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cardo-marianoTubérculos: Cardo-Mariano

O caule é um dos dois principais eixos estruturais de uma planta vascular e são classificados em caules aéreos (que por suas vez são divididos em rastejantes, trepadores e eretos, que por sua vez são subdivididos em tronco, haste, estipe e e como), caules subterrâneos (rizomas, tubérculos e bulbos) e caules aquáticos, além de outras adaptações como gavinhas, espinhos e cladódios. A planta é acaule quando o caule é tão contraído que as folhas parecem sair diretamente da raiz, como na Tanchagem. Falsos caules são chamados de cauloma (formado pelas bainhas das folhas), e pseudobulbo (dilatação da base das folhas das orquídeas, ricas em água).

Caules Aéreos
São os mais comuns e desenvolvem-se no ar livre. Podem ser eretos, rastejantes ou trepadores.
- Caules rastejantes ou estolhos: desenvolvem espalhando-se pelo solo, onde fixam por meio de raízes adventícias, como é o caso da melancia;

- Caules trepadores: se desenvolvem subindo num suporte qualquer. Alguns se prende, no suporte por meio de elementos de fixação, que podem ser raízes grampiformes, como na hera, ou gavinhas, como no maracujá e no chuchu. Outros caules se enroscam no suporte sem o auxílio de estruturas de fixação;

- Caules Eretos: São aqueles que crescem perpendicularmente ao solo. Os caules eretos dividem-se em quatro tipos: tronco, haste estipe e colmo.
1 – Tronco: caule cilíndrico e ramificado, característico das árvores grandes, encontra-se em muitas dicotiledôneas; no tronco, os nós e entrenós não são muito visíveis.
2 – Haste: caule mole, geralmente verde e ramificado, a haste é própria de ervas, como a couve.
3 – Estipe: tem a forma cilíndrica e não possui ramos; as folhas saem do topo do caule; é característico da palmeira e aparece em outras monocotiledôneas como o buriti
4 – Colmo: semelhante ao estipe, mas apresenta nós e entrenós bem evidentes; os entrenós podem ser ocos (bambu) ou cheios (cana-de-açúcar)

Caules Subterrâneos
Como resultado de um processo de especialização, partes do sistema aéreo podem encurtar-se ou desenvolver-se horizontalmente sob a superfície do solo, dando origem aos bulbos (como na cebola), tubérculos (batata) e rizomas (gengibre), que são caules subterrâneos ricos em reservas alimentares, bem como agentes da reprodução vegetativa.

Desenvolvem-se sobre o solo. Podem ser de três tipos: rizomas, tubérculos e bulbos.
- Rizomas: são caules que crescem sob a superfície da terra, emitindo ramos ou folhas aéreos. A bananeira, por exemplo, apresenta rizoma; o que vemos fora da terra não é um caule verdadeiro, mas apenas folhas. Outros exemplos: gengibre e samambaia;

- Tubérculos: caule muito conhecido, graças a seu amplo uso como alimento. São formados pelas plantas de rizomas que, em geral, são muito grossos e especializados em acumular material nutritivo. A batata-inglesa, ou batatinha é um exemplo desse tipo de caule;

- Bulbos: são órgãos formados por caule e folhas modificadas. O caule ou é redondo ou pode apresentar a forma de uma placa. Da parte inferior dessa placa saem raízes; da parte superior saem várias folhas, em geral, com acúmulo de reservas. Essas folhas se dispõem de forma a proteger a gema central, localizada no caule. Portanto, uma parte das folhas que envolvem o bulbo também é subterrânea. Algumas plantas dotadas de bulbos, como o Alho e a Cebola, são usados na alimentação.

Caules Aquáticos
Desenvolvem-se dentro da água. Como exemplo temos a elódeia e a Vitória-Régia.

