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Nativa da Europa e da Ásia, essa é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, menos de meio metro de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente. Costuma florescer mais no final do inverno e início da primavera, podem ficar floridas o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tendem a morrer se passarem muito tempo a florescer graças ao enorme desgasto que isso causa a planta.

Onde e Como Plantar
Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser criada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde. Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Como Cuidar
O ideal é que reguemos essa planta em dias alternados, não podemos deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso esteja sempre atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração lembre-se de reduzir a água e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo. Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

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Também conhecida como Cacto do Natal, Cacto da Pascoa, Flor de Seda ou Schlumbergera truncata, essa suculenta brasileira se caracteriza por ser uma epífita da família dos cactos (porém sem espinhos) que apresenta lindas flores que aparecem próximo à época de virada de ano.

Onde e Como Plantar
As epífitas são plantas que crescem sobre outras sem parasitá-las. O local ideal para você criar sua Flor de Maio é apoiada sobre outra árvore ou pedra de forma a receber uma boa iluminação, porém ficar protegida do sol a pino que pode fazer com que suas flores fiquem menos vistosas.

Outra forma mais prática de plantá-la é utilizando vasos com substrato próprio para epífitas, geralmente xaxim misto com terra vegetal, húmus e areia grossa.

Como Cuidar
Devemos irrigar a planta de forma a nunca deixar que ela se resseque muito, geralmente epífitas acumulam água no emaranhado de suas raízes, observe bem para ver quando estiverem ficando secos. Podemos também adicionar antes do início do outono adubo NPK rico em fósforo que estimula uma melhor floração, isso pode ser feito nas plantas que estiverem plantadas sobre outras através de fertilizantes borrifáveis.

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Tatuzinhos

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Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Isopoda
Subordem: Oniscidea
Familia: Armadillidiidae
Genero: Armadillidium

O Bicho-da-conta ou tatuzinho de jardim é membro da subordem Oniscidea da ordem Isopoda e constituem o maior grupo de crustáceos verdadeiramente terrestres. São pequenos animais terrestres de corpo comprido, comumente acinzentado ou rosado, que vice em locais úmidos, debaixo das pedras ou detritos vegetais. Algumas espécies quando ameaçadas, enrolam-se num esfera quase perfeita. Se alimentam de vegetais apodrecidos.

Existem mais de 200 espécies de Crustáceos Isópodes terrestres, pertencentes à subordem Oniscidea, que se distribuem desde regiões litorâneas até desertos. Esses animais são popularmente conhecidos como “tatuzinhos”, “tatuzinhos-de-jardim”, “bichos-de-conta”. São animais que trazem muitos benefícios ao solo, sendo essenciais no processo de decomposição da matéria orgânica, além de ajudar na aeração e na retenção de umidade. Entre todas as mais de 200 espécies descritas, apenas quatro podem trazer algum tipo de dano à agricultura, normalmente em situações em que ocorre diminuição da diversidade de espécies no ambiente e as populações tornam-se muito grandes. São elas: Armadillidium vulgare, Porcellio laevis, Porcellionides pruinosus e Benthana picta.

Habitat dos Tatuzinhos
Os “tatuzinhos” encontram-se comumente associados a plantas de hortas, jardins e sementeiras. Como perdem água para o ambiente com facilidade, possuem algumas adaptações comportamentais, morfológicas e fisiológicas que evitam a perda excessiva de água. Assim, tendem a ser noturnos e vivem por baixo de rochas e em outros ambientes úmidos. Em geral são fotonegativos (fogem da luz e claridade) e podem diferenciar pequenas alterações na umidade, razões pelas quais buscam abrigos protetores durante o dia. Comumente, pode-se observar a agregação de tatuzinhos sob determinadas pedras ou madeiras. A agregação diminui a evaporação de água dos indivíduos e é um comportamento resultante, além de uma resposta comum para as mesmas condições ambientais, da atração de um animal pelo odor corporal de outros indivíduos de sua própria espécie. Algumas espécies possuem a capacidade de enrolar-se como uma bola (capacidade volvacional), o que também pode auxiliar na redução da quantidade de água perdida.

Prevenção
Como medidas para impedir os danos que essas espécies podem causar devem-se evitar a perda de diversidade e evitar umidade e acúmulo de material orgânico excessivos no solo.

Métodos de Controle
Antes de utilizar algum método de controle desses animais deve-se avaliar o real dano causado pelos tatuzinhos, tendo em vista os enormes benefícios que, na maioria das vezes, predominam, como: seu papel fundamental na decomposição da serrapilheira, que aumenta a disponibilidade de macronutrientes para utilização pelas plantas; a grande capacidade de suas fezes em melhorar a retenção de água pelo solo; aeração do solo, entre outros benefícios.

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Bambus
Mesmo sendo uma planta muito resistente, o bambu pode sofrer o ataque de algumas pragas e doenças, como é o caso da broca-do-bambu (Rhinastus latistermus) e do caruncho-do-bambu, mal que ataca a planta cortada.
Para evitar que essas pragas prejudiquem toda a cultura, muitas vezes com prejuízo incalculável, são necessários alguns cuidados básicos, como a limpeza da plantação, vigilância quanto ao aparecimento desses insetos, para proceder a seu extermínio, que poderá ser praticado pelo própria pessoa através de métodos simples, ou de métodos mais complexos, sob a orientação de agrônomo ou técnico especializado.

Broca-do-bambu
Controle cultural
Consiste basicamente na remoção manual das pragas adultas localizadas nos caules das plantas e simultaneamente à destruição das larvas novas, que geralmente aparecem nos gomos furados.
O trabalho de remoção manual requer boa observação para prevenir que algum inseto passe despercebido, acarretando a reincidência da praga. O ideal é que o terreno seja delimitado por partes, o que, além de facilitar o trabalho, agilizá-lo-á ainda mais, pois a pessoa saberá mais facilmente qual a área a ser vasculhada, evitando que alguns setores deixem de ser higienizados.

Controle químico
Se verificado que o método aludido não resultou no controle desejado, pode-se optar pelo processo de combate químico, no qual é recomendável a orientação prévia de um técnico especializado, para evitar intoxicação, utilização de processo inadequado e até problemas mais graves como atentar  contra a saúde de pessoas residentes nas proximidades ou transeuntes.
A Coordenadoria de Pesquisa Agropecuária do Instituto Agronômico de Campinas – São Paulo indica como preparado químico para o controle da broca-do-bambu a solução química Lorsban, concentrado emulsionável a 48% (usar 1 ml por litro de água).

Caruncho-do-bambu
É considerada pelos especialistas como uma praga que ataca somente a planta cortada, inutilizando completamente seus caules. A Coordenadoria de Pesquisa Agropecuária do Instituto Agronômico de Campinas recomendava para o controle dessa praga uma solução de óleo diesel misturada com inseticidas atualmente de uso restrito pelo Receituário Agronômico, dada a sua toxidez, por isso, não deixe de consultar um agrônomo.

Seca-do-bambu
Causada por organismo pertencente à família Thelephoraceae, provoca o ressequimento dos caules e impede o desenvolvimento dos brotos novos.
Tomentella é o gênero a que pertence o organismo causador da seca-do-bambu e que faz os brotos apodrecerem, impossibilitando a expansão natural da planta. O sintoma mais típico da moléstia é o crescimento farináceo branco-acinzentado, formado pelas basídias do fungo causador.

Medidas profiláticas
Essa moléstia ataca preferencialmente os brotos novos e seu controle é difícil. Uma das orientações é que se removam as folhas das touceiras portadoras de sinais da doença, e em seguida se proceda à aplicação de uma calda bordalesa.

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