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Anneliesia candida

Anneliesia cândida – (ex.: Miltonia candida)
Espécie de grande beleza e fácil cultura. Pseudobulbos achatados de 8 cm de altura, de cor verde-claro, portanto duas folhas estreitas de 15 cm de comprimento. Inflorescência com cinco a sete flores vistosas, de 6 cm de diâmetro.

Pétalas e sépalas amareladas, zoneadas de máculas transversais castanhas. Labelo arredondado, anelado e largo, quase ceroso, de cor roxa na parte basal e branca na parte frontal. Floresce em março/abril.

Catasetum pileatum

Catasetum pileatum
Lindíssima espécie da Hiléia Amazônica que vegeta numa altitude entre 100 e 300 metros, em clareiras e a pleno sol. Tem grandes flores de cor branco-leitosa ou amareladas.

Labelo em forma de concha, amarelo-claro, dotado de curto esporão na parte interior de cor laranja-avermelhada. Pétalas e sépalas com 5 cm, cujo labelo atinge até 7 cm de comprimento por 8 cm de largura. A coluna apresenta dois cirros assovelados. São conhecidas e disputadas algumas variedades lindas e raras. Floresce no outono.

Catasetum: Gênero classificado por L. C. Richard ex Kunth, em 1822. nome deriva do grego “Kata”, penugem, fimbria, e “Seta”, encrespado, pela forma do labelo de suas flores. Gênero com mais de 300 espécies que despertam muito interesse dos botânicos por apresentarem extraordinário disformismo em suas flores (femininas, masculinas e hermafroditas encontradas muitas vezes na mesma haste floral), e o interessante mecanismo de sua polinização. Suas polínias estão alojadas num caudículo alargado e elástico, esticado sobre uma espécie de cavalete (saliência do epiquilio), que as lança a grande distância, graças aos dois apêndices sensíveis. Bastará que um inseto toque na antena para ela imediatamente se retrair e lançar para fora as políneas.

baptistonia_echinata

Baptistonia echinata
Delicada espécie que vegeta nas Serras do Mar e Mantiqueira, numa altitude entre 300 e 600 metros. Pseudobulbos muito alongados, estreitando-se na base, com 15 cm de altura, portanto duas ou três folhas estreitadas e lanceoladas de cor verde-brilhante. Inflorescência com 25 cm de comprimento, multifloras levemente curvadas em virtude do peso de suas flores. Flores de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas branco-esverdeadas maculadas de cor castanha. Labelo interna e extremamente de cor amarelo-ouro com estrias púrpuras. Lóbulo central de escuro púrpura-avermelhado. Floresce na primavera.

Baptistonia: Gênero classificado por Barbosa Rodrigues, em 1877. nome dedicado ao etmologista Dr. Baptista Caetano D’A Nogueira, pela passagem de seu centenário. Encontra-se na subespécie Oncidieae. Gênero epífita com a única planta.

Capanemia supérflua1

Capanemia supérflua (ex.: Capanemia uliginosa)
Pequena e linda espécie com aspecto semelhante aos Leptotes, ou a uma pequena Brassavola. Pseudobulbos cilíndricos de 1 cm de altura. Folhas também cilíndricas, espessas, carnosas e levemente acuminadas de 3 cm de comprimento e sulco longitudinal. Hastes florais com oito a doze flores brancas com 3 milímetros de diâmetro e minúsculo labelo amarelo. Existe uma variedade com flores róseas. Suas plantas do sul do Brasil são de maior porte. Sua cultura requer luz e umidade. Floresce entre setembro e dezembro. Vegeta em altitude entre 600 e 800 metros.

Capanemia: Gênero classificado por Barbosa Rodrigues, em 1877. Nome dedicado ao centenário do naturalista Dr. Guilhermo Schuch, de Capanema. Encontra-se na subespécie Oncidieae.

Cattleya amethystoglossa

Cattleya amethystoglossa
Robusta espécie epífita ou rupícola que vegeta num habitat de muita insolação e numa altitude de 900 m. Pseudobulbos cilíndricos e rijos de até 1 m de altura, encimados por duas ou três folhas coriáceas e arredondadas de 10 cm de diâmetro, na cor rosa, densamente salpicadas de istmo de cor ametista. Floresce entre agosto e outubro.

