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horta

As plantas precisam de luz para fazer a fotossíntese, sobreviver, e crescer. Por isso, é essencial reservarmos um local bem iluminado para as nossas plantas. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em apartamentos, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais.

Devo usar um vaso de jardineira, redondo, quadrado?
Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas temos algumas recomendações básicas:
- Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
- Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.

Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisamos de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente.

Algumas sugestões: Cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc.

É mais fácil plantarmos através de mudas prontas ou estacas de ramos do que por sementes. Portanto, prefira as plantas que se encontram disponíveis na sua região. Muitas ervas podem ser reproduzidas por pequenos ramos, que podem ser retirados dos maços que compramos em supermercados, ou dos jardins das vizinhanças. Exemplos disso são a hortelã, o manjericão e a cebolinha.

Montar a sua mini-horta em vasos é fácil, basta seguir as etapas a seguir:
- Coloque um material de drenagem no vaso, podendo ele ser argila expandida, pedra britada, ou mesmo pedaços pequenos de telhas. Cubra totalmente os drenos do fundo do vaso, para evitar que eles entupam

- Adicione o substrato deixando a altura da muda (no caso do plantio de mudas), ou complete o vaso (no caso de estacas ou sementes). O substrato pode ser composto de terra com húmus ou mesmo de terra vegetal pura (comprada em lojas).

- Muitas ervas podem ser reproduzidas através dos ramos que compramos nos supermercados e feiras, como a cebolinha, a hortelã, o manjericão etc.

Plantio
Mudas:
Mudas ensacadas podem ser encontradas em viveiros de mudas ou mesmo em supermercados, e são muito mais práticas para utilizarmos. Acomode a muda e complete o vaso com a terra, mantendo-a no mesmo nível da terra do saquinho.
No caso das cebolinhas, podemos cortar os bulbos e plantarmos como mudas. Separe os bulbos de 3 em 3 e enterre a sua base.

Plante talos: Muitas das ervas aromáticas ou medicinais podem ser reproduzidas plantando-se um pequeno talo da planta. Fazemos isso cortando um ramo de aproximadamente 10 cm, removendo a ponta (para estimular o crescimento lateral), e também removendo as folhas da base. Enterre os primeiros 4 cm.
Pode ser usado para: Hortelã, orégano, manjericão, manjerona, erva-cidreira (verdadeira), capuchinha, babosa etc.

Sementes: Semeie algumas sementes em pequenos sulcos cavados com o dedo. Siga a profundidade indicada na embalagem da semente, mas desconsidere o espaçamento, quando o plantio é feito em vasos. Quando as plantas alcançarem de 5 a 10 cm, arranque o excesso, mantendo somente as mudas mais vigorosas. Esse é um processo chamado desbaste.

Algumas comumente reproduzidas por sementes: Alface, salsinha, camomila, erva-doce, agrião etc.
Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo.

Um local bem iluminado é essencial. Não deixe a sua horta em locais escuros. O ideal é que a horta receba pelo menos um pouco de sol direto, mantendo-a bem próxima de janelas. Em apartamentos, geralmente a sacada ou a área de serviço são os melhores locais.

Regue todo dia, ou uma vez a cada dois dias, dependendo do ambiente. Mantenha o solo levemente úmido, mas não mantenha encharcado por longos períodos. Lembre-se que quanto maior o vaso, mais lentamente ele secará.

Se desejar, adube o vaso com pequenas quantidades de húmus, adubos minerais (NPK), ou adubos líquidos. Evite exageros de adubos, já que o exagero pode levar à “queima” da planta, o que pode matá-la.

Replante de vez em quando
As pequenas plantas não duram pra sempre, uma hora começarão a exibir um mau aspecto. Quando isso ocorrer, você deverá replantar as mudas, utilizando o do plantio, devendo-se trocar a terra do vaso.
Se folhas doentes aparecerem, remova as mesmas imediatamente, para que a doença não se espalhe. Se insetos atacarem, remova-os manualmente ou lave-os sob água corrente.

