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quaresneira

A forração florífera conhecida como Quaresmeira também é chama de Esquizocentros graças a seu nome cientifico “Schizocentron elegans”.

Ela é uma forração herbácea perene, de origem mexicana caracterizada por uma cobertura densa de folhas e algumas flores rosas esparsas. Atinge até 30 cm de altura, formando uma densa vegetação no local no qual está plantada. Pode ser utilizada em locais de sol pleno durante meio período do dia.

O local mais indicado é aquele de meia sombra, sendo muito utilizada em plantio embaixo de copas de árvores, para formar uma densa camada de vegetação florida.

Como é uma planta normalmente criada em ambientes externos e não muito resistente ao frio, desaconselha-se criá-la em locais de clima temperado ou de altitude ou ela corre um sério risco de não sobreviver ao inverno.
Apresenta-se florida o ano todo com a flor na cor rosa. Geralmente aumenta sua densidade no local em que está plantada pelo enraizamento espontâneo de seus ramos no solo.

Necessita de irrigações diárias para florir, porém sem encharque para evitar doenças e  evitar que suas hastes apodreçam.

Quanto ao solo necessário, é bom que ele tenha uma mistura de boa drenagem, com areia grossa misturada, também como forma de evitar que a planta fique encharcada. Também é aconselhável a aplicação esporádica de adubo orgânico para auxiliar o crescimento da planta e fertilizante NPK com bastante fósforo para estimular a floração.

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As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudobulbo”.

Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bulbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De onde se conclui que as plantas que disponham desse pseudobulbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas. Com uma formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

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brilhantina

Brilhantina – (Pilea microphylla)
Esta é mais importante invasora de vasos de orquídeas e vasos ornamentais. Éé originária das regiões tropicais da América. Seu nome popular está relacionado com as pequenas folhas brilhantes. Essa espécie possui variedades cultivadas como ornamentais de porte e folhas maiores. A Brilhantina é uma planta perene e não passa dos 20 cm de altura. Herbácea com ramos rasteiros, muito ramificados e com extremidades ascendentes. Folhas e ramos carnosos e quebradiços; e qualquer fragmento do ramo pode enraizar e dar origem a novas plantas. Seus frutos são cápsulas que ao abrirem lançam grandes quantidades de sementes pela redondeza do vaso, e sua infestação aumenta rapidamente. As sementes germinam sobre bancadas, paredes e até sobre as bainhas das orquídeas. A planta é quebradiça mas as raízes são fibrosas, e muitas vezes ao serem arrancadas se rompem logo acima do substrato e a planta rebrota em poucos dias. Quando o vaso está intensamente infestado é mais fácil e econômico trocar todo substrato, lavando-se bem a planta e o vaso (o vaso pode ser colocado no micro ondas, na temperatura máxima por 3 min,, ou colocá-lo com água numa panela de pressão) para livrá-los das sementes da brilhantina.

Oxalis corniculata

Trevinho ou Azedinha – (Oxalis corniculata)
Tem origem na Região do Mediterrâneo na Europa. Encontradas preferencialmente em lugares úmidos ou frescos, sendo consideradas “pragas” nos jardins. Planta perene, estolonífera ( planta com caule horizontal emitindo raízes e folhas na vertical) ramificando na base e nos nós. Suas características variam muito, ser pilosa ou lisa, estolões (talos) com entrenós curtos ou longos, folhas verdes ou avermelhadas, entre outras características.
Multiplica-se por sementes ou pos talos. Apresenta flores amarelas e frutos em cápsulas, e estas quando amadurecem, por meio de um mecanismo de adaptação, elevam-se sobre as folhas e se abrem violentamente, espalhando sementes a vários metros de distância. A azedinha possui dois tipos de raízes, uma pivotante que tem origem na semente, de desenvolvimento vertical e descendente, para o interior do substrato, são fibrosas e muitas vezes também carnosas; outras são fasciculadas e tem origem nos nós dos estolões (talos). No solo os estolões se desenvolvem apenas na superfície, mas nos substratos dos vasos ele pode se desenvolver tanto na superfície como no interior do substrato envolvendo as raízes e rizoma da orquídea. O trevinho é de crescimento vigoroso e exigente em nutrientes, sua infestação esgota em pouco tempo as reservas do substrato. Sua remoção deve ser realizada cortando-se as raízes logo abaixo dos nós ou abaixo da superfície e com muito cuidado que por serem fibrosos e estar entrelaçadas com as raízes das orquídeas, podem danificá-las ou deslocar volumes de substratos consideráveis.

