Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Schefflera-actinophylla

Divisão: Angiospermae
Ciclo de Vida: Perene

A Árvore-polvo (Schefflera actinophylla) é uma árvore da família Araliaceae, também conhecido como árvore-guarda-chuva e Cheflera-da-folha-grande

Árvore originária das florestas tropicais úmidas da Indonésia e Oceania, tem seu tronco ereto e pouco ramificado, podendo chegar até 7 m de altura. As folhas são grandes, compostas, digitadas, com folíolos armados ou pêndulos, alongados, numerosos, de coloração verde escura e textura semelhante a couro, de cor mais clara na face interior, de 14 a 24 cm de comprimento, com pecíolos longos dispostos em círculo, reunidos em roseta na extremidade de ramos semi-lenhosos, marcados na superfície pelas cicatrizes das folhas já caídas. Inflorescências terminais, de coloração vermelha, contendo em toda a extensão numerosas flores pequenas, agrupadas, divididas simétrica e longamente, e produzidas no verão.

Os frutos que se seguem são globosos, pequenos e vermelhos, contendo 10 a 12 sementes com formato de um rim. Tanto as flores como os frutos são muito atrativos para as aves silvestres, que se banqueteiam com o néctar abundante e polpa suculenta. A dispersão é feita pelos pássaros, e as sementes são capazes de germinar nos galhos de outras árvores, tornando-se epífitas.

Suas raízes são agressivas e superficiais, que afloram à superfície do solo, nas árvores mais velhas.

A Árvore-guarda-chuva, como também é chamada, é bastante versátil e ornamental, é utilizada em várias cidades brasileiras na ornamentação urbana, em grandes áreas, tanto formando graciosos conjuntos, quanto isoladamente. Pode também ser plantada em jardins, cumprindo seu papel de árvore, ou pode ser plantada em vasos, quando jovem, servindo como uma bela folhagem para adornar interiores.

Tolera pouca luz e por isso a torna uma planta especial para esta função. No entanto, caso for utilizada em interiores, o ideal é posicioná-la em local bem iluminado, preferencialmente que pegue o sol da manhã ou da tarde, e protegida de correntes de ar ou ar-condicionado.

Além da espécie típica, existem duas variedades, a “Nova”, com folíolos recortados e a “Variegata”, com folíolos manchados de cor creme. Por sua fácil e ampla propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação ou caso esteja em vaso. É uma planta muito rústica, que dificilmente adoece. É tolerante ao frio e a curtos períodos de estiagem. Não suporta muito as geadas fortes, por isso deve-se evitar plantá-la em jardins de clima temperado. Sua multiplicação é feita através das sementes, alporques e estaquia dos ramos.

1_gif11

bulbos de Jacinto

Como plantar
Utilize uma boa mistura para plantas em vaso, se necessário com areão. Tenha sempre em atenção que os bulbos precisam de uma boa drenagem: fundo do vaso furado, forrada de gravilha ou pequenas pedras e feltro de jardim ou rede dobrada para reter a terra e evitar que feche os orifícios de drenagem.

Onde plantar
Se já tem grandes vasos ou floreiras num terraço ou numa varanda, onde crescem arbustos, pode perfeitamente aproveitá-los para plantar alguns bulbos. Estes necessitam geralmente de pouco espaço e pouca terra para se desenvolverem e fazem boa vizinhança.

Em vasos pequenos, no entanto, já precisa ter mais alguns cuidados. A pouca quantidade de terra e a fragilidade dos contentores (muitas vezes de barro ou terracota) aconselha a que tome algumas precauções. Depois de plantados os bulbos, deverá proteger os vasos da chuva, debaixo do telheiro, no parapeito da janela, em resumo, num local onde fiquem protegidos quer o vaso quer os bulbos (que podem apodrecer devido às diferenças de temperatura, umidade, etc.) Pelas mesmas razões, deverá ter atenção e não regar em excesso.

Assim que os bulbos estiverem desenvolvidos de colocá-los no seu lugar definitivo, ao sol. Para obter uma floração duradoura e atraente, não hesite em recorrer a misturas, colocando sempre os bulbos maiores no fundo do vaso (tulipas, narcisos) e acabando pelos menores( íris, crocus).

Para um efeito mais decorativo e sobretudo, para proteger os bulbos e espaçar as regas, cubra o vaso com areia, areão ou gravilha.

Bulbos em vasos
Uma boa drenagem é fundamental. Faça furos extras no fundo dos vasos se não houver o suficiente. Não hesite em misturar cores, formas, cores e materiais dos recipientes. Pode também colocar os seus bulbos perfumados perto das janelas, deixando que o vento lhe traga o seu aroma.

