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phal equestris

Luz
As orquídeas são plantas que dependente da luz em maior ou menor grau para a sua sobrevivência, desta maneira tendem a procurar locais onde possam ter adequado suprimento de luz.
No Brasil praticamente não existe problema de insuficiência de luz, na verdade o que temos é o excesso de luz solar, fato que deve ser levado em consideração quando iniciamos uma coleção de orquídeas. A maioria das orquídeas não suporta a luz solar direta sobre as suas folhas e brotos.

A luminosidade em excesso prejudica a fotossíntese, provoca o endurecimento dos brotos e a interrupção do crescimento. Da mesma maneira deixa as folhas e os pseudobulbos amarelos e enrugados, provocando um processo gradativo de definhamento podendo chegar a morte.
As queimaduras nas folhas e brotos advindos do excesso de luz, além de outras lesões, ainda podem ser o caminho para entrada de vírus, bactérias e fungos.
Já a falta de luminosidade enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornado-os de consistência entre coriácea e lenhosa, e a floração pode não acontecer.

Intensidade de Luz
De acordo com a necessidade de luz, as plantas de uma maneira geral podem ser classificadas em três grupos distintos:

Heliófilas
São as plantas que necessitam de exposição direta ao sol, por isto são encontradas nas partes mais altas das matas e florestas, mais precisamente no “teto” das mesmas. Como consequência, possuem como característica a cor mais amarelada, devido à menor concentração de clorofila nas folhas, apresentando um PCF (Ponto de Compensação Fótico) mais elevado. Como exemplo de orquídeas temos: Vanda teres, Anselias, Laelias rupicolas, Dendrobiuns, entre outras.

Umbrófilas
São plantas que vivem na parte intermediária das matas e florestas, recebendo menor quantidade de luz. Como característica marcante, possuem uma cor verde mais viva e intensa, em função da maior concentração da clorofila, responsável por absorver rapidamente a pouca luz que chela até elas. Estas plantas possuem um PCF (Ponto de Compensação Fótico) mais baixo. Como exemplo de orquídeas temos: Microorquídeas (sua grande maioria) e as cattleyas aclandie e violacea.

Tolerantes
São plantas capazes de modificar seu PCF (Ponto de Compensação Fótico) de acordo com a localização das mesmas nas matas e florestas, dando a elas uma maior flexibilidade quanto à luminosidade, o que não significa que suas variações de luminosidade possam ser extremas. Nas orquídeas temos como exemplo: as Cattleyas guttata, granulosa, amethystoglossa, entre outras.

PCF (Ponto de Compensação Fótico) – Todas as células da planta que possuem cloroplastos realizam fotossíntese durante o dia, produzindo carboidrato glicose, quebrando por todas as células vivas da planta, produzindo ATP (energia para o metabolismo) durante 24 horas do dia, Esse processo é chamado respiração aeróbica, cuja taxa é constante durante todo período. Assim a fotossintese alimenta a respiração, fornecendo glicose e oxigênio. A respiração, por sua vez, libera CO2 água, usados pela fotossíntese.

Luz em Orquidários
Num mesmo orquidário podemos ter plantas que gostam de muita luminosidade, outras de meia luminosidade e um terceiro grupo que prefere áreas com pouquíssima luminosidade. Para que possamos ter estes três ambientes distintos num mesmo orquidário, temos então que cria-los através da colocação de coberturas de telas (sombrite) com diferentes graduações de luminosidade.

Desta maneira podemos então ter:
* Plantas cultivadas em local com bastante luminosidade, sombrite com 20 a 30% de sombra, isto é, as plantas recebem entre 80 e 70% de luminosidade.
Exemplos
Epidendruns, das espécies crassifolium ou mosenii;
Laelias rupículas e Brassavolas;
Laelias Anceps e Lobata;
Oncidiuns, como, pumilum jonesianum e flexuosum;
Bifrenaria Tyrianthina; • Vandas e Ascocendas;
Cattleyas Walkeriana, Lodigesii e Nobilior.

