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Características de um bom substrato.
O substrato ideal para as orquídeas, devem ter boa densidade, pode ser em pedaços para propiciar uma boa aeração e ótima drenagem. Não tem necessidade de realizar trocas nutricionais com a planta.
Alguns substratos a seguir:
* Casca de pinus
* Caroços de açaí
* Carvão vegetal
* Caquinhos de barro (cerâmica)
* Pedaços de ardósia
* Pedra de brita e dolomita
* Nó de pinho
* Casca de peroba
* Coco desfibrado
* Fibra de coco prensada

Casca de Pinus
Este já é um substrato bem mais conhecido entre os orquidófilos e cultivadores de plantas.
É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta no vaso.
A casca conserva o índice de umidade no interior dos vasos entre média e baixa, sendo necessária uma maior frequência de regas se comparando com o xaxim e a fibra de coco.
É um substrato que, como a fibra de coco é necessária uma maior frequência de adubação para a planta se desenvolver bem.
A uma nova alternativa, agora, é um composto de casca de tratada, misturada com carvão vegetal e adicionando 10% de zeolita, que é uma rocha vulcânica com micro poros que auxilia na absorção e liberação dos nutrientes para a planta.
Este composto é recomendado para a maior parte dos gêneros de orquídeas.
É um substrato renovável, biodegradável e isento de pragas devido ao processo de esterilização que recebe. Além disso, a aeração obtida com o uso deste produto promove um rápido enraizamento da planta.

Caroço de Açaí
Semente de palmeira muito comum na região da amazônica. Ela conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e umidade.Também não possui excesso de tanino (Substantivo Masculino: 1.Quim: Classe de substâncias Adstringentes encontradas em certos vegetais que dão coloração azul com sais de ferro, usadas no curtimentos de couros e também como mordentes) ou outras substâncias tóxicas.

O carvão vegetal
É o mesmo que se usa na churrasqueira, mas tem que ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta. Triture-os de modo que eles fiquem pequenos para melhor se acomodar no vaso.
O carvão vegetal sozinho é ótimo para locais úmidos, já em locais secos deve ser acompanhados de outro substrato que retenha umidade (como a casca de pinus, caroço de açaí).
Há uma necessidade de adubações mais frequentes precisando de regas mais constantes com água pura.

Os caquinhos de cerâmicas devem ser novos.
Podem ser de vasos velhos, só que só podem ser utilizados depois de serem esterilizados, pois correm o risco de contaminarem a planta.

Pedras
Normalmente escura, utilizada para pisos. Ela é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração, só tem uma desvantagem, não retém água.
É indicado para orquídeas rupícolas como a Pleurototallis teres e a Bulbophillum rupiculum.

A Pedra Brita ou Dolomita podem ser utilizadas como substrato para quase todas as orquídeas epífitas e rupícolas, como as pedras absorvem a água rapidamente e que não seguram a umidade, devemos regular as regas para manter a umidade.

Casca de Araucária
É o gomo que se forma na Araucária.Os nós são colhidos do caule dos pinheiros em estado de decomposição e não possuem substâncias tóxicas.
Tem um entretanto, é difícil de encontrar na maior parte do Brasil. Ela tem uma longa e indefinida durabilidade, é indicado para as Catlleyas e Micro-Orquídeas. Retém umidade e é encontrada no sul e sudeste.
Ela é de grande durabilidade, rugosa, retém pouca água, devendo-se regar as plantas com mais frequencia, também não retém adubo.

Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical, prendendo as placas de peroba em tela de alambrados ou parede. É indicado para orquídeas epífitas que gostam de raízes expostas como, Miltonia, Oncidium, Brassia, Brassavola, Encyclia e Cattleya walkeriana.

Fibra de coco
Para a utilização da Fibra de coco, se ela contiver muito pó, deve-se peneirá-la antes de colocá-la de molho, no mínimo 1 hora numa diluição de 1/3 de água sanitária para 8 litros de água. Enxaguar quantas vezes necessárias para retirar todo o resíduo da água sanitária.

Aperte para retirar o excesso de água e coloque em uma peneira para poder secar.
* Coco desfibrado com pó : secagem lenta.
* Coco desfibrado sem pó: secagem moderada.

A fibra de coco prensado, não segura muito a umidade, devendo ter uma rega mais constante, e com o passar do tempo ela se desfaz.
Deve-se unir a outros substratos para poder manter a umidade.

