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Planta exótica é aquela dada como proveniente de fora da flora original local. Ou seja, uma planta exótica, não é autóctone do ambiente nativo. Também diz-se que uma planta exótica é estrangeira, não é indígena.

Em muitos lugares do mundo as plantas exóticas causam desequilíbrios no ecossistema local e são consideradas como espécies invasoras. Em casos extremos, chegam a provocar a extinção de espécie animais e vegetais nativos da região aonde estas prosperam.

Muitas plantas exóticas foram introduzidas em novos territórios. Inicialmente como plantas ornamentais, para controle de erosão, alimentação, ou exploração florestal. Se uma exótica se tornará uma espécie invasora é raramente entendido no começo. Assim, muitas plantas ornamentais não nativas são comercializadas durante anos até que repentinamente se naturalizaram e tornam-se espécies invasoras.

Espécies exóticas podem trazer uma forma de extinção de plantas nativas por hibridação e introgressão, quer através da introdução intencional por seres humanos ou através da modificação do habitat, quando se colocam em contato com as indígenas, especialmente aquelas antes regionalmente isoladas.

Estes fenômenos podem ser particularmente prejudiciais para a espécie rara que contata exóticas mais numerosas, cruza com elas e tem, todo o seu raro genoma, geneticamente inundado na criação de híbridos. Portanto, conduzindo todo o estoque de raça autóctone à completa extinção.

Ainda que algum grau de transmissão genética possa ser um normal, processo evolutivo e construtivo, já a hibridação com ou sem introgressão pode, contudo, ameaçar a existência de uma espécie rara.

Agravando esta questão, está o fato de que a dimensão deste problema nem sempre é evidente a partir de aspectos morfológicos (aparência externa da espécie).

Outro elemento é a pura competição entre espécies, por exemplo, algumas espécies de trepadeiras exóticas que simplesmente proliferam em demasia e debilitam a flora nativa crescendo excessivamente, sombreando e/ou estrangulando o seu hospedeiro até a morte.

Existe ainda o problema da introdução de novas moléstias vegetais. Doenças como o cancro da castanheira, disseminada por exóticas introduzidas na América do Norte, quase eliminaram a Castanheira Americana (Castanea dentata) de seu hábitat.

A Grafiose, doença trazida pelo Olmo holandês reduziu extremamente os olmos nativos americanos (Ulmus americana). Videiras européias foram vítimas de parasitas nas Américas e no final estes mesmos parasitas se disseminaram e ameaçaram os vinhedos europeus.

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Flor

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A flor é a estrutura reprodutora característica das plantas denominadas espermatófitas ou fanerogâmicas. A função de uma flor é a de produzir sementes através da reprodução sexuada. Para as plantas, as sementes representam a próxima geração e servem como o principal meio através do qual as espécies se perpetuam e se propagam.

Todas as espermatófitas possuem flores que produzirão sementes, mas a organização interna da flor é muito diferente nos dois principais grupos de espermatófitas: gimmospermicas e angiospérmicas.

As gimnospérmicas podem possuir flores que se reúnem em estróbilos, ou a mesma flor pode ser um estróbilo de folhas férteis. Por sua vez, uma flor típica de angiospérmca é composta por quatro tipos de folhas modificadas, tanto estrutural como fisiologicamente, para produzir e proteger os gametas, sépalas, pétalas, estames e carpelos.

Nas angiospérmicas, a flor dá origem, após a fertilização e por transformação de algumas das suas partes, a um fruto que contém as sementes.

Os grupo das angiospérmicas, com mais de 250 mil espécies, é uma linhagem com sucesso evolutivo, comportando a maior parte da flora terrestre existente. A flor de angiospérmica é a característica que define o grupo e é, provavelmente, um fator chave para o seu êxito evolutivo. A flor é uma estrutura complexa, cujo plano organizacional encontra-se conservado em quase todos os membros do grupo, embora apresente uma grande diversidade na morfologia e fisiologia de todas e cada uma das peças que a compõem. A base genética e adaptativa de tal diversidade está começando a ser compreendida em profundidade, assim como a sua origem.

