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Os Cactos

Opuntia humifusa

Os Cactos cientificamente podem ser classificados da seguinte forma:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae ou cactáceas
Gênero: Conhecidos mais de 84
Espécie: Conhecidos mais de 2000
Sub espécie: São milhares

Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:
- Os do deserto, onde é raro chover
- Os da floresta – que crescem à sombra das árvores

Família
Associamos muitas vezes os cactos a plantas suculentas mas, enquanto que todos os cactos são plantas suculentas, nem todas as plantas suculentas são cactos. Plantas suculentas são plantas com órgãos carnosos que no caule os seus tecidos retêm água durante os períodos de seca. As suculentas apresentam folhas e nem sempre espinhos. Os cactos pertencem a uma única família, as Cactáceas, enquanto que as plantas suculentas têm inúmeras famílias. As cactáceas são plantas suculentas com folhas completamente reduzidas ou transformadas em mamilos com espinhos, com exceção do gênero Pereskia, que apresenta folhas e frutos.

Fotossíntese
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina. A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenômeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism). As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.

Corpo
Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 metros de altura. Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam ser podados. Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus, formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolado e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante. Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc. Os cactos poder ter diferentes formas

Raíz
Alguns cactos possuem uma raiz cônica e muito profunda que vai em busca da umidade, por vezes longe, em especial por baixo das pedras, onde se condensa a água.
Outros cactos possuem raízes superficiais muito ramificadas e com muitos pelos absorventes e, quando chega a época das chuvas, captam a maior quantidade de água que é possível.
A água absorvida na época das chuvas é rapidamente armazenada nos tecidos esponjosos do corpo do cacto, que possuem uma estrutura especial. Como possuem costelas ou tubérculos na superfície do seu corpo, os cactos podem ter contrações e dilatações com a admissão ou perda de água.

Folhas
Nos cactos, as folhas, no verdadeiro sentido da palavra, só se encontram em algumas espécies. Folhas verdadeiras encontramos nos gêneros Pereskia e Rhodocactus. Na generalidade as folhas estão ausentes ou muito rudimentares.
No corpo dos cactos ficaram as recordações das folhas verdadeiras que possuíram há muitos séculos atrás, representadas pelos espinhos e pelos tubérculos. Cientificamente provou-se que os espinhos são formas reduzidas dos limbos das folhas e que os tubérculos ou protuberâncias, onde se situam as aréolas e os espinhos, correspondem à base das folhas.

Espinhos
A planta tem também estomas – estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor. Os espinhos são uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração.
Os espinhos, que nascem nas aréolas, são a única reminiscência de existência de folhas (normalófilas = sem folhas) e que não estão unidos à epiderme porque, se os arrancamos, separam-se do caule através da aréola e não danificam a planta.
Os cactos que crescem em zonas muito sujeitas ao efeito forte do sol apresentam uma densidade muito grande de espinhos fortes que, quando fazem sombra, diminuem o efeito do sol sobre o corpo do cacto.
Há um tipo especial de espinhos que cresce nas aréolas das Opuntia, que são os gloquídios. Estes são um conjunto de pequenos e finíssimos espinhos que se encontram agrupados formando molhos e com que devemos ter cuidado pois se cravam na pele são bastante difíceis de extrair.

Os espinhos podem ter diversas formas e tamanhos:
- Espinho central em gancho e bem saliente
- Espinhos radicais finos e com um grande espinho central
- Espinho central curvo, robusto e com bandas
- Espinhos planos e flexíveis
- Espinhos semelhantes a cabelos eriçados
- Espinhos proeminentes em forma de agulha
- Espinhos radiais, não centrais
- Espinhos robustos e cônicos
- Espinhos em forma de pente
- Espinho central curvo e robusto

Os espinhos podem ter várias cores – avermelhados, cor-de-rosa, pretos, castanhos, brancos ou cinzentos.
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Contra Insetos
Deixar 100g de fumo de corda imerso em dois litros de água por 24 horas.
Coar em coador de papel.
Usar 10cc por 10 litros de água e pulverizar as plantas semanalmente.

Contra Formigas
Espalhar no substrato um pouco de alho e de pimenta vermelha, torrada e moída.

Contra fungos (Calda bordalesa)
Pulverizar ou pincelar o local com o seguinte produto:
100 g de sulfato de cobre
100 g de cal virgem queimada
10 litros de água sem cloro.

Contra pragas em geral
Pulverizar as plantas com uma mistura de água com Pinho sol (50 ml p/litro d’água) é uma boa medida preventiva contra o aparecimento de pragas e fungos. Deve ser feito a cada 2 meses.