* Plantas cultivadas em local com meia luminosidade, sombrite com 50% de sombra, isto é, as plantas recebem 50% de luminosidade.
Exemplos:
Cattleyas e Híbridos afins;
Coelogynes e outras Laelias;
Dendrobium, das espécies desinflorum, farmeri e afins;
Oncidiuns, como – cruciatum, sarcodes e afins;
Sophronitis cernua e coccínea;
Laelias purpurata e Tenebrosa.

* Plantas cultivadas em local com pouca luminosidade, sombrite com 70% de sombra, isto é, as plantas recebem 30% de luminosidade.
Exemplos:
Micro-orquídeas;
Stanhopeas e Miltônias;
Bifrenarias e Afins;
Pabstia e Zygopetaluns;Paphiopedilun; Cattleya Aclandiae; Sophronitis mantiqueirae;
Orquídeas de folhas finas e espécies terrestres do interior de nossas florestas.

Finalmente podemos afirmar que a luz influi de outras formas mais complexas, como por exemplo, é sabido que as plantas em alguns casos procuram os raios de sol da parte da manhã, outras da parte da tarde e outras não são muito específicas neste caso. O comprimento do dia, e, por conseguinte da noite influi decisivamente no ciclo da vida das orquídeas.

Temperatura
Fator que está intimamente ligada à questão da luz e luminosidade. Em larga escala a temperatura influi dando origem a uma estratificação de altitude. A vegetação e de forma direta a flora orquidológica varia a medida que subimos a encosta de uma montanha.

Assim as espécies que existem nas matas de encosta e ao nível do mar vão sendo substituídas por outras a medida que nos afastamos destas áreas e nos dirigimos ao interior e com aumento da altitude. Nos campos de altitude, as espécies principalmente terrestres que ocorrem são totalmente diferentes das de baixada.

O fator que sofre maior variação em relação atitude é sem sombra de dúvida a temperatura, principalmente no período noturno. Em função deste detalhe é que se explica a grande dificuldade em ser realizar o cultivo de espécies em locais montanhosos e ao nível do mar, pois se torna impossível a substituição das condições naturais de frio noturno nas baixadas. Mesmos as espécies mais resistentes que consigam sobreviver, dificilmente florescerão, pois para tal necessariamente precisam da alternância de temperatura.

De modo geral, a temperatura considerada ideal e adequada para o bom desenvolvimento das orquídeas é em torno de 25º C. Entretanto, a grande maioria delas, inclusive espécies e os híbridos podem tolerar temperaturas que variam entre 10 a 40º C.

As orquídeas originarias da Ásia (Vandas e Phalaenopsis) e as da bacia amazônica preferem temperaturas bastante elevadas.

Orquídeas dos gêneros Odontoglossum, Miltonia, Cymbidium e Paphiopedilum, entre outros preferem temperaturas amenas. Orquídeas originarias de lugares frios, como as Masdevalias e Draculas (região andina) e um grande número de orquídeas terrestres dos Estados Unidos e Europa, preferem temperaturas mais baixas.

Água
As chuvas prolongadas e regas excessivas são a principal causa do apodrecimento das raízes, porque estas, escondidas no substrato dos vasos, no qual as orquídeas são plantadas, recebendo água em excesso e sem a necessária aeração, acabam por entrar em decomposição devido à expansão de fungos e bactérias no meio favorável a essas moléstias. É preciso abrigar as plantas do excesso de chuvas, com uma cobertura de plástico ou vidro a pelo menos três metros de altura e que permita a indispensável ventilação, ou transportá-las para um lugar abrigado, nos dias de chuva. O substrato dos vasos deve estar sempre ligeiramente úmido, mas nunca encharcado. Uma rega abundante pela manhã, é o bastante para manter o substrato úmido por vários dias, dependendo da localidade e da umidade ambiente, é possível que uma ou outra planta, precise de nova rega no dia seguinte, mas de modo geral, deve-se molhá-las, somente quando o substrato estiver seco.

No verão, as regas deverão ser mais freqüentes, pois o substrato seca mais rapidamente, mas no inverno, devem ser mais espaçadas, talvez uma vez por semana ou até menos, dependendo novamente da região e da umidade ambiente.

Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso. A fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes. A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com maior freqüência.

Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor. Uma das maiores dificuldades do cultivo é a freqüência da rega. Cada gênero e, às vezes, cada espécie têm exigências peculiares.

