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Acácia

acacia

As acácias, plantas perenes e de folhagem sempre verde, desenvolvem-se até atingir o porte de uma árvore grande, quando plantadas no chão. Mas caso você queira cultivá-las em vasos (grandes), tornam-se belos elementos para a decoração de interiores.

Por exemplo, a Acacia dealbata presta-se ao cultivo dentro de casa, pois aceita processos de manipulação que a mantêm pequena, dando a impressão de possuir densa folhagem. Com podas constantes e em períodos corretos, as folhas nascem com tamanho vigor que chegam a esconder os galhos esbranquiçados. Nas extremidades dos ramos, surgem vistosos cachos de pompons amarelos, sutilmente perfumados.
Suas folhas apresentam colorido cinza-prateado e atingem até 23 cm de comprimento. As flores desabrocham de junho a setembro.
A planta deve ser colocada ao ar livre durante os meses de dezembro a março, a fim de ganhar força, sob a luz direta do sol. Verifique se o local não está exposto a alguma corrente de ar frio.

acacia armata

A Acacia armata possui os ramos mais novos cobertos por uma folhagem verde escuro e flores agrupadas em inflorescências capituliformes que lembram pequenos pompons, que desabrocham no fim da primavera e no verão. As flores nascem rente ao caule e têm grande efeito na decoração de interiores.

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Acacia drummondii
é uma espécie delicada e pouco compacta. Tem folhas verdes ou azul-acinzentadas. As flores amarelo-douradas desabrocham em plena primavera.

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Acacia baileyana
, similar da A. dealbata, tem folhas prateadas e as mesmas flores em pompom. Quando adulta, torna-se um elegante arbusto, de esplêndida floração.

Primavera e verão
Em agosto ou setembro (ou mais tarde, se a florada ainda estiver viçosa), você deve trocar a terra das acácias que estiverem em vasos. Depois que as flores murcharem, faça uma poda para que a planta encorpe. Dessa maneira, você garante o crescimento controlado da acácia e obtém um exemplar com formato mais arbustivo. Assim que o tempo esquentar, comece a regar com maior freqüência e deixe o ambiente mais ventilado. Adube quinzenalmente, de novembro a fevereiro.

Outono e inverno
Regue apenas para umedecer os vasos; as plantas de jardim não precisam de água nesse período. A espécie A. dealbata floresce no inverno com temperatura média de 10°C. O frio intenso retarda a floração.

Propagação
Semeie em uma mistura de terra argilosa, composto orgânico e areia (em partes iguais), em covas com aproximadamente 6 mm de profundidade, no mês de setembro. Mantenha a sementeiro úmida e sob sol indireto, a uma temperatura média de 21°C. A planta germina e cresce rapidamente. Ao final de um ano, o exemplar deverá atingir de 15 a 20 cm de altura.

Também se pode propagar a planta por meio de estacas semi-lenhosas, de uns 7 cm, cortadas em lareiro ou fevereiro. Enterre-as numa mistura de terra e areia e cubra com plástico transparente. Mantenha a umidade, e as mudas enraizarão em poucas semanas. Exemplares adultos de A. dealbata desenvolvem ramos-ladrões na base da planta: ramos que brotam das raízes e competem com a planta já estabelecida. Corte-os e deixe-os enraizar da mesma forma como se faz com os galhos podados.

Problemas e soluções
Poucas pragas atacam a acácia. Eventualmente, pode ser infestada por pulgões nos ramos novos. Se isso acontecer, pulverize a planta com um inseticida doméstico.

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As Ixoras

Ixora

Nome cientifico: Ixora Coccinoa
Nome popular: Ixora, Icsória ou Ecsória
Família: Rubiácea
Origem: Índia Orientais e Malásia
Ciclo de vida: Perene.
Divisão: Angiospermas

Arbusto de altura até 2,0 metros, muito ramificado, forma compacta, de ramos lenhosos a semilenhosos, folhas grandes ovais acuminadas, verde-escuras e brilhantes, quase sem pecíolo, inseridas opostas duas a duas.
Inflorescências compactas e grandes, sem perfume, de pétalas arredondadas, reunidas em corimbo globoso, nas cores branca, creme, rosa, laranja e vermelha nas pontas dos ramos, e são de alta beleza ornamental. Floresce praticamente o ano todo.
Há inúmeras espécies de ixora e muitos híbridos, a maioria de origem asiática. Pelo seu alto porte pode ser usada para grandes maciços. Encontramos também a variedade anã, que chegam a 1 m ou pouco mais de altura, e só se desenvolve bem em regiões mais quentes, podem servir para bordadura de canteiros. Todas as espécies de ixora atraem borboletas.

Forma de Plantio: O pH = 5, mais ácido, é o ideal para o seu crescimento. Não devemos por isto plantar as mudas próximas a muros caiados e concretos novos que a prejudicarão pois estes contêm cal. No plantio, preparar bem a cova, adicionando areia no fundo para uma boa drenagem, adubo animal de gado bem curtido, composto orgânico e turfa, que têm o pH mais baixo, evitando o húmus de minhoca.
Retirar a muda do recipiente sem danificar as raízes e plantar, colocando mais composto, apertando a terra junto do torrão.

