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Aerangis luteoalba

Origem: África e Etiópia.
Habitat:
Epífita
Clima:
Tropical – temperaturas elevadas todo ano sem que a média térmica desça a menos de 20°C.
Habitat:
Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.
Luminosidade: 80% sombreamento.
Planta/Tamanho:
até 15 cm.
Flor/Tamanho:
até 5 cm. diâmetro.
Floração:
Verão.
Haste Floral:
Cacho Multifloral.
Perfume:
Não.
Duração floração: Até 30 dias.
Vasos possíveis:
Barro; Caixeta; Casca de Peroba ou Placa madeira; Pote Plástico.
Substrato:
Sphagnum; Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão).
Umidade/Regas:
Relativa – Plantas com necessidades de maior umidade ambiente e substrato levemente úmido.
Cultivo
Média experiência.

As espécies de Aerangis são todas epífitas, monopodiais, constituindo-se em aproximadamente sessenta espécies distribuídas pelo território africano, Madagascar, arquipélago das Comores, com apenas uma espécie no Sri Lanka e outra na Ilha da Reunião.

O cultivo desta orquídea exige bastante cuidado A maioria das espécies requer ambiente sombreado e com muita umidade atmosférica, porém não suportam substrato encharcado. São melhores cultivadas em pedaços de casca de árvore, sem ter as raízes sufocadas e necessitam de borrifos constantes por ocasião do surgimento e desenvolvimento de uma nova folha.

Preferem ambiente um pouco mais seco no surgimento das novas hastes florais, porém sem que descuidemos da umidade atmosférica. A Aerangis luteoalba é uma das menores espécies desse gênero, porém muito atrativa pelas suas longas hastes florais, abundantes em flores. Ela está distribuída desde Angola até a Etiópia, em altitudes que variam de 1250 a 2200 metros, embora não seja encontrada em larga escala.

As folhas são de cor verde escura e desaparecem sob a grande quantidade de flores. Freqüentemente apenas um par de folhas permanece na planta durante a sua floração. As flores são muito bonitas, de coloração creme ou esbranquiçadas em algumas variedades, com a coluna de cor avermelhada contrastante, o que lhe dá um charme especial. Suas flores não são perfumadas como a maioria daquelas de outras espécies.

Suporta uma grande variação de temperatura, porém sofre demais na falta de umidade atmosférica se não for compensada por borrifos freqüentes em suas folhas.

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aramagem

Para que o um bonsai seja uma planta equilibrada no seu todo, é necessário que tenha um desenvolvimento homogêneo e harmonioso. Para isso a prática de aramar é fundamental.
Saiba qual a importância de aramar um bonsai e mantenha a sua árvore sempre em forma.

Na arte do bonsai, existem algumas técnicas específicas que podem ser utilizadas na manutenção de uma planta. Uma das mais usadas e que mais resultados práticos apresenta é a de aramar. Trata-se de uma prática que requer muita habilidade por parte de quem cuida e a sua correta execução permite que o bonsai se desenvolva de uma forma sustentada e apoiada.

Mas nem todas as plantas necessitam de ser aramadas, porque a que a técnica de aramar é apenas para ser usada especificamente como método de correção e/ou prevenção na formação de uma planta.

O fio que é utilizado no aramar de um determinado tipo de bonsai é um fio em cobre ou em alumínio (mais maleável) e a força/pressão que este faz sobre a árvore deve ser verificada constantemente para que a planta não sofra de stress, nem fique danificada. A grossura do arame depende da força que tem de exercer para fazer vergar os ramos. Contudo, de uma maneira geral, os arames oscilam entre os 0,5 e os 5 mm.

Aspetos a ter em conta no aramar de um bonsai
Para aramar corretamente um bonsai e para que ele seja o mais saudável possível, existem alguns aspetos que deve dedicar atenção, como, por exemplo:
- Um dos maiores segredos ao empregar a técnica de aramar o bonsai passa por imitar as curvas naturais que essa árvore tem na natureza;

- Coloca-se arame apenas nos ramos mais fortes, de modo a que a pressão exercida no ramo não o estrague irremediavelmente;

- Pode aramar um ramo a outro ramo ou ao próprio vaso, de maneira a corrigir e moldar a silhueta da planta;