Catasetum fimbriatum

Catasetum fimbriatum
Espécie com pseudobulbos fusiformes de 15 cm de altura. Folhas em número de duas a quatro, elípticas, acuminadas, finas, plissadas, de cor verde-cana e que atinge 30 cm de comprimento. Inflorescências masculinas arqueadas com sete a quinze flores de 3 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas verde-amareladas, com leves máculas transversais avermelhadas. Labelo verde-amarelado em forma de leque, com muitas fímbrias longas de cor amarelada. Floresce o ano todo.

Cattleya elongata

Cattleya elongata
Espécie com pseudobulbos eretos, cilíndricos, de até 1 metro de altura, com duas ou três folhas grandes, oblongas, elípticas e coriáceas e que se partem com facilidade. Inflorescências com mais de 40 cm de altura que surgem do meio das folhas, portanto duas ou três flores de 8 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas de cor bronze-avermelhadas. Labelo largo em forma de istmo de cor púrpura. Vegeta em campos arenosos alagadiços ou rochas, sob intensa insolação numa altitude entre 500 e 800 metros. Floresce em novembro.

cattleya intermedia

Cattleya intermédia
Espécie bastante encontrada no litoral sul brasileiro, desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Planta com pseudobulbos roliços, sulcados e finos com até 30 cm de altura, bifolhados. Inflorescências com três a cinco flores de 10 cm de diâmetro. A planta tem pétalas e sépalas róseas ou brancas e labelo púrpura-carregado. Existem dezenas de magníficas variedades. Sua cultura, que pode ser avaliada como difícil, requer muita luz e umidade atmosférica. Floresce de setembro a novembro.

Cattleya schilleriana

Cattleya schilleriana
Espécie em vias de extinção em seus habitats naturais. Pseudobulbos sulcados e bifolhados. Inflorescências com três a cinco flores de 15 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas de cor verde-oliva, matizadas de marrom-bronzeado, salpicadas de púrpura. Labelo profundamente trilobado e reuniforme, com lóbulos laterais exteriormente brancos com matizes purpúreos. Lóbulo frontal grande, séssil, carmesim, com veias e margens brancas e disco amarelo. Vegeta numa altitude entre 300 a 600 metros. Floresce no inverno.

Cattleya tigrina - guttata

Cattleya tigrina (ex- Cattleya guttata)
Espécie com pseudobulbos eretos, cilíndrico, de até 1 metro de altura com duas folhas oblongas elípticas. . Inflorescências com cinco a oito flores de 8 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas verde-amareladas, salpicadas de púrpura-escuro. Labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente esbranquiçados. Lóbulo central e frontal papiloso de cor ametista-purpúreo. Tem perfume de baunilha. Floresce em dezembro.

Cattleya: Gênero classificado por Lindley, em 1824. nome dedicado a William Cattley, entusiasta horticultor inglês. Encontra-se na sub-série Laeliae. Gênero exclusivamente americano que congrega cerca de 80 espécies com flores grandes, de invulgar beleza, que possuem quatro políneas.

cattleya_velutina

Cattleya velutina
Espécie também em vias de extinção em seus habitats naturais. A variedade paulistana está completamente extinta, enquanto ainda aparece a variedade paulista, que tem por habitat o Vale do Rio Paraíba, e da variedade Litzeii aparecem sempre alguns exemplares. Esta última variedade apresenta pseudobulbos com 80 cm de altura, cilíndricos e com duas ou três folhas arredondadas e coriáceas. Inflorescências com três a cinco flores de 6 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas estreitas e bastante onduladas de cor castanho-ocre, salpicadas muitas vezes de violeta. Labelo largo, reuniforme, de cor branca com veias lilás-azulado com zona marginal ocre-claro. Gosta de locais sombreados. Vegeta numa altitude entre 300 a 600 m e floresce em fevereiro/março.

Cattleya eldorado

Cattleya eldorado
Espécie amazônica encontrada numa altitude entre 100 e 300 m. Pseudobulbos rijos e sulcados de 20 cm de altura, sustentando uma única folha de 30 cm de comprimento, oblonga e bem coriácea. Inflorescências com uma a três flores de 18 cm de diâmetro de cor rosa-pálido, branco ou rosa-lilás. Labelo mais comprido com cores vivas, limbo encrespado e marginado com grande mácula central alaranjada e marginada de cores branca e púrpura. É muito perfumada. Floresce em abril/maio.

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Epidendrum denticulatum

Epidendrum denticulatum
Espécie mineira que vegeta sempre numa altitude acima de 2000 m. É uma espécie terrestre vigorosa e de crescimento monopodial, com até 1 metro de altura e muita insolação. Inflorescências longas de 50 cm de comprimento, encimadas por um verdadeiro globo de flores de 1 cm de diâmetro. Elas são de colorido amarelo intenso e florescem no verão. É de muito difícil cultura fora de seu habitat.