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vaso

Ao se escolher um vaso para uma planta as pessoas geralmente se preocupam com a sua aparência (e alguns com o preço e durabilidade), porém muitos esquecem que sem um vaso que forneça a planta as condições necessárias para seu desenvolvimento, a planta não terá uma boa aparência, arruinando a decoração.

Quanto a estética
Isso varia de acordo com o gosto pessoal, mas lembre-se que vasos pouco chamativos são mais fáceis de se encaixar em diversos ambientes, além de não “roubarem a cena” se tornando mais chamativos que a própria planta.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

Quanto as necessidades da planta
Inicialmente deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer. Veja um exemplo de um bom fundo de vaso:

Deve-se sempre evitar de escorrer muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Lembre-se de colocar um pratinho debaixo do vaso para a água que vazar não escorrer, mas nunca se esqueça de colocar areia grossa nesse pratinho e lavá-lo semanalmente para evitar problemas como o seu jardim se tornar um criadouro do mosquito da dengue.

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begonia eliator

Nome Científico: Begonia elatior
Nome Popular: Begônia
Família: Begoniaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

As Brgônias são plantas perene / anual de 30 a 40 cm de altura. São bem delicadas e suculentas,e estão entre as flores envasadas mais comercializadas no país. Suas folhas são suculentas e com bordas recortadas, verdes ou avermelhadas.

As flores são muito vistosas, parecem rosas, pois são dobradas e de cores variadas, entre o branco, o rosa, o amarelo, o salmão e o vermelho, além de tonalidades intermediárias e combinações de cores. As begônias parecem buquês de flores e sua delicadeza a torna própria para o cultivo em vaso, para a decoração de interiores, durante sua floração.

Gostam de ambientes bem iluminados, ventilados e se possível de temperaturas mais baixa; um pouco de sol pela manhã ou a tarde fará com que as flores continuem a abrir. Suporta a meia sombra, mas produzirá menos flores.

Mas cuidado com os extremos, procure manter constante a umidade, sem encharcar. Molhe sempre direto no substrato e não deixe água no prato por muito tempo, isso compromete a durabilidade da planta.
Nunca esqueça de alimentar sua planta com o adubo NPK 10-10-10, uma vez por semana, pois água não é alimento e sua planta também sente fome.

Modo de Cultivo :
Substrato de cultivo rico em húmus e matéria orgânica em canteiros ou vasos bem preparados, com um pouco de areia, pois solos encharcados tendem a permitir o desenvolvimento de fungos que acabam por apodrecer a muda.
Divisão de touceira e estaquia de ramos é uma das formas de propagação, mas também pode ser multiplicada por sementes.

Paisagismo:
Para grandes canteiros como cobertura vegetal florida, bordaduras de canteiro e em conjunto com outras plantas.

Utilização: Em ambientes internos, aproveite o colorido decorando mesas, janelas. Em ambientes externos prefira local de sombreado e/ou meia sombra e de preferência protegidos da chuva. Coloque em cestos, floreiras, vasos ou recantos.

Dica: Limpeza de folhas e flores secas e leves podas renova a maioria das plantas.