De uma maneira geral, rega-se abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e aguarda-se que o substrato (material onde ela está vegetando) seque. Embora esta regra não seja válida para todas as orquídeas, a possibilidade de errar é menor, pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela seca.

As espécies do gênero Cattleya, as mais populares, precisam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium, Paphiopedilum, devem ter o substrato sempre ligeiramente úmido. Uma planta maior, por ter uma área maior de evaporação, exige uma rega mais constante.

Observa-se que diversos fatores vão fazer com que o substrato seque mais depressa ou mais lentamente:
- Seu tipo (fibra de coco, piaçava, cascalhinho, casca de coco);
- Material e tamanho do vaso;
- A intensidade da luz;
- A temperatura;
- A circulação do ar;
- A umidade ambiente.

O vaso de plástico ou cerâmica vitrificada vai secar mais lentamente, pois não sendo poroso, não há evaporação. O vaso de argila seca mais rapidamente. Uma maior circulação de ar e/ou uma elevação da temperatura fará com que a evaporação se processe mais rapidamente, provocando uma queda de umidade.

Não se deve manter os vasos diretamente sobre pratinhos, pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes e é imprescindível que uma boa ventilação chegue até as raízes. Pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, é aconselhável borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas.

Plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante três semanas e só quando começarem a surgir às raízes, voltar a regar normalmente.

As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar todo o ciclo.

Finalmente podemos ainda citar:
As orquídeas perdem muito pouca água por transpiração;
O velame das raízes se hidrata, com a umidade relativa alta (como o sal de como o sal de cozinha em dias úmidos).

Para matar uma orquídea por excesso de água basta apenas uma semana, para matar a mesma orquídea por déficit de água necessita-se pelo menos uns 6 meses.

Por tanto se deve administrar água com muita cautela, pois não há um padrão de rega pré-estabelecido, devendo se chegar há um equilíbrio tendo em conta a tabela abaixo.

Mais Água
Lugares muito iluminados
Temperatura alta
Umidade baixa
Forte corrente de ar
Vaso pequeno
Vaso poroso (argila/barro

Menos Água
Lugares pouco iluminado
Temperatura baixa
Umidade alta
Baixa corrente de ar
Vaso grande
Vaso não poroso

A acidez e a alcalinidade têm ação preponderante sobre a absorção das substâncias nutritivas. O excesso de um ou de outro pode produzir alteração do sistema radicular e dos caules e folhas. As plantas só absorvem os nutrientes numa faixa estreita de pH e esses valores variam dentro de certos limites para cada espécie vegetal.

Além disso, geralmente o meio ácido dificulta a dissolução de certos sais. Sabe-se também que a acidez excessiva pode, por outro lado, solubilizar quantidades exageradas de sais de manganês, ferro, zinco, cobre e alumínio, o que torna o meio tóxico para as plantas.

Parece que só na faixa de pH compreendido entre 6 e 7 os sais são solubilizados nas quantidades ideais e entre 4 e 9, a absorção é possível. A alcalinidade alta, por sua vez, insolubilizando o ferro, o manganês, etc., cria as deficiências desses minerais.

O pH ideal para a maioria das orquídeas está na faixa de 6,2 a 6,5.

Fatores que Afetam o pH.
* O Substrato – Inerte ou não inerte (pedras, xaxim, fibra de coco, casca de pinus);
* A qualidade da água;
* Os Fertilizantes:
- Nitrogênio a base de nitrato de amônia baixa o pH;
- Nitrogênio a base de nitrato de cálcio eleva o pH;

Umidade
A umidade relativa do ar tem papel preponderante na distribuição das orquídeas, tanto no clima em geral como nos microclimas. As orquídeas têm acesso a umidade através da chuva e da própria umidade atmosférica.

Para as orquídeas consideradas epífitas a umidade atmosférica é mais importante do que as chuvas, pois ela lava de forma muito rápida o substrato, sendo utilizável por um tempo muito reduzido. Por outro lado a umidade atmosférica permite maior tempo de contato da água com as orquídeas, além de um recebimento em maior uniformidade.

Nas espécies consideradas terrestres, a chuva é essencial, pois a água é geralmente absorvida pelas porções subterrâneas das mesmas.

