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Fique alerta e evite transtornos na área verde.

Trepadeiras: O hábito simples de revestir muros e paredes com trepadeiras pode se tornar um pesadelo. É preciso analisar o comportamento da espécie escolhida, verificando volume, características das raízes, tolerância ao clima do local e manutenção.

A Unha-de-gato (ficus pumila), por exemplo, deve ser empregada com cautela, pois suas folhas e raizes têm crescimento acelerado, além de ser pesada quando adulta, sobretudo, se for mal podada, gerando carga excessiva sobre o muro ou a parede, que poderá sofrer fissuras e até desabar.

A Primavera (bougainvillea glabra), deve ser evitada em jardineira de edifícios, devido à habilidade de penetrar nas redes de drenagem e nos canos. Além de avaliar a solidez da estrutura, também é essencial verificar a altura, já que a planta necessita ser podada constantemente. Basicamente estes são os cuidados com as trepadeiras. Outro problema comum é o surgimento de bichos, como baratas, que usam o volume de suas folhas como esconderijo. Sendo assim, é prudente fazer a manutenção com dedetização, para isso contrate empresas especializadas neste tipo de combate que pode ser até mesmo na área de paisagismo.

Ervas Daninhas: a lista de plantas popularmente conhecida como mato é bem extensa: tiririca(Cyperusrotundus), cararuru rasteiro (amaranthus deflexus), picão (Bidens Pilosa), falsa -serralha (emilia sonchifolia), dente-de-leão (taraxacum officinale), quebra-pedra (phyllanthus tenellus), etc. Em comum , todas são rústicas, agressivas e competem com as ornamentais por água, nutrientes e luminosidade, prejudicando seu desenvolvimento. Existem diversas maneiras delas “aparecerem”, suas sementes podem permanecer viáveis no solo por longos períodos e até anos. Também existe a contribuição de animais, sobretudo pássaros, e do homem ao introduzi-las por meio de mudas e propágulos (sementes, estolões, tubérculos, etc.), ou então são levadas pelo vento, chuva e maquinário ou ferramenta agrícola. Embora seja difícil impedir seu aparecimento, há maneiras de evitá-los, como realizar limpeza no local, retirando as invasoras antes do plantio definitivo das ornamentais, adquirir substratos e mudas em empresas que já tem esta preocupação com o controle de ervas daninhas e manter as ferramentas e os maquinários sempre limpos, mas se no entanto, já foi detectado sua presença, a contenção pode ser feita com herbicidas, desde que tenha orientação de um especialista e tomando cuidado para não matar as outras plantas.

Raízes Agressivas: Flamboyant (Delonix regia), primavera (bougainvillea glabra), ficus (ficus benjamina) e árvores de copa muito larga, apresentam raízes agressivas, ou seja, crescem vigorosamente, podendo danificar tubulações, calçadas, muros, pisos, piscinas, entre outras estruturas, pois elas enovelam o sistema hidráulico, quebrando-o, e ainda comprometem as redes elétricas e de drenagem subterrâneas, causando sérios prejuízos aos imóveis. Essa característica na verdade, é uma habilidade do vegetal de buscar água e nutrientes, fazendo parte do seu processo evolutivo. Porém elas podem ser integradas ao jardim desde que seja feito um estudo do local onde serão plantadas e colhidas informações sobre a dimensão da sua agressividade.
É prudente mantê-las distante de construções, paredes, pisos e rede hidráulicas, elétricas e de drenagem, bem como saber mais sobre seu sistema radicular. Não é possível conter as raízes agressivas, porém existem métodos de conduzi-las parcialmente, utilizando tubulações próprias para o isolamento. Outra alternativa é plantá-las em vasos de concreto ou jardineiras resistentes, no caso o melhor seria de concreto, mas com o cuidado de isolar o vaso do solo, pois, com o tempo, as raízes atravessam o dreno do recipiente e penetram na terra, retomando o problema do crescimento desordenado.

Corte de Árvores: Ao manejar o jardim, é importante aproveitar as espécies arbóreas existentes no local, porque, mesmo estando dentro de um terreno particular, seja na área urbana ou rural, elas são bens de utilidade pública, por isso, é ilegal seu corte sem autorização da Secretária do Meio Ambiente Municipal. Nunca se deve retirar ou podar uma árvore, a menos que exista uma indicação técnica concedida pelo órgão responsável de sua cidade, e na maioria dos casos é necessário uma compensação ambiental, ou seja, plantar o dobro de exemplares derrubados. Para conseguir esta permissão só se o plantio foi mal planejado, causando problemas estruturais ou de segurança.

Para calçada é importante optar por árvores de 4 m a 6 m de altura, como o hibisco (hibiscus rosa-sinensis), resedá (lagerstroemia indica), aroeira-salsa (schinus molle), alfeneiro-do-japão (ligustrum lucidum) a cássia-do-nordeste (cassia excelsa) e para garantir um plantio bem sucedido, vale seguir algumas regras: recuo mínimo de 0,50 m do meio fio; distância de 1 m da entrada da garagem é de 7 m da esquina; os vãos livres entre a copa e a rede elétrica precisam ser, respectivamente, 2 m e 1 m; a árvore de porte pequeno (até 4 m de altura) necessita ficar a 5 m da placa de sinalização, já a de tamanho médio (até 6 m de altura) a 7 m de distância das placas.

