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vincas

Nome científico: Catharanthus roseus
Altura: 15 a 20 cm
Largura: 80 a 100 cm

Plantas pendentes, perenes, e tolerantes ao calor e umidade. É a substituta perfeita para as petúnias pendentes para quem mora em lugares quentes demais, onde o cultivo da petúnia pode ser trabalhoso.

A vinca, também conhecida como boa-noite, é uma planta nativa de Madagascar que se adaptou extremamente bem ao Brasil pois é bem tolerante ao calor, seca, e alta umidade.

As vincas só eram vendidas na forma convencional, que cresce ereta e não se espalha muito, mas agora foram introduzidas as vincas pendentes da série Cora Cascade. São perfeitas para jardineiras e cestas pendentes. Elas não param de florir em nenhuma época do ano e tem flores com o dobro de tamanho das vincas convencionais.

As plantas atingem apenas 15 cm de altura, e depois começa a crescer galhos bem longos que podem chegar até 1 m de comprimento. Plantada no solo crescem como um tapete de flores, e plantadas em vasos irá dar o efeito pendente, caindo nas laterais

Elas precisam de pouca água e assim que criam raízes conseguem viver apenas com a água da chuva (se plantadas no solo). Em vasos a irrigação deve ser mais frequente, porém elas se recuperam muito rapidamente no caso de esquecerem de regar as plantas.

vinca mediterranean

A diferença dessa espécie para a Mediterranean é que essas plantas possuem resistência patenteada à Phytophthora, uma doença presente no solo em alguns locais e que tem como características matar as plantas muito rapidamente (amanhecem normais e estão mortas no fim da noite). Em lugares que sabidamente possuem essa doença no solo prefira a resistência da Cora Cascade, porém em vasos esse tipo de doença não se faz presente.

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fúnquiasFúnquias dão ao jardim escuro, vida, textura e forma

Ao decidir quais plantas perenes você deseja cultivar, leve em conta as condições de que você dispõe como temperatura mínima no Inverno, solo, luz e água.

Resistência
É determinada principalmente pela capacidade da planta de sobreviver a temperaturas baixas de Inverno. Condições de água e solo também têm papel importante. Combinam-se de tal maneira que, mesmo dentro de um jardim pequeno, haverá diferenças microclimáticas que permitirão que uma planta consiga sobreviver numa determinada área e não em outra.

Uma boa drenagem é essencial, já que se houver água empoçada ao redor das raízes as consequências podem ser catastróficas. Depois de adquirir experiência, você conseguirá descobrir uma área particularmente quente para cultivar um tipo de planta não muito resistente ao clima de sua região.

Exposição
Algumas plantas perenes devem ser cultivadas a pleno sol, outras toleram pleno sol e meia-sombra. Em regiões com verões quentes e úmidos, condições de meia-sombra costumam ser necessárias à sobrevivência das plantas, portanto plante-as na face leste ou oeste de uma construção, cerca ou sebe, de modo que o sol seja recebido por pelo menos quatro a seis horas por dia. Poucas plantas perenes florescem bem quando plantadas à sombra completa.

Tipo de solo
O solo barro-argiloso é ideal para quase todas as plantas perenes. Tem mistura balanceada de partículas de argila, areia e limo, boa drenagem e é muito tico em matéria orgânica ou húmus.
Também favorece o crescimento de microorganismos que liberam nutrientes para plantas. Para avaliar a drenagem, cave um buraco e encha com água. Se a água não for completamente absorvida  em uma hora, pode-se concluir que a drenagem não é boa.

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stevia Stévia rebaudiana, planta perene nativa do Paraguai

Há certos cuidados que são indispensáveis para proporcionar um bom começo a plantas jovens, encorajar novas florações ou controlar o tamanho de plantas mais velhas.

Preparo do solo
O preparo adequado do solo é necessário para que seu jardim de plantas perenes proporcione um prazer duradouro. O uso de um kit para teste de solo familiarizará você com os níveis de pH e nutrientes do seu jardim. Espere até a terra ficar parcialmente seca para cavar e remover quaisquer pedras grandes. Usando uma pá ou garfo, revolva a terra até uma profundidade de 45 cm.

O plantio das perenes
As plantas podem ser compradas em chácaras ou centros de jardinagem. A maioria terá idade suficiente para florescer no primeiro ano. Selecione plantas que sejam vigorosas e compactas, com folhagem saudável e sem sinais de danos ou doenças. Plante no final da tarde, num dia fresco ou nublado, com previsão de chuva para daí um ou dois dias. Evite tempo quente.