Olhando-pela-janela_

Dendrobium_nobile

A
acaricida –
substância que destrói ácaros.
ácaro – designação geral dos aracnídeos da ordem Acarina, sendo os mais comuns em orquídea das espécies Brevipalpus confusus e Tenuipalpus sp., provocando lesões na face superior das folhas.
aérea – designação de certas espécies de orquídeas epífitas, como as dos gêneros Aerides, Arachnis e Vanda, com longas raízes aéreas e pendentes.
afídio - qualquer um de um grupo de pequenos insetos homópteros e alados, de 1 a 5 mm, que sugam a seiva das plantas, inclusive das orquídeas. Vulgarmente são chamados de pulgões..
afila – diz-se de planta desprovida de folhas, como as orquídeas dos gêneros Chiloschista, Taeniophyllum, Dendrophylax.
ágar-ágar - substância gelatinosa existente em certas algas vermelhas e usada como base para culturas bacterianas, laxante, e em alimentos gelatinosos e preservados. Em orquidocultura é usado como base para a mistura de sais, em cultura assimbiótica.
agente polinizador - ave ou inseto que fecunda a flor.
androstilo - Ver ginostêmio.
antera - porção dilatada sacular que se encontra no ápice do filete do estame e que contêm, em seu interior, os grãos de pólen.
AOS - American Orchid Society. Colocado seguindo o nome da orquídea indica uma premiação concedida pela Sociedade Orquidófila Americana.
asa-de-urubu - diz-se das orquídeas que possuem as extremidades das pétalas caídas.
autófita – qualquer planta que produz seu próprio alimento de matéria inorgânica, ou seja, através da fotossíntese. Contrasta com saprófita.

B
bainha -
base da folha, alargada, e que abraça, parcial ou totalmente, o pseudobulbo ou a espata.
basônimo - nome específico conferido pela primeira vez, na nomenclatura botânica.
bifoliado - que tem duas folhas. Bifólio.
bifólio - Ver bifoliado
bigênere - designação dos híbridos resultantes do cruzamento de dois gêneros diferentes.
bráctea - órgão foliáceo na proximidade das flores e diferente das folhas normais e das peças do perianto; equivalente a hipsofilo.
bulbo - tipo de caule, subterrâneo ou aéreo, dominado por grande gema terminal suculenta colocada sobre um eixo basal encurtado.

C
cadivo -
Ver decíduo
caduco - Ver decíduo
caméfita - planta perene cujos brotos de inverno estão próximos ao nível do chão.
cápsula -
designação geral de frutos secos e deiscentes. Uma cápsula de orquídea pode conter mais de um milhão de diminutas sementes, que a olho nu assemelham-se a um fino pó.
carena – Ver quilha
caudículo –
pequenina haste que sustenta a polínea, nas orquídeas. Apêndice minuto localizado na base da antera, em espécies de compostas.
clonagem - ato ou efeito de clonar. Método de propagação vegetativa por meio de meristemas
clonar -
fazer vegetar como um clone. Realizar a clonagem.
clone - conjunto de indivíduos originários de outros por multiplicação assexual (divisão, enxertia, apomixia, etc.). Todos os membros de um clone têm o mesmo patrimônio genético. Uma planta individual nascida de uma única semente; todas as suas subseqüentes propagações vegetativas.
coluna
- estrutura que se projeta do centro da flor e contém os órgãos reprodutores masculino (estame) e feminino (pistilo). Esta fusão é característica das orquídeas, já que nas outras flores os órgãos reprodutores se apresentam separados. O ovário situa-se na base da coluna
conectivo
- tecido estéril situado entre as duas tecas da antera, e que as une.
congênere – pertencente ao mesmo gênero; congenérico. Uma espécie do mesmo tipo ou gênero
cultivar – nomes de variedades, usadas por botânicos, referindo-se ao estudo de plantas silvestres. São plantas selecionadas por suas características desejáveis e propagadas de modo a perpetuar tais características. Um cultivar pode ser selecionado de uma espécie, um híbrido ou uma variedade. Pode ser propagado por divisão, corte, meristema ou qualquer outro método que produza descendentes semelhantes à planta mãe.

D
dcíduo
- que cai em uma certa estação ou estágio de crescimento, contrasta com perene.
diandro - provido de dois estames.

