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antúrios

Os antúrios são plantas resistentes que se dão bem tanto em interior como em ambientes externos, desde que fiquem à meia sombra, áreas quentes e úmidas. Mas às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou até serem atacados po alguma praga. Por isso, fique atenta para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

1) As folhas amarelas aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios, então é preciso mudar o vaso para um local mais quente e arejado, e regar com menos frequência.

2) As manchas marrons nas folhas são consequência da presença de fungos. Será necessário cortar as folhas mais atacadas e fazer aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

3) Se aparecer pontos brancos nas folhas são as Cochonilhas Lanosas que costumam atacar os Antúrios. Deve-se removê-las com cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, é recomendado aplicar um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

4) As folhas secas e quebradiças indicam a pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

5) Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

6) Quando as raízes ficarem expostas é sinal de que precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

O replantio do Antúrio é feito, preferencialmente, a cada dois anos e nessa ocasião é aconselhável repor a matéria orgânica dos vasos, acrescentar terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos, outros fertilizantes orgânicos, e até mesmo algumas pessoas sugerem a colocação de cascas de ovos secas, ao redor da planta.

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A Natureza

árvores

São inúmeros os aspectos importantes da presença das plantas em nossa vida, mas entre os principais podemos destacar:
1. Que nossa convivência com áreas verdes, nos proporciona paz e harmonia.

2. Que as plantas deixam os espaços mais bonitos e agradáveis.

3. Que elas têm o poder de reduzir a poluição do ar, funcionando como filtros que retém a poeira suspensa no ar e impedindo que a mesma entre em nosso organismo e ainda fazendo a fotossíntese transformando o gás carbônico em oxigênio.

4. Que as plantas além de controlar a erosão com suas raízes, ainda protegem o solo.

5. Que as plantas são indispensáveis para o controle da poluição dos cursos de água, pois agem como filtro para o lixo e outros poluentes.

6. Que as plantas nos dão saúde já que são utilizadas na produção de remédios, naturais ou sintetizados.

7. Que as plantas também ajudam a controlar a poluição sonora, funcionando como filtro para nossos ouvidos.

8. Que as plantas ajudam no controle de enchentes, pois tornam a terra permeável, permitindo que a água desça e não fique acumulada sobre a superfície.

9. As plantas ainda ajudam a reabastecer o lençol freático com a água que desceu das áreas permeáveis, garantindo assim um maior abastecimento.

10. Que as plantas contribuem para o aumento da biodiversidade, pois além de fornecem abrigo ainda são fonte de alimento para a maioria dos animais.

11. Que as plantas direta ou indiretamente contribuem para nossa alimentação.

12. Que as plantas contribuem no desenvolvimento sustentável, muitas pessoas trabalham na produção, transporte, comércio, criação e execução de projetos de jardins. Essa é uma das áreas que mais cresce no Brasil atualmente.

13. Que as plantas participam da economia, pois produzem madeira, celulose, resina, látex, perfumes, corantes, dentre outros.

14. Que as plantas servem de proteção nas estradas, diminuindo acidentes.

15. Que as plantas diminuem e conduzem ventos, agindo como uma barreira natural.

16. Que as plantas amenizam temperaturas, não só por produzir sombra, mas também por aumentar a umidade relativa do ar.

17. Que as plantas escondem ou realçam detalhes de construções, tornando os ambientes mais agradáveis.

18. Além de tudo isso o contato com plantas nos acalmam e ajuda a combater o estresse diário. Por esses e outros motivos que as plantas se fazem tão presentes em nosso cotidiano.

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briofitas

São plantas sem sementes que não apresentam sistema de condução de seiva (avasculares), sendo os nutrientes e a água transportados por difusão simples de célula a célula. Por esse motivo, as briófitas, popularmente chamadas de musgos, vivem em locais úmidos pois dependem da água para sobreviver e para reproduzir. São facilmente localizadas no solo, sobre rochas, troncos de árvores.
As briófitas, como os demais representantes do Reino Plantae, possuem clorofilas A e B, carotenos, xantofilas, amido, gorduras, celulose e hemicelulose. São criptógamas (sem flores), avasculares (sistema de condução ausente) e como uma alternativa à condição cormófita, são poiquilohídricas, não tendo controle sobre a perda de água do ambiente. Pertencem ao sub-reino Embryophyta (que inclui as plantas vasculares) porque o embrião se desenvolve a partir do zigoto, que é o produto da união das células sexuais.

Reprodução:
Apresentam reprodução assexuada e sexuada. No caso da reprodução sexuada existe um ciclo marcado pela alternância de gerações, isto é, uma fase haplóide (gametofítica) que é duradoura e outra, transitória, que é a fase diplóide (esporofítica).

Ciclo de vida das Briófitas:
Reprodução sexuada com alternância de gerações.
Como nas plantas vasculares, o ciclo de vida das briófitas é caracterizado pela alternância de duas gerações diferentes (ciclo haplodiplobionte), uma gametofítica (haplóide) e outra esporofítica (diplóide); estas gerações, apresentam forma, função e número cromossômico distintos. O gametófito é originado a partir do esporo produzido pelo esporófito, é livre e dominante e produz os gametângios masculino, o anterídio, e feminino, o arquegônio, que dão origem aos gametas, anterozóides e oosfera, respectivamente. O esporófito é fixo e dependente do gametófito.