- Não regar o bonsai no dia anterior da aramagem, pois isso implica uma carga de trabalho excessiva para a planta;

- Depois de aramar o bonsai, deve-de colocar a planta à sombra durante um período de duas semanas. É uma maneira de a árvore descansar depois da operação a que foi submetida;

- Para obterem a forma ideal, as árvores coníferas devem ser aramadas no Inverno, mantendo o arame durante cerca de um ano. Por outro lado, as árvores decíduas, como as macieiras e laranjeiras devem ser aramadas no Verão, mantendo o arame cerca de três meses, ou seja, até ao Outono;

- Confira todas as semanas se a zona aramada do bonsai apresenta algum corte à superfície. Caso apresente alguma incisão, é conveniente cobri-la com pasta de selagem para garantir a sua correta cicatrização. Deve estar atento a esta condicionante na estação da Primavera e do Verão, pois é quando a planta mais se desenvolve e é quando os ramos ficam mais fortes.

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hortelã

O jardim Aromático pode estar plantado diretamente na terra ou em vasos e jardineiras. A vantagem da utilização dos últimos, é que podem ser deslocados conforme a necessidade de luz e umidade da planta ou mesmo de mudanças em sua casa, como reformas, alteração de layout, disposição de cômodos e outras necessidades que possam vir a surgir. Os vasos podem ser rearranjados de acordo com o crescimento das plantas, florada e época do ano. Você terá liberdade para fazer bonitas combinações, de acordo com a sua imaginação e estado de espírito.

Seja qual for a sua escolha, vaso ou terra, delicie-se com seu mais novo empreendimento de vida: mais aroma pertinho de você!

A escolha do local
O local deve ser escolhido de acordo com a planta que você quer cultivar. Em geral, as plantas necessitam de um período de sol e outro de sombra. Se este é o caso do seu espaço, tem grande chance da maioria das plantas se darem muito bem. Se seu espaço for demasiadamente ensolarado, dê preferência a plantas mais robustas, com folhas grossas e com reserva de água, que agüentam estes ambientes. Plantas delicadas demais em geral preferem ambientes sombreados.

Se você mora em apartamento ou não tem muito espaço na sua casa, monte seu jardim em vasos e jardineiras. Plantas aromáticas de pequeno porte crescem muito bem em vasos.

O preparo da terra
A maioria das plantas aromáticas necessita de solos leves, porosos e bem arejados para uma boa circulação de água e ar. Não use terra pobre ou compactada, isso atrapalha o desenvolvimento das plantas.

A fórmula básica para a composição de um bom solo é:

- 1/3 de areia grossa;

- 1/3 de adubo orgânico curtido;

- 1/3 de terra comum, de preferência livre de sementes de ervas daninhas.

Após o preparo do solo, recomenda-se que você espere cerca de um mês antes de fazer o plantio. Esse período garante que a terra está bem homogênea e o adubo orgânico totalmente curtido, evitando que este prejudique as plantas. Outra vantagem é que neste tempo as sementes de ervas daninhas que possivelmente estão presentes nesta terra, germinem. As ervas daninhas concorrem com as plantas cultivadas por espaço, nutrientes, luz e umidade. Eliminando-as, as suas plantas aromáticas estarão livres para crescer fortes e sadias.

Obs.: Algumas plantas têm necessidades especiais de solo. Quando for o caso, será mencionado no texto explicativo da planta em questão.

Quando for utilizado o plantio em vaso ou jardineira, antes de colocar a terra é importante forrar o fundo com cascalho grosso, para garantir a drenagem do vaso. Excesso de água acumulada no fundo do vaso quase sempre apodrece as raízes e mata a planta.

O plantio
O plantio pode ser feito a partir de sementes, estacas ou mudas. Seja qual for a sua escolha, sempre opte por fontes de qualidade.

Para adquirir boas sementes e mudas, procure casas especializadas, como floriculturas ou agropecuárias, cuja procedência das plantas seja confiável.

Sementes
No caso de sementes, procure sempre aquelas com alta taxa de germinação, que resultarão em maior número de mudas.

As sementes preferencialmente devem ser plantadas em sementeiras, ou seja, uma espécie de berçário, local protegido onde a semente germina e a nova plantinha adquire tamanho e força até poder ser transplantada para um local definitivo. Quando a plantinha estiver estabelecida e suficientemente forte, é hora de transplantá-la.