Crocus, anêmonas, jacintos, campainhas- de- Inverno são uma boa opção, porque ocupam pouco espaço e não crescem muito.

Quanto às tulipas, as variedades botânicas, que florescem cedo e são robustas e, quanto aos narcisos, opte também por floração precoce e compacta.

Plantio de bulbos em canteiros
A maioria dos bulbos necessita de sol pleno. Escolha os menores para frente dos canteiros e próximos a caminhos ou gramados, assim suas folhagens não criarão problemas de invasão.

Não plante bulbos em condições climáticas não-adequadas, como por exemplo, períodos de chuva intermitente, com o solo muito frio ou molhado. Nesse caso, armazene-os até que o tempo melhore.

Para que as plantas cresçam saudáveis, os bulbos necessitam de umidade adequada o ano inteiro. A terra deve ser regada de duas a três vezes por semana. Durante verões secos, regue-os regularmente.

Os bulbos devem ser plantados com profundidade equivalente entre três e cinco vezes o seu tamanho. Se as temperaturas de inverno forem muito frias ou o verão muito seco, plante-os ligeiramente mais fundo. Se você for comprar o bulbo em lojas de jardinagem, fique atento às instruções no pacote.

imagem-neve18

jardim interno

O jardim interno, também chamado de jardim de inverno, é um espaço ideal para o cultivo de plantas e árvores de pequeno porte. Mas não são todas as espécies de planta que podem ser cultivadas no jardim interno, é  necessário conhecer as necessidades de cada uma antes de inseri-las no visual do ambiente.

As plantas de jardins internos são espécies que tem suas exigências em índices de luminosidade. Segue abaixo uma relação de algumas das plantas adequadas para um jardim interno:

Jardim a Pleno sol: Acalifa (Acalypha spp); Agapanto (Agapanthus orientalis); Agave(Agave spp.); Bananeira de jardim (Musa zebrina); Bananeira do mato (Heliconia spp); Calanchoe Kalanchoe spp; Camarão (Pachystachys lútea); Capim dos pampas (Cortadeira selloana); Coleo (Coleus spp); Cróton (Codiaeum vagiegatum); Dracena (Dracaena spp; Exória (Ixora coccínea; Filodendro (Philodendron spp); Fórmio (Phormium spp); Onze horas (Lampranths spp).

Jardim a Meia sombra: Afalandra (Aphelandra squarrosa);
Amor perfeito (Viola tricolor); Antúrio (Anthurium andreanum); Azálea (Rhododendron simsii); Begônia (Begônia spp.); Brinco de princesa (Fuchsia spp.); Clívia (Clívia miniata); Columéia (Columnea spp); Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp); Cróton (Codiaeum variegatum); Dinheiro em penca (Muehlenbeckia complexa); Dracena (Dracaena spp);
Filodendro (Philodendron spp); Flor de cera (Hoya carnosa); Fórmio (Phormium tenax spp; Impatiens (Impatiens spp); Jibóia (Scindapsus aureus:
Miosote (Myosotis sylvatica; Moréia (Morea spp); Peperômia (Peperômia spp); Petúnia (Petúnia hybrida); Prímula (Prímula spp); Ráfia (Rhapis excelsa); Samambaia (Nephrolepis spp); Violeta (Viola odorata); Violeta africana (Saintpaulia ionantha)

Jardim a Sombra
Aglaonema (Aglaonema spp); Avenca (Adiantum spp);
Brinco de princesa (Fuschia spp); Bromélia (Aechmae spp); Chamadorea (Chamaedorea elegans);Fitônia (Fittonia spp); Grama preta (Ophiogon japonicus);
Maranta (Calathea spp); Peperômia (Peperômia spp); Peléia (Pilea spp); Prímula (Prímula spp); Sheflera (Sheflera arborícola); Singonio (Syngonium spp);

Jardim na Obscuridade
Avenca (Adiantum spp);Maranta (Calathea spp); Rafiodofora (Raphidophora decursiva); Singonio (Singonium spp); Tradescância (Tradescantia spp).

Frajola

rhipsalis_baccifera
Os cactos são originários quase exclusivamente do mundo novo. Isto significa que são nativas somente das Américas e Caribe.
Há, entretanto uma exceção, a Rhipsalis baccifera, esta espécie ocorre também na África tropical, Madagascar e Sri Lanka além da América tropical. Esta planta é considerada um colono relativamente recente no Velho Mundo, apenas há poucos milhares de anos, provavelmente carregada como sementes no trato digestivo de pássaros migratórios. Muitos outros cactos tornaram-se naturalizados em ambientes apropriados em partes do mundo através da ação humana.