Independentemente dos aspectos já assinalados, a flor é um objeto importante para os seres humanos. Através da história e das diferentes culturas, a flor sempre teve um lugar nas sociedades humanas, quer pela sua beleza intrínseca quer pelo seu simbolismo. De fato, cultivamos espécies para que nos providenciem flores, desde há mais de 5 mil e, atualmente, essa arte transformou-se numa indústria em contínua expansão: a floricultura.

Definição
A flor é uma estrutura de crescimento determinado que é composta por folhas modificadas, quer estrutural quer funcionalmente, com vista à realização das funções de produção dos gametas e de proteção dos mesmos, através dos antófilos.

O caule caracteriza-se por um crescimento indeterminado. Em contraste, a flor apresenta um crescimento determinado, já que o seu meristema apical pára de se dividir mitoticamente depois da produção de todos os antófilos ou peças florais. As flores mais especializadas têm un período de crescimento mais curto e produzem um eixo mais curto e um número mais definido de peças florais em relação às flores más primitivas.

A disposição dos antófilos sobre o eixo, a presença ou ausência de uma ou mais peças florais, o tamanho, a pigmentação e a disposição relativa das mesmas, são responsáveis pela existência de uma grande variedade de tipos de flores. Tal diversidade é particularmente importante nos estudos filogenéticos e taxonômicos das angiospérmicas. A interpretação evolutiva dos diferentes tipos de flores têm em conta os aspectos da adaptação da estrutura floral, particularmente aqueles que estão relacionados com a polinização, a dispersão dos frutos e das sementes e a proteção das estruturas reprodutoras contra os predadores.

Morfologia das flores: diversidade e tendências evolutivas
Com mais de 250 mil espécies, as angiospérmicas formam um grupo taxonômico com sucesso evolutivo, que comporta a maior parte da flora terrestre existente. A flor é a característica que define o grupo e é, provavelmente, um fator chave no seu êxito evolutivo.

A flor está unida ao caule por uma estrutura denominada pedicelo, que se dilata na sua parte superior para formar o receptáculo floral, no qual se inserem as diversas peças florais. Essas peças florais são folhas modificadas que estão especializadas nas funções de reprodução e de proteção. De fora para dentro de una flor típica de angiospérmica podem ser encontradas peças estéreis, com função de proteção, e que são compostas por sépalas e pétalas. Por dentro das pétalas dispõem-se as denominadas peças férteis, com função reprodutiva, e que são compostas por estames e carpelos. Os carpelos das angiospérmicas são, em relação aos carpelos dos seus ancestrais, uma estrutura inovadora, já que pela primeira vez na linhagem, encerram completamente o óvulo, de forma que o pólen não cai diretamente no óvulo (como nas gimnospérmicas) mas numa nova estrutura do óvulo chamada estigma, que recebe o pólen e estimula a formação do tubo polínico que se desenvolverá até ao óvulo para produzir a fecundação.

A flor das angiospérmicas é uma estrutura complexa, cujo plano organizacional se encontra conservado em quase todas as angiospérmicas, com a notável exceção de Lacandonia schismatica (Triuridaceae) que apresenta os estames em posição central rodeados dos carpelos. Esta organização tão pouco variável não indica de modo algum que a estrutura floral se encontra conservada através das diferentes linhagens de angiospérmicas. Pelo contrário, existe uma tremenda diversidade na morfologia e fisiologia de todas e cada uma das peças que compõem a flor, cuja base genética e adaptativa está a começar a ser compreendida em profundidade.

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Caule

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Chama-se de caule o órgão condutor de seivas (tanto seiva bruta como seiva elaborada) e sustenta a copa das árvores. Possui gemas (apical e axilar) de onde brotam os nós, ramos, folhas e flores. Há o meristema, tecido responsável pelo crescimento do caule.