E
epífita
- planta que se desenvolve sobre outra planta sem parasitá-la, produzindo seu próprio alimento por fotossíntese, como certas orquídeas, bromélias, musgos e líquens
epífita vascular - planta com um sistema condutor especializado que inclui xilema e floema
epíteto – a parte de um nome taxionômico identificando uma unidade subordinada dentro de um gênero
esciofilia – necessidade que tem uma planta ou comunidade vegetal de sombra para se desenvolver.
esciófilo – que vive na sombra; que gosta de sombra.
esciófito vegetal esciófilo. Planta que necessita de sombra para se desenvolver.
espata – bráctea ampla que envolve uma haste floral ou inflorescência. Pode ser monófila (uma bráctea) ou dífila (duas brácteas).
espécie – classificação biológica fundamental, compreendendo uma subdivisão de um gênero e consistindo de um número de plantas ou animais, todos eles tendo um alto grau de similaridade, podendo geralmente intercruzar, e mostrando diferença marcante de membros de espécies aliadas: uma espécie é o segundo nome com letra minúscula em um binômio. A família das orquidáceas é constituída de cerca de 25.000 espécies naturais e mais de 100.000 espécies híbridas. Os nomes das espécies híbridas são escritos com letra maiúscula, não latinizados, para diferenciar das espécies naturais.
espécime - uma parte de um todo, ou um indivíduo de uma classe ou grupo, usado como uma amostra ou exemplo do todo, classe ou grupo.
estame - órgão masculino da flor, formado pelo filete que sustenta a antera, na qual, por sua vez, se formam os grãos de pólen.
estaminódio - estame estéril ou abortivo, quase sempre reduzido ao filete.
estigma – parte superior livre do estilete de uma flor, sobre a qual o pólen cai e se desenvolve. Porção terminal do geniceu, destinada a recolher o pólen e sobre a qual ele germina. Pode ser punctiforme, capitado ou remoso.
estipe - segmento que une os pares de políneas das orquídeas.
estilete - porção filamentosa que prolonga o ovário para cima, e na ponta da qual se acha o estigma.
exóstoma – Ver micrópila
exsicata - exemplar desidratado de uma planta qualquer, conservado nos herbários.

F
fauce -
parte interior do labelo de uma orquídea.
filete - parte do estame que sustenta a antera
floema - tecido condutor da seiva elaborada ou orgânica nos vegetais vasculares.
fruto – órgão gerado pelos vegetais floríferos, e que conduz a semente.

G
gênero
- classificação de plantas ou animais com características comuns bem definidas: um gênero é a principal subdivisão de uma família e é formado por um número limitado de espécies intimamente relacionadas, ou de uma única espécie (monotípico
gêneros afins – que pertencem a gêneros intimamente relacionados e que geralmente se intercruzam
geófita - planta terrestre em geral. Uma planta na qual a parte aérea morre anualmente, ficando apenas o broto abaixo do solo, inteiramente protegido.
ginândrio – Ver coluna
gineceu – órgão feminino da flor, que consta quase sempre, de três partes superpostas: o ovário, estilete e estigma
ginostégio – Ver coluna
ginostêmio - órgão em forma de coluna das flores das orquídeas, formado por um prolongamento unilateral sobre o qual se inserem estames e estiletes; androstilo, ginóstemo.
ginóstemo – Ver ginostêmio

H
hábito -
a tendência de uma planta de crescer de um modo característico; crescimento ou ocorrência característicos.
heliofilia - necessidade que tem uma planta de exposição total ao sol para completar o seu ciclo vital
heliófilo - que vive ao sol; que gosta do sol.
heliófito - planta que só pode crescer e reproduzir-se sob insolação completa
híbrido - resultado produzido pelo cruzamento de dois indivíduos de constituição genética diferente. O resultado do cruzamento de duas plantas de diferentes variedades, espécies ou gêneros, cujos membros freqüentemente mostram características de ambos os pais.
híbrido intergenérico - híbrido entre membros de dois ou mais gêneros.
híbrido natural - espécie originada do cruzamento de duas outras espécies naturais, pela polinização natural destas no próprio habitat onde ambas habitam. [
híbrido primário - resultado do cruzamento entre duas espécies naturais
higrófilo - Ver higrófito
higrófito - planta que só vegeta em lugares úmidos, e que se caracteriza por grandes folhas delgadas, moles e terminadas em ponta afilada.
hipoquilio - parte inferior dovlabelo em certas orquídeas
hipsofilo - folha floral, bráctea e bractéola.
holótipo - espécime considerado representativo para a descrição de uma espécie

K
keiki -
palavra havaiana que significa "bebê"; a formação de uma nova planta em uma planta já estabelecida, geralmente em um nó ou axila, onde uma florescência normalmente deveria se formar.

