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caladios

Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contacto com a pele, olhos ou mucosas . Pela diversidade dessas plantas que vivem ao nosso redor, como plantas ornamentais nas residências, nos jardins e parques, cultivadas ou na sua forma silvestre. Deste modo, fica evidente o risco de intoxicação tanto para o homem como para os animais.
A importância do grupo das plantas tóxicas, não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar , já que os princípios ativos são o que determina a ação de ambos os tipos, e há plantas medicinais que são tóxicas se ingeridas em excesso.

Plantas Venenosas (Nome popular e científico)
Alamanda – (alamanda cathartica L); Alecrim-de-Campinas – (Holocalyx balansae); Antúrio – (Anthurium ssp); Aroeira – (Lithaea brasiliesn March); Arrebenta-boi – (Isotoma longiflora); Arruda – (Ruta graveolens); Avelós – (Euphorbia tirucalli); Azaléa – (Rhododendron spp); Açucena – (Hippeastrum hybridum ); Bambu-boto – (Bambusa vulgaris); Banana-de-macaco – (Philodendron bipinnat); Bartimão – (Stryphnodendron adstringens); Bico-de-papagaio – (Euphorbia pulcherrina); Buchinha – (Luffa operculata); Cambará – (Lantana camara L.); Chapéu-de-Nopoleão – (Thevetia peruviana); Charuto-do-rei – (Nicotiana glauca Graham); Cicuta – (Conium maculatum L.); Comigo-ninguém-pode – (Dieffenbachia picta); Copo-de-leite – (Zantedeschia aethiopíca); Coroa Imperial – (Haemantgus katharinae Baker); Coroa-de-cristo –(Euphorbia Milii); Corticeira – (Erythrina crista-galli L.); Costela-de-adão – (Monstera deliciosa); Cróton – (Codiaeum variegatum); Dama-da-noite – (Cestrum nocturnum); Dedaleira – (Digitalis purpúrea L.); Erva-moura – (Solanum nigrum); Espada-de-são-jorge – (Sansevieria trifasciata); Espirradeira – (Nerium oleander L.); Esporinha – (Delphinium ssp); Estramônio – (Datura stramonium L.); Flor-de-coral – (Jatropha multifida L.); Giesta – (Cytisus scoparius); Gloriosa – (Gloriosa superba); Hera – (Picus pumila); Hortênsia – (Hydeangea macrophylla); Ipoméia – (Ipomaea carnea); Jasmim=manga – (Plumeria rubra); Leiteiro-vermelho – (Euphorbia cotinifolia); Louro-americano – (Kalmia latifólia); Louro-cereja – (Prumus laurocerasus L.); Lírio – (Mellia azedarach L.); Madressilva – (Lonicera periclymenum); Mamona – (Ricinus communis); Mandioca-brava – (Manihot utilíssima Pohl); Maniçoba – (Manihot glaziovii Muell. Arg); Narciso – (Nascissus pseudonarcissus); Saia-branca – (Datura suaveolens L.); Saia-roxa – (Dtura metel); Samambaia – (Pteridium aquilinum (L.) Kuhn); Taioba-brava – (Colocasia antiquorum); Tinhorã0 – (Caladium bicolor Vent); Trevo – (Oxalis sp); Trevo-branco – (Trifolium repens L.); Urtiga – (Fleurya aestunas L.); Vinca-maior – (Vinca maior); Violeta – (Viola odorata).

Ação dos componentes tóxicos das plantas
Por definição uma planta medicinal é aquela que contém um ou mais princípios ativos, que nada são do que componentes químicos que dão às plantas medicinais, atividade terapêutica.. O interessante é que esses princípios ativos distribuem-se por diferentes órgãos das plantas e de forma desigual., em função da especialização das células. Essa distribuição, em algumas espécies de plantas, podem ocorrer em todas as partes da planta, como um todo., ai é que a planta se torna tóxica. Em outros casos , apenas uma parte as planta é tóxica e a outra não, isso quer dizer, que cada parte da planta produz substancias diferentes, uma com princípios tóxicos e a outra medicinal.

Os principais princípios ativos conhecidos como responsáveis pelos efeitos adversos causados pelas plantas são: alcalóides, glicosídeos, resinas, fitotoxinas, minerais, oxalatos e azeites essenciais.
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Cattleya aclandiae
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; dormência de gemas laterais; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; gemas laterais dormentes; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; dormência das gemas laterais; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas;
desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
(Obs.: excesso de S pode ocasionar clorose interval).
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7- Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (cortiça) e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose; raízes curtas e não ramificadas (obs.: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e margens; amarelamento prematuro e queda das folhas.

9 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

10 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

11 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

l2 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

l3 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

14 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

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