Semeadura: faça pequenos furos na terra, de aproximadamente 5 centímetros de profundidade, com distância de 10 centímetros entre eles. Se você não tiver instrumento próprio para isso, faça o furo com o dedo. Coloque 3 ou 4 sementes em cada furo e cubra com terra. Molhe a terra em seguida. O período de germinação varia de espécie para espécie.

Mudas
No caso de mudas, observe o aspecto das mesmas, como coloração e vigor (força). Uma planta raquítica pode não ser uma boa opção. Também é importante verificar se as mudas estão sadias e livres de pragas. Você deve evitar a todo custo levar pragas para o seu jardim. Manchas ou partes comidas nas folhas são sinais de problemas, salvo manchas naturais que algumas espécies apresentam.

As mudas podem ser plantadas diretamente no local definitivo.

Plantio de mudas: faça uma cova na terra um pouco maior que a extensão das raízes de sua planta. Retire a muda do saquinho (quando houver) e mantenha um pouco da terra original em volta de suas raízes. Se a terra estiver muito compactada, pressione um pouco até soltar. Coloque a planta na cova, cubra com terra, deixando a planta ereta, firme, mas sem apertar muito o solo. Regue em seguida.

Estacas
Mudas obtidas a partir de estacas:

Estacas são pedaços de partes da planta, principalmente dos galhos. Por exemplo: se você quiser obter mudas de uma planta de hortelã, pode cortar um galho de uma planta adulta de hortelã e plantá-la no solo. Este galho, quando colhido, não terá raízes. Por isso não é chamado de muda, e sim, de estaca. Ao plantá-la, esta estaca produzirá raízes e tornar-se-á uma muda. Esta, por sua vez, quando crescer, tornar-se-á uma planta adulta produzida a partir de uma estaca.

Se você optar por produzir suas próprias mudas através de estacas, deve colher as estacas de uma planta adulta e plantá-las logo em seguida preferencialmente em vasos, em ambiente protegido do sol e vento e com irrigação freqüente. Após a estaca começar a ganhar força e emitir novos brotos, já pode ser plantada no local definitivo. Este processo pode demorar alguns meses.

Em todos os casos, sementes, mudas ou estacas, os primeiros dias requerem cuidados especiais. Regas freqüentes devem ser feitas, sempre observando a umidade do solo. Se ele ainda estiver úmido, não há necessidade de nova rega. A rega deve ser feita cedo pela manhã ou ao final da tarde, sempre com temperatura amena. Lembre-se: não pode ficar água acumulada. A drenagem do local é importante.

Dica importante: não leve gato por lebre. Às vezes as plantas são muito parecidas, principalmente quando estão sem flor. Um bom exemplo é a salsa e o coentro. Aos olhos de um leigo podem parecer iguais, mas tem propriedades e sabores bem diferentes. Uma boa dica é cheirar a planta para ter certeza ou pedir orientação de quem tem mais experiência.

Adquirir sementes, mudas e montar um jardim também pode ser uma excelente forma de fazer amigos: talvez você tenha um vizinho pertinho de você, conhecido ou colega de trabalho que gosta de plantas. Puxe papo, peça conselhos, estreite laços de amizade. Vocês podem acabar trocando mudas, experiências e companheirismo.

Controle de pragas
Após o plantio, você deve ficar atento ao aparecimento de pragas. A maioria das plantas aromáticas são bastante resistentes. Algumas inclusive são repelentes de insetos. Mas alguns cuidados devem ser tomados.Ervas daninhas devem ser removidas preferencialmente de forma manual. Evite agrotóxico a todo custo, principalmente se suas ervas, além de aromáticas, forem medicinais e de uso culinário. Preserve sua saúde e o meio ambiente.Em jardins pequenos, as lagartas também podem ser removidas manualmente, fazendo inspeções visuais de dois em dois dias. Se alguma lagarta for encontrada, a inspeção deve passar a ser diária. Você pode usar cascas de abóbora ou de chuchu espalhadas no chão ou próximo dos vasos para atrair as lagartas e catá-las mais facilmente.

