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Cyrtostachys renda

Nome Popular: Palmeira-laca, Palmeira-laca-vermelha, Palmeira-vermelha, Palmeira-lacre, Palma-de-cera, Palmeira-de-cera
Família: Arecaceae
Ciclo de Vida: Perene

Planta tropical originária da Malásia, Indonésia, Tailândia, Boméu e Sumatra. Tem grande efeito paisagístico e chama a atenção pela cor vermelho vivo dos pecíolos e bainhas foliares. Apresenta múltiplos caules verdes, anelados, lisos, entouceirados, com diâmetro de 5 a 7 cm e altura de até 6 m cada, podendo chegar a 9 m nas ilhas de onde é nativa.

As folhas são arqueadas, verdes, com cerca de 50 folíolos lineares, e pecíolos e bainhas de cor vermelha ou laranja, de acordo com a variedade. A inflorescência é ramificada, e sua cor, inicialmente verde, vai gradativamente se tornando vermelha. Os frutos são do tipo drupa, oblongos e negros quando maduros.

A palmeira-laca é perfeita para composições de paisagismo tropical. No jardim, ela pode ser utilizada isolada, como destaque, ou em grupos, como em maciços ou renques ao longo de caminhos e muros. O vermelho vibrante em contraste com o verde das folhas quebra a monotonia de verde que às vezes toma conta de jardins tropicais.

Quando nova, pode ser plantada em vasos, enfeitando varandas, pátios e mesmo em interiores, quando bem iluminados. Também é indicada para jardins litorâneos, pois tolera a salinidade do solo.

Ela deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A planta é tipicamente tropical, aprecia o calor e a umidade e é muito sensível ao frio.

Em regiões com estações bem marcadas, a palmeira-laca pode ser conduzida em interiores e estufas durante o inverno e voltar para o jardim na primavera e verão. É capaz de tolerar solos encharcados, mas não resiste a estiagem.

Multiplica-se por sementes, de preferência recém colhidas, e por divisão das touceiras. As sementes germinam em um período que varia dois meses até um ano.

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Mammillaria schiedeana ssp. giselaeMammillaria schiedeana ssp.

Os cactos, cultivados no mundo inteiro, são uma visão familiar em vasos ou em jardins decorativos dos climas mais quentes. Frequentemente fazem parte de jardins xerofíticos, jardins em regiões áridas, ou jardins ornamentais rochosos. Alguns países, tais como a Austrália, têm limitações no fornecimento de água em muitas cidades, assim plantas resistentes à seca estão aumentando em popularidade.

Numerosas espécies atualmente têm seu cultivo amplamente difundido, tais como espécies de Echinopsis, Mammillaria e Círio entre outras. Alguns, tais como o cacto dourado do tambor Echinocactus grussonii, são muito valorizados em projetos de paisagismo.

Os cactos são comumente usados como cercas vivas onde há falta de recursos naturais ou de meios financeiros para construir uma cerca permanente. Isto é observado frequentemente em áreas de climas quentes e áridos. Cercas de cacto são usadas frequentemente pelos proprietários e paisagistas como segurança. Os espinhos afiados do cacto intimidam pessoas desautorizadas a aventurarem-se em propriedades privadas, e podem impedir arrombamentos se plantados sob janelas e condutores próximos.

As características estéticas de algumas espécies, além de suas qualidades de segurança, tornam-nas uma alternativa considerável às cercas e muros artificiais.

Além de plantas de jardim, muitas espécies de cacto têm usos comerciais importantes, alguns cactos produzem frutas comestíveis, como o figo-da-Índia e o Hylocereus, que produz a  fruta do dragão ou Pitaya, Opuntia são usadas igualmente como hospedeiros para criação das cochonilhas utilizadas na indústria tintureira da América Central.

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Cattleya_walkeriana noabitat (rupicola)

Orquídeas rupícolas são orquídeas que vivem sobre pedras em pleno sol. Muitas vezes protegem a ponta das raízes mergulhando-as por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas.

