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Primula
Na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.
Coníferas são naturalmente resistentes ao inverno.

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir uma estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações.

Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:
1. Podas de arbustos e árvores.
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encotram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

2. Combate a pragas e doenças
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

3. Correção e adubação do solo
Nas plantas em repouso, as adubações químicas devem ser evitadas. Desta forma o período é bom para a correção do solo, com calcário dolomítico ou calcítico, já que a calagem não pode ser feita concomitantemente com a adubação. Durante a correção do solo, revolva os canteiros, assim mistura-se melhor o calcário e evita-se a compactação. Não esqueça de fazer uma análise de solo completa antes, e desta forma planejar a adubação para as próximas estações.

Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

4. Proteção contra o frio
Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura, além de servir como isolante térmico, irá repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além de proteger as plantas da estiagem. Servem para esta função, serragem, casca de pinus, folhas secas, apara de grama, entre outros materiais.

As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidos durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

5. Irrigação especial
Como o frio reduz à evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muita tempo úmido, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições. No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera. No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros. No quadro abaixo, há quatro listas com sugestões para você plantar, colher e podar no inverno e uma lista das espécies em flor nesta estação. Aproveite e tenha um inverno florido.

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beira mar

As flores e os arbustos que são tolerantes ao sal, à areia e às mais diversas condições climatéricas adversas são os ideais para serem cultivados num jardim à beira mar. Isso acontece porque dão-se bem nos solos que, à partida, não têm as melhores condições de cultivo e, ao mesmo tempo, garantem uma paisagem deslumbrante. As principais flores e os tipos de arbustos que pode plantar num jardim à beira mar são:

Murta (Baccharis halimifolia)
A Murta tem o nome científico de Baccharis halimifolia e pertence à família das Asteraceae. Esta planta é a única da sua espécie que é capaz de atingir dimensões de árvore, uma vez que pode atingir cerca de 1,85 a 3,70 m de altura. A Murta tem pequenas folhas verdes ovais e conjuntos de flores de cor verde e branca. A sua época de florescimento ocorre entre os meses de agosto e outubro e com isso surgem inúmeras borboletas e abelhas. Esta planta dá-se melhor num local úmido, com sombra parcial e exige um solo arenoso para crescer de uma forma saudável. A sua indiferença à água salgada do mar faz com que seja um arbusto ideal para ser utilizado num jardim à beira mar.

Ipoméia (Ipomoea cairica)
A Ipoméia tem o nome científico de Ipomoea cairica e pertence à família das Convolvulaceae. É uma trepadeira muito rústica que apresenta um rápido desenvolvimento e, na maioria das vezes, possui flores de coloração rosa com um centro roxo. É uma planta que pode ser utilizada para cobrir uma treliça, pérgola, cerca ou muro. A Ipoméia é cultivada em pleno sol e dá-se bem em solos arenosos, sendo por isso muito encontrada ao longo da costa de uma praia ou em dunas costeiras. Ela distingue-se das demais por ser resistente ao vento, sal e calor e isso faz com que seja uma das mais utilizadas na decoração de um jardim à beira mar.

Beldroega-da-praia (Portulacastrum Sesuvium)
A Beldroega da praia é a designação comum dada a várias espécies de plantas das famílias Aizoaceae, Urticaceae e Portulacaceae. Trata-se de uma planta perene que cresce nas áreas costeiras, chegando a atingir cerca de 7,5 a 20 m de altura. Apresenta folhas verdes e brilhantes lanceoladas e as suas flores são de cor rosa ou roxa durante o ano inteiro. Esta planta cresce em terrenos argilosos, de calcário e arenito e exige um local quente e úmido para florescer corretamente. É de realçar que as folhas da Beldroega da praia são comestíveis e são muito utilizadas na medicina tradicional.

Uva-do-mar (Coccoloba Uvifera)
A Uva do mar tem o nome científico de Coccoloba Uvifera e pertence à família das Polygonaceae. É um arbusto de fácil cultivo que cresce em solos arenosos, não é exigente com a irrigação e suporta os ventos fortes e as altas temperaturas. Trata-se de uma planta que chega a atingir cerca de 9 metros de altura, tem folhas verdes e redondas que apresentam uma nervura principal de cor vermelha. Os seus frutos são comestíveis ao natural ou dão origens a deliciosas geleias, doces ou vinhos. Esta planta é muito apreciada no mundo da jardinagem e isso se deve à sua resistência e aparência tropical, o que transforma por completo a aparência e beleza de um jardim à beira mar plantado.