Adaptações dos Caules
Há também outros tipos de adaptação dos caules que tornam possível um melhor desenvolvimento das plantas no meio em que vivem. Entre outras podemos citar:
- Gavinhas: são prolongamentos enrolados do caule, resultantes de ramos modificados e que fixam o vegetal em suportes inicialmente retilínea, a gavinha enrola-se logo que encontra um suporte. Por possuir a forma de mola, a gavinha não se parte com facilidade;

- Espinhos: são órgãos pontiagudos, presos a tecidos mais internos do caule. Servem de proteção a planta. O caule da Laranjeira, por exemplo, apresenta esse tipo de adaptação. Os espinhos também podem ser folhas modificadas;

- Cladódios: são caules que se parecem com folhas, geralmente achatados e verdes. Alguns cladódios como a Figueira-da- Índia e outros cactos armazenam água, são suculentos, e suas folhas estão transformadas em espinhos.

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A fotossíntese é um importante processo pelo qual o vegetal produz o alimento de que necessita, com o suporte da luz solar, gás carbônico e água. A água e os sais minerais absorvidos pelas raízes sobem pelos vasos lenhosos delas e do caule e chegam às folhas. Nas folhas, existe a clorofila, que absorve energia luminosa do sol. Ao mesmo tempo, por meios dos estômatos, o vegetal absorve gás carbônico do ar.

As folhas acabam por sofrer complexas reações químicas por meio destas produzem açucares e outras substâncias que lhes servem de alimento, para isso elas utilizam a energia solar, o gás carbônico do ar e o hidrogênio contido na água retirada do solo. É nesse trabalho que a seiva bruta se transforma em seiva elaborada. A seiva bruta contém águas e sais minerais. A elas são acrescentados os produtos da fotossíntese: a glicose e o oxigênio. Assim, a seiva elaborada desce pelos vasos liberianos, sendo distribuída para todas as partes da planta.

O açúcar produzido na fotossíntese pode ter caminhos diferentes. Uma parte, pode ser levada pelos vasos liberianos para as outras partes da plantas, principalmente as não clorofiladas, que não são capazes de produzir seu alimento. Uma segunda parte pode ser utilizada pela própria célula que a produziu, para obter energia durante o processo de respiração. Finalmente, uma terceira parte pode ser armazenada na forma de amido.

Durante a fotossíntese, a planta produz moléculas de oxigênio a partir das moléculas de água que ela retira do solo. Esse oxigênio, liberado para a atmosfera, é utilizado pelos seres vivos no processo de respiração. A fotossíntese só pode ser realizada na presença de luz, inclusive com a presença de luz artificial.

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bosque

Como outras plantas, as árvores penetram na terra com suas raízes para extrair os sais minerais necessários a sua nutrição. Toda a extensão do tronco é percorrida por um duplo sistema condutor, constituído pelos vasos lenhosos ou xilema, que conduzem a água e os sais do solo até os galhos e folhas; e pelos vasos do líber ou floema, que levam aos demais tecidos a seiva elaborada junto com os açúcares fabricados nas folhas.

No tronco de uma árvore de vários anos pode-se observar a formação, numa zona mais externa, de um revestimento de material poroso e impermeável que protege e isola a planta: é o córtex, formado pelo súber ou cortiça, tecido composto por células mortas cuja espessura aumenta com o tempo. Esse revestimento cortical decorre da atividade de uma série de células, situadas na zona imediatamente inferior, que se dividem com grande rapidez e formam o felogênio.

Em alguns casos, como nas palmeiras, não há ramificações, caso em que não se fala em tronco, mas em estirpe. Em uma árvore podem-se observar duas partes de aspecto bem diferenciado: o tronco, que sustenta toda a estrutura, e a copa. Nas palmeiras, a copa é um penacho de grandes folhas, formado pela ramagem, onde se encontram também os brotos (gemas), que podem dar origem a novos indivíduos.

A zona inferior mais próxima a esta é a do parênquima, cujas células têm clorofila e, portanto, capacidade para realizar a fotossíntese. Prosseguindo em direção ao centro medular do tronco encontram-se as faces dos vasos condutores, primeiro os do floema e depois os do xilema. A cada ano surgem novos vasos devido à ação de outro tecido de crescimento, denominado câmbio, graças ao qual a árvore engrossa. Com o passar dos anos, os vasos do centro se lignificam por completo, formando um tecido duro denominado durame.

