvem nos mais diversos meios. Atacam folhas, frutos e ramos de diversas plantas, principalmente quando há aumento da umidade do ar.
Aciculada –
Folha em forma de agulha.
Ácido – Diz-se do solo ou solução que possui pH inferior a 7.0. Esta condição pode prejudicar a absorção dos nutrientes pelas plantas.
Aclimatar – Fazer com que uma planta se adapte, a condições ambientais diferentes do local e clima de onde ela se originou. Ex: adaptar os bulbos de tulipas, procedentes da Holanda, ao clima brasileiro, para que floresçam satisfatoriamente.
Aclorofilada – Vegetal desprovido de clorofila, portanto sem coloração verde.
Acre – Antiga unidade de superfície utilizada na medição de terrenos, ainda hoje usada na Inglaterra e nos Estados Unidos, e que equivale a 4,047 m2.
Acúleo – Estrutura rígida e pontiaguda de origem epidérmica, ligada ao córtex da planta. Difere do espinho por ser mas superficial que este, além de destacar-se com facilidade dos ramos. Sua função é proteger a planta contra os herbívoros. Ex: As roseiras têm acúleos ao invés de espinhos.
Acuminada – Folha que tem a ponta longa e afilada.
Adubação verde – É uma pratica utilizada para a fertilização do solo que consiste no cultivo de determinada planta, normalmente uma leguminosa, gramínea, crucífera e outras com a finalidade de proteger e melhorar o solo. Após determinado período é cortada e deixada sobre o solo ou a ele incorporada ainda verde e não decomposta, promovendo assim o seu enriquecimento com matéria orgânica e nutrientes, principalmente o nitrogênio.
Adubo – Sinônimo de fertilizante. Material de origem vegetal, animal ou mineral, capaz de melhorar a fertilidade do solo ou substrato, quando misturado a este ou irrigado sobre sua superfície. O adubo pode ser natural ou artificial. Ex. Farinha de ossos, torta de mamona, salitre do chile, NPK.
Aerênquima – Parênquima vegetal que apresenta grandes espaços para o armazenamento ou passagem do ar. Tem a função de auxiliar na capacidade de flutuação de muitas plantas aquáticas.
Aeróbico – Organismo que depende do oxigênio para seu crescimento e sobrevivência.
Afídeos – Família de pequenos insetos homópteros, parasitas de vegetais, como o pulgão-da-roseira, o pulgão-da-laranjeira.
Agrícola – Referente ou relativo ao conjunto de operações que transformam o solo natural para produção de vegetais úteis ao homem.
Agrobiologia – Ramo da ciência que utiliza os conhecimentos da biologia nas suas relações com a agricultura.
Agronomia – É um campo multidisciplinar que inclui sub-áreas aplicadas das ciências naturais (biológicas), exatas, sociais e econômicas que visam melhorar a prática e aumentar a compreensão da agricultura visando uma otimização para o bem da humanidade.
Agrotóxico – Denominação genérica dada aos produtos e/ou agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna com a finalidade de preservá-las da ação seres vivos considerados nocivos.
Aiveca – Peça que sustenta parte de um arado que serve para afastar a terra e alargar o sulco destinado ao plantio.
Alabardina – Ver hastada.
Albinismo – Anomalia congênita das plantas, caracterizada pela ausência ou diminuição do pigmento clorofila.
Alburno – É a parte periférica e jovem do lenho das árvores, que com o passar do tempo morre e se torna o cerne. As células vivas do alburno constituem o xilema e tem a função de conduzir a água e os nutrientes (seiva bruta) das raízes até as folhas. O alburno apresenta coloração clara, enquanto que o cerne é de coloração mais escura.
Alcalino – Diz-se do solo ou solução que possui pH superior a 7.0.
Aléia – Caminho traçado para passagem de pedestres ou transporte de produtos, normalmente efetuado em parques e jardins.
Alelopatia – Influência de uma planta no desenvolvimento de outra planta ou insetos, geralmente pela secreção de substâncias tóxicas pela raiz ou pela folhas. Interferência causada pela liberação de substâncias químicas produzidas por organismos, vegetais ou animais, e que afetam os outros organismos da comunidade.
Alga – Organismo vegetal clorofilado, uni ou multicelular, microscópio ou macroscópico, que vivem em água doce ou salgada e que se fixa em rochas ou se agrupa, formando plâncton e capaz de realizar fotossíntese. Exerce papel fundamental na cadeia alimentar dos meios aquáticos.
Alóctone – Espécie originária de outro local ou ecossistema. Espécie presente em uma determinada área geográfica da qual não é originária. Sinônimo: Exótica.
Alomônio – Substância exalada ou extraída de plantas que apresenta efeito benéfico nos emissores ou produtores e efeitos negativos para os receptores.
Alporquia – Método de propagação de plantas em que induz-se o crescimento de raízes em pontos selecionadas da planta mãe, como ramos ou folhas, de forma que a separação da nova muda seja realizada apenas após seu enraizamento.
Alqueire – Unidade de medida de área equivalente a 4,84 hectares (alqueire mineiro) ou 2,42 hectares (alqueire paulista).
Alternada – Disposição alternada das folhas ou dos folíolos em folhas compostas. Uma folha ou folíolo por nó.
Aluvião – Depósito, normalmente em planícies, de material orgânico e inorgânico, trazidos pelas águas pluviais e fluviais.
Alvião – instrumento agrícola de metal, ferro ou aço, semelhante a uma picareta, com um dos lados em forma de ponteiro e o outro em forma de cavadeira ligeiramente afiada utilizado para destocar os terrenos, semelhante a uma chibanca, com um lado para cavar a terra e o outro para cortar as raízes e o tronco das árvores.
Amarrio – Forma ou modo de ligar, atar ou prender por meio de cordões ou fitas.
Ambiente – Conjunto de todas as condições físico-químicas externas que cercam e influenciam um indivíduo e afetam seu crescimento e desenvolvimento. Tudo aquilo que faz parte do meio em que um ser vivo existe.
Amêndoa – Qualquer tipo de semente contida dentro de um caroço.
Amentilho – Inflorescência em forma de espiga densa, geralmente pendente e de flores unissexuadas e aclamídeas, reduzidas e reunidas em pequenos grupos ao longo do eixo.
Amido – Carboidrato insolúvel que constitui a substância mais importante de reserva e nutrição das células das plantas. Geralmente é apresentado em forma de um pó branco ou esbranquiçado, extraído de sementes, bulbos e tubérculos, e quando industrializado normalmente não tem odor nem gosto.
Anabiose – Suspensão das funções vitais de qualquer organismo vegetal as quais ficam paralisadas, por motivos de ressecamento ou congelamento.
Anaeróbico – Organismo que vive independente da presença de oxigênio.
Ancinho – Instrumento agrícola, feito de metal, madeira ou plástico resistente, de cabo longo, dotado de uma travessa dentada e destinado a juntar palha, folhas secas, retirada de pequenos torrões, pedras etc., muito utilizado em pequenas áreas para aeração do solo e no manejo de viveiros e pequenas hortas.
Androceu – É o conjunto dos estames, órgãos reprodutores masculinos de uma flor, com a função de produzir grãos de pólen.
Anemófila – Tipo de polinização realizada pelo vento.
Angiospermas – São parte do grupo das plantas com flores (Fanerógamas), agrupadas na Divisão Magnoliophyta do grupo das Espermatófitas. As principais características das Angiospermas incluem óvulos e grãos de pólen encerrados em folhas modificadas inteiramente fechadas sobre eles, respectivamente o carpelo e a antera. “Angio” significa proteção, e “sperma” significa semente. Desta forma, as Angiospermas são aquelas plantas cujas sementes estão protegidas, encerradas em um fruto pelo menos até o momento da sua maturação. As Angiospermas dividem-se em duas grandes classes monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Antera – É a parte superior do estame, com formato globuloso. Contém os microsporângios que produzem os esporos haplóides, denominados grãos de pólen (os gametas masculinos de uma planta com flor).
Antese – Abertura dos botões florais em flores. Momento em que a flor se abre.
Antracnose – Designação geral das moléstias das plantas superiores causadas por vários fungos da ordem das melanconiales. A antracnose gera nas folhas manchas escuras, deprimidas e, muitas vezes, aureoladas, que acabam por úlceras. Ataca, com grande freqüência, plantas cultivadas importantes, dando consideráveis prejuízos. Sinônimo: Varôla.
Anual – Grupo de plantas que naturalmente ou por seleção, têm apenas um ciclo vegetativo e este têm a duração de até um ano.
Aquênio – É um tipo de fruto normalmente seco, provido de dois carpelos, indeiscente, portando normalmente uma semente. Ex. Caju.
Aração – Prática agrícola que consiste em revolver a camada superficial do solo com um implemento chamado arado.
Arado – Implemento agrícola que corta, eleva e inverte o solo para melhorar a aeração e a infiltração de água que pode ser do tipo aiveca, fixo ou reversível e composto de disco ou grades.
Arbusto – É todo vegetal do grupo das angiospermas dicotiledôneas lenhosas, que se ramifica desde junto ao solo e tem menor porte (abaixo de 6 metros) em relação às árvores.
Areia – É um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por ação do vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode ser transformada em arenito.
Argila – A argila é uma família de minerais filossilicáticos hidratados, aluminosos de baixa cristalinidade e diminutas dimensões (partículas menores do que 1/256 mm ou 4 µm de diâmetro), como a caolinita, montmorilonita, illitas, etc. A argila se origina da desagregação de rochas que comumente contém feldspato, por ataque químico ou fisico, que produz a fragmentação em partículas muito pequenas.
Aristada – Folha com a ponta em forma de espinho.
Arranquio – Ato ou efeito de retirar uma planta do solo.
Árvore – É uma planta permanentemente lenhosa de grande porte que atinja altura mínima de 6 m na maturidade. As árvores têm ramos secundários, o que as distingue das palmeiras, portanto apenas as gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas lenhosas são chamadas árvores.
Auto-polinização – Tipo de polinização que ocorre quando uma flor recebe seu próprio pólen.
Autóctone – Espécie originária de determinado local ou ecossistema. Espécie biológica ou nativa de um determinado lugar e só encontrada ali. Espécie que ocorre naturalmente na região. Sinônimo: Nativa.
Autótrofo – Organismo que, a partir de compostos inorgânicos, fabrica seu próprio alimento mediante fotossíntese ou quimiossíntese. As plantas verdes, as algas, alguns protistas e algumas bactérias.
Áxilo – Diz-se de planta que não produz madeira.

