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Rodretia-Fiesta-Oriental

Com a popularização das orquídeas, está cada vez mais fácil encontrar espécies diferentes em feiras, floriculturas e supermercados. É o caso dessa graciosa Rodretia “Fiesta Oriental”
É uma prima dos Oncidiuns, mais conhecidos por chuva-de-ouro, aquelas orquídeas que ficam carregadas de pequenas flores amarelinhas, só que essa fica carregada de miúdas flores vermelhas.

Trata-se de um híbrido, uma flor criada pelo homem a partir de duas ou mais espécies. Aliás, essa orquídea é muito generosa: se você cuidar bem dela, terá florações abundantes duas ou três vezes ao ano.

A Rodretia aguenta até ficar no sol, desde que seja aquele mais fraquinho, da manhã. Plante-a num vaso com substrato bem arejado, com uma mistura de casca de pinus, fibra de coco e carvão, encontrada em lojas de jardinagem.

Regue sempre que estiver seca, levando até a torneira e deixando a água escorrer bem pelos furinhos antes de colocar o vaso no lugar. E, se puder oferecer um carinho a mais, borrife NPK 20-20-20 uma vez por mês.

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Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja quando e como realizar esta tarefa.

O cultivo de plantas em vasos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para manter as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.

No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.

Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo. Eis alguns:
. Raízes saindo pelos furos de drenagem;
• Partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
• O vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
• Florescimento escasso ou inexistente;
• Aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
• Raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

Passo-a-passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:

1 – No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada.

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc).

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água.

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve.

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão.

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso.

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado.

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda.

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

Misturas de solo paras vasos ou jardineiras
Mistura rica em matéria orgânica
- 1 parte de terra comum de jardim
- 1 parte de terra vegetal
- 2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amrelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petunia (Petunia x hybrida), calendula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

Mistura argilosa
- 2 partes de terra comum de jardim
- 2 partes de terra vegetal
- 1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

Mistura arenosa
- 1 parte de terra comum de jardim
- 1 parte de terra vegetal
- 2 partes de areia

Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

Mistura areno-argilosa
- 1 parte de terra comum de jardim
- 1 parte de terra vegetal
- 1 parte de composto orgânico
- 1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

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podridão-negra

Podridão Negra Bacteriana – causada por um ou mais espécies de bactérias do gênero Erwinia. Não é muito freqüente no Brasil. É extremamente letal, causando surgimento de manchas negras, com aspecto aquoso e cheiro repulsivo. É de desenvolvimento rápido, tomando conta da planta em poucas semanas, levando-a à morte. Muitas vezes provoca um colapso da estrutura das folhas, ficando totalmente amolecidas e murchas.

Podridão Negra – causado por dois tipos de fungos que vivem no solo (Pythium ultimun e Phytophtora cactorum), é a doença fúngica mais conhecida no Brasil. Caracteriza-se por manchas escuras, geralmente nos rizomas e pseudobulbos, de consistência mole, e que crescem até provocar a morte da planta.

Muitas vezes inicia o ataque pela junção das folhas com pseudobulbos, derrubando a folha ainda verde. Nos coletivos, é a principal causa de morte, chegando a liquidar todas as plantas do vaso em poucos dias. Embora o controle seja difícil na planta já contaminada, pode separá-la das demais, cortar as partes atacadas, polvilhando um anticéptico em pó ou canela em pó. e pulverizando a planta com um fungicida sistêmico a cada 30 dias por 3 meses. Pulverizar também as plantas que estavam próximas da planta atacada.

A podridão negra é uma doença que no meio orquidófilo tem gerado muita polemica e consequentemente pesquisa para se conseguir a cura.

Nas pesquisas foi observado que esta doença se manifesta em duas ocasiões: primeiro, quando a umidade do ar está muito elevada e as plantas estão completamente expostas à chuva e em segundo lugar, as plantas são bastante regadas no horário matinal e estão em local não ventilado o que faz com que a umidade se mantenha por muito tempo. Quando isto acontece o calor emitido pelos raios solares aquecem a planta que ao atingir uma temperatura em torno de 28º C propiciam um ambiente ideal para a eclosão de fungos (as estufas são locais ideais para esta condição).