Quando falamos em umidade em relação as orquídeas, devemos considerar dois tipos de umidade. Umidade do Ar e a Umidade do Substrato.

As orquídeas são plantas que em geral estão mais bem adaptadas as condições de umidade relativa um tanto elevada, sendo o ideal entre 80 a 90%.

Nas regiões onde o clima é seco aconselha-se manter o piso do orquidário permanentemente molhado, o que ocasionará um aumento da evaporação da água e no aumento da umidade atmosférica no orquidário.

No que diz respeito a umidade do substrato, a preocupação deve ser no sentido de se evitar o encharcamento do material utilizado como substrato por períodos prolongados, pois caso isto ocorra as raízes poderão sofrer com a falta de oxigenação e conseqüentemente irão apodrecer, levando a planta a morte.

Ventilação
As orquídeas epífitas estão adaptadas a uma brisa suave e constante no seu habitat natural, desta maneira devemos criar em nossos orquidários as condições de ventilação e arejamento necessários para o bom desenvolvimento das mesmas.

As orquídeas cultivadas em vasos e penduradas no teto do orquidário se desenvolvem melhor que aquelas colocadas sobre mesas ou bancadas, pois, ficam sujeitas a uma ventilação maior e conseqüentemente com o ambiente mais arejado.

grama-amendoim

Os primeiros pontos a serem observados por quem vai cuidar da manutenção de um gramado devem ser os seguintes: Plantio, Nivelamento do terreno, Adubação correta, Irrigação e Podas regulares

Antes de iniciar o plantio, retire pedras, pedregulhos e outros detritos. Cavoucar a terra, livrando-a de pragas, garante uma cobertura uniforme ao gramado. Feito isto, o próximo passo é começar o nivelamento do terreno. As placas ou tapetes devem ser plantados abaixo do nível da calçada para impossibilitar desníveis.

Molhando sem encharcar
Muitas pessoas pensam que quanto mais irrigado estiver o gramado, mais nutrido estará. Engano. O excesso de água afeta a saúde da grama, que é uma planta como outra qualquer, como também facilita a instalação e propagação de doenças. O clima é que vai determinar a freqüência da rega. No verão brasileiro, o ideal é que ela ocorra em intervalos mínimos de 15 dias. No inverno, como a grama retém mais a umidade, o espaço de tempo entre uma rega e outra pode aumentar para 60 dias.

Adubação orgânica é sempre melhor
Depois que a grama fixou suas raízes na terra, é muito mais difícil e muito menos eficaz a adubação. Por isso, durante o plantio é bom não esquecer da adubação. A melhor adubação, aquela que fornece a maior quantidade de nutrientes ao solo, é a orgânica, cuja composição é feita de esterco, restos de plantas e húmus de minhoca. Segundo os especialistas, o ideal é aplicar 2 kg de húmus por metro quadrado.
O adubo químico pode ser utilizado, mas ao o fazer, use-o em pequena quantidade e com muita irrigação. E o mais importante: apenas no início da primavera.

Poda
Assim como precisa ser molhado com maior freqüência, durante o verão, o intervalo entre as podas do gramado tende a ser menor. O ideal, segundo os paisagistas, é não deixar a grama ultrapassar 2 cm de altura, mas a poda deve considerar as necessidades de cada espécie de grama. A batatais, por exemplo, pode ser podada quando ultrapassa 5 cm. A japonesa já permite a poda aos 2 cm. O mesmo acontece a bermudas. Diferente da esmeralda, uma das mais apreciadas, que só deve ser podada quando ultrapassa 3 cm de altura.

Conheça as diferentes espécies de grama
Inglesa (Stenotophrum secundatum):Bastante ornamental, a grama inglesa, mais conhecida no Brasil como Santo Agostinho, é apropriada para terrenos próximos ao litoral, pois a planta é extremamente resistente à maresia, embora seja frágil ao pisoteio e às pragas.

São Carlos (Axonopus compressus): gosta de umidade e frio. Em épocas de estiagem, exige regas freqüentes.

Bermudas (Cynodum dactylum): rústica, a planta é muito utilizada em chácaras, sítios e campos de futebol, devido à sua resistência. Suas folhas estreitas são fortes e permitem pisoteio.

