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Na hora de decorar seu terraço com plantas, tudo é permitido. Jogue com vasos de vários tamanhos, materiais e formatos. Além disso, se o jardim tiver espaço, improvise à vontade, lançando mão de recipientes originais: caldeirões e panelas antigas, carrinhos de mão, pratos e xícaras sem uso, cumbucas de barro, sopeiras…

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Material do vaso
Para terraços ou para uso externo em geral dê preferência aos vasos de cimento, cerâmica, fibra de vidro ou madeira resistente. Evite metal, plástico e madeira de qualidade inferior: os dois primeiros não permitem boa drenagem, e o último se desfaz depois de algum tempo, com as constantes regas.

Tamanho e profundidade
Vasos muito grandes são difíceis de transportar de um lado para outro; vasos pequenos demais necessitam de regas freqüentes, principalmente se o terraço receber muito sol. No caso de sacadas de apartamentos, é aconselhável verificar o peso máximo que a estrutura pode suportar.

Drenagem dos vasos
De modo geral, todos os vasos já vêm com o orifício de drenagem. Isso é fundamental para que a mistura de solo não fique encharcada e provoque o apodrecimento das raízes. Se o vaso não tiver orifícios, faça-os com uma verruma. E lembre-se: quanto maior o vaso, mais orifícios de drenagem deve ter. Antes de colocar a mistura do solo, coloque uma camada de cacos de tijolos ou de pedras no fundo do vaso.

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É uma árvore de grande porte que pode atingir 15 m de altura. Suas folhas são divididas em 6 a 8 folíolos presos a uma haste folhosa com pilosidade de coloração ferrugíneo-tomentosa. Flores aglomeradas de coloração branco-esverdeada. Floresce quase o ano todo.

Existem dezenas de espécies de ingás amplamente disseminadas pelo Brasil. São muito comuns nas beiras dos rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos e até brejosos.

De modo geral, florescem entre agosto e novembro e frutificam de dezembro a fevereiro. O desenvolvimento da planta no campo é rápido, atingindo facilmente 3 m de altura aos dois anos de plantio. As flores do ingazeiro são melíferas e bastante atrativas para as abelhas.
Os frutos são consumidos pelo homem e muito procurados pela fauna silvestre: macacos, periquitos, papagaios e peixes, especialmente os pacus e as piaparas.

Nome popular: ingá-da-praia / ingá-verdadeiro
Família botânica: Leguminosae – Mimosoideae
Origem: Brasil – Amazônia.

Cultivo: Cultivo por sementes. Prefere solos arenosos próximos aos rios. De crescimento rápido, esta espécie é a mais conhecida dentre os “ingás”.

O nome indígena Ingá significa “embebido, empapado, ensopado”, devido talvez à consistência de seu arilo, polpa aquosa que envolve as sementes são conhecidas mais de duzentas espécies do gênero Ingá, da família das Leguminosas.
Nem todas elas são nativas das florestas amazônicas, como o ingá-cipó. Mas, em geral, os ingás preferem nascer às margens dos igapós, embrenhando-se pelas matas marginais dos rios amazônicos. Quando ocorrem em outras regiões, os ingás também são característicos das matas de galeria que seguem os cursos d’água por onde passam.

Assim como todos os outros ingás brasileiros, o fruto do ingá-cipó é uma vagem. Nesse caso, vagens grandes e verdes.

A principal característica deste ingá – e que faz com que ele se destaque dos demais – é o fato de sua vagem conseguir atingir até 1 m de comprimento sem se partir. E é provavelmente por esse motivo, por ser tão comprido e ficar meio espiralado, que ele leva o nome do cipó.

Dentro dessa vagem encontram-se sementes negras e brilhantes. Envoltas pelo arilo – de cor branca, levemente fibroso, de consistência macia e sabor adocicado estas sementes são chupadas e depois botadas fora. Apesar do conteúdo dessa polpa ter propriedades nutritivas, esse fruto é consumido pela população da Amazônia mais como espécie de distração ou passatempo.

As vagens do ingá-cipó são facilmente encontradas à venda nos mercados das cidades amazônicas, podendo ser transportadas da floresta e das áreas de cultivo com facilidade sem se estragarem. Bastante apreciado em toda a Amazônia, o ingá-cipó é muito cultivado nos arredores das habitações e por toda parte, sendo freqüente na mata, no estado subespontâneo. É muito comum, também, utilizar-se a árvore do ingá-cipó para o sombreamento dos cafezais plantados na região.

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