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veichia

Originária das Ilhas Novas Hébridas (na Escócia) esta palmeira tropical é tolerante ao clima subtropical e temperado ameno. Plantada ao pleno sol, ela atinge de 15 a 20 m de altura.

Sua frutificação se dá nos meses da primavera e inverno e seus frutos oblongos (forma alongada) são de cor vermelha sendo muito vistosos quando maduros. Tolera também às condições salinas de regiões litorâneas.

Dentre as Veitchias, a Montgomeryana é uma das variedades com crescimento mais rápido. Seu palmito pode ser comestível, porém seu uso é mais ornamental.

É uma espécie de palmeira que está sendo bem explorada atualmente pelos paisagistas devida a sua elegância, já é possível ver o uso desta palmeira em vários condomínios e estabelecimentos comerciais. Tem caule liso, acinzentado e retilíneo, palmito grande de cor verde acinzentado e folhas retas ou levemente curvadas e uniformes, características que a diferenciam de outras palmeiras. Seu crescimento é rápido e se adapta bem a maioria das situações de jardim em regiões tropicais e subtropicais quentes.

É muito utilizada em parques e jardins em plantio isolado e em grupos. É possível plantá-la em vasos somente quando novas com até 2 metros de altura, a partir daí é conveniente a mudança para o solo.

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quaresneira

A forração florífera conhecida como Quaresmeira também é chama de Esquizocentros graças a seu nome cientifico “Schizocentron elegans”.

Ela é uma forração herbácea perene, de origem mexicana caracterizada por uma cobertura densa de folhas e algumas flores rosas esparsas. Atinge até 30 cm de altura, formando uma densa vegetação no local no qual está plantada. Pode ser utilizada em locais de sol pleno durante meio período do dia.

O local mais indicado é aquele de meia sombra, sendo muito utilizada em plantio embaixo de copas de árvores, para formar uma densa camada de vegetação florida.

Como é uma planta normalmente criada em ambientes externos e não muito resistente ao frio, desaconselha-se criá-la em locais de clima temperado ou de altitude ou ela corre um sério risco de não sobreviver ao inverno.
Apresenta-se florida o ano todo com a flor na cor rosa. Geralmente aumenta sua densidade no local em que está plantada pelo enraizamento espontâneo de seus ramos no solo.

Necessita de irrigações diárias para florir, porém sem encharque para evitar doenças e  evitar que suas hastes apodreçam.

Quanto ao solo necessário, é bom que ele tenha uma mistura de boa drenagem, com areia grossa misturada, também como forma de evitar que a planta fique encharcada. Também é aconselhável a aplicação esporádica de adubo orgânico para auxiliar o crescimento da planta e fertilizante NPK com bastante fósforo para estimular a floração.

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raízes-de-orquídeas

As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudobulbo”.

Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bulbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De onde se conclui que as plantas que disponham desse pseudobulbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas. Com uma formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

lua

brilhantina

Brilhantina – (Pilea microphylla)
Esta é mais importante invasora de vasos de orquídeas e vasos ornamentais. Éé originária das regiões tropicais da América. Seu nome popular está relacionado com as pequenas folhas brilhantes. Essa espécie possui variedades cultivadas como ornamentais de porte e folhas maiores. A Brilhantina é uma planta perene e não passa dos 20 cm de altura. Herbácea com ramos rasteiros, muito ramificados e com extremidades ascendentes. Folhas e ramos carnosos e quebradiços; e qualquer fragmento do ramo pode enraizar e dar origem a novas plantas. Seus frutos são cápsulas que ao abrirem lançam grandes quantidades de sementes pela redondeza do vaso, e sua infestação aumenta rapidamente. As sementes germinam sobre bancadas, paredes e até sobre as bainhas das orquídeas. A planta é quebradiça mas as raízes são fibrosas, e muitas vezes ao serem arrancadas se rompem logo acima do substrato e a planta rebrota em poucos dias. Quando o vaso está intensamente infestado é mais fácil e econômico trocar todo substrato, lavando-se bem a planta e o vaso (o vaso pode ser colocado no micro ondas, na temperatura máxima por 3 min,, ou colocá-lo com água numa panela de pressão) para livrá-los das sementes da brilhantina.

