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Flor-de-bode

Trata-se de um belo arbusto nativo da África tropical que está sendo disponível no Brasil. Mesmo assim, não costuma ser encontrado em nossos jardins. Bem compacta e ramificada, a flor-de-bode pode chegar a 1,8 m de altura. Apresenta folhas redondas, verdes e dispostas por toda a ramagem.

As flores surgem praticamente o ano todo e parecem pequenas trombetas lilases formadas por cinco divisões – uma delas com mancha roxo-escura que atrai beija-flores para o jardim. Mesmo indicada para sol pleno, a flor-de-bode tolera meia-sombra, no cultivo precisa de solo rico em matéria orgânica sempre que estiver seco.

Em vaso, a beleza da planta fica mais evidente. No jardim, pode ser usada como elemento isolado ou formando renques e maciços.

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suzana-dos-olhos-negros

Nome científico: Thumbergia alata
Luminosidade: sol pleno ou meia-sombra em local bem iluminado
Clima: tropical e subtropical de baixa altitude
Substrato: não é exigente
Regas: a cada três dias
Reprodução: por sementes
Dica: a trepadeira adora o clima de regiões litorâneas onde cresce e floresce mais.

A trepadeira Suzana-dos-olhos-negros fica muito bonita quando cultivada em vasos suspensos. Alguns dos seus ramos – de até 3 m de comprimento – pendem e outros crescem se enrolando no suporte do vaso. Tal característica destaca a delicadeza de suas folhas verde-claras e de sua florada intensa, que ocorre durante a Primavera e o Verão.

As flores da espécie são amarelo-ouro com o miolo amarronzado justificando seu nome popular, muito ornamentais, porém há variedades de flores de coloração branca, rósea, vermelha, creme e laranja e uma variedade de flores completamente amarela.

É originária da África e se adapta mesmo em solo pobre e clima seco. Apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica e apresenta caule volúvel de crescimento rápido.
Suas folhas são pecioladas sagitadas, com alguns recortes pouco profundos. No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados, assim como esconder estruturas e objetos indesejados. Devido ao potencial invasivo é considerada planta daninha em determinadas situações.

Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Tolera a salinidade e não tolera geadas. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por sementes.

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-caule

As principais funções dos caules são: a circulação da seiva bruta e elaborada, a sustentação do vegetal e a originação de folhas (através das gemas).

O caule cresce para cima (heliotropismo positivo e geotropismo negativo) e possui nós, entrenós e brotos. Estes, responsáveis pelo crescimento aéreo da planta, são órgãos que ora estão dormentes, ora em atividade, e nesse caso evoluem para gerar ramos novos, raízes adventícias ou flores. Sustentando as folhas, o caule lhes garante o contato com a luz, essencial para a realização da fotossíntese.

Através de tubos ou vasos condutores, o caule leva até as folhas a seiva bruta (sais minerais proveniente da raiz), e transporta em sentido inverso a seiva elaborada,ou orgânica, resultante da atividade das partes verdes da planta.

Vasos Lenhosos (Xilema) e Vasos Liberianos
Quanto à constituição interna do caule de uma planta vascular, seu sistema apresenta certos tubos que conduzem a seiva. Esses tubos, chamados vasos, são de dois tipos:
- Vasos lenhosos: situados no centro do caule, destinam-se a conduzir a s eiva bruta da raiz para as folhas. Seiva bruta é liquido formado por água e sais minerais absorvidos no solo. Os vasos lenhosos são constituídos por células ocas e mortas, dispostas uma sobre as outras, formando um longo tubo. O conjunto dos vasos lenhosos é chamado de xilema.

- Vasos liberianos: ao contrário dos vasos lenhosos, os vasos liberianos são constituídos de células condutoras vivas. Os vasos liberianos situam-se na periferia do caule e servem para levar a seiva elaborada das folhas para as demais partes do vegetal. A seiva elaborada é um líquido nutritivo por um processo especial (fotossíntese), principalmente nas folhas, o conjunto dos vasos liberianos é chamado floema.

Regiões do Caule – Nó, Gomo, Gema Terminal
As regiões do caule são:
- : região mais espessa do caule, onde se localiza uma gema (ou broto), um ramo ou uma folha;
- Entrenó ou gomo: região entre dois nós próximos;
- Gema terminal: broto, ou ponto que contém maristema, localizado na extremidade superior do caule ou de cada ramo; promove o crescimento da planta em altura, produzindo ramos e folhas, mas também pode produzir flores;
Gema lateral ou auxiliar: broto que pode dar origem a ramos, folhas e flores, na parte lateral da planta.