Perigo dos defensivos químicos

Todos os produtos utilizados para combater doenças e pragas das plantas são tóxicos e muito perigosos para o homem. Atenção para as recomendações dos fabricantes antes e durante a aplicação de qualquer produto.
- Muito deles são voláteis e os fabricantes recomendam o uso de máscaras e luvas para a sua aplicação.
- Outros são tóxicos por ingestão. Alguns são facilmente absorvidos pela pele. Cuidado no seu manuseio, evitando-se contato direto do vestuário e da superfície do corpo com o defensivo.
- Nunca fazer aplicações em dias de ventania, ou nas horas de sol forte.
- Quem fizer a aplicação, deve estar sempre com as costas voltadas para a direção do vento.
- Tenha sempre à mão um antídoto para qualquer emergência.
- Depois do trabalho, tomar um banho frio completo.
- À primeira vista podem parecer exageradas as recomendações, mas é melhor prevenir do que lamentar uma trágica ocorrência.

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Existem plantas ornamentais adequadas para cada ambiente do lar. Portanto é de suma importância para o bom desenvolvimento das plantas que os vasos sejam colocados no ambiente mais propício às mudas neles plantadas.

As principais características de identificação ambiental para as plantas ornamentais são: luminosidade, umidade relativa do ar, temperatura e movimentação do ar.

A quantidade de luz varia de planta para planta, de acordo com sua espécie e origem natural. De um modo geral o mínimo de 70% de luz ambiente é aceitável para grande parte das mudas próprias de ambientes internos, tais como: peperômias, maranthas, calatheas, samambaias, avencas, phytonias etc. Para maior segurança deve-se observar a luminosidade existente no ambiente de onde se originam as mudas, ao adquiri-las.

Geralmente os ambientes do lar auxiliam a manutenção de uma umidade relativa do ar favorável para as plantas. Exceção deve ser feita aos ambientes dotados de ar condicionado, pois estes reduzem consideravelmente a umidade relativa do ar, causando a desidratação nos tecidos das mudas de plantas ornamentais.

Os níveis de temperatura nem sempre estão sob o nosso controle, porém podemos perfeitamente recolher determinadas plantas e colocá-las em lugares mais aquecidos, durante a estação de frio mais rigoroso, bem como podemos manter os ambientes onde elas estão, mais arejados durante os dias mais quentes do verão. O uso de ventiladores e aquecedores dever ser evitado, pois estes causarão prejuízo maior às plantas, do que o auxílio pretendido.

As correntes de vento deverão ser evitadas para a maioria das espécies de plantas ornamentais de interior, pois lhes são extremamente prejudiciais. Quando por motivo de força maior, for necessário colocar um vaso com plantas ornamentais em local de grande movimentação de ar, as espécies mais indicadas ao as Sansevierias cactáceas e suculentas, por serem mais resistentes.

Atualmente existem à venda no mercado lâmpadas especiais, apropriadas para a iluminação de plantas ornamentais em ambientes internos. Só é aconselhado o seu uso em locais onde seja totalmente impossível obter a luz natural, pois seu custo é bastante elevado, e seus efeitos nem sempre são os esperados.

Quando houver impossibilidade de se manter vasos com plantas ornamentais em determinados ambientes nos quais, porém, elas sejam completamente imprescindíveis ou reuniões sociais, pode-se remover os vasos de seus locais costumeiros, colocando-os onde se fizerem necessário. Entretanto essas mudanças de ambientes deverá ser temporária e, nunca superior a 48 horas, para que não haja risco excessivo para as mudas. Ao recolocá-las em seus locais originais, deve-se manter o mesmo posicionamento anterior em relação à luz do ambiente.

gatinho

Serissa foetida

A Serissa é um arbusto pequeno, de folhas perenes e de floração abundante. É muito ramificada e de crescimento compacto, é um arbusto ideal para a formação de bonsai. Suas folhas são pequenas, brilhantes e de cor verde na espécie típica. Nas formas “Variegatas” as folhas são creme e amarelas, com as margens de cor branca. Sua floração ocorre na Primavera e no Verão, com numerosas flores miúdas, de cor branca a rosa, de acordo com a espécie.

As flores tem o formato de uma estrela, por isso o nome popular “Mil-estrelas.

Plantada em jardins a Serissa pode ser conduzida como um arbusto topiado, pode ser utilizado em conjunto com outras plantas, ou em grupos, para delimitar caminhos em bordaduras ou na formação de sebes baixas.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras, quando for utilizada para bonsai. É uma planta muito rústica e baixa manutenção, exigindo apenas pouca adubação e podas de formação após a florada.

Deve ser cultivada sob meia sombra, com solo fértil, bem drenável e irrigado com intervalos regulares. Para que ela tenha uma floração intensa necessita de sol direto, mas deve ser protegida nas horas mais quentes do dia., principalmente no verão. Gosta de umidade ambiental, mas não tolera solos encharcados.

É tolerante ao frio subtropical e podas drásticas. Prefere não ser mudada de ambiente. Tende, em situações de estresse como mudanças e frio intenso, a amarelar e perder as folhas, mas é capaz de rebrotar.

Sua multiplicação é feita por estacas de ponteiro, postas para enraizar na Primavera. A estava pode, possivelmente, enraizar em copos com água.

Os ramos e as raízes da Serissa, quando manuseados e cortados, exalam em cheiro fétido.

Nome popular: Serissa, Árvore-das-mil-folhas
Família: Rubiaceae
Origem:
Ásia
Ciclo de vida: Perene

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