Batatais (Paspalum notatum): além da tolerância excepcional à áreas mal iluminadas, é extremamente resistente. Suporta secas, pisoteios, pragas e doenças sem traumas ou seqüelas.

Japonesa (Zoysia tenuifolia): belíssima, sua característica são as de folhas macias, finas e compactas. Seu crescimento é lento, dispensando podas freqüentes.

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Adenanthemum formosum

As samambaias são plantas próprias para lugares sombreados e interiores.
São plantas verdes, que lembram florestas tropicais, têm, ao longo de décadas passado da moda, entrado e saindo da moda. A cada nova demanda do mercado é uma paixão, todos querem.

As plantas para lugares de sombra e interiores são mais sensíveis, necessitam mais cuidados e talvez por desconhecimento de quem as adquire acabam por tornar-se feias ou fenecer.

Essas plantas compreende desde a samambaia comum, a avenca, o chifre-de-veado até o xaxim (Dycksonia sellowiana) e que têm um sistema de vida e reprodução diferente das plantas que conhecemos.

Substratos de cultivo, regas, propagação e cuidados em geral serão abordados e você poderá cultivar em casa e fazer mudas para presentear amigos.

Solo de cultivo
São em geral de cultivo à meia sombra, solo levemente úmido, rico em matéria orgânica e os substratos devem ter esta composição: composto orgânico completo, areia e turfa.

O composto orgânico completo é feito de resíduos vegetais de poda e cascas de frutas, hortaliças acrescentando adubo animal de curral curtido, areia e terra.
O modo de fazer este composto está em detalhes no artigo denominado composto orgânico.

Para suplementação poderemos usar uma colher de sopa de adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10 para uma garrafa de 2 litros de água, sacudindo bem para dissolver.
Colocar no substrato da planta, evitando tocar nas folhas.
Adubos foliares também podem ser usados, mas com muito cuidado, pois tendem a queimar as folhas delicadas.

Luminosidade
Para as plantas do tipo chifre-de-veado (Platycerium), avencas (Adiantum), asplênios (Asplenium) e outras samambaias, a luz é fator muito importante, pois necessitam para fazer a fotossíntese. Mas a luz direta do sol tende a queimá-las. Seu cultivo na rua poderá ser feito sob ripados, com sombra de mais de 50%, sob árvores, em varandas com sol pela manhã.
Dentro de casa, junto a janelas sem sol direto em cima, também podemos colocar de modo a que a luz solar seja coada por cortinas.

Vento
As samambaias e avencas não apreciam ventos, podendo apresentar queimaduras nas folhas com o vento frio do inverno, ficar desfolhadas, etc. Locais arejados são necessários para evitar fungos, mas devem ser abrigados dos ventos fortes.

Regas
As regas devem ser frequentes, mantendo o substrato levemente úmido, mas não encharcado. Por isto, a presença da areia no substrato é fundamental, evitando que as raízes fiquem apodrecidas. No inverno poderemos reduzir a quantidade de regas e no verão, em dias quentes poderemos colocar água no aspersor e passar uma nuvem sobre elas, propiciando o clima úmido de sua preferência.

Pragas - Insetos em geral não apreciam as samambaias e as cochonilhas são praticamente a sua única inimiga.
Vários tipos de cochonilha atacam e são mais comuns na samambaia de folhas compridas, também chamada de samambaia-espada (Nephrolepis). Para combatê-la poderemos usar o sulfato de nicotina, que é fumo deixado de molho na água, coado e aspergido, óleo de nim ou nossa receita caseira de chá de alamanda.

Paisagismo - São adequadas a qualquer ambiente, tanto residencial como empresarial. Vasos de médio e grande porte de cerâmica são os melhores para as plantas, podendo ser decorados ao gosto do cliente. Também é possível cultivar no vaso de plástico preto e colocar dentro de um cachepot bonito e elegante, sem prejuízo para a planta. Decorar banheiro com samambaias é uma ótima opção para o decorador de interiores, já que elas apreciam ambiente com mais umidade.
Se a peça não tiver luz suficiente, no entanto, deveremos evitar ali seu cultivo, pois a planta definhará.

por do sol