Características do Caule
O caráter do caule guarda relações com a longevidade da planta. Os caules herbáceos estão ligados a um ciclo de curta duração. São tenros, têm casca fina e sistema vascular pouco desenvolvido. As plantas anuais e bianuais têm caule desse tipo.

Nas plantas perenes, os caules são lenhosos e têm um processo regular de espessamento que atua ano após ano. Existem também ervas perenes, mas nelas os caules morrem no fim do período reprodutivo e, na estação seguinte, são substituídos por novos ramos emitidos pelas partes subterrâneas. As árvores e os arbustos possuem caules lenhosos permanentes.

Importância dos Caules
A importância dos caules para o homem se dá na alimentação (como é o caso de alimentos como a batata-inglesa o palmito e capim para animais), na indústria (como é o caso do uso da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e de combustível), como matéria-prima (a seringueira que forma a borracha e o látex, além da própria madeira do caule, que é obra-prima da indústria de papel e de móveis), além de vários outros aspectos importantes.

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Pinheiro-negro

Quando chega o Inverno e as condições atmosféricas adversas, a sobrevivência de um bonsai exterior pode estar comprometida. Para que isso não aconteça, saiba como colocar o seu bonsai exterior dentro de casa e faça com que o novo convidado se sinta o mais confortável possível.

As plantas que são utilizadas na arte do bonsai são usualmente árvores e para que estas sejam saudáveis, necessitam de estar em contato permanente com os elementos da natureza, como o sol, a chuva e o ar. Estes são os aspetos fundamentais que determinam o crescimento e o florescimento de um bonsai. Porém, um bonsai exterior necessita de ser protegido em determinadas épocas do ano e perante certas condições climatéricas extremas, como por exemplo:

- Sol forte do Verão - Com as altas temperaturas dos meses mais quentes, quem cultiva um bonsai exterior pode ter a necessidade de mudá-lo de local. Deve colocá-lo num local com mais sombra de modo a impedir o aparecimento de queimaduras nas pontas das folhas e de forma que a água não se evapore tão rapidamente.

- Geadas do Inverno. Com a chegada do Inverno, as temperaturas descem substancialmente e o bonsai diminui a sua atividade, de modo a conseguir suportar o frio. Todavia, tudo depende da área onde o cultivador viva, das condições meteorológicas que aí se fazem sentir e do tipo de bonsai que possui.

Existem bonsais que não aguentam o inverno (os bonsai tropicais) e a melhor forma de protegê-los e vigiar é colocá-los num local que se encontre o mais resguardado e natural possível, como por exemplo, dentro de casa.

Concluindo, um bonsai necessita de cuidados constantes ao longo de todo o ano, mas com a chegada do Inverno, a sua sobrevivência pode ser uma incógnita.

Aspectos a ter em conta na colocação do bonsai exterior dentro de casa
Um bonsai pode viver durante um longo período de tempo no interior de uma casa. No entanto, nem sempre a casa está preparada para acolher um bonsai. De forma a estar o mais preparado possível, conheça quais os aspetos que deve ter em consideração na colocação de um bonsai exterior dentro de casa.
- Pode levar o bonsai exterior para dentro de casa, mas não o deve fazer de forma permanente, caso contrário, mais cedo ou mais tarde o bonsai acabará por morrer. Comece por fazer uma passagem gradual e progressiva, assim o bonsai não sofrerá qualquer tipo de choque.

- Dentro de casa, o local ideal para colocar o seu bonsai é em frente a uma janela, de preferência virada para sul, pois é a que apresenta mais luz e não é tão fria como as janelas que estão viradas para norte.

- O bonsai deve ter uma fonte de luz que o ilumine na sua totalidade para que não exista qualquer má formação na folhagem e mesmo no tronco. Se o bonsai só recebe a luz num determinado ângulo ou posição, deve-se virá-lo todos os dias, para que o sol seja distribuído equitativamente.

- O bonsai deve ser mantido num local úmido, mas com uma temperatura constante. Apesar de estar dentro de casa, deve-se ter muitos cuidados com a sai rega, pois o bonsai precisa de ser regado constantemente.

- O bonsai não deve ficar junto a um aquecedor, nem mesmo no inverno, pois o calor é muito prejudicial para o seu crescimento e sobrevivência.

- Deve-se certificar que o bonsai não fique posicionado num local onde existam fortes correntes de ar, pois o vento colocará a estabilidade do bonsai em causa. Um bonsai deve ser colocado entre uma distância de um metro a um metro e meio de uma janela, de modo a conseguir ter uma boa respiração.

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