B
Baga –
Fruto do tipo carnoso que só libera as sementes quando é aberto ou apodrece. Ex. Tomate.
Bagaço – Resíduo de frutos, caules, folhas ou sementes depois de extraído o suco ou outras substâncias.
Baganha –
Película que recobre a semente.
Bago –
Cada fruto do cacho de uvas. Fruto ou grão que lembre a uva.
Bainha – É a parte da folha das plantas vasculares em que esta se prende ao caule. Em muitas monocotiledôneas, como as gramíneas (capim), a bainha envolve não só o caule, mas as folhas mais jovens.
Baiyodo – Composto orgânico utilizado pela agricultura natural resultado da fermentação da mistura de terra virgem enriquecida com microorganismos e farelo de arroz.
Bandeja –
Tabuleiro de várias formas e feitios, feito de madeira, papelão, isopor, plástico, metal ou outro material, utilizado em viveiros e hortos para plantação de sementes para germinação ou de pequenas mudas.
Básico – Ver alcalino.
Biodegradável –
Substância capaz de ser decomposta por organismos vivos.
Biofertilizante –
Fertilizante líquido obtido pela decomposição de matéria orgânica como estercos ou restos de vegetais. Tem grande quantidade de microorganismos vivos e nutrientes como proteínas, enzimas, vitaminas, antibióticos naturais, macro e micronutrientes e defensivos naturais. Substância natural utilizada para aumentar ou restabelecer a fertilidade dos solos composta de material orgânico fermentado, decomposto ou em decomposição. Material orgânico dissolvido em água que passou por processo de fermentação.
Bipinulada – O mesmo que bipinada. Folhas pinuladas com folíolos também pinulados.
Bosque – Pequena floresta. Ecossistema caracterizado por uma cobertura vegetal mais ou menos densa, onde predominam árvores e arbustos.
Botânica –
É o estudo científico da vida das plantas, fungos e algas. Como um campo da biologia, é também muitas vezes referenciado como a Ciência das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botânica abrange uma miríade de disciplinas científicas que estudam crescimento, reprodução, metabolismo, desenvolvimento, doenças e evolução da vida das plantas.
Bráctea –
É uma estrutura foliácea associada às inflorescências das Angiospermas. Têm origem foliar e sua função original é de proteger a inflorescência ou as flores em desenvolvimento. Muitas no entanto exercem função atrativa para os polinizadores, através de sua forma e cores vivas, assemelhando-se as pétalas e sépalas das flores.
Brejo – Terreno plano, encharcado encontrado normalmente em cabeceiras de rios ou nascentes e em zonas de transbordamento de rios ou lagos.
Broca –
Denominação genérica dada a qualquer inseto que perfure plantas ou grãos, abrindo galerias internas.
Brocado –
Corte da vegetação rasteira de uma área, normalmente feito de forma manual com foice ou roçadeira.
Broto –
Ver gema.
Bulbo –
É um tipo de órgão vegetal de algumas plantas perenes que inclui uma parte correspondente ao caule, geralmente de forma discoidal, da qual partem raízes e folhas modificadas escamiformes que servem como órgão de armazenamento de nutrientes que servirão a planta durante a época desfavorável, em que perdem a parte aérea, perdendo, portanto, a capacidade de realizar a fotossíntese.

