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jardineiras
As vezes nos deparamos com insetos que atacam as nossas plantas e se reproduzem rapidamente. Para evitar que façam estragos, na maioria dos casos, irremediáveis, algumas receiras caseiras para  combater esssa pragas e doenças, com fórmulas bem naturais e que não prejudicam o meio ambiente.

Receita.  Para que serve. Como Fazer
Alamanda
(Allamanda cathartica)
Combate os pulgões.
Ferva cerca de 5 folhas em 1,5 litro de água por 10 minutos.
Deixe esfriar e pulverize. Utilize luvas ao manusear as folhas.

Batida de alho (Allium sativum)
Protege contra brocas, cochonilhas, ácaros, pulgões, lagartas e ferrugem.
Bata no liquidificador 1 dente de alho com 1 litro de água, coe bem e pulverize.

Infusão de camomila (Matricaria chamomilla)
Controla várias doenças, estimula o desenvolvimento de plantas jovens e revitaliza as fracas.
Coloque as flores em um recipiente de vidro e despeje água fervente. Tampe e deixe descansar por 5 minutos. Coe e espere esfriar.

Chá de hortelã (Mentha piperita)
A hortelã repele insetos, inclusive formigas. É ótima para plantar em bordaduras de canteiros.
Coloque a erva em água fria e ponha para ferver. Tampe e deixe descansar por 3 minutos. Coe e aplique depois de frio.

Macerado de pimenta (Capsicum annuum)
Repele todos os insetos, principalmente cochonilhas e pulgões.
Soque a pimenta em uma vasilha. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. Mexa bem e filtre em pano fino.

Chá de folha de tomateiro (Lycopersicum esculentum)
Folhas e caules têm ação inseticida e eliminam, inclusive, pulgões. Prefira os tomates orgânicos.
Ferva um punhado de folhas e pedacinhos de caule em 1,5 litro de água. Aplique depois de frio.

Calda de fumo de corda
Para cochonilhas, pulgões, larvas e ácaros. Proteja mãos e olhos ao borrifar.
Pique 5 cm de fumo de corda e coloque de molho em água com uma tampinha de álcool por 24 horas. Coe e dilua em água na proporção 1:3.

Calda de sabão de coco
Contra cochonilhas, pulgões, ácaros e fungos
Raspe 1 colher de sopa de sabão e dissolva em 2 litros de água quente. Espere esfriar, coe e aplique.

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hortências
Decorativas e eficientes
Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor.
Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra. A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores. Colorido e tamanho das flores mudam bastante.
Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos. Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.

Cuidados no plantio
Embalagem:
Jacazinho de madeira e sacos de estopa: a retirada não é necessária, principalmente se o torrão estiver bem firme.

Lata: pode-se retirar apenas o fundo da embalagem se o torrão não estiver bem firme, senão retirá-la inteira.

Plástico e nylon: devem ser retirados

Cova: No momento de executar o plantio, o ideal é fazer uma cova deixando aproximadamente 5 cm de cada lado do torrão da planta e 10 cm no fundo da mesma.

Pronto-socorro: No caso da planta murchar ou demonstrar que não vai bem, a melhor saída é retirar todas as folhas. A planta perde água através das folhas e retira água da terra através das raízes, mas como ela tem poucas raízes nessa fase, acaba ficando desidratada e pode morrer. É por isso que nas épocas secas do ano ou em regiões secas como no nordeste Brasileiro as plantas derrubam sua folhas como auto defesa.

Adubação: Colocar moderadamente o esterco que pode ser de gado, cavalo ou de galinha, até cerca de 20% da quantidade cúbica do torrão da planta. Na falta pode ser utilizado adubo orgânico (cascas de frutas ou de legumes)

Água: Molhar uma vez ao dia sem exageros. Quando não for possível, fazer cobertura usando folhas de grama cortada, folhas de mato. Isso ajuda a manter a umidade.

Espaço entre as plantas
- Frutíferas:
Normalmente, o mínimo que se pode adotar como espaço é a medida relativa à metade da projeção da copa da planta, prevendo o tamanho adulto.
Por exemplo: dois pés de laranja que deverão ter a copa com 5 m de diâmetro cada um, poderão ser plantados a uma distância mínima de 2,5 m um do outro em linha e 5 m em alinhamento do outro, sendo que o ideal seja 5×6 m. No caso de pomares caseiros (quintal) deve-se usar a criatividade para distribuição das plantas em função do espaçamento mínimo e favorecendo cantos inapropriados com plantas com copas menores como: pés de acerola, mamão, araçá, cabeludinha, coco da Bahia ou trepadeiras, kiwi, maracujá, uvas e outras.

- Ornamentais: Não existe lógica do ponto de vista estético, deve-se obedecer a preferência de cada um ou ambiente social. No entanto, é importante observar o porte e a necessidade radicular (raízes) de cada planta. O procedimento vai dar mais vida a ela e evitar problemas como plantar Fícus (raiz agressiva) próximo de encanamentos.