L
labelo - lábio, ou a pétala inferior da corola de uma orquídea, geralmente maior do que as outras duas pétalas, e muitas vezes de coloração distinta das demais e provida de esporão.
labelo bilobado - labelo que tem dois lobos ou lóbulo
labelo trilobado - labelo que tem três lobos ou lóbulos
litófilo - que cresce ou se desenvolve nos rochedos; ruprestre, rupícola, saxícola.
litofítica - Ver ruícola
litófito - planta que cresce sobre a superfície das rochas.

M
mericlone
- planta derivada de cultura de tecido que é igual à planta mãe.
meristema - tecido vegetal caracterizado pela ativa divisão das células indefinidamente e que dão origem a células semelhantes ou células que modificam-se para produzir os tecidos e órgãos definitivos.
meristemagem – Ver clonagem
mesófito - vegetal que não sendo nem xerófito nem aquático habita lugares com umidade suficiente para um amplo desenvolvimento vegetativo, e do qual são exemplos típicos as plantas das matas.
mesoquilio - a parte média do labelo em certas orquídeas.
micélio - talo dos cogumelos composto de filamentos, ditos hifas, destituídos de clorofila. As hifas constituem uma trama que representa o corpo vegetativo dos fungos, podendo ser microscópico ou, como nas orelhas de burro, alcançar importantes dimensões.
micorriza - uma associação simbiótica íntima do micélio de certos fungos com as células da raiz de algumas plantas vasculares, como certas orquídeas, nas quais as hifas freqüentemente funcionam como pelos radiculares. Inicialmente o fungo fornece alimento suficiente para que a semente germine (sementes de orquídeas não possuem reservas de alimentos como as das outras plantas) e posteriormente se alimenta dos nutrientes produzidos pela semente germinada.
micrópila - orifício canicular que se encontra no ápice do óvulo das plantas e é formado pela abertura dos tegumentos, e pela qual penetra o tubo polímico para efetuar a fecundação.
monandro
- que tem flores dotadas de um só estame: monândrico. A maioria das orquídeas são monandras, possuindo apenas uma antera fértil.
monopodial - uma forma de crescimento no qual existe um único caule que continua a crescer de seu vértice ano após ano.

O
oosfera
- célula sexual feminina das plantas superiores; ovocélula.
orquidáceas - família de plantas monocotiledôneas, da ordem das micropermas, muito estimadas pela beleza exótica das flores, as quais têm organização muito peculiar: as cápsulas encerram uma multidão de sementes insignificantes, que germinam em associação com certos fungos, necessários ao bom crescimento da planta.
orquídea - designação comum às plantas e flores da família das orquidáceas impropriamente consideradas parasitas.
ovário - orgânulo cavitário da flor, que encerra os óvulos, dentro dos quais se acha a célula reprodutiva feminina. O ovário pode ser súpero ou ínfero, conforme sua posição em relação às demais peças florais. Depois da fecundação cresce e forma o fruto, no caso das orquídeas, um fruto deiscente que, alcançada a maturidade, se abre, deixando escapar as inúmeras diminutas sementes.
ovocélula – Ver oosfera
óvulo - corpúsculo encontrado no interior do ovário das flores, dentro do qual se acha a célula sexual feminina, ou oosfera