Anatomia
O caule das plantas vasculares completamente desenvolvidos é um corpo subcilíndrico formado por camadas sucessivas de diferentes tecidos:
- O córtex formado pela epiderme (nas plantas jovens) e pelo parênquima cortical;
- O súber nas plantas com crescimento secundário;
- O câmbio cortical (apenas nas plantas com crescimento secundário);
- O floema;
- O câmbio vascular (apenas nas plantas com crescimento secundário);
- O xilema que, nas plantas com crescimento secundário, forma o lenho;
-  A medula, a camada parênquimatosa central (que, nas plantas com crescimento secundário, pode ter desaparecido).

Morfologia externa do caule
- nó
: região caulinar geralmente delgada de onde partem as folhas;
- entre-nó ou meritalo: região caulinar entre dois nós consecutivos;
- gema terminal/gema apical: Situada no ápice, constituídas por escamas, ponto vegetativo (região meristemática, de forma cônica) e primórdios foliares que o recobrem. Podem produzir ramos foliosos, flores e promover crescimento. Há gemas nuas, isto é, sem escamas;
- gema lateral: De constituição semelhante á anterior e que pode produzir ramo folioso ou flor. Situada na axila de folhas, chama-se também gema axiliar. Muitas vezes, permanece dormente, isto é, não se desenvolve devido.

Tipos de caules considerando-se a consistência da planta
-
caule herbáceo – caule macio ou maleável com presença de tecido colenquimático e consequentemente com acúmulo da celulose junto à parede celular (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha);
- caule sublenhoso - é lignificado apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorre em muitos arbustos e ervas;
- caule lenhoso – amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por exemplo, os troncos das árvores.

Tipos de caules considerando-se o desenvolvimento da planta
erva;
substrato;
arbusto;
árvore;
liana;
tronco.

Tipos de caules considerando-se a forma da planta
-
caule anguloso;
- caule achatado ou comprido;
- caule bojudo ou barrigudo, exemplo: baobá;
- caule cilíndrico;
- caule cônico;
- caule estriado;
- caule sulcado.

Tipos de caules considerando-se o habitat da planta
colmo, exemplos: bambu, cana-de-açúcar e milho;
estipe, exemplos: mamãe e palmeiras;
haste, exemplos: rosa e soja;
escapo, exemplos: capim-dandá;
tronco, exemplos: árvores;
caules rastejantes, exemplos: abóbora;
caules trepadores, exemplos: videira;
caules volúveis dextros; madressilva

Nota: O estolho ou estolhão é uma brotação lateral que em intervalos sucessivos forma gemas com raízes e folhas. Logo, o estolho permite a propagação vegetativa da espécie, exemplos: clorofito e morango.
bulbo tunicado, exemplo: cebola;
bulbo composto ou bulbilho, exemplo: alho e gladíolo ou palma-de-santa-rita;
rizoma, exemplos: banana, espada-de-são-jorge e orquídeas;
tubérculo, exemplos: batata, cará e inhame..

Nota: Pseudobulbo ou caulobulbo é uma dilatação em forma de bulbo, que é característica das orquídeas e serve tanto para o armazenamento de água como também nutrientes minerais importantes para a nutrição vegetal.

Caules aquáticos
São considerados caules aquáticos todos aqueles que se desenvolvem em meio aquoso, exemplos: vitória-régia e outras plantas ornamentais aquáticas.

Tipos de caules considerando-se o tipo ramificação da planta
caule monopodial; caule simpodial; caule em dicásio.

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O gerânio pode ser dividido em grupos, tais como: gerânio ereto ou gerânio duro; gerânio pendente; gerânio inglês ou malvão; gerânio cheiroso; gerânio herbáceo e gerânio suculento. Abaixo são relacionados os diferentes grupos e suas principais características.

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1. Pelargonium zonale (gerânio ereto): é a espécie mais freqüentemente encontrada, nos centros de jardinagem, usados em canteiros ou floreiras. Os Pelargonium zonale (Pelargonium x hortorum). geralmente requerem um local muito ensolarado, bem arejado e um substrato fértil e bem drenado.