Corte e redução
Cortar as pontas da planta força os galhos laterais a crescerem rapidamente, formando plantas mais baixas, fortes, cerradas e com mais flores. Deve ser feito antes de Janeiro, várias vezes. Algumas perenes, como margaridas e ásteres, produzem tantos brotos que se tornam entouceirados, com má circulação de ar, e adoecem por causa de fungos. A retirada de alguns talos, cerca de 15 cm, diminuirá o problema. Remover alguns botões de flores permite que o remanescente produza flor maior. Remova só os botões laterais de hibiscos, peônias e crisântemos.

Divisão de plantas perenes
À medida que as plantas perenes crescem e se espalham, competem consigo mesmas e com outras plantas por água, nutrientes e espaço. É preciso dividi-las. Plantas que florescem na Primavera e no Verão geralmente são divididas no final do Verão ou Outono e plantas que florescem no Outono são divididas no início da Primavera.

Regue bem o canteiro, vários dias antes de dividir as plantas, cave e remova todo o torrão.Se possível, use as mãos para dividir o torrão em pedaços menores.
Onde as raízes estiverem entrelaçadas, insira dois garfos com as partes posteriores juntas e pressione os cabos juntos, fazendo uma alavanca, para dividir o torrão.

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sideralis fuscata

Família: Commelinaceae
Origem: Sul e Sudeste do Brasil

É catalogada e citada pelos especialistas como erva rizomatosa, formando touceiras, revestida por pilosidade castanho-avermelhada (exceto nas pétalas), sem caule aéreo visível. Inflorescências no centro da roseta de folhas.

Vegeta sem muita raridade na Mata Atlântica do Sul e Sudeste brasileiros, entre 200 e 400m acima do nível do mar. Sempre em solos úmidos e cobertos de detritos da vegetação. Vivem bem na sombra discreta onde ainda alguns raios de sol conseguem chegar.

Nos lugares onde se estabelece, sempre inspiram uma impressão de muita tranquilidade. É uma planta que cresce com muita morosidade, por fim ao atingir volume termina por esconder por completo o topo do vaso, formando densa folhagem que dificulta até o molhamento.

As folhas e o aspecto geral são únicos. É a única espécie do gênero, as outras parentes da mesma família botânica, parecem simplórias perto dessa sedutora. Em comum com elas, tem apenas a mesma cor das flores e a forma conspícua das 3 pétalas em evidência.

Devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias. É recomendada a aplicação de fertilizantes granulosos, deixados sobre a turfa, ao redor do vaso, longe de onde saem as folhas, de preferência no início da primavera.

Há quem indique regar com água morna e cal virgem para evitar a coloração das folhas, mantendo assim a planta sempre arbustiva.

Seu método de propagação é obtido pela divisão de rizomas, tubérculos, bulbos ou touceiras.. Adequada para o cultivo em ambientes fechados, sua necessidades de água é média, mantendo a rega regularmente e não excessiva, e seu crescimento é perene, aglutinando rosetas.

Embora seja cultivada principalmente por suas folhas (recoberta de finos pêlos), a trapoeraba-peluda tem atraentes flores roxas, de até 1 polegada de diâmetro (2,5 cm). A temperatura ambiente ideal ao cultivo varia de 10 a 24°C, sob alta umidade. Na natureza, vegeta em turfa. É muito utilizada em paisagismo.

A espécie é conhecida popularmente e no comércio como Violeta Silvestre, de fato e sem muito esforço, nos faz lembrar uma violeta africana gigante. A cor e disposição das flores na planta também nos ajudam nessa inevitável comparação; mas nem de longe a Siderasis é parente dessa, os pontos em comum são mera convergência evolutiva.

Mundialmente é conhecida também como Brown Spiderwort (ninho de aranha marron, por seu miolo aparentar uma aglomerado de aranhas) e Bear Ears (orelhas de urso, pela aparência das folhas grossas e peludas).

Sem dúvida é uma das plantas mais surpreendentes, magnífica em sua formação e um tanto quando estranha quando expõe anualmente suas flores, pois elas abrem e fecham sem momento certo.

O epíteto de Orelha de Urso é devido aos conspícuos pelos vermelhos que cobrem as folhas dessa planta, aliás, é sempre bom lembrar que cobrem a planta inteira.

Os botões florais e os frutos, que ficam bem ocultos dentro da folhagem, sugerem – pelo seu aspecto agregado, hirsuto, truncado e queratinoso – um ninho cheio de venenosas e temidas aranhas-marrom.

Especificamente nas hastes de botões florais e depois nas de frutos, vê-se sem dificuldade a ilusão de umas 5 aranhas agarradinhas e aninhadas, escondidas dentro da planta. É uma visão desagradável, dá receio mesmo.

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