C
Caduca -
Ver decídua.
Calagem – Técnica de manejo do solo que consiste em aplicar cal, ou seja, óxido ou hidróxido de cálcio no solo com o objetivo de corrigir as deficiências químicas, biológicas e físicas decorrente da acidez.
Calcário – É uma rocha sedimentar que contém minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (calcário calcítico). Quando o mineral predominante é a dolomita, a rocha calcária é denominada calcário dolomítico. O calcário é utilizado para corrigir o pH dos solos ácidos. Também é fonte de cálcio e magnésio para as plantas.
Calda bordalesa – Protetor líquido de plantas, feito à base de água, sulfato de cobre e cal virgem, indicada para o combate ou controle de insetos, bactérias e fungos.
Calda sulfocálcica – Protetor líquido de plantas, resultado do preparo a quente da mistura de água, cal virgem e enxofre indicada para o combate ou controle de insetos, ácaros e fungos.
Calda viçosa – Fertilizante líquido de plantas, resultado da mistura de água, cal virgem e micro e macronutrientes.
Cálice – É o conjunto de todas as sépalas de uma flor, sendo, portanto, o verticilo mais externo das flores e fazendo parte das suas estruturas estéreis. O cálice pode se apresentar dialissépalo (quando as sépalas são livres entre si) ou gamossépalo (quando estas são unidas entre si em maior ou menor grau).
Calo – Processo de cicatrização ou fechamento de uma lesão ou ferida aberta por corte ou ruptura de um galho ou ramo durante a poda. Endurecimento do tecido que recobre um organismo vegetal (casca), em virtude de um atrito contínuo.
Camalhão – Porção de terra de lavoura entre dois regos.
Campânula – Tipo de conformação de copa de árvore, quando esta apresenta dimensões semelhantes de largura e altura.
Canal – Curso de água natural ou artificial que serve de ligação entre dois corpos de água com maior capacidade.
Cantarofilia – Tipo de polinização realizada com auxílio de besouros.
Canteiro – Porção de terreno delimitado cultivado de plantas, sobretudo de flores ou hortaliças.
Capítulo – É a designação dada a uma inflorescência caracterizada por ter as flores inseridas num receptáculo discóide ou arredondado protegido por brácteas.
Cápsula – É um tipo de fruto seco e deiscente, composto por mais de um carpelo. Alguns frutos do tipo cápsula, como o quiabo e frutos de alguns hibiscos, são comestíveis antes da sua maturação.
Caramanchão – Construção ligeira, espécie de pavilhão feito com um conjunto de estacas ou mourões coberto por ripas, canas ou aramados, na qual cresce a rama de espécies trepadeiras muito utilizado na condução de videiras, em hortas e jardins.
Cariopse – É um tipo de fruto com uma semente presa ao pericarpo em toda a extensão. É típico das gramíneas. Pode ser nua ou vestida. Cariopse nua: frutos que possuem somente germe, endosperma e membrana da semente.
Carnosa – Folhas espessas, acumuladoras de líquidos. Comuns a suculentas.
Caroço – Núcleo, lenhoso e muito duro, dos frutos de tipo drupa, que ocorre, por exemplo, na manga, na ameixa, no pêssego etc. Semente de vários frutos, como, por exemplo, a do algodão e a da uva, caracterizada pela dureza do envoltório.
Carpoteca – Coleção de frutos, preservados em geral para fins científicos.
Cartácea – Folha com consistência de papel.
Caruncho – Designação genérica dada aos insetos coleópteros que perfuram sobretudo madeira e cereais, e cuja maioria é xilófaga. Incluem-se no grupo os bostriquídeos, os bruquídeos, os curculionídeos, os anobiídeos e outros.
Caruru – Designação comum a várias plantas alimentares da família das amarantáceas, cujas folhas, verdes, são saborosas e nutritivas, e por isso muito usadas na culinária.
Casca – Parte do vegetal constituída normalmente por tecidos fibrosos e células reforçadas que fica por fora do cilindro do lenho, dividida em casca interna (viva) e casca externa (morta).
Caule – Parte da planta, normalmente aérea, compreendida entre a raiz e os ramos.
Cavaco – Designação genérica dada às sobras e aparas de serrarias, compreendendo pedaços e pontas de madeira maciça bem como outras sobras e aparas provenientes das operações de processamento.
Cavadeira – Instrumento agrícola composto de uma ou duas lâminas de ferro ou aço e que tem cabo na extremidade usada para abertura de pequenas cova para plantio de mudas ou colocação de mourões.
Celulose – Composto orgânico hidrocarbonado, que constitui a parte sólida dos vegetais e principalmente das paredes das células e das fibras. Molécula de cadeia longa formada de subunidades de glicose. É a substância obtida pela dissolução e desidratação do principal componente da parede da célula vegetal, mediante processos mecânicos e químicos, e destinada a servir de matéria-prima para a indústria de papel, papelão e similares.
Cepo – Parte do tronco da árvore que fica preso ao solo depois do abate e que não regenera.
Cerca-viva – São fileiras de plantas, normalmente arbustos, que tem como finalidade delimitar uma área, sendo por este motivo dispostas ao longo das divisas ou extremidades de residências e terrenos. Sinônimo: Sebe.
Cerne – É a parte central e mais resistente do lenho. Constituído de células mortas que tem a função de sustentar o tronco da árvore. Sua coloração é mais escura que o alburno.
Cespitosa – Diz da planta que cresce formando tufo ou touceira.
Chibanca – Instrumento agrícola de metal, ferro ou aço, semelhante a uma picareta, com um dos lados em forma de ponteiro e o outro em forma de cavadeira com fio utilizado para destocar os terrenos, semelhante a um alvião, com um lado para cavar a terra e o outro para cortar as raízes e o tronco das árvores.