Densidade da Copa: Uma bela árvore na área verde sempre é bem vinda, tanto pela ornamentação quanto pelo agradável sombreamento.
No entanto, existem muitas duvidas de como aproveitar todos os seus benefícios, acreditamos que a sombra pode ser melhor aproveitada através da colocação de bancos, mesas e redes.
Para complementar o local com vegetação use forrações que toleram a sombra, como singônio (syngonium angustataum) filodendro (philodendron sp) pileia (pilea cadierei), maria-sem-vergonha (impatiens walleriana), clorofito (chlorophytum comosum) e grama-preta (ophiopogon japonicus).
Também sugiro trabalhar com outros materiais para revestir o solo, por exemplo, deque, piso de pedra, pedrisco ou casca de pinus.

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Também chamada mil-em-rama, mil-folhas, mil-folhada, erva–dos-cortadores, erva-dos-golpes, erva-dos-militares ou erva-dos–soldados, a erva-carpinteiro ou erva-dos-carpinteiros, que na França é conhecida também sob o nome de pestana-de-vênus, é uma planta composta, silvestre, muito comum ao longo dos caminhos. Suas flores brancas ou rosadas são dispostas em corimbos, em forma tubular no centro e como linguetas em redor dos capítulos. As folhas, como o nome indica, são profusamente divididas, o que dá a ilusão de serem múltiplas. As diversas partes da planta, flores e raízes exalam um odor alcanforado muito aromático, com sabor amargo e adstringente. Ê um bom tônico, excitante e diurético. A infusão preparada com 25 a 30 g da planta, por litro de água, é empregada nos casos de regras difíceis e na debilidade geral. É recomendada igualmente contra as doenças dos nervos.

O cultivo da erva-carpinteiro
As sementes da erva-carpinteiro crescem facilmente e prosperam na maioria dos solos pobres, com exceção do solo encharcado. O excesso de estrume, fertilizantes ou sombra pode fazer com que as hastes da planta se desenvolvam fracas. Deve ser cultivada em sol pleno, onde ela melhor se desenvolve, solo ligeiramente ácido, embora algumas espécies prefiram um pH de solo mais alto.

A planta floresce todo o Verão e Outono. Para garantir a continuação das flores é necessário remover as flores semimortas. A erva-carpinteiro é capaz de atrair muitas espécies de borboletas ao jardim, juntamente com algumas espécies de joaninhas. A erva-carpinteira se descartada em uma pilha de compostagem acelera a decomposição. Quando ela é cultivada, ajuda as plantas em volta a ficarem mais resistentes à doenças e pragas.

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Locais com ar condicionado são extremamente prejudiciais para a maioria das espécies de plantas ornamentais. Dentre elas, algumas conseguem – se adaptar – ou seja, sobrevivem com beleza nos ambientes refrigerados: árvore-da-felicidade (Polyscias spp.), orelha-de-burro (Syngonium podophillum), hera real (Fastchedera), seringueira de jardim (Fícus elástica decora), o fícus (Fícus benjamina spp.), a sheflera (Schefflera spp.) e a arália (Dizygotheca elegantíssima).

Hidrate sua planta – ela sobreviverá melhor
O que acontece com as plantas em convívio com o ar condicionado é que sofrem desidratação acelerada das folhas, por causa da falta de umidade no ar. A desidratação vai deixando as folhas queimadas; não há regeneração e a folhagem acaba caindo.
O que é preciso fazer é prover as plantas com a umidade necessária, instalando alguns pontos que vão fornecendo-a gradualmente pela evaporação. O local ideal para esses pontos é a terra do vaso, na superfície. Aí além de ajudar a umedecer as folhas, colaboram para o desenvolvimento de novas mudas. O método mais comum é cobrir a terra do vaso com musgo (esfagno).

Coloque musgo para cobrir a terra dos vasos
Antes de usar o musgo, é preciso hidratá-lo, colocando-o de molho em bastante água limpa durante 24 horas. Depois disso, comprima-o levemente com as mãos, para retirar o excesso de água retido pelas fibras.
Com o musgo hidratado e escorrido, revista totalmente a terra da superfície dos vasos com uma camada de 8 cm de espessura. Tome cuidado para deixar um espaço livre em volta dos caules, evitando que a umidade constante acabe por apodrecê-los. O ideal é manter o musgo sempre úmido, pulverizando-o diretamente com água. Atenção: não use regador, que acaba encharcando a terra e fazendo pouco efeito no musgo. Para ajudar o trabalho de hidratação, pulverize também às folhas, mantendo nelas pequenas gotas de água. Regule o bico do pulverizador para uma névoa bem fina, como orvalho. Se você cultiva trepadeiras que estejam apoiadas em pedaços de xaxim, mantenha-os umedecidos com pulverização, como se fossem musgo – cuidado para não deixar o xaxim “afogado”.

A iluminação também dá saúde às plantas
Mas não é só a água que deixa as plantas que vivem no ar condicionado com bom aspecto. Não se pode descuidar da luminosidade, fator responsável pela fotossíntese das folhas e copa. Nem sempre a luz desses locais é adequada; as lâmpadas fluorescentes produzem muita claridade, mas não emitem os raios necessários para o processo de fotossíntese.

Ingrediente indispensável – o Adubo
É necessário lembrar que, por mais cuidado que se tenha salas com ar condicionado são, a princípio, ambientes pouco indicados ao crescimento de suas plantas. Por isso, será necessária atenção à adubação. Use fertilizante foliar 20-20-20 ou outros tipos de fertilizantes foliares uma vez por mês. Esse adubo, além do NPK é rico em micronutrientes, como zinco e cobre, e suprirá as necessidades para um crescimento sadio, mesmo longe das condições ideais para qualquer espécie vegetal.

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