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laelia purpurata

Para recuperar plantas desidratadas, ou uma traseira de uma planta que tenha boas gemas, proceda da seguinte maneira:

1 – Retire do vaso a planta ou traseira (com gemas);

2 – Lave em água limpa, escovando com delicadeza e cuidando de suas partes mais sensíveis. Pode ser com uma escova dental macia ou uma esponja plástica;

3 – Apare as raízes boas, para que fiquem com no máximo 10 cm de comprimento;

4 – Elimine todas as raízes mortas;

5 – Pegue um pouco de fibra de coco ou sphagnum vermelho, levemente umedecido em água limpa, apertando bem o material para eliminar o excesso de água. Adicione nessa água gotas de hormônio vegetal;

6 – Coloque com cuidado a planta sobre o substrato que será colocado no fundo de um saco plástico transparente;

7 – Feche completamente esse saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda par baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior;

8 – Coloque esse saco plástico num local sombrio;

9 – Após 2 ou 3 meses, você notará o aparecimento de raízes e brotos;

10 – Durante esses 2 ou 3 meses não abra o saco;

11 – Cuidado para não ficar armazenada água no fundo do saco plástico, isso poderá provocar apodrecimento da planta;

12 – Não tire a planta desse ambiente (pequena estufa) durante os meses de inverno;

13 – A planta recuperada deverá ser plantada num vaso plástico, pulverizada e levemente adubada até a sua total recuperação.

coruja

Planta-mosaico

Variáveis em forma, tamanho, espessura ou disposição, as folhas classificam-se em vários grupos e espécies, e são para as plantas o mesmo que os pulmões e os órgãos da circulação e alimentação para os animais. Expansão laminar do caule das pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, a folha funciona sobretudo como laboratório vegetal, para captar a energia solar e transformar em substâncias orgânicas a água e os sais minerais absorvidos do solo, e o gás carbônico retirado do ar, e assim realizar a fotossíntese. Pelas folhas também se processa a evaporação da água restante. As briófitas e as algas, em que não existem vasos e a seiva circula diretamente de célula em célula, não têm folhas, mas órgãos análogos, os filóides.

A grande variedade de características das folhas se deve ao longo processo de adaptação das plantas ao ambiente, difícil de reconstituir na história de cada espécie mas óbvio em algumas. Nas cactáceas, por exemplo, as folhas se reduziram a espinhos que afugentam dos caules, espessos e cheios de água, os animais sedentos; e em outros vegetais, as folhas transformadas em brácteas de cores vivas têm a função de atrair insetos polinizadores.

Funções da Folha – Respiração, Transpiração e Fotossíntese
As folhas tem três funções principais: respiração, transpiração e fotossíntese.

Respiração: a respiração ocorre em todas as células vivas da planta. Pela respiração, as plantas absorvem o oxigênio do ar e eliminam o gás carbônico. A passagem desses gases é feita através dos ostíolos dos etômatos, que, em geral, se encontram na epiderme inferior da folha. A respiração ocorre tanto durante o dia quanto a noite. Pelo processo de respiração as plantas, quebram a molécula de açúcar, produzindo energia para sua sobrevivência. A molécula de açúcar reage, com o oxigênio, transformando-se em gás carbônico, água e energia.

Transpiração: a transpiração é o processo de eliminação de vapor de água, realizando também através dos estômatos. A transpiração produz uma espécie de sucção ao longo de toda a planta conforme sai água pelas folhas, entra água pelas raízes.

A fotossíntese é o processo pelo qual a planta sintetiza compostos orgânicos a partir da presença de luz, água  e gás carbônico. Ela é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida no planeta, pois todas precisam desta energia para sobreviver. Os organismos clorofilados (plantas,algas e certas bactérias) captam a energia solar e a utilizam para a produção de elementos essenciais, portanto o sol é a fonte primária de energia. Os animais não fazem fotossíntese, mas obtém energia se alimentando de organismos produtores (fotossintetizantes) ou de consumidores primários.

Clorofila
A clorofila é a substância a que os vegetais devem sua cor verde e que é um dos principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros importantes compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou alaranjadas de muitas algas.

A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos. Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.

Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada uma das quais se encontra preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores dispõem de clorofilas A e B, enquanto as algas vermelhas têm clorofila D e as bactérias fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila.

A clorofila tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula, o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase escura.

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Prunus_cerrulata

Sakura é o nome dado às cerejeiras em flor no Japão, pertencentes à espécie Prunus serrulata. Ao fruto dá-se o nome de sakurambo (cereja).

Se adapta bem ao clima no Brasil especialmente no sul e sudeste. A taxa de germinação pode chegar aos 80%.

Nas cidades japonesas existem muitas cerejeiras nas ruas e nos parques, responsáveis por um verdadeiro espetáculo da natureza no início da Primavera, época em que a maioria das famílias japonesas sai para o tradicional piquenique embaixo ds árvores floridas.

Prunus L. é um gênero botânico, geralmente arbóreo, mas que também pode ser arbustivo. Inclui as ameixeiras, cerejeiras, pessegueiros, damasqueiros e amendoeiras. Tradicionalmente, é incluído na família Rosaceae, na subfamília Prunoideae ou Amygdaloideae.
Por vezes, contudo, é incluído numa família à parte: Prunaceae (ou Amygdalaceae). Existem centenas de espécies de Prunus.