Crianças costumam mastigar as folhas de algumas espécies deste gênero devido ao sabor levemente azedo e agradável decorrente da presença de oxalato de potássio. O oxalato de potássio origina o ácido oxálico, o qual é responsável pela toxidez do gênero.
O ácido oxálico, em sua forma solúvel, irrita as mucosas do estômago e do intestino quando ingerido. Esta irritação desencadeia vômitos, diarréia e dor abdominal. Uma vez no trato gastrintestinal, o ácido oxálico será rapidamente absorvido e reagirá com o cálcio cerco, formando oxalato de cálcio insolúvel.
Esta reação levará á duas graves conseqüências: hipocalcemia e depósito de oxalato de cálcio nos rins.
A hipocalcemia leva a uma violenta estimulação muscular tetânica, podendo causar distúrbios cardíacos e neurológicos. A deposição do oxalato de cálcio nos rins obstrui os canais, causando lesões renais por alteração da função tubular.
Apesar das sérias conseqüências que as intoxicações por oxalato de cálcio podem ocasionar estas só acontecem após a ingestão de grandes quantidades do vegetal. A digestão é lenta e, por isso, os primeiros sintomas (náusea, vômitos e diarréia) demoram a aparecer. O abdome pode apresentar-se distendido e volumoso devido aos gases de fermentação do material vegetal não digerido. Sintomas graves característicos da intoxicação com altas doses de oxalato de cálcio, como distúrbios cardíacos e neurológicos, raramente ocorrem.
O tratamento pode ser iniciado com lavagem gástrica e medidas provocativas de vômitos. Os distúrbios gastrintestinais são tratados sintomaticamente com administração de, antiespasmódicos e analgésicos.

Musgos-e-liquens
M
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As várias espécies de musgos também podem ser consideradas plantas invasoras. Embora não sejam agressivas com relação á retirada de nutrientes, formam uma barreira que dificulta a penetração de água no interior do substrato.
A presença de musgo em grande quantidade sobre a superfície do vaso denuncia que o substrato se encontra decomposto, necessitando de substituição.

Cardamine bonariensis
Agriãozinho – (Cardamine bonariensis)
Muito semelhante ao agrião, espécie hortaliça consumida em saladas. Apesar de ser nativo da Europa, está bem aclimatado em nosso meio. Planta anual, ereta, sem pelos, tenra, pouco ramificada, com tamanho entre dez e 20 cm de altura. Folhas alternas são recortadas e as ramificações só aparecem depois que a planta inicia o florescimento. Tem crescimento vigoroso e precoce, surgindo flores brancas antes dos 30 dias da emergência. Os frutos se abrem violentamente, espalhando sementes em todas as direções.
Das plantas invasoras o Agriãozinho apresenta menor resistência para ser retiradas do vaso; seu sistema radicular é menos fibroso e pouco desenvolvido. Apesar disto são muito eficientes em retirar nutrientes do substrato. Sua agressividade está na precocidade e na grande quantidade de sementes que produz. É uma das espécies vegetais que tem um dos menores períodos para completar um ciclo, da emergência até a maturação dos frutos.

Phyllanthus tenellus
Quebra pedra – (Phyllanthus tenellus)
Originário do Brasil, é frequentemente encontrado infestando vasos de orquídeas e plantas ornamentais; habita lugares úmidos. Planta anual, ereta e pouco ramificada podendo atingir 50 cm de altura, folhas oblongas ou ovaladas, os frutos são cápsulas que arremessam as sementes ao se abrirem. O desenvolvimento da planta é rápido e o sistema radicular é ramificado e fibroso. Não precisa ser arrancada do vaso para ser eliminada, basta cortá-la junto á superfície do substrato, que não rebrota.
O nome quebra pedra vem do fato desta planta estar quase sempre nas quinas das pedras e do folclore popular de que é planta medicinal que tem o efeito de “quebrar cálculos renais”. Estudos científicos demonstraram que não há quebra dos cálculos renais mas talvez o impedimento de seu surgimento.