Epidendrum setiferum

Epidendrum setiferum
Planta terrestre com até 60 cm de altura cujas flores são muito semelhantes a de uma Cattleya. Vegeta em campos limpos e em cerrados, numa altitude entre 700 e 1000 m. Folhas largas, rijas e crassinervadas com 20 cm de comprimento. Racimos florais de 60 cm de altura com flores que se abrem em sucessão.

Flores com 15 cm de diâmetro de cor lilás-escuro brilhante, bastante parecidas com as de uma Cattleya libiata. Sua planta é muito difícil de ser transplantada por serem suas raízes e rizoma muito quebradiços. Floresce em novembro/dezembro.

laelia alaori

Laelia alaori
Espécie classificada há poucos anos. Muito afim da Laelia pumila, pois faz parte das Adrolaelias. Seu habitat é no topo das árvores com mais de 50 m de altura, no litoral da Bahia, numa altitude entre 100 e 300 m Região de matas muito úmidas, cobertas sempre por densas neblinas.

Pseudobulbos roliços e curtos, com 2 cm de altura e uma só folha, igual à Laelia pumila. Flores de 7 cm de diâmetro que não se abrem totalmente e são geralmente concolores e de cor rósea-claro. Muito delicadas. Floresce em agosto/setembro.

Laelia blumenscheinii

Laelia blumenscheinii
Delicada espécie rupícola que vegeta sobre rochas numa altitude entre 900 e 1200 metros. Pseudobulbos cilíndricos com 10 cm de altura e folhas coriáceas, claviculadas e largas com 20 cm de comprimento de cor verde-lilacina. Inflorescências com 40 cm de altura, eretas e com oito a 15 flores de 2 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas amarelo-ocre. Labelo pequeno da mesma cor com estrias vermelhas. É muito vistosa e floresce no verão.

Laelia rupestris

Laelia crispata (ex- Laelia rupestris)
Espécie com pseudobulbos altos de 20 cm, estreitando-se para cima e sustentando umas folhas grossas e claviculada de 25 cm de comprimento, de cor verde-acinzentada. Inflorescências eretas de 30 cm de altura com seis a 10 flores de 3 cm de diâmetro de cor lilás-magenta.

É bastante usada em hibridações modernas para obtenção de flores de tamanho médio. Pode ser cultivada em pleno sol. Floresce entre agosto e setembro.

Laelia flava

Laelia flava
Espécie com pequenas flores. Pseudobulbos cilíndricos estreitando-se para cima com 10 a 20 cm de altura sustentando uma ou mais folhas estreitas e coriáceas de cor verde-claro. Inflorescências eretas com oito a 10 flores de 2 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas amarelas.

Labelo pequeno e bem encrespado, também de cor amarelo-canário. Seu habitat, a oeste de Minas Gerais, numa altitude de 800 metros, está quase totalmente destruído pela extração de pedras para construções e pelo fogo, porque essas vegetam no meio do capim. Floresce entre abril e junho.

Laelia ghillanyi

Laelia ghillanyi
Espécie pequenas com pseudobulbos curtos e ovais de 3 cm de altura, com uma folhas carnosa e sulcada de cor verde-bronzeado. Inflorescências de 10 cm de altura, com duas ou três flores de 3 cm.

Pétalas e sépalas de boa forma e largas. Sua cor vai desde o branco-leitoso até a cor magenta-escuro. Seu habitat é muito úmido, sobre pedras, e numa altitude de 900 metros. Floresce em setembro/outubro.

Laelia jongheana

Laelia jongheana
Espécie preciosa que já teve seus diversos habitats mineiros destruídos pela coleta indiscriminada de plantas. Vegeta em matas sombrias e úmidas, numa altitude de 500 metros. Pseudobulbos roliços densamente agrupados em rizoma rastejante. Flores de 12 cm de diâmetro.

Pétalas e sépalas de delicada cor lilás-róseo sedoso ou rosa-salmão claro. Labelo róseo encrespado e crispado na fauce de cor amarela-esbranquiçada. Floresce entre junho e agosto.

Laelia pfisteri

Laelia pfisteri
Pequena espécie que vegeta sobre pedras calcáreas em região bastante seca no interior baiano, numa altitude de 800 metros. Pseudobulbos com 5 cm de altura, folhas coriáceas e estreitas de cor verde-bronzeadas.