As suas flores são usualmente brancas ou cor-de-rosa, com cinco pétalas e cinco sépalas, dispostas nos ramos de forma isolada ou em “umbelas” de duas a seis ou mais, em rácimos. Todos os frutos caracterizam-se por uma drupa com um caroço (endocarpo) relativamente grande. As folhas, simples e, geralmente, lanceoladas, inteiras e com margem do limbo serrada.

Pode seu cultivada em todo Brasil como Bonsai ou direto no solo para se obter uma árvore.

São árvores caducas, que perdem todas as folhas no inverno e atingem uma altura de 10m (alguns espécimes, no Japão, chegam a atingir os 15m).

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heliconia

As helicônias podem ser multiplicadas tanto por meio de sementes como por divisão de rizomas. As espécies de helicônias têm sobrevivido por cenetenas de anos graças à bem-sucedida relação de troca com seus agentes polinizadores (beija-flores e morcegos) e dispersores de sementes (roedores, pássaros e esquilos). A planta fornece a eles néctar rico em carboidratos e a polpa de seus frutos e, em troca, os polinizadores transferem o pólen e os dispersores distribuem as sementes.

Quando cultivadas fora do seu habitat natural, distantes dos polinizadores, muitas espécies podem não chegar a produzir sementes.

As sementes devem também estar maduras e frescas e necessitam de luz para germinar. Cada fruto normalmente contém três sementes que podem estar envolvidas por um endocarpo bastante duro, o que pode dificultar a germinação. A condição ideal é semeá-las em ambiente úmido, ensolarado e quente (25 a 35oC), sendo aconselhado um tratamento com fungicidas para prevenir podridões.

Para a maioria das espécies, a germinação das sementes de helicônias ocorre no prazo de 120 dias, mas algumas chegam a levar três anos. Um método prático para favorecer a germinação de sementes é colocá-las em sacos plásticos com vermiculita ou esfagno umedecidos, em ambiente quente e sombreado até que germinem, quando, então, devem ser plantadas.

O método de propagação por divisão de rizomas é mais utilizado. Os rizomas são caules especializados que crescem horizontalmente, tanto acima como abaixo da superfície do solo. As helicônias apresentam um rizoma do tipo “ramificado”. Normalmente, as novas brotações desenvolvem-se na base de um pseudocaule vertical. A divisão do sistema de rizomas envolve tanto o rizoma horizontal como os pseudocaules verticais.

Para a propagação, recomenda-se uma porção de rizoma medindo no mínimo de 10 a 12,5 cm, constituída de três a cinco pseudocaules (cortados com 20 a 30 cm de comprimento), com gemas basais associadas e livres de partículas de solo.

Depois de lavadas e retiradas as porções mortas, o rizoma deve receber outros cuidados fitossanitários, com a aplicação de inseticidas e fungicidas, visando o controle de fungos, insetos e nematóides (neste caso, o controle pode ser feito com água quente, entre 40 a 42 graus C, durante 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da porção).

Um método prático para a propagação consiste na colocação do rizoma já desinfetado em sacos plásticos escuros, fechados e protegidos do sol, colocando-se papel umedecido no interior da embalagem. Mantém-se por um período de duas a três semanas, quando se inicia o desenvolvimento das raízes. Quando estas já se encontram bem expandidas, pode-se proceder o plantio.

Cultivo
O espaçamento para o cultivo de helicônias dependerá da espécie utilizada. Espécies que apresentam inflorescências leves e eretas devem ser plantadas num espaçamento de 30 cm entre si, com uma densidade de três plantas por metro linear. O plantio é efetuado no centro de canteiros com largura de 0,9m. Canteiros muito largos dificultam a colheita das inflorescências, além de favorecer o desenvolvimento de plantas estioladas na parte central pela dificuldade de penetração da luz. Entre os canteiros, recomenda-se distâncias entre 1,0 a 1,5 m.

Para espécies que produzem flores pesadas, eretas ou pendentes e que formam touceiras grandes, com plantas acima de 1,5m de altura, recomenda-se um espaçamento de 0,8 x 0,8 m ou mais, também em canteiros distanciados entre si por 1,0 a 1,5 m.

O pseudocaule velho eventualmente morre, mas outros novos se desenvolvem na base da planta. A brotação e o desenvolvimento de novas raízes normalmente acontece cerca de 3 a 4 semanas após o plantio.

Plantio
Época ideal:
período mais frio do ano
Temperatura: 21°C noturna e 26°C diurna
Luminosidade: entre 60 a 40% no verão para evitar altas temperaturas do solo, após as folhas cobrirem o sol, a luz pode ser gradualmente aumentada, até a insolação total, ou mantida a 70%.
Substrato: Recomenda-se utilizar, inicialmente, vermiculita, perlita, entre outros, e depois transplantar as mudas para o local definitivo.
Profundidade: 10 cm para o plantio de rizomas em canteiros.
pH adequado ao cultivo: entre 4,5 a 6,5.

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