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As plantas perenes têm proporcionado a várias gerações de jardineiros uma enorme diversidade de cores, formas, texturas e tamanhos de plantas e flores, com florescimento estendendo-se por várias estações, desde os heléboros vencendo a neve no inverno até os crisântemos mais tenazes resistindo aos dias frios de Outono. Visto existirem milhares de variedades disponíveis, a parte mis difícil é justamente conseguir escolher.

Em geral as plantas perenes são usadas em bordaduras, com as plantas em fixas ou em agrupamentos naturais, exceto em jardins muito formais e geométricos.

Mas o que é uma planta perene?
Basicamente, é uma planta que vive mais do que dois anos, é herbácea, com caules tenros e carnudos, que more no outono, apesar de haver algumas exceções a isso, tais como muitas espécies de gramíneas, espargos, ruibarbo, flor-de-lis, etc., que não têm tecido lenhoso na sua constituição;  subarbustos semilenhosos, como a videira; arbustos como o rododendro, azáleas, etc. e plantas que não perdem as folhas no inverno.

Apesar de a folhagem de quase todas as plantas perenes morrer a cada ano, as raízes conseguem sobreviver aos rigores do frio invernal e retomar o crescimento na Primavera, Uma planta perene pode fazer isso durante vários anos, dependendo de diversos fatores.

Muitas plantas perenes têm fases de crescimento vegetativo que se prolongam por enormes períodos de tempo.

Algumas espécies de árvores, como, por exemplo, a nogueira, pode crescer na fase juvenil, fase não reprodutiva, mais de 20 anos. Uma vez maduras, as plantas perenes entram na fase reprodutiva que ocorre em cada sequente crescimento sazonal.

A nogueira depois de produzir os primeiros frutos continua a sua produção uma vez por ano durante toda a vida. Os períodos de grande pressão ambiental, tais como uma prolongada seca, podem causar uma grande redução na produção de sementes e afetar a expansão das plantas perenes.

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Orquídeas terrestres são asquelas que vivem no solo como plantas comuns. Geralmente, estas orquídeas possuem dois tubérculos subterrâneos.
Crescem no solo, vivendo nas matas, cuja terra é rica em material de folhas decompostas. Possuem raízes pilosas e grossas. Em relação às orquídeas epífitas, as terrestres estão em pouca quantidade e a sua grande maioria estão em outros países.

Veja alguns exemplos de orquídeas terrestres:

Arundina-bambusifolia
Arundina graminifolia
Espécie terrestre de porte alto, com caules eretos e delgados de até 2,5m de altura. Folhas de 20 cm de comprimento, escapos florais que surgem no ápice dos caules, com duas ou três flores, que se abrem uma após a outra.
As flores duram poucos dias e florescem o ano todo, podendo ser cultivada em pleno sol.
Podem propagar brotos aéreos, que saem das extremidade dos pseudobulbos,
Procede da Indonésia, Java, Malásia, Tailândia e Nepal. Conhecida como orquídea bambu

Phaius tankervilleae
Phaius Tankervilleae
Espécie terrestre popularmente conhecida como capuz de freira. É do gênero das maiores orquídeas oriundas de solos alagados, a margem de pântanos nas áreas tropicais da Austrália, Nova Guiné, Indonésia, Japão, Malásia, Índia, China até Madagascar e África Ocidental.
Possui cerca de vinte espécies.
No seu escapo floral pode apresentar de 5 a 10 flores odoríferas com labelo em forma de trombeta. Cada pseudobulbo apresenta de 3 a 4 folhas de 60 a 90 cm de comprimento e as hastes florais podem atingir 1,2 m de altura.

Corymborchis flava
Corymborchis flava
Espécie terrestre semelhante a uma palmeira, suas folhas laterais são largas e plissadas. As flores surgem nas axilas das bainhas foliares, portam de 3 a 5 flores. Possuem pétalas e sépalas amarelas, labelo trilobado branco e raízes fortes.
Vegetam nas matas ciliares. É encontrado no Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul e Paraguai.

Sobralia liliastrum
Sobralia liliastrum
Espécie terrestre originária da América Central onde formam bastante touceiras, são espécies de tamanho grande e similares às cattleyas. Seus troncos atingem 1 metro de altura e são pouco folhadas. As flores abrem uma após a outra, são branco leitosa e labelo amarelo com 10 cm de diâmetro.
Floresce no verão, deve ser cultivada a pleno sol,
Deve-se plantar em buracos profundos para que suas raízes tenham espaços,
Não se deve regar durante o inverno,
A Sobralia liliastrum já foi encontrada na Chapada da Diamantina-Ba e em Pernambuco, em locais serranos e sua área de disseminação é bem ampla em outras regiões do País. Por sorte não é uma planta muito coletada por não ter apelo comercial, talvez por não ser facilmente encontrada, vai sobreviver nos parques estaduais e federais com certa facilidade. Gosta de locais altos e de solo pedregoso.

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