P
paludícola
- que vive nos charcos ou lagoas.
panícula - tipo de inflorescência que é um cacho composto, no qual os ramos vão decrescendo da base para o ápice, pelo que assume forma aproximadamente piramidal.
pedicelo - a haste que sustenta uma única flor.
pétala - cada peça que constitui a corola das flores
perene - que dura muitos anos, sempre-verdes. As orquídeas em geral podem ser consideradas plantas perenes
pistilo - unidade do gineceu, formada de ovário, estilete e estigma.
plântula - plantinha recém nascida.
pólen - espécie de fina poeira que esvoaça das anteras das plantas floríferas, e cuja função é fecundar os óvulos
polínea - massa compacta e pegajosa que congrega, nas orquídeas e asclepiadáceas, os órgãos de pólen
protocormo - sementes de orquídeas, que após germinarem, desenvolvem-se em estruturas arredondadas chamadas protocormos, que irão dar origem às plantas jovens. Na natureza este processo somente ocorre com a presença de certos fungos, numa íntima associação simbiótica chamada microrriza
pseudobulbo - uma porção volumosa do caule de muitas orquídeas, armazenadora de água e nutrientes.
pseudo-monopodial - uma forma de crescimento entre o eixo monopodial e o eixo simpodial.

Q
quilha -
peça da corola papilionada, resultante da união das duas pétalas inferiores, e cuja forma lembra a quilha de um navio; a parte de uma flor papilionacea que contém os estames e pistilo; carena.

R
racemo -
tipo de inflorescência correspondente a cacho, constituído de um eixo indefinido sobre o qual se inserem flores pediceladas.
racemosa - inflorescência que possui flores que são posicionadas em zigue-zague de lado a lado.
rupestre – Ver rupícola
rupícola -ue cresce ou vive entre as rochas. Que se desenvolve entre os rochedos. O mesmo que, rupestre ou saxícola.

S
saprófito
- alquer organismo que não produz seu próprio alimento, mas depende de matéria orgânica morta ou em putrefação no solo, como certas espécies de orquídeas
saxátil - Ver rupícola.
saxícola - Ver rupícola.
seedling - planta nascida de semente; uma planta de laboratório ainda não transplantada; semente recém-germinada ou planta adulta que nunca floriu.
semente - parte de uma planta florífera que contém tipicamente o embrião com seu tegumento protetor
simpodial - uma forma de crescimento no qual cada novo broto, surgindo do rizoma da vegetação anterior, é completa em si.
subespécie - são variedades ou subespécies e constituem qualquer subdivisão natural de uma espécie que apresenta pequenas, mas marcantes, variações morfológicas de outras subdivisões da mesma espécie, habitando diferentes regiões geográficas
subgênero - qualquer subdivisão natural e principal de um gênero de plantas ou animais
submesófito - espécies que gostam de um ambiente úmido, mas desenvolvem-se bem em troncos como epífitas.
substrato - base ou material ao qual uma planta é fixada e do qual ela obtém nutrientes. São vários os substratos utilizados no cultivo de orquídeas, como, a fibra de xaxim (Dicksonia sellowiana), casca de árvores, pedaços de carvão, etc.

T
taxionomia - ciência da classificação ordenada das plantas e animais de acordo com suas presumíveis relações naturais.
táxon - qualquer categoria ou unidade taxionômica, como um gênero, espécie, etc. [Pl.: taxa].
taxonomia – Ver taxionomia
terrestre - planta que cresce no solo ou meio semelhante

V
variedade -
o mesmo que subespécie. Abreviatura var.
velâmen - envoltório cortíceo de muitas raízes aéreas, constituído de várias camadas de células compactas espessas e cheias de ar.

X
x – minúsculo entre o nome do gênero e o epíteto específico indica que se trata de um híbrido natural
X – maiúsculo entre o nome do gênero e o epiteto específico indica que se trata do cruzamento artificial entre duas espécies.
xerófito – vegetais que têm uma estrutura especial, na qual domina o reforço das paredes celulares, e há, portanto, abundância de tecidos mecânicos, tendo ainda, adaptações funcionais contra a falta de água, razão pela qual resistem bem às carências de água disponível. São geralmente plantas epífitas
xilema – principal tecido de sustentação e condução da seiva bruta nos caules e raízes, caracterizado pela presença de elementos traqueais. O mesmo que lenho.

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