Ciátio – É um tipo de inflorescência em que as flores são unissexuais e dispostas em conjuntos protegidos por brácteas. A flor feminina encontra-se no centro, e as masculinas ao redor.
Cipó – Denominação genérica dada a espécies vegetais que apresentam hastes delgadas e flexível e que servem para atar, amarrar e/ou ligar as espécies vegetais permitindo movimentação da biota.
Cladódio – É um tipo de modificação do caule, típica de plantas xerófilas, de clima árido ou semi-árido. Os cladódios são formados por ramos de caule modificados, com presença de clorofila e grande quantidade de água armazenada internamente.
Clareira – Área desprovida de vegetação dentro de uma mata ou coberto florestal.
Clima – Conjunto das características meteorológicas que prevalecem em determinada região. Conjunto de condições meteorológicas (temperatura, pressão e ventos, umidade e chuvas) características do estado médio da atmosfera em um ponto da superfície terrestre.
Clorofila – É o grupo de pigmentos fotossintéticos presente nos cloroplastos das plantas. Ela é capaz de canalizar a energia da luz solar em energia química através do processo de fotossíntese. Neste processo a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. É a clorofila que confere a cor verde às plantas.
Clorose – Doença que ataca os vegetais, tendo como sintoma principal a coloração amarelada das partes normalmente verdes e cuja causa mais importante é a carência de elementos nutritivos indispensáveis, em geral o ferro.
Cobridor de sulcos – Máquina agrícola que promove a cobertura do sulco após o plantio ou a colocação de substâncias corretivas.
Cochonilha – Inseto que secreta cera ou laca e ataca a parte aérea ou subterrânea das plantas através da sucção da seiva e deposição de substância viscosa e adocicada que atraem formigas.
Cogumelo – Denominação genérica dada aos fungos que se caracterizam por apresentar estrutura desenvolvida e carnosa, sejam eles próprios ou impróprios para o consumo humano.
Coifa – É o órgão em forma de cone encontrado no fim da raiz e que tem como função proteger o caliptrogênio, ou seja, o meristema apical da raiz.
Coleóptero – Ordem de artrópodes, insetos com aparelho bucal mastigador, élitros e asas posteriores membranosas. Holometabólicos, larvas campodeiformes ou escarabeiformes, as quais, juntamente com os adultos, constituem sérias pragas dos vegetais.
Colheitadeira – Máquina agrícola destinada a retirar os produtos do local onde foram plantados.
Colmo – É um tipo de caule em que nós e entrenós são bem visíveis, eles podem ser ocos (Ex. bambu) ou cheios (Ex. cana-de-açúcar).
Composta – Denominação para inflorescências que combinam mais de um tipo de conformação.
Compostagem – Atividade de elaboração de composto que consiste na fermentação de uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais e minerais, com finalidade de se obter um produto homogêneo, rico em húmus e microorganismo e quando incorporada ao solo melhora sua estrutura e fertilização.
Composto – Fertilizante formado pela mistura, fermentada ou não, de minerais e matéria orgânica; é uma das formas mais comuns de reciclagem de resíduos.
Condimento – Substância aromática, geralmente de origem vegetal, usada para realçar o sabor dos alimentos.
Conectivo – É uma pequena estrutura do estame de uma flor que liga a antera ao filete.
Conífera – Diz das árvores que se desenvolvem em forma de cone e são perenes, têm folhas em forma de agulha e fornecem geralmente madeira macia e de fibras longas como os pinheiros.
Controle biológico – é a utilização de inimigos naturais para reduzir, eliminar ou controlar a população de um organismo considerado prejudicial à cultura principal podendo ser feito com a introdução direta deste organismo ou pela aplicação de produtos feitos com bactérias, fungos, vírus etc.
Controle químico – É a utilização de produtos químicos ou petroquímicos para reduzir, eliminar ou controlar a população de um organismo considerado prejudicial à cultura principal.
Copa – Parte superior da árvore ou de outra planta lenhosa, formada pelo conjunto da ramificação e da respectiva folhagem também chamada de dossel.
Cordiforme – Folha em formato de coração, com a haste inserida na fenda.
Coriácea – Denominação botânica para folhas de plantas com textura de couro, brilhantes e maleáveis.
Corimbo – Tipo de inflorescência em que as flores são pediceladas e dispostas à moda de um racemo, porém seus pedicelos são de alturas diferentes, fazendo com que todas as flores estejam na mesma altura.
Cormo – Eixo longitudinal das plantas superiores, constituído pela raiz e pelo caule.
Coroamento – É a retirada da vegetação do entorno de uma planta para diminuir a competição por nutrientes e luz.
Corola – É o conjunto de pétalas da flor. Geralmente é colorida, sendo a parte mais vistosa da flor.
Cova – Abertura de um buraco feita no solo com o objetivo de plantar uma muda ou para colocação de sementes.
Crassa – Ver carnosa.
Crucífera – Família de plantas superiores, quase todas herbáceas, com flores racemosas, providas de quatro sépalas e pétalas, e quatro estames, dispostos dois a dois, sendo os internos mais longos. Ovário súpero, bilocular; o fruto é uma síliqua. Existem cerca de 3.000 espécies, próprias dos países temperados e frios, muitas delas comestíveis, como a couve e o repolho, e outras ornamentais.
Cruzamento – Reprodução entre plantas de variedades diferentes ou espécies não pertencentes ao mesmo gênero.
Cuneiforme – Folha em formato de cunha, com a base estreita.