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rua arborizada

Para o plantio de árvores em passeio público é imprescindível se observar algumas regras básicas, para não ocorrer conseqüências desagradáveis no futuro. O principal fator é a presença ou não de fiação aérea sobre o local onde será introduzida a espécie arbórea. Este detalhe é fundamental para se escolher a espécie correta. Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem ser de espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários.

A maior parte das mudas plantadas na cidade não vingam em função da depredação e vandalismo provocado pelas pessoas que sentem prazer em quebrar árvores novas ou sacudi-las até deixá-las tombadas (nem mesmo a armação protetora que defende a árvore escapa).

Outras vezes, isso acontece por não terem sido plantadas em condições apropriadas para se desenvolverem saudáveis e bonitas.

Algumas recomendações básicas devem ser seguidas, a fim de se obter sucesso no plantio das árvores. As espécies devem ser adequadas ao espaço disponível, observando porte e tipo de copa da árvore adulta, tipo de raiz e caule, tamanho dos frutos e flores, origem, toxicidade e espinhos, presença de fiação elétrica, largura da calçada, clima, tubulações subterrâneas, entre outras características.

Algumas medidas a observar sobre arborização
- Recuo mínimo da muda em relação ao meio-fio: 0,5 m;
- Distâncias mínimas entre árvore e entradas de garagem: 1 m;
- Vão livre entre a copa das árvores e a rede de baixa tensão: 1 m;
- Vão livre entre a copa das árvores e a rede de alta tensão: 3 m;
- Altura máxima das árvores de pequeno porte: 4 m;
- Altura máxima das árvores de médio porte: 8 m;
- Distância mínima entre árvores de pequeno porte e placas de sinalização: 5 m;
- Distância mínima de árvores de médio porte e placas de sinalização: 7 m;
- Distância mínima das esquinas: 7 m;
- A muda deve ter altura mínima de 2,20 m;
- Um espaço mínimo de 1 m deve ser deixado para o trânsito de pedestres;
- Sob fiação, só podem ser plantadas árvores de pequeno porte (até 5 m de altura);
- A cova deve ter as dimensões mínimas de 60×60x60 cm;
- A muda com o torrão deve ser plantada no centro da cova, a 60 cm do meio-fio da rua;
- O colo da muda deve ficar no nível da superfície;
- A terra de preenchimento da cova deve estar sem pedras, entulho ou lixo, para o bom desenvolvimento da muda;
- A muda deve estar presa a um protetor fixado ao solo, por amarrilhos (cordões) de sisal ou similar na forma de oito deitado;
- O amarrilho utilizado na fixação da árvore ao protetor não deve sufocar a muda, podendo ser retirado após um ano aproximadamente;
- Enquanto a muda for pequena o protetor deve ser mantido;
- Assim que plantada, a muda deve ser regada com bastante água, e a rega deve continuar com freqüência de três vezes por semana, principalmente em períodos de estiagem;
- Nas primeiras semanas a muda pode perder todas as folhas, continue regando, pois ela irá brotar novamente;
- Quando surgirem rebentos na árvore, a irrigação poderá ser feita a intervalos cada vez maiores;
- Para facilitar o crescimento da árvore, os chamados “brotos ladrões” que nascem no tronco junto ao chão e nas laterais devem ser retirados;
- Tratamento de eventuais lesões na casca da árvore devem ser feitos com a utilização de pastas fungicidas, encontradas em casas de artigos para a lavoura.

Verificados esses itens, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie.
Árvores de pequeno porte:
Resedá
(Lagerstroemia indica);
Pata-de-vaca (Bauhinia variegata);
Manacá (Tibouchina mutabilis);
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)

Árvores de médio porte:
Acácias em geral
(Acácia mearnsii, Acacia podalyriifolia e demais);
Escova de Garrafa (Callistemon viminalis);
Grevilha (Grevillea robusta);
Ipê Amarelo (Tabebuia chrysotricha)

Árvores de grande porte:
Ipê roxo e rosa
(Tabebuia pentaphylla e Tabebuia avellanedae);
Pau- formiga (Triplaris brasiliana);
Jacarandá (Jacaranda mimosaefolia)
Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides).

E há também as espécies que você deve evitar em calçadas:
Fícus
ou qualquer outro tipo de Figueira (Ficus benjamina, Ficus benjamina variegata etc.);
Flamboyant (Delonix regia);
Paineira (Chorisia speciosa).

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