Hastes florais de 40 cm de comprimento, com três a seis flores de 3 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas lanceoladas e pontudas, de cor lilás-escuro brilhante e de delicada consistência. Labelo afilado da mesma cor. Floresce em outubro/novembro.

Laelia_xanthina

Laelia xanthina
Espécie robusta com pseudobulbos de 15 cm de altura e folhas elípticas e coriáceas de cor verde-escuro. Inflorescências com duas ou três flores de 8 cm de diâmetro, de cor amarelo-enxofre com pedicelos bastante compridos. Floresce em novembro/dezembro.

Oncidium crispum

Oncidium crispum
Espécie muito decorativa e florífera com pseudobulbos oblongos e ovóides, lateralmente compridos, sulcados e de cor verde-bronzeado, com duas ou três folhas lanceoladas, coreáceas e finas, de 25 cm. Inflorescências com quinze a trinta flores ramificadas e paniculadas.

Flores de 5 cm de diâmetro com pétalas e sépalas com margens onduladas e encrespadas, de cor amarelo-esverdeado até marrom-chocolate bem carregado. Labelo grande, vistoso e aplainado do mesmo colorido, com as margens mescladas de amarelo com zona basal amarelo-brilhante. Vegeta numa altitude de 800 a 1200 metros e floresce de janeiro a março.

Oncidium-sarcodes

Oncidium sarcodes
Espécie que vegeta nas Serras do Mar, Cantareiras e Mantiqueiras, numa altitude de 200 a 900 metros. Pseudobulbos bem alongados, estreitando-se na base, com 20 cm, coroados com duas ou três folhas lanceoladas de cor verde-brilhante. Inflorescências que chegam a 1,5 m de comprimento, bastante ramificadas.

Flores de 2 cm de diâmetro com bastante variação de colorido, que vão do amarelo com máculas castanhas e outras que parecem retoques luminosos. Ela gosta de locais sombrios e um pouco úmidos. Florescem na primavera.

Oncidium spilopterum

Oncidium spilopterum
Espécie rupícola que vegeta em campos ou rochas, em região saturada de umidade em Minas Gerais, numa altitude entre 1800 e 2000 metros. Pseudobulbos ovais, sulcados, de cor amarela, sustentando duas ou três folhas de 25 cm de comprimento. Inflorescências de até 60 cm de comprimento, com muitas flores de 2 cm de diâmetro.

Pétalas e sépalas estreitas de cor amarelo-pálido com pequenas manchas castanhas. Labelo levemente quadrilobado e crespo, cor amarelo-vivo. Crista curiosamente denticulada de cor lilás. Floresce em novembro/dezembro.

Oncidium varicosum Var. rogersii

Oncidium varicosum Var. rogersii
É um dos nossos melhores Oncidium. Labelo grande e colorido intenso. Pseudobulbos ovais e oblongo ovais, sulcados de cor verde-claro pintalgados de cor marrom, de 10 cm de altura com duas folhas lanceoladas de 25 cm de comprimento. Inflorescências que atingem 1 metro de comprimento, ramificadas e paniculadas com flores de 6 cm de diâmetro.

Pétalas e sépalas levemente esverdeadas com manchas de cor castanho. Labelo de até 5 cm de diâmetro de cor amarelo-ouro brilhante, lóbulos laterais pequenos e arredondados. Lóbulo central reniforme e muitas vezes quadrilobado. Medra numa altitude entre 500 e 900 metros. Floresce em abril/maio.

Promenaea xanthina
Promenaea xanthina
Espécie com plantas pequenas e mimosas. Pseudobulbos pequenos com 1 cm de altura, sulcados e de cor verde-claro, encimados com duas folhas, de 7 cm de comprimento na cor verde-claro sedoso. Flores de 3 cm de diâmetro com pétalas e sépalas de cor amarelo-puro.

Labelo com lóbulo frontal ovóide, amarelo, e lóbulos laterais oblongos, salpicados de vermelho, calo grande, amarelo, com cinco dentes. Coluna com face inferior salpicada de vermelho. Vegeta sobre árvores numa altura de 1 m do chão, em matas da Serra do Mar, numa altitude entre 300 e 700 m. É de fácil cultura em locais sombrios e com substrato levemente úmido. Floresce no verão.

psychopsiella_-limminghei

Psychopsiella limmingheii (ex-Oncidium limmingheii)
Curiosa espécie de planta rasteira formando verdadeiros tapetes no tronco das árvores hospedeiras. Pseudobulbos com 1 cm de altura que ficam deitados, chatos e enrugados, de cor verde-bronzeado e com uma só folha, fina, fusiforme, oval, medindo 2 cm, de cor verde maculada de marrom.