D
Decepa – Corte severo realizado em uma árvore, normalmente utilizada para estimular a formação de brotos na parte superior do tronco.
Decídua – Denominação botânica para plantas que perdem as folhas em determinada época do ano. Normalmente durante a estação mais fria e seca. Sinônimo: Caduca, caducifolia, deciduifolia.
Decote – Corte de toda parte superior da copa, dos brotos ou rebentos das touças de uma árvore ou arbusto, ficando praticamente só o tronco.
Defensivo agrícola – Substância de origem biológica, química ou física, simples ou compostas, que tem a finalidade de proteger uma cultura contra o ataque de qualquer tipo de vida animal ou vegetal ou de outro agente nocivo às plantas e/ou seus produtos.
Déficit hídrico –
Quantidade de água que falta para satisfazer as necessidades de uma população vegetal. Diferença para menos entre as necessidades de água de uma população vegetal e a quantidade que lhe é oferecida.
Deiscentes –
Frutos que se abrem espontaneamente após a maturação, liberando as sementes. São normalmente secos. Ex. Feijão.
Deltóide –
Folha em formato triangular.
Dendrologia –
Estudo da identificação e classificação sistemática das árvores.
Dendrometria – Parte da silvicultura que estuda a forma, dimensão e idade das árvores e povoamentos florestais.
Derriça – Utilizada na colheita de vários grãos e frutos que consiste em processos mecânicos de derrubar os grãos ou frutos no chão e posteriormente apanhá-los e transportá-los para outro local para efetuar algum processamento.
Desbaste –
Cortes culturais e de intervenção, onde se selecionam as plantas que serão removidas e as que permanecerão, de modo que o povoamento atinja as características desejadas.
Desbrota –
É a poda, normalmente feita de forma manual, na qual se retiram os brotos inúteis e os laterais em excesso, deixando apenas os melhores e mais bem distribuídos, permitindo assim, melhor conduzir seu crescimento e não sobrecarregar a planta.
Desfolhação Quedas das folhas das árvores em determinados períodos, motivadas por uma situação climática adversa ou pela aplicação de um produto químico ou orgânico (desfolhante).
Despontar –
Remoção da bicada ou ponta de uma árvore vivas. Separar o tronco da copa de uma árvore.
Desrama –
Operação que consiste na libertação artificial ou natural de ramos mortos ou de ramos que recebem pouca luz em árvores vivas.
Destoca –
Remoção dos restos de tocos de árvores cortada anteriormente.
Detritívora –
Característica de animais, bactérias, fungos e plantas minúsculas, capazes de transformar palhas e outros materiais em matéria orgânica.
Dicásio – Tipo de inflorescência em que a raque subdivide-se em duas partes uma ou mais vezes, portando as flores nas extremidades.
Digitiforme – Folha com lobos em forma de dedos.
Dióica – Denominação para plantas que apresentam flores de um único sexo, ou seja, os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes, ocorrendo exemplares machos e exemplares fêmeas. Ex.: Kiwizeiro.
Dispersão –
Faculdade que têm os seres vivos de se propagarem pela biosfera, aumentando seu domínio e facilitando a cada espécie proliferar e encontrar novos meios onde possa viver de acordo com suas adaptações.
Dormência –
Estado de latência ou repouso que as sementes possuem depois de atingirem a sua maturidade fisiológica, no qual suas funções vitais se encontram virtualmente paralisadas. Suspensão temporária do crescimento de uma planta ou de uma de suas partes. Contribui para perpetuação da espécie através da adaptação de indivíduos ou uma de suas partes durante um período de tempo, resistindo a condições adversas do ambiente, passando ao estado de vida latente, para retornar à vida ativa logo que estas condições se modifiquem.
Dossel –
Ver copa.
Drenagem –
Processo de eliminação do excesso de água ou umidade do solo através de poros, canais ou dutos tornando-o apto para o cultivo ou outros fins.
Drupa –
Drupa é um tipo de fruto carnoso, com apenas uma semente. Ex. Pêssego.
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jardineiras
As vezes nos deparamos com insetos que atacam as nossas plantas e se reproduzem rapidamente. Para evitar que façam estragos, na maioria dos casos, irremediáveis, algumas receiras caseiras para  combater esssa pragas e doenças, com fórmulas bem naturais e que não prejudicam o meio ambiente.