As briófitas são o segundo grupo de plantas com maior riqueza de espécies, catalogadas cerca de 15.000, contribuindo significativamente para a biodiversidade do planeta. Estão intimamente relacionadas com a dinâmica da maioria dos ecossistemas terrestres, pois são importantes no balanço hídrico, contribuindo na captação e manutenção da umidade atmosférica, e na prevenção da perda de água, na retenção da umidade do solo, na ciclagem de nutrientes, e nas interações ecológicas, fornecendo habitat para outros organismos.
Por serem mais sensíveis a distúrbios ambientais do que a maioria dos outros grupos vegetais, já que não possuem cutícula e absorvem água por todo corpo vegetativo (poikilohídricas), são utilizadas como bioindicadoras climáticas (reagem aos fatores climáticos), como indicadoras na avaliação dos efeitos da fragmentação de habitat (principalmente epífilas), da qualidade do ar, da água e do solo etc.

aves-

Avenca

Nome Popular: Avenca
Família: Pteridaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Estados Unidos, Brasil, México e Antilhas
Ciclo de Vida: Perene

Suas folhas são chamadas frondes e são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha e com as margens recortadas, onduladas ou rendilhadas. As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos.
São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras, valorizando sua textura.

É uma planta herbácea que pode atingir 50 cm de altura, formando touceiras. Existem várias espécies de avencas, mas todas caracterizam-se por uma folhagem delicada suportadas por finos caules duros que se ramificam, de cor marrom escuro. As folhas podem variar dependendo da espécie, mas sempre são muito finas. Na avenca mais popular (Adiantum capillusveneris) as folhas são distribuidas de forma a lembrar um triângulo. Esta avenca em particular é originária da região mediterrânica. Suas raízes na verdade não são raízes, mas rizomas de tamanho reduzido e que formam um conglomerado. As novas folhas aparecem em qualquer época do ano, surgindo enroladas a partir da base, desenrolando-se conforme amadurecem, até que se abre totalmente um novo conjunto de folhas unidas sobre um mesmo caule.

Devido à textura de suas folhas assim como o formato das mesmas tem um belo efeito visual, sendo normalmente cultivada em vasos e, muitas vezes em ambientes internos. Em canteiros ou jardineiras onde não receba luz solar direta também dão um belo efeito.
Além de uma bela planta para enfeitar nossas casas há crenças sobre os poderes da avenca. Elas espantariam o mau-olhado, absorveriam energias negativas, etc. Na medicina popular são utilizadas como calmante, contra a tosse ou para tratar o couro cabeludo. Havia uma crença corrente em outros tempos que toda planta que lembrasse uma parte do corpo (um órgão, um membro, etc.) seria boa para curar problemas na parte com a qual se parece. Por esta razão desde a Antiguidade é utilizada como tônico para o couro cabeludo, já que sua folhagem lembra o cabelo. Também teria propriedades diuréticas, sedativas e antiinflamatórias.

As avencas, como as samambaias, não têm flores, e portanto, não produzem sementes. O que elas produzem que fazem as vezes de sementes são esporos. Estes esporos são pontinhos marrons que ficam na parte inferior das folhas, e lembram um pó. Na natureza, estes esporos, assim que maduros, soltam-se da planta e são levados pelo vento, dando origem a novas plantas. No entanto, há a possibilidade de fazer a recolha destes esporos para reprodução, porém, não é algo muito fácil para amadores como quem escreve este post e como quem lê. Mas se quiser estragar algumas folhas de avenca para tentar esta possibilidade aí vai o passo-a-passo.

Para começar os esporos devem star maduros, bem escuros. Se estão maduros saem facilmente com o auxílio de uma faca (não aperte, não destrua a folha delicada da avenca). Embaixo do local onde fizer a raspagem, coloque uma folha de papel branca para aparar os esporos que forem se soltando (folha branca para que você possa ver os esporos que conseguir soltar da planta). Em uma sementeira utilize composto orgânico bem úmido para receber os esporos. Espalhe-os na superfície. Cubra a sementeira com um plástico ou tela bem fina e deixe em local sombreado. Depois de cerca de um mês, surge na sementeira uma espécie de musgo.

São as novas plantinhas. Só transplante quando chegarem a uns 3 cm de altura. Para plantar deve-se preparar a terra misturando duas partes de terra comum, uma parte de calcário, uma de areia e outra de carvão vegetal, acrescentando um fertilizante preferencialmente orgânico. O calcário é essencial, visto que na Natureza, costuma ser mais freqüente em terrenos onde há a sua presença.

Na reprodução da planta por divisão de touceiras é muito mais fácil conseguir novas plantas. A partir de uma com a touceira grande pode-se produzir muitas mudas. Deve-se retirá-la do vaso com extremo cuidado para não prejudicar as raízes. Não esqueça que as raízes não podem ficar sem a terra que as envolvem. Divida a touceira com as mãos, separando os rizomas. Assim tem-se um aglomerado de rizomas (menor do que o original) que deve ser plantado, utilizando uma mistura de terras como a descrita acima, não esquecendo de apertar a terra em volta da planta para firmá-la e regando abundantemente. O vaso deve não apenas comportar a planta a ser transplantada mas deve comportar a touceira que irá formar-se nos próximos 3 anos, já que esta manobra só deve ser feita em um espaço de 3 em 3 anos. A melhor época para sua reprodução é a Primavera. A adubação é recomendada a cada 15 dias na Primavera e no Verão.

A avenca precisa de calor, muita umidade e proteção contra o vento. Mas a umidade que necessita não é apenas na terra. Ela precisa de umidade no ar que a cerca, ou seja, umidade atmosférica. Não deve ficar sob sol direto, isto é, o sol nunca deve atingi-la diretamente, mas alguma luminosidade o ambiente deve ter. Calor excessivo não faz bem às avencas. Em situações destas, aumente a umidade em volta da planta, colocando recipientes com água próximo a ela e borrifando o vaso com água. Deve ser regada constantemente para manter a terra bem úmida, mas sem encharcar.

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