Hydrocotyle_pusilla
Cairuçu-mirim – (Hydrocotyle pussila)
Espécie nativa do sul do Brasil, tendo sido introduzido nos orquidários através se substrato contaminado e de mudas de orquídeas terrestres retiradas da natureza sem os devidos cuidados. Planta de caule filiforme, rasteira, ramificada, folhas arredondadas de bordos denteados com cerca de 1 cm de diâmetro. Inflorescência axilar mais curta que o pecíolo das folhas. Frutos elípticos, com sementes que germinam sobre o substrato. Muito agressiva, em pouco tempo forma um verdadeiro tapete verde sobre o substrato. Depois desta fase é mais fácil e econômico substituir o substrato.

Cyperus_rotundus
Tiririca, junça ou “barba de bode” – (Cyperus rotundus).
São introduzidas nos vasos através de substratos ou materiais contaminados. Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas.

Nephrolepis polypodium
Samambaia -  (Nephrolepis polypodium)
Planta cosmopolita tropical com ciclo de vida perene, introduzidas nos orquidários por substratos, vasos contaminados, e a proximidade com estas plantas que emitem esporos de longa resistência que são levados pelo vento e pássaros.
As samambaias são em geral plantas herbáceas, rizomatosas com folhas longas, subdivididas em folíolos que podem ser lisos ou rendados. De coloração verde, com diversas tonalidades, podem ser mais eretas ou mais pendentes dependo da espécie e variedade. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Apresentam tamanhos muito variados, para todos os gostos e ambientes. A iluminação ideal para as samambaias em geral é a meia-sombra, salvo em algumas exceções. São plantas rústicas e que não gostam de frio. Os vasos devem ser irrigados frequentemente, porém devem ser bem drenados.

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Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se as vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação. É necessário, porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional).

Chave para identificar os sintomas de fome e/ou excesso:

a) Plantas fracas – folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas, dormência de gemas laterais, folhas menores devido ao menor numero de células, amarelamento e posterior queda das traseiras – Elemento deficiente – Nitrogênio (N)

b) Plantas pouco desenvolvida – folhas de cor verde azulada, as vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, a principio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas, gemas laterais dormentes, atraso na florescimento, numero reduzido de flores – Elemento deficiente – Fósforo (P)

c) Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) nas margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas, deficiência de ferro induzida (OBS: excesso de K induz a deficiência de Mg) – Elemento deficiente – Potássio (K).

d) Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e as vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas, manchas pardo-amarelas entre as nervuras que as vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem, morte das gemas em desenvolvimento, dormência das gemas laterais, manchas necróticas internervais, cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa – Elemento deficiente – Cálcio (Ca).

e) Clorose nas folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas, clorose internerval (só as nervuras ficam verde, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento), encurvamento das margens das folhas, desfolhamento – Elemento deficiente – Magnésio (Mg)

f) As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo), necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento, enrolamento nas margens das folhas; internódios curtos (OBS: excesso de S pode ocasionar clorose internerval) – Elemento deficiente – Enxofre (S)

g) Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (?) (cortiça) e salientes, as vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento, raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (OBS: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acumulo desse nutriente – Elemento deficiente – Boro (Bo)

h) Diminuição das folhas (primeiro sintoma); clorose, bronzeamento, necrose, raízes curtas e não ramificadas (OBS: excesso de cloro (Cl) causa a necrose das pontas e margens) amarelamento prematuro e queda das folhas – Elemento deficiente Cloro (Cl).

i) Folhas estreitas e quebradiças; folhas verdes escuras inicialmente que se tornam cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz a deficiência de Fé; folhas com manchas aquosas que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas – Elemento deficiente – Cobre (Cu)

j) As folhas mais novas mostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde a distribuição do Fe no tecido. (OBS: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas) – Elemento deficiente: Ferro (Fé)

k) As folhas mais novas mostram-se amareladas, as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. (OBS: excesso de Mn, a principio induz a deficiência de Fé) Elemento deficiente – Manganês (Mn).

l) Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhante em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas a distribuição do Mo); ausência de florescimento – Elemento deficiente – Molibdênio (Mo)

m) Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (OBS: excesso de zinco induz a carência de Fé) – Elemento deficiente – Zinco (Zn)

n) Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas – Elemento deficiente – Alumínio (Al).

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