No outono, como a atividade da árvore se reduz, formam-se vasos menores e menos numerosos do que na primavera. Assim, ao se seccionar o tronco pode-se distinguir um conjunto de anéis concêntricos de crescimento que permitem determinar a idade da árvore. Cada anel anual é composto de subanéis, um de madeira mais clara, correspondente à estação quente, e outro mais escuro e compacto, formado na estação fria. Os vasos que ainda são funcionais e conduzem a seiva deslocam-se progressivamente para a periferia e apresentam coloração mais clara. Ou seja, no tronco de uma árvore a zona viva está limitada às camadas periféricas. O resto é o material de sustentação, que forma a madeira.

Por essa razão se vêem freqüentemente brotarem novos galhos de árvores ocas, que na primavera se cobrem de folhas e florescem: a parte vital da planta – a região periférica – continua intacta.

A Importância das Árvores Para Culturas e Ecossistemas
Diferentes ecossistemas organizam-se em torno das árvores. Animais de todo tipo e o homem, desde os primeiros povos da floresta, têm sua vida integrada à desses seres versáteis, que realizam milagres de adaptação frente a condições adversas. A transferência de espécies de uma para outra região, devido à ação do homem, alterou profundamente a distribuição das árvores no planeta, mas tornou maiores as possibilidades de sua utilização e os benefícios advindos de seus vários produtos.

Várias culturas e povos obtiveram da árvore os materiais de construção para erguer casas e para fabricar armas, utensílios, veículos e embarcações. Além da madeira, uma série de outros produtos poderiam ser citados, tais como a celulose (matéria-prima do papel), a cortiça, as resinas, o látex (líquido segregado por algumas árvores, como a seringueira, essencial para diversas indústrias), as gomas, os vernizes, o tanino e a cola, sem esquecer a importância econômica das árvores frutíferas.

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Jardinagem

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O solo
Se o solo escolhido for conhecido, ou seja, possui nutrientes necessários para as plantas, então não é preciso adubar. Se o solo for pobre em nutrientes deve ser feito uma adubação.
A adubação é dividida em dois tipos, a adubação química (quando é utilizado adubo industrializado que é constituído de nitrogênio, fósforo e potássio, o chamado NPK) e a orgânica (quando é usado resíduos animais, como por exemplo fezes de bovinos, ou vegetais, os quais contêm nitrogênio).

As vantagens e desvantagens das duas adubações é que a adubação orgânica tem como resultado caracteres físicos que a química não pode oferecer, como por exemplo aumento da permeabilidade do solo e capacidade de absorção de água e redução da coesão do solo ou seja não empoça água e nem empedra. O problema é que os adubos orgânicos para suprirem as necessidades dos vegetais, precisam ser administrados em grandes quantidades, ao passo que os químicos como são concentrados, é utilizado uma quantidade muito menor.

Em um jardim residencial, pode-se usar os dois tipos de  adubação, se o solo for muito argiloso usa-se mais a adubação orgânica e se for mais arenoso, o recomendado é a adubação química. Os adubos nunca devem ser administrados diretamente na raiz, sempre coloca-se ao redor da planta para que ela absorva gradativamente.

Adubação química
Os adubos químicos podem ser adquiridos em floriculturas, casa agropecuárias e a quantidade a ser utilizada deve ser recomendada por um agrônomo, que determinará a fórmula e a quantidade adequada. Deve-se seguir a risca as recomendações do agrônomo, pois uma diminuição na dosagem pode não obter um resultado satisfatório e o excesso pode queimar a planta causando a morte. Nas casas especializadas, vende-se o adubo já preparado, sem que se tenha o trabalho de fazer o cálculo da quantidade de nutrientes.

Adubação orgânica
Pode-se conseguir um adubo orgânico em casa, usando-se restos orgânicos de animais e vegetais misturando-se três partes de restos vegetais para uma parte de restos animais revolvendo tudo e deixando descansar para fermentar.

Os restos vegetais podem ser folhas secas, palhas, papel, etc., e os orgânicos são os diversos estercos como os de galinha, bovinos, sangue, etc.

Depois de feito o monte, deixa-se fermentar por uns quinze dias mantendo sempre úmida e não encharcada revolvendo o monte uma vez a cada quatro dias mais ou menos, colocando as partes internas do monte por cima para que a fermentação fique por igual. Se o monte ficar em lugares muito abertos onde venta muito e pode pegar chuva, coloca-se um plástico para evitar o ressecamento ou o encharcamento.

