Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Hibisco
Os países tropicais são populares pela riqueza da sua flora e isso deve-se à variedade e qualidade das plantas e flores que lá existem. Saiba como cultivar plantas e flores tropicais no seu jardim e dê um toque exótico e exuberante ao seu espaço exterior.

O local onde vive
Um dos fatores mais importantes para o cultivo de plantas e flores tropicais é determinado pelas condições climatéricas do local onde habita.

Quais os melhores locais para cultivar plantas e flores tropicais
Os melhores locais para cultivar plantas e flores tropicais são normalmente os que se encontram no litoral e os que apresentam as maiores temperaturas ao longo do ano. O clima mais ameno é essencial para o crescimento das plantas e flores tropicais, uma vez que lhes oferece toda a luminosidade e umidade necessária para o seu desenvolvimento.

Por outro lado, se o local onde vive tem um clima mais frio e não se situa perto da costa, é necessário que seja mais seletivo na escolha das plantas e flores tropicais para o seu jardim, pois existem algumas variedades que são mais resistentes do que outras face a determinadas condições climatéricas adversas. Tenha em consideração que muitas delas terão de ser transportadas para dentro de casa para que consigam sobreviver e prosperar durante os meses de inverno mais rigorosos.

Para conhecer as plantas e flores tropicais que melhor se adaptam à sua região e às condições climatéricas que lá se fazem sentir, deve deslocar-se a um viveiro ou loja de jardim especializada, pois eles têm tudo o que é necessário para que a plantação seja um sucesso.

O cultivo de plantas e flores tropicais
O cultivo de plantas e flores tropicais está relacionado com as condições atmosféricas de uma determinada região e pode ser realizado em zonas distintas, como por exemplo:

Ao ar livre
O cultivo de plantas e flores tropicais ao ar livre como, por exemplo, num jardim, é o método de plantação mais eficaz e que melhores resultados oferece, uma vez que as plantas e as flores recebem diretamente a luz do sol e retiram todos os nutrientes principais da terra que são indispensáveis para o seu crescimento.

Numa estufa
Se não tiver condições para cultivar plantas e flores tropicais no exterior da sua casa, pode fazê-lo numa estufa. Este local é quente e mantém facilmente a umidade do ar, o que é fundamental para o desenvolvimento e crescimento das plantas e flores tropicais. Aqui pode administrar a quantidade de luz que a planta recebe e controlar o aparecimento de qualquer tipo de praga ou doença.

Em vasos
Se, por outro lado, não tem uma estufa ou se o local onde se encontra não é propício para o cultivo de plantas e flores tropicais no exterior, pode fazê-lo dentro de casa, em vasos específicos. Este é o método de plantação mais difícil de ser realizado, dado que muitas plantas e flores tropicais podem não se dar bem com esse tipo de ambiente. Uma varanda é o local mais indicado para colocar os vasos ou jardineiras de plantas e flores tropicais – caso não a tenha, deve colocá-las junto a uma janela para uma maior luminosidade. Se optar por este método de cultivo, tenha em atenção que as plantas e as flores tropicais necessitam de uma terra rica em fertilizantes e suplementos nutricionais. Certifique-se de regar as plantas de uma forma regular porque no interior e com o ar condicionado, o solo tende a secar mais rapidamente.

Quais as principais espécies de plantas e flores tropicais
Existem várias espécies de plantas e flores tropicais no mercado e cada um delas exige determinados cuidados de manutenção. Das mais importantes, destacam-se as seguintes:

Ave-do-paraíso (Strelitzia)
Trata-se de uma flor muito colorida e popular, uma vez que apresenta uma crista brilhante azul e laranja que se assemelha a um pássaro. O cultivo desta planta exige um solo rico em nutrientes e água em abundância. Estas plantas demoram em média cerca de um mês para começarem a germinar.

Hibisco
Esta é outra planta de florescimento muito popular que apresenta uma enorme variedade de cores. Trata-se de uma planta que exige um solo úmido e bem drenado para crescer corretamente e não requer uma exposição solar constante. O hibisco é uma planta que se dá bem no interior de uma casa e é muito utilizada em vasos.

Orquídea
Existem diversas variedades de orquídeas que surgem em cores diferentes e isso faz com que estas plantas sejam as ideais para a construção de um jardim florido e colorido. De uma forma geral, a maioria das orquídeas precisam de muita luz solar e de altas concentrações de umidade para crescerem de uma forma saudável. Por outro lado, é de realçar que elas exigem ser fertilizadas duas vezes por mês durante os meses mais quentes.