Adaptação à seca
Alguns ecossistemas, como os desertos, semi-áridos, caatingas e cerrados, recebem pouca água na forma de precipitação pluviométrica. As plantas que habitam estas áreas secas são conhecidas como xerófitas, e muitas delas são suculentas, com folhas espessas ou reduzidas. Exceto poucas espécies, como, por exemplo, o gênero Pereskia, todos cactos são plantas suculentas, e como elas, apresentam diversas adaptações que as habilitam a sobreviver nestes ambientes.

Os cactos nunca perderam suas folhas completamente; somente reduziram seu tamanho de modo a reduzir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Em algumas espécies as folhas são ainda notavelmente grandes e comuns enquanto em outras se tornaram microscópicas, mas ainda contêm estômatos, xilema e floema. Determinadas espécies de cacto desenvolveram folhas efêmeras, que são as folhas que duram por um curto período de tempo enquanto um novo broto estiver ainda em suas fases iniciais de desenvolvimento.

Opuntia_ficus-indica
Um bom exemplo de uma espécie de folhas efêmeras é a Opuntia fícus-indica, mais conhecida como figo da Índia. Os cactos igualmente desenvolveram espinhos por ajudarem que menos água evapore pela transpiração ao proteger a planta do sol, e defendem o cacto de animais em busca de água. Os espinhos crescem de estruturas especializadas chamadas aréolas. Muito poucos membros da família têm folhas, e quando presentes estas geralmente são rudimentares, medindo até três milímetros e logo caem.

carnegiea-gigantea

A maioria dos cactos passa por um curto período de crescimento seguido de longa letargia. Por exemplo, um cacto Saguaro adulto, Carnegiea gigantea, pode absorver até 3.000 litros da água em dez dias. Nisto é favorecido por sua habilidade de rapidamente lançar novas raízes. Duas horas após a chuva, depois de uma seca relativamente longa, a formação da raiz começa em resposta à umidade. Excetuadas algumas espécies, o sistema radicular é extensivamente ramificado imediatamente abaixo da superfície do solo. A concentração de sal nas células das raízes é relativamente elevada, de modo que quando a umidade eleva-se, a água possa imediatamente ser absorvida na maior quantidade possível.

Com seus caules verdes suculentos e espessados são capazes de realizar fotossíntese e armazenar água. Ao contrário de muitas outras suculentas, o caule é a única parte de um verdadeiro cacto onde isto ocorre. Como muitas outras plantas que têm revestimentos cerosos em suas folhas, os cactos frequentemente os têm em seus caules para impedir a perda de água. Isto impede que a água espalhe-se em sua superfície e faz que escora logo de modo a ser absorvida pelas raízes e usada para a fotossíntese. Os cactos têm um caule grosso e cascudo e suculento para armazenar a água da chuva. Seu interior, dependendo do cacto, é esponjoso ou oco. O revestimento grosso e impermeável também mantém a água dentro do cacto evitando sua evaporação.

Os corpos de muitos cactos engrossaram durante a evolução, formando o tecido armazenador de água, e frequentemente assumiram a forma ótima de esfera, que combina o maior volume possível com a mais baixa área de superfície possível. Reduzindo sua área de superfície, o corpo da planta é protegido da exposição excessiva à luz solar.

O próprio corpo da planta é também capaz de absorver a umidade através da epiderme e dos espinhos, o que, para plantas que são expostas à umidade quase exclusivamente, ou em alguns casos unicamente, sob a forma da névoa, é de grande importância para sustentar a vida.

A maioria dos cactos tem raízes muito rasas que podem estender-se amplamente perto da superfície do solo para coletar a água, uma adaptação às raras chuvas; em uma pesquisa, um jovem Saguaro de somente 12 cm de altura apresentou um sistema radicular que cobria uma área de dois metros de diâmetro, mas sem raízes com mais de dez centímetros de profundidade. Os grandes cactos colunares também desenvolvem raízes em grandes tapetes, primeiro para fixação mas também para obter maior acesso a água e minerais..

Uma característica que distingue os cactos de todas outras plantas: os cactos possuem aréolas. A aréola parece com um encaixe com um diâmetro de até 15 milímetros e é formada por dois elementos opostos. Da parte superior desenvolve ou uma flor ou um broto lateral, da parte de baixo desenvolve os espinhos. Os dois elementos das aréolas podem encontrar-se muito próximos, mas ocasionalmente também podem estar separados por diversos centímetros.

janel5