Oxalis corniculata

Trevinho ou Azedinha – (Oxalis corniculata)
Tem origem na Região do Mediterrâneo na Europa. Encontradas preferencialmente em lugares úmidos ou frescos, sendo consideradas “pragas” nos jardins. Planta perene, estolonífera ( planta com caule horizontal emitindo raízes e folhas na vertical) ramificando na base e nos nós. Suas características variam muito, ser pilosa ou lisa, estolões (talos) com entrenós curtos ou longos, folhas verdes ou avermelhadas, entre outras características.
Multiplica-se por sementes ou pos talos. Apresenta flores amarelas e frutos em cápsulas, e estas quando amadurecem, por meio de um mecanismo de adaptação, elevam-se sobre as folhas e se abrem violentamente, espalhando sementes a vários metros de distância. A azedinha possui dois tipos de raízes, uma pivotante que tem origem na semente, de desenvolvimento vertical e descendente, para o interior do substrato, são fibrosas e muitas vezes também carnosas; outras são fasciculadas e tem origem nos nós dos estolões (talos). No solo os estolões se desenvolvem apenas na superfície, mas nos substratos dos vasos ele pode se desenvolver tanto na superfície como no interior do substrato envolvendo as raízes e rizoma da orquídea. O trevinho é de crescimento vigoroso e exigente em nutrientes, sua infestação esgota em pouco tempo as reservas do substrato. Sua remoção deve ser realizada cortando-se as raízes logo abaixo dos nós ou abaixo da superfície e com muito cuidado que por serem fibrosos e estar entrelaçadas com as raízes das orquídeas, podem danificá-las ou deslocar volumes de substratos consideráveis.

Crianças costumam mastigar as folhas de algumas espécies deste gênero devido ao sabor levemente azedo e agradável decorrente da presença de oxalato de potássio. O oxalato de potássio origina o ácido oxálico, o qual é responsável pela toxidez do gênero.
O ácido oxálico, em sua forma solúvel, irrita as mucosas do estômago e do intestino quando ingerido. Esta irritação desencadeia vômitos, diarréia e dor abdominal. Uma vez no trato gastrintestinal, o ácido oxálico será rapidamente absorvido e reagirá com o cálcio cerco, formando oxalato de cálcio insolúvel.
Esta reação levará á duas graves conseqüências: hipocalcemia e depósito de oxalato de cálcio nos rins.
A hipocalcemia leva a uma violenta estimulação muscular tetânica, podendo causar distúrbios cardíacos e neurológicos. A deposição do oxalato de cálcio nos rins obstrui os canais, causando lesões renais por alteração da função tubular.
Apesar das sérias conseqüências que as intoxicações por oxalato de cálcio podem ocasionar estas só acontecem após a ingestão de grandes quantidades do vegetal. A digestão é lenta e, por isso, os primeiros sintomas (náusea, vômitos e diarréia) demoram a aparecer. O abdome pode apresentar-se distendido e volumoso devido aos gases de fermentação do material vegetal não digerido. Sintomas graves característicos da intoxicação com altas doses de oxalato de cálcio, como distúrbios cardíacos e neurológicos, raramente ocorrem.
O tratamento pode ser iniciado com lavagem gástrica e medidas provocativas de vômitos. Os distúrbios gastrintestinais são tratados sintomaticamente com administração de, antiespasmódicos e analgésicos.