Inflorescências bastante finas, uniformes, cujas flores aparecem no seu ápice, uma após a outra. Flores de 2 cm de diâmetro de cor amarela com máculas marrom-avermelhado. Muito sóbrias. Florescem em abril/maio.

Rodiguesia lanceolata

Rodiguesia lanceolata (ex-Rodriguesia secunda)
Espécie com rizoma alongado e ascendente. Pseudobulbos ovais, aproximados, sustentando uma única folha oblonga e acuminada de 10 cm de altura de cor verde-claro. Racimos recurvados com três a seis flores de 3 cm de diâmetro, de cor roxo-lilás e labelo cuneiforme de cor mais forte e cristas salpicadas de vermelho.

Florescem de fevereiro a abril. Vegeta em habitats ensolarados nos estados do Pará e Mato Grosso, até em praças públicas.

Scuticaria-Kautsky

Scuticaria kautskyi
Rara espécie capixaba que vegeta em matas úmidas e sombrias, numa altitude entre 1200 e 1500 metros. Pseudobulbos curtos e cilíndricos de 2 cm de altura. Folhas roliças e eretas de 15 cm de altura de consistência coriácea.

Scuticaria steelii

Scuticaria steelii
Espécie amazônica com folhas cilíndricas e flageliformes com até 80 cm de comprimento. Inflorescências eretas de 5 cm de altura incluindo os pedicelos. Flores vistosas de 9 cm de diâmetro, muito perfumadas. Sépalas ovais, obtusas, de cor amarela maculadas de castanho.

Pétalas menores do mesmo colorido. Labelo quadrilobado, amarelo-claro com máculas purpúreo-arroxeadas. Calo curto amarelo-laranjado, listrado de vermelho. Coluna branca, levemente salpicada de vermelho. Vegeta em mata sombria numa altitude entre 100 e 300 m. Floresce no verão.

Zygopetalum sellowii

Zygopetalum sellowii
Espécie miniatura e terrestre que tem como habitat campos e barrancos úmidos e ensolarados de Minas Gerais, numa altitude entre 900 e 1000 metros. Pseudobulbos com 1 cm de altura que ficam semi-enterrados, sustentando duas folhas estreitas de 15 cm de comprimento.

Inflorescências com até 20 cm de diâmetro, portanto de cinco a oito flores de 1 cm de diâmetro. Labelo largo e totalmente branco. Floresce na primavera.

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Odontoglossum vuylstekeara

Escolha um vaso que seja capaz de permitir que a orquídea cresça por cerca de 2 a 3 anos, ocasião em que já estará precisando de um novo replante devido a deterioração do substrato. Evite vasos grandes em relação ao tamanho da planta, pois como já foi mencionado é muito importante que o vaso seque rápido evitando que as raízes fiquem úmidas por um longo período, o que poderá causar o seu apodrecimento.

Em seguida retire a planta do vaso original. Normalmente quando não há muitas raízes coladas nas laterais do vaso este é processo bastante fácil. Com a ajuda de um lápis ou vareta de bambu force a drenagem do vaso para cima, a partir dos furos do fundo. Uma das vantagens de se utilizar vasos com vários furos no fundo é que este processo torna-se bem mais fácil. Se a planta estiver muito agarrada as laterais do vaso, pode ser necessário que você tenha que cortar algumas raízes. Para isto, utilize de faca previamente esterilizada e corte algumas das raízes que estão segurando a planta passando a faca rente as bordas do vaso.

Uma vez que a planta está fora do vaso, retire o que puder do substrato antigo evitando quebrar as raízes que estão vivas. Você não precisa retirar todo o substrato antigo se isso for causar um dano grande as raízes. Somente a maioria do substrato precisa ser removida. Tome muito cuidado nesta operação, principalmente para não danificar as novas raízes que estão surgindo do pseudobulbo mais novo. Elas são muito sensíveis e se danificam facilmente, o que impedirá o desenvolvimento posteriormente. Estas raízes serão muito importantes para a perfeita adaptação da planta no novo substrato, portanto todo cuidado com elas é pouco.

As raízes mais velhas e que ainda estão vivas devem, se possível, ser deixadas intactas. Caso elas estejam muito grandes e irão dificultar o posicionamento da planta no novo vaso elas podem ser podadas, deixando-as com uns 5 cm. As raízes mais velhas possuem a capacidade de se ramificarem, coisa que não acontece com as raízes novas enquanto elas estão com poucos centímetros. Por isso a preocupação em evitar danificar as raízes novas que estão surgindo do pseudobulbo mais novo.