Para combater
1º – Mantenha suas plantas arejadas e longe de umidades excessivas.
2º – Procure sempre regá-las à noite (quando a planta absorve melhor) ou muito cedo da manhã (entre 05 e 07 h do dia).
3º – Só aplique adubos, hormônios e defensivos agrícolas durante a noite (são melhor aproveitados) e no máximo na proporção indicada pelo fabricante, nunca para mais nem uma gota ou grama. Se possível divida a quantidade pelo período recomendado e aplique diariamente dando no mínimo um intervalo de descanso para nova aplicação do dobro de dias que foi aplicado.
4º – Se a doença aparecer na folha, corte-a imediatamente junto ao pseudobulbo (utilizando para isto um bisturi novo que pode ser adquirido na farmácia ou uma tesoura de poda devidamente esterilizada em uma solução de 70% de álcool e30% de água) e queime a folha cortada.
5º – Se a doença aparecer no Pseudobulbo ou rizoma, deixe o coração de lado e proceda a incineração da planta, pois nesta condição não há salvação.
6º – Acostume-se: a só utilizar para corte material esterilizado, a evitar que a água da rega que derrama da planta de cima caia diretamente na planta que esteja logo abaixo, a manter as plantas em local arejado ou de temperatura amena.

Recomendações: Use Pó de canela, Cicatrene etc. apenas para evitar a entrada de novos fungos ou bactérias nos locais de corte, pois os mesmos são apenas agentes preventivos e cicatrizantes, não servindo como remédio para cura de nenhuma doença.

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1. Não vá com muita sede ao pote. Orquidófilos experientes recomendam que você se inicie comprando plantas que se adaptem a seu espaço e clima, que sejam resistentes e baratas, porque, no início, quase todos deixam morrer muitas plantas.

2. Tenha clareza sobre o seu objetivo. Você quer ser produtor, comerciante ou colecionador? Definida a sua meta, associe-se a um grupo de orquidófilos de sua cidade. Muitos problemas podem ser evitados, se você tiver com quem trocar idéias.

3. Visite muitos orquidários para ver qual o modelo que serve a seu espaço, clima, bolso e objetivo. Mas, atenção, não tome muito tempo do orquidófilo, a não ser que vá comprar plantas. Lembre-se de que ele tem compromissos. O ideal é ligar antes.

4. Saiba que a maior parte das orquídeas floresce uma vez por ano. Se quiser ter flores o ano inteiro, compre plantas floridas em meses diferentes. E nunca, nunca compre planta sem nome. Depois, dá o maior trabalho pra descobrir.

5. Há também flores que podem durar de 2 a 3 meses, em compensação, outras murcham no dia seguinte. A média é de uma a duas semanas. Informe-se sobre a duração da flor, se isto for importante para você.

6. Não caia na tentação de comprar flores que gostam de frio, se você mora em lugar quente e vice versa, a menos que possa bancar um controle de temperatura em seu orquidário.

7. Quase todo iniciante quer se aventurar na técnica do cruzamento de orquídeas, sementeira, meristema, etc. Saiba que esta é uma aventura que exige dinheiro, conhecimento, estudo, tempo, dedicação e que existem muitos laboratórios idôneos para os quais você pode enviar sua semente para reprodução por baixo custo. Entretanto, se sua intenção é produzir para vender, leia a respeito e faça estágios com produtores. Nada como o dia-a-dia para aprender. Um cruzamento deve sempre visar ao aperfeiçoamento da espécie, por isso é necessário conhecimento.

8. Não compre bandejas de mudinhas da mesma planta, a menos que tenha muito espaço e tempo para cuidar delas. Se sua intenção é revender, pode levar muito tempo até que ela dê flor. Desde a semeadura, uma orquídea leva cerca de 5 a 6 anos para florir. Se quer colecionar, não vai ter graça nenhuma ver sempre a mesma flor, a menos que esteja com intenção de trocar.

9. Embora os nomes das orquídeas sejam complicados, não há como escapar, comece a chamá-las pelo nome. Você tem que saber de cor os nomes de suas plantas. É um ótimo exercício para a memória e evita muita confusão na hora em que for referir-se a elas. No começo é difícil, depois todos se acostumam.

10. A alegria do verdadeiro orquidófilo está em ver sua planta desenvolver-se. Antes de ver a flor, há muitos detalhes para acompanhar. Uma nova raiz ou muitas raízes parecendo uma macarronada é uma festa, um ou mais brotos despontando numa planta que estava desenganada é uma grande vitória, um botão de uma flor que ainda não vimos é um sucesso. Mas há pragas a serem vencidas, há muito o que estudar do clima de onde vem a planta, se quer adubo ou não, se quer sol direto ou meia sombra, se quer muita ou pouca água. Enfim, para se ter plantas saudáveis é preciso estar atento aos detalhes, elas falam pelo comportamento, aliás, como todos nós. Se observássemos em nossas relações familiares e com amigos os detalhes do que não se fala, talvez fôssemos mais felizes. E por falar nisso, procure incluir sua família. O trato com as plantas pode aproximar e ensinar muito.

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