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As plantas são a decoração natural que todos gostamos de ter em nossas casas. Devemos ter em atenção algumas particularidades de cada espécie para que elas cresçam fortes e saudáveis.

gerânios

GERÂNIOS
Os gerânios são plantas de exterior, podem ser encontrados em várias cores, sendo as mais vulgares o branco, o rosa ou o vermelho.

Como tratá-las:
Poda
– É no final do inverno que se deve podá-las de uma forma drástica.
Adubação – Não são muito exigentes quanto ao tipo de solo, mas sendo sempre aconselhável a utilização de um adubo.
Temperatura – Não precisam de muitos cuidados em relação à temperatura, podendo, no entanto as geadas queimá-los.
Exposição – O sol direto é imprescindível para que floresçam.
Rega - Durante o verão necessitam de uma rega diária, no inverno basta manter a terra úmida.
Reprodução
– Basta plantar as estacas da poda sendo as mais aconselháveis, os extremos dos caules.

rosas

ROSAS
As rosas são consideradas as rainhas do jardim, existindo em todas as cores, amarelas, brancas, vermelhas, cor de rosa e as híbridas cor de chá.
Muito utilizadas na decoração, fazem arranjos lindíssimos.
Apresentam-se em grandes cachos de flores mais pequenos ou então maiores e com um caule mais longo.

Como tratá-las:
Poda
– É feita no final do verão, devendo-se utilizar um método diferente para cada tipo de rosa.
Adubação – Precisam de adubação orgânica e inorgânica, tanto no verão como no inverno
Temperatura – Não são muito exigentes quanto à temperatura.
Exposição - Precisam de muito sol.
Rega – Não é necessário regas muito abundante mesmo durante o verão.
Reprodução – É durante a primavera que se deve fazer a reprodução, tanto com plantas já enraizadas, quer com plantas ainda sem raiz.

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TULIPAS
Sendo uma planta hibrida encontra-se em todas as cores e formas. Também as tulipas são plantas de exterior

Como tratá-las:
Poda
– Nunca corte os caules ou as folhas, mas sim as flores murchas para que não percam a força.
Adubação
– O adubo mineral é o mais aconselhável.
Temperatura – Não são muito exigentes quanto à temperatura
Exposição – Precisam de muito sol.
Rega – È necessário que a terra tenha uma percentagem de areia, para que o solo não fique muito encharcado. Durante o inverno as regas só deverão ser feitas se o solo tiver muito seco e sempre pela manhã.
Reprodução – Desenterra-se os bolbos no inicio do verão e guardam-se num local seco e fresco para o ano seguinte.

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horta

As plantas precisam de luz para fazer a fotossíntese, sobreviver, e crescer. Por isso, é essencial reservarmos um local bem iluminado para as nossas plantas. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em apartamentos, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais.

Devo usar um vaso de jardineira, redondo, quadrado?
Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas temos algumas recomendações básicas:
- Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
- Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.

Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisamos de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente.

Algumas sugestões: Cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc.

É mais fácil plantarmos através de mudas prontas ou estacas de ramos do que por sementes. Portanto, prefira as plantas que se encontram disponíveis na sua região. Muitas ervas podem ser reproduzidas por pequenos ramos, que podem ser retirados dos maços que compramos em supermercados, ou dos jardins das vizinhanças. Exemplos disso são a hortelã, o manjericão e a cebolinha.

Montar a sua mini-horta em vasos é fácil, basta seguir as etapas a seguir:
- Coloque um material de drenagem no vaso, podendo ele ser argila expandida, pedra britada, ou mesmo pedaços pequenos de telhas. Cubra totalmente os drenos do fundo do vaso, para evitar que eles entupam

- Adicione o substrato deixando a altura da muda (no caso do plantio de mudas), ou complete o vaso (no caso de estacas ou sementes). O substrato pode ser composto de terra com húmus ou mesmo de terra vegetal pura (comprada em lojas).

- Muitas ervas podem ser reproduzidas através dos ramos que compramos nos supermercados e feiras, como a cebolinha, a hortelã, o manjericão etc.

Plantio
Mudas:
Mudas ensacadas podem ser encontradas em viveiros de mudas ou mesmo em supermercados, e são muito mais práticas para utilizarmos. Acomode a muda e complete o vaso com a terra, mantendo-a no mesmo nível da terra do saquinho.
No caso das cebolinhas, podemos cortar os bulbos e plantarmos como mudas. Separe os bulbos de 3 em 3 e enterre a sua base.

Plante talos: Muitas das ervas aromáticas ou medicinais podem ser reproduzidas plantando-se um pequeno talo da planta. Fazemos isso cortando um ramo de aproximadamente 10 cm, removendo a ponta (para estimular o crescimento lateral), e também removendo as folhas da base. Enterre os primeiros 4 cm.
Pode ser usado para: Hortelã, orégano, manjericão, manjerona, erva-cidreira (verdadeira), capuchinha, babosa etc.

Sementes: Semeie algumas sementes em pequenos sulcos cavados com o dedo. Siga a profundidade indicada na embalagem da semente, mas desconsidere o espaçamento, quando o plantio é feito em vasos. Quando as plantas alcançarem de 5 a 10 cm, arranque o excesso, mantendo somente as mudas mais vigorosas. Esse é um processo chamado desbaste.

Algumas comumente reproduzidas por sementes: Alface, salsinha, camomila, erva-doce, agrião etc.
Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo.

Um local bem iluminado é essencial. Não deixe a sua horta em locais escuros. O ideal é que a horta receba pelo menos um pouco de sol direto, mantendo-a bem próxima de janelas. Em apartamentos, geralmente a sacada ou a área de serviço são os melhores locais.

Regue todo dia, ou uma vez a cada dois dias, dependendo do ambiente. Mantenha o solo levemente úmido, mas não mantenha encharcado por longos períodos. Lembre-se que quanto maior o vaso, mais lentamente ele secará.

Se desejar, adube o vaso com pequenas quantidades de húmus, adubos minerais (NPK), ou adubos líquidos. Evite exageros de adubos, já que o exagero pode levar à “queima” da planta, o que pode matá-la.

Replante de vez em quando
As pequenas plantas não duram pra sempre, uma hora começarão a exibir um mau aspecto. Quando isso ocorrer, você deverá replantar as mudas, utilizando o do plantio, devendo-se trocar a terra do vaso.
Se folhas doentes aparecerem, remova as mesmas imediatamente, para que a doença não se espalhe. Se insetos atacarem, remova-os manualmente ou lave-os sob água corrente.

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vaso

Ao se escolher um vaso para uma planta as pessoas geralmente se preocupam com a sua aparência (e alguns com o preço e durabilidade), porém muitos esquecem que sem um vaso que forneça a planta as condições necessárias para seu desenvolvimento, a planta não terá uma boa aparência, arruinando a decoração.

Quanto a estética
Isso varia de acordo com o gosto pessoal, mas lembre-se que vasos pouco chamativos são mais fáceis de se encaixar em diversos ambientes, além de não “roubarem a cena” se tornando mais chamativos que a própria planta.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

Quanto as necessidades da planta
Inicialmente deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer. Veja um exemplo de um bom fundo de vaso:

Deve-se sempre evitar de escorrer muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Lembre-se de colocar um pratinho debaixo do vaso para a água que vazar não escorrer, mas nunca se esqueça de colocar areia grossa nesse pratinho e lavá-lo semanalmente para evitar problemas como o seu jardim se tornar um criadouro do mosquito da dengue.

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