Como cultivá-las?
1) – Vaso de plástico, com drenagem no fundo com pedaços de isopor, que é neutro, leve e isolante térmico;

2 – Primeira camada: coloca-se uma pequena quantidade de areia fina no fundo do vaso, misturada com terra vegetal. isso serve para segurar a umidade e atrair as raízes hidrófilas. na proporção de cinco partes de areia para uma parte de terra vegetal;

3 – Segunda camada: coloca-se uma mistura de brita 0 + areia grossa lavada, peneira-se o cascalho e as pedrinhas, pode ser usada a quartzito, magnetiza (minério de ferro);

4 – Como adubação pode se usar farinha de osso pura – uma colher (café) por vaso (tem que molhar depois) + Peter’s 20-20-20 e 10-30-20, intercalados;

5 – As orquídeas rupícolas para florescer, precisam tomar sol o dia todo, quase que sol direto. É necessário que elas fiquem no calor durante o dia e de noite mais umidade (só molhe as rupícolsa à noite).
Se as rupícolas ficarem dentro de um local com sombreamento de 50%, dificilmente irão florescer, sem dizer que as cochonilhas irão atacar;

6 – Para um tratamento fitossanitário é recomendado o mesmo que é usado em outras espécies de orquídeas.

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Características de plantas invasoras
• Crescem rápido: usam uma alta quantidade de água;
• Excelente adaptação climática;
• Apresentam um curto intervalo entre floração e germinação;
• Perenes, geneticamente poliplóides .
• Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os substratos úmidos sem uma fertilização específica;
• Alta dormência;
• Alta longevidade;
• Alta produção e produção contínua;
• Faz ótimo uso dos nutrientes do solo.
Nas pequenas coleções elas praticamente não ocorrem, devido a facilidade da extração manual, mas nas grandes e orquidários comerciais, são responsáveis por perda de plantas, atraso no desenvolvimento, e aumento dos custos de produção devido á maior necessidade de adubação, irrigação e mão de obra.

Os vasos podem ser invadidos por três grupos de plantas
1 – Invasão por espécies ocasionais, quando nas proximidades do orquidário existem plantas produtoras de sementes que são levadas até os vasos pelos pássaros, vento ou qualquer outra forma. Normalmente são árvores, arbustos, frutíferos ou ornamentais e as cultivadas economicamente. Evitá-las é simples, basta melhorar a vedação do orquidário ou afastar as plantas matrizes próximas.

2 – Na infestação involuntária o próprio orquidófilo é o responsável. Desconhecendo problemas que poderá ter no futuro, introduz no orquidário vasos de outras plantas ornamentais que produzem esporos ou sementes. Estes no recinto com ambiente propicio infestam os vasos de orquídeas. As principais invasoras deste grupo são as samambaias, begônias e maria-sem-vergonha. As samambaias ornamentais produzem grande quantidade de esporos que permanecem nos vasos por muito tempo e germinam gradativamente. As outras espécies germinam durante todo ano. Para evitar este grupo, deve-se primeiramente retirar as plantas ornamentais do orquidário e eliminar manualmente dos vasos de orquídeas as infestantes, antes que produzam mais sementes.

3 – Neste grupo estão as espécies invasoras especializadas, adaptadas as mesmas condições de desenvolvimento das orquídeas. São introduzidas involuntariamente por vasos infestados ou uso de substrato contaminado. São mais prejudiciais, difíceis de serem eliminadas, propagam-se com grande intensidade, perenes e apresentam um período muito curto para iniciar a produção de sementes. No inicio ocorrem em apenas um vaso, mas depois se propagam rapidamente para os mais próximos, e quando são percebidas já causam algum dano, e extirpá-las demanda horas de trabalho.

Principais interferências
1 – Concorrência por nutrição.
As orquídeas são plantas que necessitam de nutrição equilibrada, sendo a florada diretamente proporcional ao estado nutritivo da planta. Os nutrientes macro e micro são absorvidos em pequenas quantidades lentamente durante o ciclo anual de desenvolvimento. A presença de plantas invasoras nos vasos, com sistema radicular e exigência nutricional, qualitativa e quantitativamente diferentes das orquídeas causa um desequilíbrio nos vasos. Em consequência desta nutrição desbalanceada, muitas nem chegam a florir ou se florescem, as flores são menores de curta duração e por vezes mal formadas.

