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violeta africana

Violeta é uma das plantas mais fáceis de ser cultivada e muito usada para decorar o interior das casas. Ela não necessita ser plantada em vaso grande mas este deve ter boca larga para facilitar o crescimento das folhas. É recomendado a troca por um vaso maior após um ano da aquisição da violeta, normalmente vendidas em pequenos vasos.

Terra
A terra em que estiver plantada não pode ser encharcada. O excesso de umidade provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração.

Ciclo de produção
Violeta é uma planta de clima quente com ciclo de produção de aproximadamente 32 semanas (20 semanas para formação da muda e mais 12 semanas para florescer). As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (exemplos: nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

Transplante de mudas
Quando elas param de dar flores, deve-se transplantá-las para um vaso maior, podendo ser plástico ou cerâmica.

Criação de mudas
Quando for transplantas a planta para um novo vaso, recomenda-se retirar as folhas velhas para replantio em outros vasos. Cria-se uma muda com um simples corte na base do caule e a inserção do mesmo em outro vaso pequeno com terra e substrato. É recomendado deixar em local iluminado mas sem sol direto. O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

Enraizamento de muda
O enraizamento da muda pode ser mais rápido se o vaso for coberto com um plástico transparente. Isto preservará a umidade e em pouco tempo a muda começará a produzir uma roseta de folhas.

Dicas
Pó de café
Apesar do pó de café não ter nutrientes é um excelente material poroso que serve para drenar a água de regas. Recomenda-se usar areia e pó de café em partes iguais.

Restos de ervas
Restos de qualquer tipo de folhas de ervas só podem ser usados nas violetas após sua decomposição. Isto porque os microorganismos que promovem a decomposição podem retirar os substratos de alguns elementos essenciais à planta.

Iluminação
Violetas gostam de ambientes iluminados mas não gostam de incidência direto do sol.

sininho

Acalifa (Acalypha hispida)

Nativas do sudeste da Ásia e de ilhas do Pacifico, as acalifas vegetam em regiões tropicais, de temperatura elevada no verão. São arbustos de caules finos e lenhosos, perenes, cultivados em suas diferentes espécies pela beleza das espigas florais e pela folhagem de colorido exuberante.
O crescimento ocorre do inicio da primavera até o verão, quando a planta apresenta maior viço. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.

A Acalypha Hispidia, originária da Nova Guiné, possui longas espigas repletas de minúsculas flores, com a aparência aveludada de um tecido de chenille, daí ser também conhecida como planta-chenille. As espigas chegam a atingir 46 cm e duram muito tempo.
A planta pode atingir 2,4 m de altura, quando plantada no chão, desenvolvendo-se no máximo até 1,5 m se for podada no outono.
Possui folhas denteadas e abundantes, delicadamente aveludadas e com até 20 cm de comprimento. Corte-as quando começarem a murchar, para incentivar o aparecimento de novas flores.

Existem também variedades que produzem espigas em tonalidades esverdeadas e amareladas.

Acalypha wilkesiana
Mais difundida no Brasil, a Acalypha wilkesiana é apreciada por sua folhagem de bordos denteados e tonalidade forte marrom-acobreada, marcada por manchas rosadas, brancas ou pretas, com até 15 cm de comprimento e produz flores miúdas.

Acalypha wilkesiana macafeana
Acalypha wilkesiana macafeana tem folhas avais, vermelhas, marmorizadas em tons de bronze e vermelho-escuro.

acalypha hoffmanii
Acalypha hoffmannii possui folhas esverdeadas com manchas brancas.

As folhas de todas as espécies necessitam de grande quantidade de luz e podem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. Mas os raios solares diretos, principalmente do meio-dia, fazem-nas ressecar. Precisam ainda de bastante umidade e de proteção contra o frio, cuidados que garantem o bom crescimento.

Primavera e verão
Renove os vasos entre agosto e outubro, utilizando composto orgânico. Se as plantas estiverem muito grandes para um replantio completo, remova apenas 5 cm da terra superficial e troque-os por um composto novo.
Regas regulares, que mantêm a umidade alta, mostram-se essenciais: caso contrário a planta perderá as folhas, ficará desidratada e poderá morrer.
No verão, as Acalifas gostam de muita luz e de temperaturas de, no mínimo, 21 °C. No entanto, mantenha-as longe do sol direto e verifique se, à noite, a temperatura não cai abaixo de 15°C.
Na falta de luminosidade o exemplar pode ficar “espinhado”, perde o colorido vivo e não floresce.
Adube a cada quinzena com um fertilizante de boa qualidade, o que contribui sobremaneira para o desenvolvimento da planta.

Outono e inverno
Corte as espigas murchas. Se a planta estiver grande demais, pode-a, retirando cerca da metade do que cada ramo cresceu nesse ano. Se quiser fazer mudas, desbaste-a apenas em agasto. No outono, reduza as regas, mantendo a terra levemente úmida. Proteja a planta com plástico transparente, caso a temperatura ambiente permaneça abaixo dos 15°C.

Propagação
Na primavera, retire ramos com uma ponta lascada, fazendo estacas de galho longas (12 a 15 cm).  Em uma mistura de terra comum e areia, a 26°C, deixe a estaca enraizar, cobrindo-a com plástico transparente. No ano seguinte, deve florescer.

Problemas e Soluções
As Acalifas têm fácil cultivo e, desde que você as proteja no inverno, não dão problemas.
Se as folhas começarem a cair, verifique a umidade do vaso e do ambiente.
Seus piores inimigos são pequenas ácaros vermelhos, que aparecem quando o ar está muito seco. Os ácaros atacam a parte inferior das folhas e formam uma fina teia. Se não forem combativos, modificam completamente a aparência da planta. Use um acaricida e, no verão, regue diariamente a planta.

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trialis

Nativo do Brasil, o triális ou resedá-amarelo como também é conhecido, é uma ótima opção para ser utilizado em jardins ou projetos paisagísticos. Em função de seu porte é indicado para o plantio ao longo de parede, muro ou para formar cercas-vivas e também pode ser plantado isoladamente para formar maçiços.

Sua floração ocorre durante o ano todo, com uma inflorescência de pequenas flores amarelas, formadas nas pontas das hastes. Portanto, como é um arbusto muito ramificado, sempre permanece bem florido em quase todas as estações do ano.

É uma planta arbustiva, chegando a atingir até 2 metros de altura, muito rústica, não exigindo muita manutenção para o seu desenvolvimento. Deve ser cultivado em locais de sol pleno, em regiões de clima tropical ou subtropical, porém não é tolerante a geadas ou frio intenso.

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Planta de pequeno porte, muito ramificada, o Peristrofe proporciona um belo efeito ornamental, pois forma uma densa vegetação de cor verde claro no local onde for plantado.

Também conhecido como pingo de ouro, o Peristrofe pode ser utilizado para formar maciços e bordaduras de canteiros, como também em jardineiras. Precisa, porém, estar em local de meia sombra porque não tolera o sol pleno.

Não podemos confundi-lo com a Duranta repens, que também é conhecida popularmente como pingo de ouro. Inclusive, quando as plantas são pequenas, chegam a ser parecidas. Porém, esta última é um arbusto, que pode chegar até 2,5 metros de altura se não for podada.

O peristrofe necessita de solo rico em matéria orgânica, mas deve-se ter o cuidado de não deixá-lo com excesso de água, pois poderá ocorrer o apodrecimento da planta.

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