Musgos-e-liquens
M
usgos
As várias espécies de musgos também podem ser consideradas plantas invasoras. Embora não sejam agressivas com relação á retirada de nutrientes, formam uma barreira que dificulta a penetração de água no interior do substrato.
A presença de musgo em grande quantidade sobre a superfície do vaso denuncia que o substrato se encontra decomposto, necessitando de substituição.

Cardamine bonariensis
Agriãozinho – (Cardamine bonariensis)
Muito semelhante ao agrião, espécie hortaliça consumida em saladas. Apesar de ser nativo da Europa, está bem aclimatado em nosso meio. Planta anual, ereta, sem pelos, tenra, pouco ramificada, com tamanho entre dez e 20 cm de altura. Folhas alternas são recortadas e as ramificações só aparecem depois que a planta inicia o florescimento. Tem crescimento vigoroso e precoce, surgindo flores brancas antes dos 30 dias da emergência. Os frutos se abrem violentamente, espalhando sementes em todas as direções.
Das plantas invasoras o Agriãozinho apresenta menor resistência para ser retiradas do vaso; seu sistema radicular é menos fibroso e pouco desenvolvido. Apesar disto são muito eficientes em retirar nutrientes do substrato. Sua agressividade está na precocidade e na grande quantidade de sementes que produz. É uma das espécies vegetais que tem um dos menores períodos para completar um ciclo, da emergência até a maturação dos frutos.

Phyllanthus tenellus
Quebra pedra – (Phyllanthus tenellus)
Originário do Brasil, é frequentemente encontrado infestando vasos de orquídeas e plantas ornamentais; habita lugares úmidos. Planta anual, ereta e pouco ramificada podendo atingir 50 cm de altura, folhas oblongas ou ovaladas, os frutos são cápsulas que arremessam as sementes ao se abrirem. O desenvolvimento da planta é rápido e o sistema radicular é ramificado e fibroso. Não precisa ser arrancada do vaso para ser eliminada, basta cortá-la junto á superfície do substrato, que não rebrota.
O nome quebra pedra vem do fato desta planta estar quase sempre nas quinas das pedras e do folclore popular de que é planta medicinal que tem o efeito de “quebrar cálculos renais”. Estudos científicos demonstraram que não há quebra dos cálculos renais mas talvez o impedimento de seu surgimento.

Hydrocotyle_pusilla
Cairuçu-mirim – (Hydrocotyle pussila)
Espécie nativa do sul do Brasil, tendo sido introduzido nos orquidários através se substrato contaminado e de mudas de orquídeas terrestres retiradas da natureza sem os devidos cuidados. Planta de caule filiforme, rasteira, ramificada, folhas arredondadas de bordos denteados com cerca de 1 cm de diâmetro. Inflorescência axilar mais curta que o pecíolo das folhas. Frutos elípticos, com sementes que germinam sobre o substrato. Muito agressiva, em pouco tempo forma um verdadeiro tapete verde sobre o substrato. Depois desta fase é mais fácil e econômico substituir o substrato.

Cyperus_rotundus
Tiririca, junça ou “barba de bode” – (Cyperus rotundus).
São introduzidas nos vasos através de substratos ou materiais contaminados. Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas.

Nephrolepis polypodium
Samambaia -  (Nephrolepis polypodium)
Planta cosmopolita tropical com ciclo de vida perene, introduzidas nos orquidários por substratos, vasos contaminados, e a proximidade com estas plantas que emitem esporos de longa resistência que são levados pelo vento e pássaros.
As samambaias são em geral plantas herbáceas, rizomatosas com folhas longas, subdivididas em folíolos que podem ser lisos ou rendados. De coloração verde, com diversas tonalidades, podem ser mais eretas ou mais pendentes dependo da espécie e variedade. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Apresentam tamanhos muito variados, para todos os gostos e ambientes. A iluminação ideal para as samambaias em geral é a meia-sombra, salvo em algumas exceções. São plantas rústicas e que não gostam de frio. Os vasos devem ser irrigados frequentemente, porém devem ser bem drenados.

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