Receita.  Para que serve. Como Fazer
Alamanda
(Allamanda cathartica)
Combate os pulgões.
Ferva cerca de 5 folhas em 1,5 litro de água por 10 minutos.
Deixe esfriar e pulverize. Utilize luvas ao manusear as folhas.

Batida de alho (Allium sativum)
Protege contra brocas, cochonilhas, ácaros, pulgões, lagartas e ferrugem.
Bata no liquidificador 1 dente de alho com 1 litro de água, coe bem e pulverize.

Infusão de camomila (Matricaria chamomilla)
Controla várias doenças, estimula o desenvolvimento de plantas jovens e revitaliza as fracas.
Coloque as flores em um recipiente de vidro e despeje água fervente. Tampe e deixe descansar por 5 minutos. Coe e espere esfriar.

Chá de hortelã (Mentha piperita)
A hortelã repele insetos, inclusive formigas. É ótima para plantar em bordaduras de canteiros.
Coloque a erva em água fria e ponha para ferver. Tampe e deixe descansar por 3 minutos. Coe e aplique depois de frio.

Macerado de pimenta (Capsicum annuum)
Repele todos os insetos, principalmente cochonilhas e pulgões.
Soque a pimenta em uma vasilha. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. Mexa bem e filtre em pano fino.

Chá de folha de tomateiro (Lycopersicum esculentum)
Folhas e caules têm ação inseticida e eliminam, inclusive, pulgões. Prefira os tomates orgânicos.
Ferva um punhado de folhas e pedacinhos de caule em 1,5 litro de água. Aplique depois de frio.

