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Rhynchophorus ferrugineus

O Rhynchophorus ferrugineus é um coleóptero da família dos curculionídeos, originário das zonas tropicais, da Ásia e Oceania. A sua expansão iniciou-se no Médio Oriente entre as décadas de 80 e 90.
Os hospedeiros principais são a Palmeira-das-Canárias, a Palmeira-tamareira e a Palmeira-de-leque.
Os sintomas advêm da atividade alimentar das larvas no interior das palmeiras e quando detectados numa fase avançada a planta não tem capacidade de recuperar.

Os sintomas podem ser:
- Folhas desprendidas da coroa;
- Orifício e galerias na base das folhas com larvas ou casulos;
- Coroa desguarnecida no topo devido ao amarelecimento e seca das folhas centrais;
- Folíolos de folhas novas seccionados em ângulo ou com pontas truncadas a direito;
- Amálgama de fibras cortadas e úmidas com cheiro fétido.

A luta contra a disseminação desta praga é particularmente difícil em virtude do inseto desenvolver-se no interior da planta o que lhe confere proteção contra a ação dos inseticidas.

A estratégia de luta passa fundamentalmente por:
- Detectar as palmeiras infestadas;
- Destruir cautelosamente as mesmas, incinerando-as;
- Realizar tratamentos nas palmeiras vizinhas sem sintomas;
- Capturar os insetos adultos com armadilhas.

Os tratamentos fitossanitários só devem ser feitos por pessoas ou entidades devidamente credenciadas para o efeito. As podas devem restringir-se apenas ao material seco, de modo a não atrair o inseto.

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Cattleya Schofieldiana )
No mundo das orquídeas muitas espécies ou variedades que seriam raras para muitos, às vezes são comuns para outros. Isto ocorre por causa da disponibilidade de cada espécie ou variedade em cada região. Nos tempos das grandes expedições orquidófilas muitas empresas especializadas em buscar orquídeas em várias partes do mundo mandavam seus exploradores em busca de espécies “exóticas” e as variedades dessas orquídeas. Na Europa existiam muitos colecionadores fanáticos que pagavam valores exorbitantes por uma novidade.

Atualmente muitas orquídeas que antes eram consideradas raras em determinadas regiões puderam ser encontradas em todas as partes pelos colecionadores, isso se deu devido à produção de grande quantidade dessas plantas através de modernas técnicas de reprodução.

Espécies que antes eram raríssimas, que foram encontradas poucas vezes em seus habitats ou mesmo apenas uma única vez estão por todo lado por preços bem mais em conta do que eram há anos atrás quanto uma espécie ou variedade rara custava verdadeiras fortunas. Graças a esse processo de multiplicação e melhoramento das orquídeas foram aparecendo novas formas e cores completamente diferentes das que existiam, talvez levaria milhares de anos para surgir essas novas variedades na natureza.

Outro fator importante que temos que ressaltar é que esse processo de reprodução fez com que muitas espécies fossem poupadas das coletas em seus habitats naturais, já que antes o modo mais fácil de se conseguir muitas orquídeas era ir até seus habitats e coletar as plantas.

Hoje podemos comprar em qualquer orquidário espécies que há poucas décadas estavam escondidas em poucas coleções pelo mundo e é claro no Brasil. Mas ainda temos plantas muito raras em coleções particulares que não foram multiplicadas e que não estão ao alcance dos amantes das orquídeas.

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Família: Lecythidaceae

Característica: Árvore com até 50 m de altura. Possui folhas membranáceas, glabras, de até 4 a 7 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura. Madeira leve, de baixa durabilidade natural. Suas sementes são muito apreciadas por macacos. Tem propriedades medicinais e sua madeira leve e pouco resistente ao ataque de xilófagos. Árvore ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais. Tolera bema luz, por isso pode ser usada na revegetação de áreas desmatadas.

Ocorre nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Floração e frutificação: Floresce de Dezembro a Fevereiro, com frutos em Agosto e Setembro.

Produção de mudas: Plantar as sementes diretamente logo após a colheita; A taxa de germinação é geralmente média.