Plantas já em desenvolvimento
- Pragas / insetos:
Para soluções mais eficazes, consultar um agrônomo. Para proteger as frutas pode-se ensacá-las. Garrafas com suco de frutas contendo inseticida e alguns furos para entrada de moscas (como armadilha) mantém o veneno e as moscas longe dos frutos.

- Fungos:
A calda de fumo demonstra ser eficaz. É preciso retirar as folhas infectadas ou mortas; melhorar a ventilação e a iluminação em volta da planta também ajuda.

- Ervas daninhas:
São plantas indesejadas e proliferam com facilidade. Comprometem o solo e o desenvolvimento das tão resistentes e disputam a luz, água, sais minerais. Enfim, o melhor é retirá-las antes que elas se reproduzam através de suas raízes ou sementes; isso pode ser feito manualmente ou com herbicida aplicado sobre as folhas, tudo isso antes que a planta floresça.

- Adubação:
A adubação pode ser feita a cada 40 dias sem exageros, dando-se preferência ao adubo orgânico.

- Podas:
Em geral somente após a queda das flores e dos frutos.

- Podas de Frutíferas:
Somente se for necessário por doença, controle de tamanho ou obediência a um ciclo (caso das uvas).

- Podas de Ornamentais:
Sem exagerar, pode-se adotar o gosto de cada um.

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Vanda Pat Delight 'Blue', 10 (ID) 2007

As orquídeas são plantas que em sua evolução se especializaram em sobreviver sobre outras plantas (árvores), sem prejudicá-las (epífita). Esta especialização foi provavelmente para ter melhores condições de sobreviver, pois lá em cima das árvores elas conseguem mais luz, mais ventilação, ficando menos sujeitas a inundações, queimadas e predadores que no solo, além de estarem mais visíveis para que os pássaros e insetos possam polinizá-las ajudando a procriação, logo, toda esta adaptação foi no sentido de manter-se viva.
As orquídeas só germinam com pH ácido, o que é conseguido na natureza através da simbiose com um fungo Rhizoctonia e a esta simbiose chamamos de micorriza.

Então a orquídea germina, e demora em torno de 5 a 8 anos para dar a primeira flor, ou seja para tornar-se adulta, a partir de então passa a florescer anualmente, dependendo das condições que vive. Este período de espera em cultivo é que eleva o preço destas plantas.
As orquídeas não são plantas difíceis de cultivar, apenas elas estão tão adaptadas à forma de vida escolhida que se não lembrarmos disso ela simplesmente morre, por isso podemos ajudá-lo com dicas simples que se seguirão neste artigo explicações e ensinamentos.
Mas lembre-se: isso se aplica as muitas orquídeas em muitas regiões, mas não a tudo e nem a todas, podemos ter variações e estamos sempre aprendendo, o mais importante é aprender com a planta, que é um ser vivo, e avisa se está ou não gostando do que está sendo feito.

Um orquidófilo é uma pessoa que gosta da natureza, gosta das orquídeas e com elas aprende a preservar o meio ambiente, pois dele todos dependemos. Não depreda o meio ambiente, muito pelo contrário, está sempre tentando recuperá-lo, pois assim poderá sempre ver suas plantas preferidas vivendo onde nasceram. Tem prazer em ensinar o que aprendeu.
Existem outras modalidades dentro da orquidofilia, que podem enquadrar muitos, como, por exemplo, orquidólogos – são os que estudam orquídeas; coletores – são os que coletam orquídeas; cultivadores – são os que cultivam comercialmente estas plantas.
Acredito que possa haver uma interação muito grande entre orquidófilo com orquidólogo e cultivador, mas com coletor isto é impossível, pois o verdadeiro orquidófilo gosta de ir as florestas ver muito e pegar pouco, as vezes até devolvê-la ao habitat, enquanto os coletores……

Ganhei uma orquídea, o que faço agora?
Esta pergunta é muito comum e nem sempre é fácil de respondê-la. Vou tentar dar uma resposta da forma mais simples possível, mas aqui deixo um adendo: se você tem uma orquídea e já está mantendo-a viva por alguns meses e bonita (pelo menos em folhagem) ou está conseguindo fazê-la crescer, mantenha o que está fazendo, pois como já foi dito a planta avisa do que está gostando ou não.

Agora vamos a resposta a nossa questão:
Vários são os fatores que devemos observar, como o sombreamento, irrigação, e adubação, dando exemplos práticos e não falando teorias

Sombreamento
(Onde coloco minha orquídea?) – Se você mora em uma casa onde tenha alguma árvore, pendure o vaso com a planta em baixo da árvore, de modo que a sombra da árvore proteja a orquídea. Se você mora em um apartamento, procure colocar a planta em um local onde receba um pouco de sol da manhã, mas cuidado, colocar a planta diretamente no sol pode queimar as folhas da mesma, o ideal é ir aclimatando aos poucos até chegar no local que deseja.