Calda de fumo de corda
Para cochonilhas, pulgões, larvas e ácaros. Proteja mãos e olhos ao borrifar.
Pique 5 cm de fumo de corda e coloque de molho em água com uma tampinha de álcool por 24 horas. Coe e dilua em água na proporção 1:3.

Calda de sabão de coco
Contra cochonilhas, pulgões, ácaros e fungos
Raspe 1 colher de sopa de sabão e dissolva em 2 litros de água quente. Espere esfriar, coe e aplique.

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hortências
Decorativas e eficientes
Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor.
Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra. A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores. Colorido e tamanho das flores mudam bastante.
Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos. Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.

Cuidados no plantio
Embalagem:
Jacazinho de madeira e sacos de estopa: a retirada não é necessária, principalmente se o torrão estiver bem firme.

Lata: pode-se retirar apenas o fundo da embalagem se o torrão não estiver bem firme, senão retirá-la inteira.

Plástico e nylon: devem ser retirados

Cova: No momento de executar o plantio, o ideal é fazer uma cova deixando aproximadamente 5 cm de cada lado do torrão da planta e 10 cm no fundo da mesma.

Pronto-socorro: No caso da planta murchar ou demonstrar que não vai bem, a melhor saída é retirar todas as folhas. A planta perde água através das folhas e retira água da terra através das raízes, mas como ela tem poucas raízes nessa fase, acaba ficando desidratada e pode morrer. É por isso que nas épocas secas do ano ou em regiões secas como no nordeste Brasileiro as plantas derrubam sua folhas como auto defesa.

Adubação: Colocar moderadamente o esterco que pode ser de gado, cavalo ou de galinha, até cerca de 20% da quantidade cúbica do torrão da planta. Na falta pode ser utilizado adubo orgânico (cascas de frutas ou de legumes)

Água: Molhar uma vez ao dia sem exageros. Quando não for possível, fazer cobertura usando folhas de grama cortada, folhas de mato. Isso ajuda a manter a umidade.

Espaço entre as plantas
- Frutíferas:
Normalmente, o mínimo que se pode adotar como espaço é a medida relativa à metade da projeção da copa da planta, prevendo o tamanho adulto.
Por exemplo: dois pés de laranja que deverão ter a copa com 5 m de diâmetro cada um, poderão ser plantados a uma distância mínima de 2,5 m um do outro em linha e 5 m em alinhamento do outro, sendo que o ideal seja 5×6 m. No caso de pomares caseiros (quintal) deve-se usar a criatividade para distribuição das plantas em função do espaçamento mínimo e favorecendo cantos inapropriados com plantas com copas menores como: pés de acerola, mamão, araçá, cabeludinha, coco da Bahia ou trepadeiras, kiwi, maracujá, uvas e outras.

- Ornamentais: Não existe lógica do ponto de vista estético, deve-se obedecer a preferência de cada um ou ambiente social. No entanto, é importante observar o porte e a necessidade radicular (raízes) de cada planta. O procedimento vai dar mais vida a ela e evitar problemas como plantar Fícus (raiz agressiva) próximo de encanamentos.

Plantas já em desenvolvimento
- Pragas / insetos:
Para soluções mais eficazes, consultar um agrônomo. Para proteger as frutas pode-se ensacá-las. Garrafas com suco de frutas contendo inseticida e alguns furos para entrada de moscas (como armadilha) mantém o veneno e as moscas longe dos frutos.

- Fungos:
A calda de fumo demonstra ser eficaz. É preciso retirar as folhas infectadas ou mortas; melhorar a ventilação e a iluminação em volta da planta também ajuda.

- Ervas daninhas:
São plantas indesejadas e proliferam com facilidade. Comprometem o solo e o desenvolvimento das tão resistentes e disputam a luz, água, sais minerais. Enfim, o melhor é retirá-las antes que elas se reproduzam através de suas raízes ou sementes; isso pode ser feito manualmente ou com herbicida aplicado sobre as folhas, tudo isso antes que a planta floresça.

- Adubação:
A adubação pode ser feita a cada 40 dias sem exageros, dando-se preferência ao adubo orgânico.

- Podas:
Em geral somente após a queda das flores e dos frutos.

- Podas de Frutíferas:
Somente se for necessário por doença, controle de tamanho ou obediência a um ciclo (caso das uvas).

- Podas de Ornamentais:
Sem exagerar, pode-se adotar o gosto de cada um.

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Vanda Pat Delight 'Blue', 10 (ID) 2007

As orquídeas são plantas que em sua evolução se especializaram em sobreviver sobre outras plantas (árvores), sem prejudicá-las (epífita). Esta especialização foi provavelmente para ter melhores condições de sobreviver, pois lá em cima das árvores elas conseguem mais luz, mais ventilação, ficando menos sujeitas a inundações, queimadas e predadores que no solo, além de estarem mais visíveis para que os pássaros e insetos possam polinizá-las ajudando a procriação, logo, toda esta adaptação foi no sentido de manter-se viva.
As orquídeas só germinam com pH ácido, o que é conseguido na natureza através da simbiose com um fungo Rhizoctonia e a esta simbiose chamamos de micorriza.