Quanto as raízes velhas e que estão mortas é conveniente cortar todas, pois elas irão acelerar o processo de decomposição do novo substrato. Caso haja uma grande quantidade de raízes mortas e muito poucas raízes vivas, você pode deixar algumas com o objetivo de conseguir uma maior estabilização da planta no novo vaso.

Aproveite a ocasião para dividir a planta, se quiser, e fazer uma limpeza nela, removendo restos de floração anterior e retirando as partes secas coladas ao pseudobulbo (não junto ao rizoma), as quais são esconderijos perfeitos para as cochonilhas e outras pragas. Mesmo que você não queira dividir a planta esta é uma boa ocasião para remover os psedobulbos mais velhos e que já deixaram de contribuir para o desenvolvimento por não possuírem raízes vivas e folhas. Para uma planta com uma única frente deixe 4 ou 5 pseudobulbos, mais que isto irá forçá-lo a utilizar um vaso excessivamente grande, o que não é bom, e menos que isto irá
enfraquecer muito a planta. Pseudobulbos que estão mortos devem ser removidos.

Uma vez que a planta já foi limpa e o substrato velho removido é hora de plantá-la no novo vaso. Para isto deve-se inicialmente colocar algum material de drenagem no fundo do vaso novo, com intuito de facilitar o escoamento das águas e evitar que os furos fiquem entupidos com o tempo. Como material de drenagem você pode utilizar de cacos de telhas limpos, pedras, isopor e carvão.

Particularmente gosto de utilizar carvão devido a seu baixo peso e as raízes gostam muito de se fixarem nele. Dizem também que ele aumenta a vida útil do substrato.
Para plantar a parte da frente de uma divisão ou uma planta intacta, segure ela de forma que o pseudobulbo mais velho fique encostado na parede do vaso e a parte frontal da planta dirigida
para o centro, deixando um espaço suficiente para o desenvolvimento de novos pseudobulbos para os próximos 2 ou 3 anos. O rizoma deve ser posicionado a uma altura uma pouco abaixo
(1 cm ou menos) do nível da borda do vaso. Com a outra mão, coloque algum substrato ao redor das raízes tomando cuidado para não quebrá-las. Vá então adicionando mais substrato sempre pelas laterais, de forma a ir acomodando as raízes e firmando a planta. Coloque uma quantidade de substrato que seja suficiente para dar um bom equilíbrio e firmeza para a planta.

A planta deve ficar firme no vaso e não balançando com facilidade. Alguns livro recomendam
deixar o substrato bem compactado, mas sou contra tal procedimento. Gosto de deixar firme o suficiente para o equilíbrio da planta, mas nunca compactado, pois acredito que um substrato
muito compactado não permite uma boa aeração das raízes e dificulta a penetração destas.

Se a sua planta possuía poucas raízes e não ficou firme no novo vaso e esta balançando com facilidade, então você precisa dar um suporte a ela de forma a não deixá-la balançar com o vento, pois se ela balançar, as novas raízes ficarão em atrito com o substrato e serão danificadas impedindo o seu pleno desenvolvimento. Para isto utilize de algumas estacas de bambu fincadas no substrato e amarre alguns pseudobulbos a elas.
É importante observar que o substrato não deve encobrir as gemas existentes na base dos pseudobulbos e o nível deve ir até encostar ao rizoma, não ficando nem abaixo e nem acima. A planta deve ficar assentada na horizontal evitando inclinações para cima ou para baixo.

Plantas recém envasadas devem ficar em um local em que recebam um pouco menos de luz que o habitual e a folhagem umedecida mais freqüentemente, mas evite regar o vaso. O substrato deve somente ser levemente umedecido até que as novas raízes estejam com 4 ou 5 cm. Este procedimento leva somente umas poucas semanas e você será bem recompensado evitando regar o vaso, mas mantendo o meio levemente umedecido, bem como as folhas. Se o substrato ficasse muito úmido neste primeiros dias isto poderia levar ao apodrecimento das raízes mais velhas.

Quando, após estas poucas semanas de tratamento especial, você notar que a planta já está restabelecida volte ela ao seu lugar original e aos procedimentos normais.
Vale a pena lembrar a importância de somente utilizar ferramentas devidamente esterilizadas neste processo, visando evitar a transmissão de vírus de uma planta para outra, bem como outras doenças.

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