Plumeria
Esta é outra planta de florescimento com flores brancas, cor-de-rosa e vermelhas. Elas precisam ser plantadas num solo arenoso, poroso e exigem uma enorme quantidade de luz solar para crescerem corretamente. Estas flores apresentam um crescimento muito rápido e demoram cerca de duas semanas para que nasçam os primeiros brotos.

riacho

tomentosa

Este gênero botânico cujos membros possuem, na maioria das vezes, folhas grossas e carnudas, o que as caracteriza como sendo suculentas. Na verdade, já o nome da família vem do “crassus”, que em latim significa espessura, em referência às folhas. O gênero Kalanchoe é originário africano e a “tomentosa” é encontrada em estado selvagem apenas em Madagascar. Na natureza, esta espécie cresce a vários metros de altura, apresentando um tronco também lanoso ou aveludado com a idade.

Os compêndios botânicos atestam o nome Kalanchoe como sendo oriundo ou adaptado do nome chinês para as plantas deste gênero de mais de 125 espécies, bem distribuídas pela Ásia e África.

Por ser uma espécie muito apreciada e cultivada, e por isso altamente selecionada pelo gosto humano, apresentam atualmente em cultivo relativamente compactos, resistentes e adaptados nas condições desfavoráveis ​​de crescimento em residências. Sendo portanto, uma espécie de fácil cultivo em regiões sub-tropicais.

flor tomentosa
A floração do tipo terminal é anti-estética e rompe a harmonia do conjunto. A planta gasta muita energia e exaure-se após a floração, permanecendo então em longo repouso.

Os nomes comuns que os estrangeiros usam para esta espécie referem-se às suas características de folhagem. As folhas e demais partes aéreas são inteiramente cobertas com uma densa camada branco-prateada de pêlos vegetais – chamados tecnicamente de tricomas. O ápice da folha e suas bordas apresentam vários pontos coloridos por uma vistosa cor marrom-ferruginosa. A densa cobertura de pêlos desempenha uma função vital para a planta, uma vez que proporciona uma eficaz conservação da água contida nos tecidos.

No ambiente seco em que vive, o Kalanchoe tomentosa precisa conservar o pouco de água que consegue absorver do solo. O tapete denso de pêlos que crescem em toda a parte aérea da planta diminui o movimento do ar diretamente na superfície dos tecidos, especialmente nas folhas, reduzindo assim a perda de água por transpiração. Cria-se uma fina zona de “ar-morto” ou “ar-parado”, bem no meio do emaranhado de pêlos prateados, assim o vento ressecativo não chega com tanto impacto até a pele viva da folha, reduzindo muito a perda de água. Além do que, com o tempo, encrusta-se muita poeira no meio destes pêlos, o que aumenta ainda mais a proteção das folhas. Quando retornam as chuvas às folhas são lavadas, até estarem limpas e renovadas pela umidade, passam então a funcionar plenamente, promovendo o desenvolvimento da planta.

Aprecia cálcio, devido a sua estrutura fortemente celulósica há grande necessidade deste elemento. Cascas de ovos moídas podem cobrir o substrato, esta é uma das dicas de cultivo. Outra boa dica é cultivá-la em janelas externas, adoram vento e luz. Aceitam qualquer substrato que seja bem drenado e a adubação deve ser feita na Primavera/Verão, ou com matéria orgânica ( estercos curtidos – torta de mamona etc. ) ou com adubação química em grânulos que se dissolvam com lentidão. Os adubos químicos recomendados para este tipo de planta devem ser mais ricos em Fósforo e Potássio e ter menores dosagens de Nitrogênio. O excesso deste último elemento provoca um crescimento excessivo, molenga e esticado, que destrói a beleza natural desta planta, a sombra excessiva faz o mesmo efeito. Recomenda-se como adubação, uma mistura de matéria orgânica -70%, casca de ovo moída -20% e adubo químico granulado -10%; tudo bem misturado e aplicado nas bordas do vaso bem longe das raízes principais. Como a espécie requer calor para crescer, a adubação só faz efeito quando a temperatura se mantiver acima de 25° C. Como no verão o substrato seca mais rápido e o crescimento é maior, é nesta época que devemos fornecer mais água por rega, ou simplesmente deixar as plantas exposta ao tempo e a chuva.