Os arbustos de alto porte
Na constituição de um jardim à beira mar, os arbustos de alto porte são uma excelente opção, na medida em que impedem a passagem do vento e ajudam a construir um espaço mais privativo e pessoal. Dos mais utilizados, destaca-se o seguinte:

O Pitosporo (Pittosporo tobira)
O Pitosporo tem o nome científico de Pittosporo tobira e pertence à família das Pittosporaceae. É um arbusto que pode atingir cerca de 3 metros de altura e é muito utilizado como cerca viva, impossibilitando os olhares e a atenção alheia. Trata-se de um arbusto muito ramificado, com folhas verdes e ovais de ponta arredondada, tronco sinuoso e flores brancas. O Pitosporo é um arbusto de alto porte que se constitui como uma mais-valia na constituição de um jardim à beira mar e na decoração do seu espaço exterior, pois faz com que este seja um local mais íntimo e reservado.

Os arbustos de baixo porte
Os arbustos de baixo porte são uma excelente alternativa para todos os que preferem trabalhar a beleza de um jardim. Trata-se de uma forma de unir a excelência de um jardim à espetacularidade da natureza circundante. Neste aspeto, existem várias árvores e plantas que combinam entre si, contudo, um dos arbustos de baixo porte mais populares é a Bela Emília.

A Bela-Emília (Plumbago auriculata)
A Bela Emília é também conhecida como jasmim azul, tem o nome científico de Plumbago auriculata e pertence à família das Plumbaginaceae. Trata-se de um arbusto semi lenhoso, com formas irregulares e muito ramificado. As flores são pequenas e tubulares, têm pétalas arredondadas e estão disponíveis na cor branca, azul claro e azul-escuro. A Bela Emília é, sem dúvida, um arbusto de baixo porte fundamental na composição e ornamentação de um jardim e pode ser utilizado como uma cerca viva junto de um muro ou parede que esteja a delimitar o seu espaço exterior.

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mosca branca

Nome Popular: Mosca-branca
Nome Científico: Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii
Partes Afetadas: Toda a planta, principalmente folhas e botões.
Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina. Redução de floração.

A mosca-branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns.

A mosca-branca é muito pequena, medindo de 1 a 2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto.
Quando jovens, são pequenos pontos brancos grudados na parte de baixo da folha. Adultas, como o próprio nome diz, viram pequenas moscas brancas.

Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.

Aparecem primeiro na parte inferior das folhas e depois se espalham Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, depositam toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais que permitem o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.

Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.

O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas, principalmente em culturas como soja e feijão. Em áreas menores como de hortaliças e ornamentais sugere-se o controle preventivo. A aquisição de mudas sadias, erradicação rápida de plantas doentes e restos culturais são ações que evitam a infestação por mosca branca. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.

Existem diversos inimigos naturais de mosca-branca, são várias espécies de percevejos, lixeiras, besouros e vespas. Realizando prevenção e/ou controle químico racional,  podemos manter e até aumentar a presença desses inimigos naturais de mosca branca.

Solução caseira: cultivo de plantas repelentes no jardim.

Soluções químicas: produtos com os princípios lambda cyalothrin, D.D.V.P., malathion ou delthametrina.

Soluções naturais: Beauveria bassiana (Bovenat PM), Metarhrizium anisopliae (Metanat PM), óleo de neem (Natuneem) ou Bio Soup.

Plantas repelentes
Plante algumas destas espécies nos cantos do jardim: hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

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O fertilizante orgânico ou composto é feito de materiais naturais com vista a fertilizar e a enriquecer a terra. Saiba como fazer fertilizante orgânico, plante o seu jardim e veja-o a florescer de uma forma natural.

Os componentes principais do fertilizante orgânico
O fertilizante orgânico é composto por 5 elementos essenciais e cada um deles desempenha um papel fundamental na produção de nutrientes no solo de um jardim. São eles:
* Uma camada verde (produz nitrogênio);
* Uma camada castanha (produz carbono);
* Ar;
* Água;
* Um pouco de terra de jardim;

Estes materiais são fáceis de obter e preparar e encontram-se à disposição de qualquer pessoa. Deve reuni-los e utilizar um recipiente de compostagem para os misturar de modo a formar um fertilizante orgânico.

O recipiente de compostagem
O recipiente de compostagem deve ter uma dimensão considerável para que seja criado fertilizante orgânico suficiente para um jardim inteiro. Como tal, deve escolher ou construir um recipiente com bastante profundidade, de preferência com tampa e pequenas aberturas para a entrada de ar. É muito importante que esse recipiente tenha uma construção robusta para suportar as reações químicas que ocorrem no seu interior.

A camada verde
A camada verde é a fonte de nitrogênio do fertilizante orgânico e, como tal, tem a missão de prender o calor, o que vai provocar o desenvolvimento de nutrientes de outros componentes. Para formar uma boa camada verde, é necessário reunir os materiais seguintes: excrementos de galinha,  borras de café, folhas de chá, restos de frutas e vegetais, plantas e aparas de grama; não deve juntar restos de carnes ou peixes. Depois de adquiri-los, deve juntá-los numa pilha. Pode ir fazendo isto ao longo do tempo, reaproveitando os restos biológicos do seu lixo doméstico.

