Este gênero compreende apenas uma única espécie, a Baptistonia echinata, muito pouco conhecida e cultivada. É encontrada somente nas matas sombrias e úmidas da Serra do Mar, vivendo numa altitude entre 300 e 600 metros. Já fez parte do gênero Oncindium, de onde foi separada para ser a única representante do gênero Baptistonia.
É uma orquídea pequena que apresenta pseudobulbos de até 15 cm de altura, roliços, muito alongados e que se estreitam na base. Este pseudobulbo comporta apenas 2 ou 3 folhas de cor verde-escuro-brilhante, estreitas e em forma de lança.
As inflorescências, com até 25 cm de comprimento, sustentam de 15 a 30 pequenas flores e, por isso, acabam ficando levemente recurvadas para baixo. Uma desvantagem da espécie é o lento crescimento da haste floral, já que pode demorar mais de 6 meses até que as flores desabrochem.
As Baptistonias tem um bom desenvolvimento quando cultivada em vasos plásticos, numa mistura de esfagno e xaxim desfibrado. Apreciam água em abundância, devendo-se regá-las diariamente. Gostam de clima quente, com uma temperatura mínima de uns 15 graus à noite. O melhor seria cultivá-las em lugares sombreados onde fiquem protegidas contra sol forte.
Trata-se de um exemplar da família das solanáceas (a mesma da batata e da pimentinha-ornamental). A árvore-batata-azul, ou Solanum rantonnetii, é um arbusto, que chega, no máximo a 2 metros de altura, e apresenta uma bonita floração no Verão e Outono com flores predominantemente violetas.
O jardim é o local mais indicado para o plantio dessa espécie, onde ela pode mostrar sua beleza até quando não está em flor.
E o mais interessante é que mesmo em locais onde ocorrem geadas, ela consegue se desenvolver. Basta oferecer à planta um solo rico em matéria orgânica, sol pleno e regas feitas de 2 a 3 vezes por semana em meses quentes. Já em épocas mais frias, como a que estamos passando, 1 vez por semana já é o suficiente.
E não deixe também de alimentar o solo, anualmente, com farinha de osso ou farinha de peixe.
Muito se pergunta a respeito de quando se deve transplantar mudas envasadas, pois bem, quando você notar que a planta não se desenvolve e não houver outra causa aparente para isso ou seja não estiver com infestação de pragas e doenças, falta ou excesso de iluminação, falta ou excesso de água, falta de adubação, o problema pode ser o fato das raízes estarem se enovelando dentro do vaso por falta de espaço, imagine seu pé dentro de um calçado de numeração menor ao seu, é desconfortável não é? Da mesma forma acontece quando se tenta cultivar uma planta de porte maior em um vaso de tamanho bem inferior ao necessário.
Para fazer o reenvasamento desta planta, deixe sem molhar por uns 2 ou 3 dias. Dê umas batidinhas no fundo e nas laterais, e solte o torrão das paredes internas com ajuda de uma faca ou facão ou até mesmo com uma pazinha estreita. Verifique as condições do raizame. Caso estejam muito enoveladas, solte as raízes com ajuda de um garfo de cozinha. Pode as velhas, as ressecadas ou as que estejam muito compridas. Coloque a muda no novo vaso, previamente preparado com uma boa camada de drenagem que pode ser feito com seixos, cerâmica ou até mesmo brita de construção ou cacos de telhas.
É importante que o torrão fique centralizado e a uns 2 ou três dedos abaixo da borda do novo vaso. Complete os espaços vazios com um novo substrato, socando-o levemente com um cabo de uma ferramenta ou com os dedos, regue abundantemente, desta maneira você estará dando mais espaço para o desenvolvimento de sua planta e renovando o substrato oferecendo mais fonte de energia para o crescimento da planta. Mãos à obra, aproveite o final de semana para dar mais vida as suas plantas.