No substrato o ideal é usar a casca do pinus, madeira picada ou até um pouco de espuma de estofamento picada bem miudinha para aerar e reter um pouco de umidade. A drenagem deve ser perfeita devendo a água que é disposta em cima do vaso demorar menos de 5 segundos para ser recolhida no dreno principal embaixo do vaso. Quando a adubação é demasiada e a insolação insuficiente, a planta fica menos peluda e temos então com consequência a queda acentuada das folhas, que, com esbarrão derruba várias. Este último sintoma é resolvido com o aumento gradativo da exposição ao sol, diminuição da rega e com a imediata aplicação de cálcio na forma de calcário, a casca de ovo moída demora mais a se decompor.

As pedrinhas brancas de calcário ou de mármore, são excelentes fontes de cálcio. As folhas se soltam com facilidade quando este nutriente mineral está em falta.

Podem suportar temperaturas abaixo de 5° C por curtos períodos, mas somente se o substrato estiver completamente seco. Água deve ser fornecida mais raramente, uma vez a cada 4-5 semanas em climas úmidos, com 1-2 copos de água, mantendo o solo seco por alguns dias antes de molhar novamente, só fica doente de fungos ou atacadas por bacterioses úmidas quando adubação e água estão em demasia. Todavia é planta forte e resiste às temporadas chuvosas, mas o substrato encharcado torna-se intolerável. É de cultivo facílimo e prefere ser um tanto abandonada a ser muito bem cuidada, excelente para espaços externos em janelas de apartamentos de onde não possa cair, em 3 anos forma lindas plantas de até 40 cm em vasos comuns.

Plantada no chão ou em grandes vasos pode tomar a aparência de uma pequena árvore formando um grande volume de ramos e folhas acima de uma haste mais lenhosa central. Sempre lembrando que a escolha do substrato é fundamental, nunca opte por solos ou substratos arenosos pobres em nutrientes. Este tipo de planta prefere substratos pedregosos com matéria orgânica. Seu principal inimigo é a podridão-de-raíz devido ao excesso de umidade ou ao solo mal drenado. É, assim, uma planta perfeita para aqueles que depois de plantá-la e dispô-la de forma adequada, tiverem a tranquilidade de esquecer um pouco dela.

0088

bokashi

A aplicação do adubo Bokashi requer o conhecimento de alguns requisitos importantes para a sua eficácia, conforme adiante procuraremos demonstrar.

Em primeiro lugar devemos ficar atentos à data de sua validade, já que, por ser um adubo vivo, acaba perdendo a eficácia após determinado período. Todavia, se acondicionado em recipiente adequado, bem fechado, poderá ter uma durabilidade de três a seis meses, tempo este que decorre das condições de manipulação.

Podemos dizer por outras palavras que, depois de algum tempo os organismos vivos do produto perecem e com eles também a sua eficácia, tanto é assim que quando utilizado, não devemos aplicar concomitantemente adubos químicos nem fungicidas e defensivos de qualquer natureza, em especial os de nitrato, pois estes eliminam a função salutar desse biofertilizante.

O Bokashi é produzido a partir da combinação de materiais de origem vegetal e animal, que conforme a mistura, oferece dosagem de nutrientes que contribuem em todas as fases do desenvolvimento das orquídeas. Seu diferencial é a inoculação de micro-organismos (fungos e bactérias) benéficos que auxiliam na nutrição gradual e equilibrada, sendo assim, pode-se dizer que é um biofertilizante.

Como aplicar o biofertilizante e sua periodicidade.
Este tipo de adubo deve ser aplicado em porção equivalente a uma colher de chá no conto do vaso, longe das raízes da planta. Em localidades de clima quente deve-se aplicá-lo a cada dois meses mais ou menos e em locais de clima mais ameno de quatro em quatro meses. A cada aplicação do biofertilizante procure fazê-lo de modo a alternar os lados do vaso que o recebe, isto é, aplique-o em cada uma das vezes observando o lado oposto do vaso, em forma de cruz.

Para saber se o biofertilizante está atuando conforme se espera, observe se após alguns dias da aplicação ocorreu a sua fermentação, que é caracterizado pela formação de fungos, um tipo de bolor sobre o montículo aplicado ao vaso. Se isto ocorreu, tem-se então a certeza de que está funcionando perfeitamente.

42