Depois a cada quinze dias, revolver o monte uma vez até completar noventa dias, quando estará pronto para ser utilizado. O revolvimento do composto é importante pois promove a fermentação de forma aeróbica que desprende gás carbônico e repele as moscas, não havendo revolvimento, a fermentação se dá anaerobicamente o que vai provocar mau cheiro e moscas.

Solo
O solo apresenta potencial de hidrogênio, ou seja, pH, e varia de 0 a 14. Se o pH for 7 ele é considerado neutro, abaixo de 7 é considerado ácido e acima é básico.

A maior parte dos solos do Brasil é ácido, variando o pH entre 5 e 5,5.  A correção é feita com adição de cálcio ou magnésio, esse processo chama-se calagem. A calagem deve ser feita 30 dias antes do plantio, sendo que o material mais usado é o calcário dolomítico. Pode-se usar também a cal virgem desde que aplicada nas dosagens corretas.

Para um solo alcalino, que pode provocar o enrolamento das margens das folhas ou queda das mesmas, ou também fazer com que o florescimento diminua, as raízes se desenvolvam mal etc., usa-se gesso residual ou sulfato de ferro para acertar o pH.

Alguns solos podem conter sal, impedindo a germinação das plantas, podem provocar queima das folhas ou matar a planta. Uma irrigação periódica pode ajudar na diluição desses sais.

Preparação do solo
Antes de se plantar é necessário revolver o solo a fim de descompactá-lo e deixá-lo solto para que as raízes desenvolvam-se adequadamente. Deve-se revolver o solo aproximadamente  a uma profundidade de 30 cm, passando posteriormente o ancinho para eliminar torrões maiores, pedras, galhos, etc.

Depois de pronto o solo, abrem-se as covas, o tamanho recomendado para o plantio de árvores é de 60 cm de largura por 60 cm de comprimento com 70 cm de profundidade.  Para arbustos o tamanho é de 40 cm de largura por 40 cm de comprimento e 50 cm de profundidade.

A terra retirada para fazer a cova, será usada para fazer a mistura que cobrirá a cova. Faz-se uma mistura da terra com adubo orgânico na proporção de duas partes de solo para cada parte de adubo orgânico. A essa mistura acrescenta-se o adubo químico constituído de fósforo e potássio, acrescenta-se também a mistura como outra opção, a torta de mamona que contêm os três nutrientes, porém em quantidades menores.

Mudas
A aquisição das mudas podem ser feitas em lojas especializadas e em viveiros, fique atento a doenças ou pragas que podem já estar nas mudas, procure não adquirir plantas com ramos quebrados, cascas rachadas, de aparência pouco viçosa ,etc.

Em relação as raízes, verifique se as mesmas ocupam o solo do vaso de modo denso e uniforme, se estiver enroladas nas paredes, indica que a planta já está há muito tempo no mesmo. Quando as mudas estiverem enroladas em estopa, verifique se está bem amarrada no torrão que deverá estar duro ao toque, pois se estiver mole e a estopa frouxa, é provável que as raízes estejam danificadas e a árvore pode não suportar o plantio.

Em relação ao tamanho da muda, é melhor escolher mudas de tamanho pequeno, se for muda de árvore escolha em torno de um metro de altura, pois oferecem menos problemas no transporte, o seu plantio é mais simples e a adaptação da planta ao solo é mais fácil.

Um outro cuidado a ser tomado em relação as mudas, é o de se retirar as mudas do seu recipiente atual que pode ser lata, saco plástico,etc. e mergulhar em água por aproximadamente 5 minutos. Esse procedimento é importante porque os torrões chegam ressequidos pela demora no transporte ou pelo calor e, se as mudas forem colocadas nas covas, mesmo regando logo após o plantio, a água escorrerá pelos torrões e só um tempo depois é que vai absorver a água. Pode ocorrer a morte da muda simplesmente pela falta de água, não adiantando em nada as regas.

Algumas mudas podem ser adquiridas com suas raízes expostas, chamadas de raízes nuas, como por exemplo, o castanheiro, pessegueiro, uva, ameixeira, nectarina, macieira, etc. Nesse estado é importante manter sempre úmida até que seja feito o plantio, podemos envolver as raízes com panos ou deixá-las em um recipiente com água.