Então a orquídea germina, e demora em torno de 5 a 8 anos para dar a primeira flor, ou seja para tornar-se adulta, a partir de então passa a florescer anualmente, dependendo das condições que vive. Este período de espera em cultivo é que eleva o preço destas plantas.
As orquídeas não são plantas difíceis de cultivar, apenas elas estão tão adaptadas à forma de vida escolhida que se não lembrarmos disso ela simplesmente morre, por isso podemos ajudá-lo com dicas simples que se seguirão neste artigo explicações e ensinamentos.
Mas lembre-se: isso se aplica as muitas orquídeas em muitas regiões, mas não a tudo e nem a todas, podemos ter variações e estamos sempre aprendendo, o mais importante é aprender com a planta, que é um ser vivo, e avisa se está ou não gostando do que está sendo feito.

Um orquidófilo é uma pessoa que gosta da natureza, gosta das orquídeas e com elas aprende a preservar o meio ambiente, pois dele todos dependemos. Não depreda o meio ambiente, muito pelo contrário, está sempre tentando recuperá-lo, pois assim poderá sempre ver suas plantas preferidas vivendo onde nasceram. Tem prazer em ensinar o que aprendeu.
Existem outras modalidades dentro da orquidofilia, que podem enquadrar muitos, como, por exemplo, orquidólogos – são os que estudam orquídeas; coletores – são os que coletam orquídeas; cultivadores – são os que cultivam comercialmente estas plantas.
Acredito que possa haver uma interação muito grande entre orquidófilo com orquidólogo e cultivador, mas com coletor isto é impossível, pois o verdadeiro orquidófilo gosta de ir as florestas ver muito e pegar pouco, as vezes até devolvê-la ao habitat, enquanto os coletores……

Ganhei uma orquídea, o que faço agora?
Esta pergunta é muito comum e nem sempre é fácil de respondê-la. Vou tentar dar uma resposta da forma mais simples possível, mas aqui deixo um adendo: se você tem uma orquídea e já está mantendo-a viva por alguns meses e bonita (pelo menos em folhagem) ou está conseguindo fazê-la crescer, mantenha o que está fazendo, pois como já foi dito a planta avisa do que está gostando ou não.

Agora vamos a resposta a nossa questão:
Vários são os fatores que devemos observar, como o sombreamento, irrigação, e adubação, dando exemplos práticos e não falando teorias

Sombreamento
(Onde coloco minha orquídea?) – Se você mora em uma casa onde tenha alguma árvore, pendure o vaso com a planta em baixo da árvore, de modo que a sombra da árvore proteja a orquídea. Se você mora em um apartamento, procure colocar a planta em um local onde receba um pouco de sol da manhã, mas cuidado, colocar a planta diretamente no sol pode queimar as folhas da mesma, o ideal é ir aclimatando aos poucos até chegar no local que deseja.

Irrigação
(Quando devo molhar?) – As orquídeas adoram “tomar banho” (água) mas precisam se secar antes de tomar outro. Logo molhe sua orquídea sempre que ela estiver seca (verifique o substrato). Não deixe a planta sempre molhada, ou com prato de água em baixo, porque se as raízes das orquídeas ficarem encharcadas muito tempo, elas apodrecem e sem raízes fica difícil a planta viver.

Adubação
(Preciso adubar minha orquídea?) – Geralmente não são necessárias grandes adubações, mas sempre é aconselhável dar alimentos a sua planta, pois assim ficará mais forte e terá flores mais exuberantes. Se você tem poucas orquídeas, aí vai uma dica bem simples e barata, jogue uma vez por semana a primeira água do arroz, pois esta água da primeira lavagem do arroz é rica em vitaminas e as orquídeas adoram.
Seguindo estas dicas é só esperar a próxima floração.

Minha orquídea não floresce, o que faço?
Para que uma orquídea floresça, são necessários vários itens, entre eles luminosidade, altitude, adubação, temperatura etc.
Os fatores acima afetam a planta de acordo com a espécie, tendo maior ou menor influência sobre elas. Os mais importantes para a floração são a altitude e a luminosidade, desde que a planta já esteja adulta.

Luminosidade:
Orquídeas para florir necessitam de luz. Mas como saber quanto de luz? Um bom método é através da avaliação da cor das folhas, se o verde estiver muito escuro a planta está recebendo pouca luz, se estiver amarelando está recebendo muita luz (está muito claro), geralmente considera-se o ideal um verde como o da alface.

Altitude: Geralmente este problema só é sentido por pessoas que estão ao nível do mar. O que acontece é que plantas que vegetam em áreas de grande altitude (p.ex. 1.200 m) quando levadas para cidades ao nível do mar, demoram muito para se aclimatar, enfraquecem e muitas vezes nunca mais florescem. Isto é muito comum em Dendrobiuns e Cymbidiuns, portanto muito cuidado ao comprá-los. Os vendedores das floriculturas geralmente não se importam se as plantas que foram vendidas vão viver ou florir novamente com quem as adquiriram, e muitas vezes trazem essas plantas, com flores, de regiões altas, de Serra, e as vendem em regiões de baixa altitude. Por incrível que pareça, não avisam que essas plantas são provenientes de regiões altas podendo não voltar a florir.

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