Irrigação
(Quando devo molhar?) – As orquídeas adoram “tomar banho” (água) mas precisam se secar antes de tomar outro. Logo molhe sua orquídea sempre que ela estiver seca (verifique o substrato). Não deixe a planta sempre molhada, ou com prato de água em baixo, porque se as raízes das orquídeas ficarem encharcadas muito tempo, elas apodrecem e sem raízes fica difícil a planta viver.

Adubação
(Preciso adubar minha orquídea?) – Geralmente não são necessárias grandes adubações, mas sempre é aconselhável dar alimentos a sua planta, pois assim ficará mais forte e terá flores mais exuberantes. Se você tem poucas orquídeas, aí vai uma dica bem simples e barata, jogue uma vez por semana a primeira água do arroz, pois esta água da primeira lavagem do arroz é rica em vitaminas e as orquídeas adoram.
Seguindo estas dicas é só esperar a próxima floração.

Minha orquídea não floresce, o que faço?
Para que uma orquídea floresça, são necessários vários itens, entre eles luminosidade, altitude, adubação, temperatura etc.
Os fatores acima afetam a planta de acordo com a espécie, tendo maior ou menor influência sobre elas. Os mais importantes para a floração são a altitude e a luminosidade, desde que a planta já esteja adulta.

Luminosidade:
Orquídeas para florir necessitam de luz. Mas como saber quanto de luz? Um bom método é através da avaliação da cor das folhas, se o verde estiver muito escuro a planta está recebendo pouca luz, se estiver amarelando está recebendo muita luz (está muito claro), geralmente considera-se o ideal um verde como o da alface.

Altitude: Geralmente este problema só é sentido por pessoas que estão ao nível do mar. O que acontece é que plantas que vegetam em áreas de grande altitude (p.ex. 1.200 m) quando levadas para cidades ao nível do mar, demoram muito para se aclimatar, enfraquecem e muitas vezes nunca mais florescem. Isto é muito comum em Dendrobiuns e Cymbidiuns, portanto muito cuidado ao comprá-los. Os vendedores das floriculturas geralmente não se importam se as plantas que foram vendidas vão viver ou florir novamente com quem as adquiriram, e muitas vezes trazem essas plantas, com flores, de regiões altas, de Serra, e as vendem em regiões de baixa altitude. Por incrível que pareça, não avisam que essas plantas são provenientes de regiões altas podendo não voltar a florir.

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phal equestris

Você sabia que as Orquídeas tem uns orifícios, semelhante aos nossos poros que se chamam “Estômatos”?

Pois é, são eles os responsáveis pelas trocas de umidade e de nutrientes, eles ficam em sua grande maioria na parte traseira das folhas, é por eles e pelas raízes que nossas queridas Orquídeas absorvem a adubação que você fornecerá.

O grande e importante detalhe é que estes estômatos ficam fechados durante o dia e somente se abrem de noite, isso para que durante o dia as plantas não desidratem. Portanto, adubar durante o dia é desperdício de tempo e de dinheiro, claro que pelas raízes os nutrientes também serão absorvidos, mas para que a planta receba os nutrientes em sua plenitude sempre aplique seus fertilizantes ou na parte da manhã, lá pelas 6h ou 7h ou pela tardezinha, a partir das 17 h. E cuidado com dias muito gelados, nesses dias prefira aplicar seus produtos de manhã, pois no frio, se as plantas ficarem muito molhadas pela noite, podem surgir fungos.

Sobre absorção pelas raízes. Existem grupos de nutrientes que são móveis pelas plantas, ou seja, se aplicar nas raízes os mesmos serão transportados por toda a estrutura da planta de acordo com sua necessidade. Porém existem também os nutrientes imóveis como, por exemplo, o Cálcio (indispensável para a estrutura das plantas), se a aplicação for somente nas raízes, as folhas terão deficiência e problemas podem ocorrer com o tempo.

5 dicas para saber quando regar sua Orquídea

- Use o “dedômetro”
Sua mão é o melhor indicador de umidade que existe! Coloque a ponta do dedo no substrato (espécie de “terra” onde a orquídea é plantada) e sinta se ele está úmido. Se estiver, não regue.

- Não ponha pratinho
Para o “dedômetro” funcionar melhor, não deixe sua orquídea com pratinho embaixo. Quando for regá-la, deixe a água escorrer bastante – de preferência em outra planta -, até encharcar o substrato.

- Cheque a temperatura
No calor, molhe mais, no frio, menos. Se o vaso estiver em local de muito vento (uma varanda ou janela de apartamento em andar alto), as regas serão mais freqüentes, porque o vento resseca a planta.

- Borrife água nas flores
Flores, caules e raízes fazem parte da orquídea. Como são bem porosas, essas partes da planta absorvem água com facilidade. E molhe também a face de trás das folhas, que retém ainda mais água que a parte da cima.

- Nada de competir com Deus
Se Ele regar sua orquídea, não regue no mesmo dia. Vale a regrinha do “dedômetro” de novo: se choveu sua planta estará úmida quando você tocar o substrato com o dedo. Então, não regue.

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