Em locais com ventos fortes, colocar um tutor para evitar tombamentos, principalmente nas espécies de alto crescimento ou mudas grandes.
Regar bem durante pelo menos uma semana e depois regularmente.
Devemos adubar pelo menos quatro vezes ao ano, colocando adubo de gado bem curtido e composto orgânico, bem como adubo granulado NPK formulação 4-14-8, cerca de 150 gramas por muda. Colocar num balde para misturar bem, aplicando ao redor da muda sem tocar no tronco. Não se esquecer de regar. No caso de mudas em vasos em conjunto com outras plantas, usar o adubo granulado dissolvido em água, do seguinte modo: colocar 1 colher de sopa de adubo numa garrafa PET de 2 litros, colocar um pouco de água e sacudir bem. Acrescentar água para encher a garrafa.

Regar a terra do vaso todo, numa adubação para todas as plantas, cuidando para não tocar em folhas. Um dia antes, regar a terra do vaso, de modo a formar um bulbo úmido. Assim, quando colocar a água com o adubo dissolvido, este penetrará mais facilmente, atingindo as raízes. É claro que não colocaremos toda água da garrafa num vaso só, mesmo que este seja grande. O restante usaremos para adubar outras plantas.
A ixora não aceita poda muito bem, mas podemos retirar ramos velhos improdutivos na estação de crescimento, isto é, na primavera. Floresce na ponta dos ramos, então podas severas diminuirão o número de inflorescências.

Onde e Como Plantar
Esta é uma planta que necessita ser cultivada a pleno sol, ou no máximo com sombra parcial de árvores maiores, mas de forma que ainda sim receba bastante luz durante o dia, logo, ao planejar seu plantio, observe bem as condições de iluminação do lugar. Na hora do plantio, lembre-se de deixar alguns palmos de distancia entre as mudas caso estiver compondo uma cerca viva, se elas ficarem extremamente juntas poderão prejudicar-se mutuamente competindo por espaço. Faça covas maiores que o torrão da planta, de modo a poder colocar a mistura de solo e adubo tanto no fundo das covas, quanto em volta dos torrões.

Essa planta necessita de um solo fértil e de boa drenagem, para obter isso devemos misturar bastante areia e adubo orgânico ao solo onde estivermos plantando-a, a areia auxiliará a drenagem d’água, enquanto o fertilizante proverá todo nitrogênio necessário nos primeiros estágios de crescimento da planta.

As regas devem ser diárias, principalmente quando a planta for jovem, porém sem nunca encharcá-la. Quando a planta estiver mais crescida você poderá fazer a rega em dias alternados durante as épocas em que o solo demora mais para secar, como no frio.
Lembre-se de promover podas de formação frequentemente se você pretende moldar a planta de alguma forma específica, sempre com todos os cuidados necessário quanto a qualidade dos instrumentos usados e removendo sempre os ramos certos. Aplique a cada alguns meses um pouco de adubo orgânico sobre o solo para mantê-lo fértil, além de NPK rico em fósforo para estimular uma maior floração.

Curiosidade –
A ixora foi introduzida no Brasil em 1809, por D. João VI que, durante a invasão do Guiana Francesa, contratou o agrônomo Paul Germain para trabalhar no Horto Real de Pernambuco. Esse agrônomo trouxe várias espécies vegetais que eram cultivadas pelos franceses, em Caiena, sendo uma delas a Ixora coccinea. Essa planta rapidamente se adaptou às condições climáticas brasileiras, sobretudo das regiões Norte e Nordeste, onde possui rápido desenvolvimento e permanece florida por boa parte do ano.

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Semear é uma tarefa bastante simples e de certa forma empírica. Mas para que sementes germinem com máximo percentual é preciso observar alguns itens básicos.
As instruções a seguir servem para basicamente todos os tipos de sementes.

Recipiente
O recipiente usado para germinar sementes é chamado de “sementeira”. Utilize qualquer recipiente que tenha disponível, pode ser um vaso, jardineira, bandeja, caixote ou bandeja de polipropileno apropriadas para este fim. O recipiente deve ser furado para escoamento do excesso de água.
Para sementes que exigem semeadura direta, a germinação é feita no local definitivo, neste caso o recipiente e o transplante são desnecessários.

Substrato
Substrato é basicamente o “solo” utilizado. No mercado existem substratos próprios para germinação, são ideais, já vêm esterilizados e com nutrientes na medida certa (marcas: Eucatex, Terra do paraíso, etc..). Outros que podem ser utilizados são Casca de Pinus compostada de granulação fina, vermiculita, casca de arroz carbonizada, pertlita e até areia lavadas, todos são igualmente limpos e ideais. JAMAIS utilize fibra de coco e xaxim, pois são muito ácidos.
Como nem sempre encontramos estes substratos ideais à venda em algumas regiões, você pode utilizar qualquer solo de textura média, do seu jardim mesmo, ele não deve encharcar ou secar muito rápido, nem se compactar facilmente (como o barro). Uma boa mistura é a de areia e terra vegetal em partes iguais. Neste caso precisaremos esterilizá-lo (veja mais abaixo em HIGIENE). Algumas espécies podem exigir um solo específico, sendo o caso estará descrito nas instruções que acompanham as sementes.