A melhor época para se fazer plantio é a época das chuvas, de preferência em dias sem sol, antes ou depois de uma chuva, ou ao entardecer. Não esqueça que deve-se retira a muda do seu recipiente atual, como por exemplo sacos plásticos, latas,etc.

Para começar o plantio, deve-se colocar uma mistura de tal modo que seja suficiente para que o nível do torrão seja o mesmo do terreno, evitando o sufocamento do caule. Para o preenchimento das covas, a cada 20 cm, é preciso irrigar para que a terra assente no fundo, evitando bolsas de ar.

Após o plantio, devemos fazer uma coroa em volta da muda que deve ser aproximadamente um pouco mais larga que a copa da muda com uma profundidade de 5 cm . Aplica-se então um adubo nitrogenado de cobertura, que pode ser o salitre do Chile ou o sulfato de amônia na proporção de  40g por cova para arbustos e 100g por cova para árvores, não colocar o adubo junto aos caules, pois podem queimá-los.

Pragas mais comuns
As pragas mais comuns que encontramos em um jardim são, as cochonilhas, os pulgões, os trips, os ácaros,as formigas, as lagartas, gafanhotos e grilos.

As cochonilhas são insetos da ordem Homóptera, e se fixam na parte inferior das folhas e de galhos novos, formando colônias esbranquiçadas, chamadas de cochonilhas de escamas. Existem também as cochonilhas cabeças de prego, cuja cor vai do castanho ao amarelo ou branco, medem aproximadamente 5 mm, são recobertas por uma camada de cera que as protege da água e contra inseticidas. Pode-se combater as cochonilhas pulverizando a cada quinze dias, com um inseticida fosforado não sistêmico misturado a um óleo emulsionável, que recobre as carapaças e asfixia as cochonilhas.

Sugam a seiva da planta fazendo com que o crescimento estacione, excretam um líquido adocicado que faz com que os caules e a folhas fiquem pegajosos.

Os pulgões pertencem a ordem Homoptera também, são insetos com forma de pêra medindo cerca de  3mm, sugam a seiva das folhas e flores, que ficam encrespadas, brilhantes e pegajosas, pois do mesmo modo que as cochonilhas, eles excretam uma substância adocicada. Quando o ataque dos pulgões é intenso, podem provocar um bolor preto que chamamos de fuligem. Para sua eliminação podemos esmagá-los com as mãos ou lavar a planta com água e sabão, ou usar qualquer inseticida fosforado.

Os trips ou lacerdinhas, são insetos muito pequenos, que causam mal as plantas e podem também causar irritação na pele de pessoas e ardência nos olhos. As folhas ficam pálidas, quase prateadas, e há formação de manchas pretas. O controle é feito pela queima dos ramos atacados e através de inseticidas organofosforados.

Os ácaros são aracnídeos muito pequenos, formam teiazinhas na face inferior das folhas, o que podem causar sua queda e tornar o caule torto e escuro. Combate-se o ácaro com um acaricida e isolamento da planta para que não haja infestação das demais.

As formigas (ordem Hymenoptera), gafanhotos e grilos(ordem Orthoptera), são as pragas mais vorazes para plantações em geral, podem acabar com um jardim em pouco tempo, em lavouras causam muito prejuízos. As formigas podem ser combatidas com iscas que são carregadas pelas formigas para dentro do formigueiro matando toda a casta, se não for muito grande. As lagartas, gafanhotos e grilos são eliminados através de inseticidas piretróides.

Algumas doenças
Existem três doenças mais comuns que ocorrem nas plantas que são a murcha, o tombamento, e a orelha de pau. A murcha é causada por uma praga chamada nematóide, que causa o murchamento repentino de todas as folhas da planta, as raies se deformam e apodrecem. O tombamento é causado, por exemplo, por fungos produzidos em excesso por umidade excessiva. As plantas tombam e morrem  devido ao apodrecimento dos seus caules.
A orelha de pau é resultado de podas mal feitas, onde a orelha de pau se desenvolve em troncos mortos e depois passa para os sãos corroendo seu lenho fazendo com que a planta caia de uma hora para outra.

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