2 – Concorrência por água
As plantas invasoras possuem um índice de utilização de água muitas vezes superior ao das orquídeas. Por terem um sistema radicular muito ramificado e mais eficiente na absorção, secam rapidamente o substrato, reduzindo a disponibilidade de água para as orquídeas. Alem disto contribuem para a diminuição da umidade relativa do ambiente. Dependendo do tipo de vaso as plantas invasoras podem obstruir o orifício de drenagem, causando o acumulo de água e a morte das raízes da orquídea.

3 – Concorrência pela luz
Problema que ocorre com maior frequência nos vasos coletivos, com orquídeas ainda em pequeno porte. As invasoras cobrem literalmente as mudas que, privadas da intensidade de luz ideal, não se desenvolvem, morrem ou ficam debilitadas e não florescem.

4 – Pragas e doenças.
Plantas sadias e bem nutridas sabidamente são mais resistentes a doenças. As invasoras contribuem para a manutenção de colônias de formigas, responsáveis pela introdução de cochinilhas e pulgões nas orquídeas. Estes insetos são sugadores produzindo a porta de entrada de outras doenças.

5 – Eficiência do substrato.
Os substratos que se decompõem com o tempo, tem sua durabilidade reduzida. As raízes das invasoras retiram os nutrientes do meio e aceleram o processo de decomposição. Um xaxim por exemplo tem sua vida util reduzida pela metade, e ainda durante o arranquio das invasoras são retirados porções de substrato.

6 – Danos mecânicos.
Durante o processo de retirada das invasoras dos vasos podem ocorrer varios danos mecânicos. Os mais frequentes são a quebra dos brotos, inflorescências, botões e raizes novas. As raizes maduras também podem ser danificadas pela retirada do velame, produzindo porta de entrada para fungos e bactérias. Dependendo do caso até mesmo a orquídea pode ser arrancada do vaso.

7 – Estética.
Ao observarmos uma orquídea queremos apreciar a beleza da planta e não um jardim botânico em miniatura. A presença destas ervas nos vasos denota desleixo e em exposições pode ser um contaminante.

8 – Mão de obra.
O orquidário infestado exige grande esforço para controlar as espécies indesejadas, tempo que poderia ser dedicado aos diversos cuidados que as orquídeas exigem.
Nos orquidários comerciais os proprietários tem sua produção diminuída. A interferência nos vasos coletivos, a demora no acabamento do lote para venda, maior necessidade de replantes, adubos e substratos, levam a uma diminuição nas margens de lucro. Orquidófilo conhecedor destes problemas não adquire vasos com plantas invasoras.

Como evitar:
Como já vimos são duas as principais vias de entrada das invasoras em nosso orquidário. A principal são as orquídeas adquiridas com vasos contaminados. As infestantes estão bem adaptadas ao meio e em pouco tempo produzem frutos que amadurecem e expelem sementes em todas as direções. Em pouco tempo os vasos vizinhos estarão colonizados. Tem se sugerido um local para quarentena.
Outra via de entrada é o substrato contaminado. A qualidade e a procedência devem ser conhecidas, principalmente quando se transplantam grandes quantidades ao mesmo tempo. No caso de sementes invasoras é recomendável que o substrato seja esterilizado.

Como eliminar
As plantas invasoras devem ser eliminadas tão logo sejam observadas. Quando jovens, as raízes são pouco desenvolvidas e devem ser pinçadas sem causar danos ao substrato e às raízes das orquídeas. Quando o sistema radicular estiver desenvolvido e fibroso, o método de pinçar pode causar danos; as raízes invasoras devem ser cortados logo abaixo da superfície do substrato e a extração deve ser feita com cuidado. Nas infestações mais severas como por brilhantina, fica mais fácil e econômico substituir todo o substrato, transplantando a orquídea para outro vaso ou esterilizando o mesmo (micro ondas). A muda de orquídea deve ser escovada e lavada para retirar todas as sementes e fragmentos que podem estar a ela aderidos. As bancadas devem ser lavadas e escovadas.

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