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As palmeiras são plantas típicas das regiões tropicais e subtropicais, podendo ser encontradas mais de 3.000 espécies. De maneira geral, podemos dividir as palmeiras em dois tipos distintos de folhas, um deles com folhas em forma de leque, o outro com folhas parecidas com uma pena.

A multiplicação das palmeiras é feita principalmente por meio de sementes e o ideal é que as sementes não fiquem armazenadas por muito tempo. Como as palmeiras demoram muito tempo para crescer, é muito comum o transplante, a retirada de palmeiras de grande porte do solo para plantio no jardim.

Para garantir o sucesso no transplante de palmeiras, é necessário tomar alguns cuidados:
1. Cave em volta das raízes de modo a obter um torrão de terra (Este torrão deve ter cerca de 1m).

2. Cuidado para que a palmeira não sofra queda isto porque o “palmito”(parte porque logo abaixo das folhas ) é extremamente sensível não toleram do impacto.

3. Com a palmeira no chão, corte as folhas a partir das laterais, deixando apenas as folhas mais no centro, esta pratica é importantíssima para que haja uma redução da perda de água.

4. No local de plantio colocar 500gr de TerraCottem na terra que vai por baixo e ao redor do torrão, este produto é cientificamente comprovado e aumenta a porcentagem de pega próximo aos 100 %.

5. Pois a colocação da palmeira no local deve ser fixada por meio de cabos, madeira ou tripés). O importante é que ela não movimente.

As palmeiras também são muito requisitadas para serem utilizadas em vasos, decorando ambientes internos.

Para que a baixa luminosidade e o pequeno espaço não prejudiquem as plantas, é necessário conhecer e respeitar suas particularidades.

O primeiro passo é escolher espécies adequadas ao local e ao tamanho do vaso em que se deseja plantá-las. Plantas que crescem desordenadamente ou com raízes agressivas devem ser evitadas, bem como plantas venenosas, principalmente em locais utilizados por crianças e animais. Deve-se evitar também colocar palmeiras com espinhos, como a fênix, em locais próximos a passagens.

Um dos aspectos mais importantes é justamente a luminosidade. Por isso o ideal é que os vasos fiquem próximos a janelas, portas de vidro ou vãos por onde entre luz. As espécies mais indicadas para salas, varandas e cozinhas são as de meia-sombra ou sombra, como a Ráfis (Rhapis excelsa) e a Palmeira Leque (Licuala grandis).

Além disso, devem-se tomar, na montagem dos vasos, os mesmos cuidados que se tomam com outras plantas envasadas: escolha um substrato de qualidade com boa capacidade de drenagem, forre o fundo do vaso com brita ou argila expandida e mantenha as regas constantes, de acordo com as características do local.
Locais mais expostos ao vento ou mais abafados necessitam de regas mais constantes. Adquira o hábito de colocar a mão na terra: se estiver seca está na hora de regar novamente. Plantas colocadas próximas a aparelhos de ar condicionado tendem a ficar ressecadas e quebradiças.

Um dos problemas mais comuns em plantas em vasos é a deficiência nutricional. No caso das palmeiras também vale a máxima de que é melhor adubar sempre do que adubar muito. Utilize adubos foliares completos a cada 30 dias e substitua parte do substrato por húmus de minhoca, ou outro adubo orgânico, a cada 6 meses.

Uma boa dica para evitar pragas, como os pulgões, é pulverizar mensalmente uma mistura de água, sabão em barra e óleo mineral que, além de proteger a planta, ainda a deixa mais bonita e brilhante.

Detalhes Importantes
Evite a colocação de matéria orgânica e a colocação de adubos minerais (exceto o fósforo) no transplante. Evite o stress hídrico, falta ou excesso de água. As principais pragas que afetam as palmeiras são as lagartas, que atacam principalmente no período chuvoso, e as larvas de besouros, que perfuram e cavam “túneis” e buracos em seus caules. Para combater as lagartas biologicamente, utilize Bacilos Thuringiensis. Já as larvas de besouros, as brocas, são extremamente difíceis de combater, sendo necessário o uso de produtos tóxicos. Consulte um engenheiro agrônomo para eliminá-las completamente.

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