Higiene
Os substratos comerciais já vêm esterilizados. Mas se utilizar misturas de solo é altamente recomendado esterilizar. Fungos e bactérias costumam apodrecer as sementes antes que elas tenham a chance de germinar, são os responsáveis pelo “damping off” (apodrecimento de colo e raizes em mudas jovens), assim a higiene da terra não apenas assegura a correta germinação das sementes como proporcionará plantas mais saudáveis.
A melhor alternativa é a solarização: espalhe o substrato ao sol forte e deixe-o por 2 dias seguidos pelo menos.
Outras alternativas são a esterilização em forno (30 minutos) e microondas (90 segundos para cada quilo de substrato).
Para sementes de espécies nativas ou de semeadura direta essa higiene não é necessária, pois estas espécies já possuem grande resistência aos fungos e bactérias encontrados em solos brasileiros.

Profundidade ideal
A regra geral é semear à profundidade de 2 a 3 vezes o tamanho da semente. Por exemplo, sementes de baobá têm aproximadamente 1 cm, logo a profundidade ideal para enterrá-la é de 2 a 3 cm. Sementes muito pequenas devem ser semeadas à superfície, em sulcos paralelos. Para sementes pequenas observar também o item PROTEÇÃO mais abaixo. Algumas espécies exigem luz para iniciar a germinação e para tal devem ser semeadas à superfície, como exemplo temos as palmeiras e as espécies heliófitas, esta informação está indicada nas instruções de cada espécie.

Qualidade da água
Use sempre a água mais pura que você dispões e evite ao máximo a clorada, pois o cloro é nocivo as pequenas plantas.

Umidade
A regra é manter o substrato da sementeira sempre úmido até a germinação. Quando o substrato seca as sementes abortam o processo de eclosão. Isso é válido sobretudo para sementes menores, enquanto que as maiores de 0,5cm podem até tolerar alguma falta de água. Após germinação a umidade deve ser reduzida, conforme as exigências de cada espécie.

Luminosidade
O ideal para sementes é aquele local claro mas sem sol direto. Algumas sementes exigem um pouco de sol e calor, isto estará indicado nas instruções.

Proteção
Para sementes muito pequenas providencie proteção contra chuva e sol, estas são mais sensíveis. Pode ser usado um plástico qualquer. Regue sempre com o auxilio de um borrifador, para que as sementes não sejam deslocadas, o que pode comprometer a germinação.

Temperatura
A grande maioria das sementes germinam com temepratura amenas, por isso devem ser semeadas no outono, inverno ou primavera. Para regiões de clima quente o ano todo coloca-se a sementeira no local mais fresco possível. Algumas sementes preferem o calor do verão e outras ainda necessitam de estratificação, principalmente as espécies de clima temperado e frio. Será indicado quando necessário.

Transplante
Quando as mudas atingirem aproximadamente 10 cm de altura podem finalmente ser transplantadas para recipientes individuais ou para o local definitivo no caso de espécies herbáceas e anuais. Retire as mudas cuidadosamente com o auxílio de um garfo. Faça este trabalho preferencialmente em dias de clima ameno e úmido, o que garante o sucesso no transplante.

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Na hora de decorar seu terraço com plantas, tudo é permitido. Jogue com vasos de vários tamanhos, materiais e formatos. Além disso, se o jardim tiver espaço, improvise à vontade, lançando mão de recipientes originais: caldeirões e panelas antigas, carrinhos de mão, pratos e xícaras sem uso, cumbucas de barro, sopeiras…

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Material do vaso
Para terraços ou para uso externo em geral dê preferência aos vasos de cimento, cerâmica, fibra de vidro ou madeira resistente. Evite metal, plástico e madeira de qualidade inferior: os dois primeiros não permitem boa drenagem, e o último se desfaz depois de algum tempo, com as constantes regas.

Tamanho e profundidade
Vasos muito grandes são difíceis de transportar de um lado para outro; vasos pequenos demais necessitam de regas freqüentes, principalmente se o terraço receber muito sol. No caso de sacadas de apartamentos, é aconselhável verificar o peso máximo que a estrutura pode suportar.

Drenagem dos vasos
De modo geral, todos os vasos já vêm com o orifício de drenagem. Isso é fundamental para que a mistura de solo não fique encharcada e provoque o apodrecimento das raízes. Se o vaso não tiver orifícios, faça-os com uma verruma. E lembre-se: quanto maior o vaso, mais orifícios de drenagem deve ter. Antes de colocar a mistura do solo, coloque uma camada de cacos de tijolos ou de pedras no fundo do vaso.

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