A camada castanha
A camada castanha é a fonte de fibra do fertilizante orgânico. As fibras são os reagentes principais quando a camada verde produz calor. Os materiais utilizados na camada castanha são: cascas de ovos, plantas mortas, ervas daninhas, flores murchas, papelão, feno, palha e outros itens semelhantes.

O processo de compostagem
Depois de reunir os materiais necessários para fazer a camada verde e castanha, é necessário misturá-los num recipiente de compostagem. Para fazê-lo corretamente, deve colocar três partes da camada castanha e apenas uma da camada verde de forma a obter o melhor fertilizante orgânico. Acrescente água aos componentes da camada verde e castanha e, em seguida, adicione terra. Repita o processo até que todos os materiais fiquem dentro do recipiente de compostagem, misture-os diariamente e acrescente água com regularidade. Ao fazê-lo desta forma, a mistura vai-se decompondo e assim conseguirá formar o fertilizante orgânico para lançar mãos à terra.

Os métodos utilizados na formação do fertilizante orgânico
O processo de fazer o fertilizante orgânico pode envolver dois métodos distintos: a compostagem a frio e a quente.

A compostagem de fertilizante orgânico a frio
O método de compostagem de fertilizante orgânico a frio divide-se em quatro partes fundamentais:
* A maneira mais fácil de fazer composto e utilizá-lo como um fertilizante orgânico ou cobertura morta, passa por fazer uma pilha de compostagem no seu jardim ou num recipiente de compostagem;
* Nessa mesma pilha de compostagem deve colocar aparas de grama, todo o tipo de folhas e ervas daninhas;
* Deve aguardar durante um período de 6 a 24 meses para que o composto se comece a decompor por ele próprio;
* Se, ocasionalmente, virar a pilha de compostagem, isso vai acelerar o processo de decomposição, uma vez que as minhocas, os insetos e os micro-organismos vão-se espalhar e os materiais orgânicos serão mais facilmente dissolvidos. Deve ter em consideração que a madeira é um material que oferece uma decomposição mais lenta, por isso, se quiser acelerar todo o processo é conveniente que ela fique de fora.

A compostagem de fertilizante orgânico a quente
O método de compostagem de fertilizante orgânico a quente pode ser realizado de duas maneiras distintas. São elas:

Sem adubo: para manter o calor, a pilha de composto deve ter uma “massa crítica de composto”. Comece por misturar uma parte de matéria orgânica verde com três partes de matéria orgânica castanha. Coloque vegetais, frutas e restos de comida no centro. Continue a adicionar “ingredientes” à sua mistura de matéria orgânica durante algumas semanas até que ela tenha cerca de 1,5 m de largura no fundo e 1 m de largura no topo. A temperatura interna da pilha de compostagem deve atingir cerca de 49 a 66ºC. É aconselhável que vire a pilha de compostagem pelo menos uma vez por semana, pois ao fazê-lo conseguirá produzir fertilizante orgânico num período de 6 a 8 semanas.

Com adubo: este é um método de compostagem que é conhecido por utilizar várias camadas diferentes. Num local quadrado, comece por colocar a palha no chão ou na base de um recipiente de compostagem. Em seguida, como segunda camada, utilize restos de comida, adubo ou plantas. A terceira camada é composta por todo o tipo de folhas, que têm uma decomposição mais rápida que os demais. Depois, só tem de repetir as camadas e terminar com uma camada de palha. É recomendável que mexa a pilha de compostagem com regularidade para que o processo de decomposição seja o mais rápido possível. No Verão, pode precisar de água para manter a pilha de compostagem úmida.

A aplicação do fertilizante orgânico no solo
Durante a decomposição, aplique uma camada de adubo orgânico no seu jardim. Deve espalhar o preparado de uma forma uniforme e em pouco tempo obterá os melhores resultados. A terra do seu jardim ficará muito mais fértil e rica em nutrientes e a prova disso mesmo será o florescimento de plantas fortes e coloridas. No que diz respeito ao composto não utilizado, deve armazená-lo no interior do seu recipiente de compostagem. Posteriormente, deve continuar a mexer e a regar o seu fertilizante orgânico de modo a aumentar-lhe a vida útil.

Os benefícios do fertilizante orgânico
Fazer o seu próprio fertilizante orgânico, permitir-lhe-á obter inúmeros benefícios. Dos principais, destacam-se os seguintes:
* Fazer composto é mais barato ou até mesmo gratuito;
* O composto melhora a estrutura do solo, textura e aeração;
* Como cobertura morta, a compostagem ajuda a reter a água no solo;
* O composto é um fertilizante orgânico que melhora o solo e as plantas;
* O composto estimula o desenvolvimento saudável da raiz;
* Uma pilha de compostagem é um excelente meio de eliminação de detritos orgânicos, folhas, restos de comida, aparas de relva, entre outros elementos;
* O composto orgânico melhora o ambiente;
* O composto orgânico aumenta a produção de alimentos num jardim de vegetais.

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