Regiões de clima frio ou temperado livre de geadas são ideais. A floração dura da primavera até o outono e em regiões com temperaturas amenas e lugares ao pleno sol também floresce durante outono e verão (com menos intensidade).

Esta espécie possui variedades precoce, muito florífera e vegetação compacta, sendo freqüente encontrar-se folhas com zonas mais escuras, com três ou quatro cores, com marcas brancas, prateadas, amarelas, púrpura, rosa, laranja, vermelho e folhas amarelas.

As flores podem ser singelas ou semidobradas e encontra-se em hastes eretas e fortes, podendo variar do vermelho, rosa, salmão, branco, púrpura, carmesim e escarlate, havendo até flores multicoloridas.

Existem variedades chamadas de “Dwarf Geraniums” que são gerânios miniatura. Outras espécies possuem pétalas com pontos vermelhos ou cor-de-rosa chamadas de “Birds-egg Geraniums”. Existem ainda, dentro deste grupo, os “Rosebud Geraniums”.

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2. Pelargonium peltatum (gerânio pendente): Os gerânios com talos estreitos e folhas com forma idêntica às da hera denominam-se “Ivy-leaved Geraniums” ou “Pelargonium peltatum”. Comporta-se como uma trepadeira e as flores possuem pétalas mais estreitas e com menos cabeças florais.

As flores podem ser singelas ou dobradas podendo encontrar-se de cor carmesim, escarlate, salmão, rosa e branco. As cores fortes e flores duplas são a preferência da maioria do público do sul do Brasil. Nesse grupo, encontram-se os gerânios da série “Pedras Preciosas” (‘Amelit’, ‘Dresdner Granatit’, ‘Dresdner Nealit’).

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3. Pelargonium x domesticum (gerânio inglês ou malvão): OsShowy Geraniums” são híbridos classificados como Pelargonium x domesticum, também denominados como “Martha Washington Geranium”.

O gerânio inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração. Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pra de florescer, até a próxima primavera, ou seja, esta variedade floresce da primavera até o outono.

Ele não é tolerante ao calor e não se desenvolve tão bem no exterior como os outros gerânios. As folhas são denteadas nas bordas e enrugadas. Suas flores são miúdas, muito parecidas com pequenos olhos. e apresentam um hábito mais compacto e pendente.

Precisa menos água do que os outros grupos de gerânios e deve ser cultivado em lugares de pleno sol dentro. Pode-se incluir dentro desse grupo o P. grandiflorum.

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4. Gerânio cheiroso: Classe dos Pelargonium de folha perfumada, com diferentes aromas, apresentando folhagem variada e bastante atrativa. Quando se partem as folhas, estas exalam perfume parecido com o odor a rosa, menta, limão, coco. Esta planta libera o seu perfume, em muitos casos repelentes contra mosquitos, simplesmente pela ação da chuva, do vento.

Além da fragrância chamativa, tem folhas ornamentais e um hábito decorativo ou até flores miúdas muito atrativas para borboletas e abelhas. As variedades de porte maior podem ser usadas cortadas dentro de um buquê de flores e assim aromatizar o ambiente da casa. Muito utilizada também em forma seca dentro de saches.

O gerânio cheiroso é um pequeno arbusto, sempre verde, perene. Comporta geralmente temperaturas ate -2°C e passa bem o inverno no sul do Brasil, se plantado perto de uma parede ou abaixo da aba da casa.

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5. Pelargonium endlicherianum (gerânio herbáceo):
O gerânio de tipo herbáceo, é o Pelargonium endlicherianum que é uma planta perene que possui folhas em forma de coração e, no verão, produz cachos de flores cor-de-rosa. Muito utilizado em decoração.

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6. Pelargonios Suculentos (gerânio suculento): São mais sensíveis ao frio e costumam perder suas folhas durante o inverno. Dentro desta tipologia podemos observar as seguintes espécies: Pelargonium echinatum; P. gibbosum; P. glaucifolium; P. tetragonu e P. dasycaule.

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