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Como todo ser vivo, ao longo de sua evolução as plantas desenvolveram características que facilitam sua sobrevivência. A cor e o perfume das flores são um bom exemplo disso.
O perfume age como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos.

Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, que é nada menos que o órgão reprodutor das plantas chamadas angiospermas.

Ao pousar em diversas flores, esses insetos carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as. Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor ou em sua sépala (parte do cálice exterior).

Essas glândulas soltam mínimas quantidades de óleos voláteis – isto é, que evaporam com facilidade -, que são os responsáveis pelo odor exalado.

Há também flores que, em vez de perfume, produzem odores fétidos – como o de carne podre – para atrair moscas, quando são elas que cumprem o papel de polinizador.

natureza

tutotamento

O que tutoramento das hastes florais?
É a utilização de um suporte – de madeira, taquara, bambu ou metal – que serve para conduzir verticalmente uma muda ou uma haste floral. Esse suporte é preso na estrutura do sistema de sustentação da planta e, à medida que a muda ou a haste da flor cresce, esta é conduzida junto do tutor, com sucessivos amarrios

Nas orquídeas é muito importante o tutoramento das hastes florais, pois sem tutor as flores ficam muito juntas entre si e se amassam demais perdendo quase toda a beleza. Muitas delas nem conseguem se abrir direito, pois as pétalas ou sépalas ficam presas, enroscadas em folhas ou em outras flores e depois que a flor se abriu, fica difícil você fazê-la ficar com uma boa forma.

Tem gente que corta fora alguns dos botões florais só para deixar menos flores nos cachos, permitindo assim que as flores se abram mais e atinjam maior tamanho.

Vamos aos passos para o tutoramento:
1) O primeiro passo é, assim que os botões saírem pela metade da espata, você deve colocar o vaso em um local em que a luz venha só de frente. Com isso, todos os botões ficarão apontando para um mesmo lado à medida que o cacho vai saindo da espata. Isso faz com que nenhuma flor depois de aberta lhe dê as costas;

2) Escolha uma área do vaso que tenha poucas folhas. Amarre as poucas folhas daquela área para trás com cuidado, de maneira que a planta não perca a naturalidade. Não se pode notar que as folhas ficaram muito amarradas para trás. O espaço que vai se abrir é o espaço para as flores se expandirem. Esse espaço é o que você coloca do lado que vem o sol. Os botões se dirigirão para lá e ocuparão aquele vazio;

3) Você deve tutorar o cacho com os botões assim que eles começarem a querer abrir, quando eles se abrem apenas em algumas partes. Antes é muito cedo e pode quebrar a frágil haste. Depois fica mais difícil de levar à haste à posição desejada;

4) Usar varetas de arame coberto por plástico verde ou tutor de bambu;

5) Enrole arame encapado (verde achatado) na haste do tutor;

6) Faça sair da vareta um número de fios de arame compatível com as hastes florais. Geralmente um para cada flor, mas isso nem sempre é necessário. Você pode tutorar apenas as flores principais, as flores “guia”;

7) Você tem que apertar com o indicador e o polegar, com firmeza, o arame junto da haste floral quando for fazer a torção desse arame ao redor da haste. Aperte o arame para ele não escorregar e dê uma volta à cima. Aperte mais acima e dê uma segunda volta e vá assim, sempre subindo à medida que a espiral caminha em direção à flor.

Se você não fizer isso à haste se quebra e você perde o botão. É muito importante. No início você se atrapalha um pouco, mas depois pegará o jeito e todo o processo ficará bem rápido.

Depois das hastes serem enroladas da base em direção à flor, posicione a haste de maneira em que as flores ao se abrirem fiquem separadas e eqüidistantes. O arame garante que elas fiquem na posição.

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Aporum leonis

Aporum leonis

Aporum leonis é uma espécie de orquídea epífita de hábito pendente e flores pequenas, que habita da Indochina ao oeste da Malásia.

Suas condições ideais para cultivo são clima quente, pouca luminosidade e solo bem drenado.

É necessário rega e adubações constantes na fase de desenvolvimento e, no Inverno, a irrigação deves er diminuída até o aparecimento de novas raízes. Como substrato pode ser usado o sfagno.

Sua floração acontece do Outono à Primavera com apenas uma flor, que mede cerca de 2 cm de diâmetro e tem curioso aroma de baunilha.

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