Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




semendo-em-vasos
Fazer as sementes germinarem não é difícil, mas cuidar de plantas jovens exige alguns cuidados. Sigam as instruções.

Coloque o substrato no vaso, colocando no fundo do vaso, cacos de telha para drenar melhor as regas.
- Para conseguir boas sementeiras, arranje bom equipamento.
- Primeiro os vasos: em plástico e bastante grandes, com pelo menos 10 cm de diâmetro e o mesmo de altura.
- A terra: a que se encontra no comércio convém perfeitamente, pois nela não encontramos nenhuma semente de ervas daninhas.

A terra que se encontra no comércio convém perfeitamente, pois nela não encontramos nenhuma semente de ervas daninhas.

Semear na terra do jardim geralmente não dá bons resultados. Há terra especial para sementeiras mas pode usar um tipo de terra base. Se, por acaso, esta colar um pouco aos dedos, pode-se misturar metade-metade com areia. É também necessário um recipiente para a sementeira: por exemplo, uma mini-estufa ou um pequeno chassis. E as sementes mais novas possível. Os velhos restos de pacotes de sementes que vão ficando nas gavetas raramente dão bons resultados.

Espalhe as sementes pela superfície, dando espaço de 5 cm uma da outra.
- Comece por encher os vasos com terra ou com a mistura de terra para semear e calque a terra para que fique plana (pode fazê-lo com a mão ou com um pequeno objeto plano). O substrato deve estar a 2 cm da beira do vaso.
- Espalhe as sementes pela superfície, espaçando-as de 5 mm. Tape-as com uma fina camada de terra de 5 mm de espessura no máximo. Calque ligeiramente de novo para que as sementes se agarrem ao substrato.
- Se a semente for muito fina, não as tape, elas germinarão sem estarem tapadas. Não esqueça de anotar o nome das variedades semeadas, numa etiqueta a colocar no vaso.
- Coloque os vasos de sementeiras num prato com 5 cm de altura e encha-o de água.

Deixe o conteúdo dos vasos se sugar a água pouco a pouco, durante algumas horas.
- Guarde-as ao abrigo;
- Coloque os vasos com as sementes num local protegido das intempéries, numa mini-estufa, por exemplo. A temperatura deve ser adaptada à variedade semeada

A maioria das plantas germina a 20ºC, mas algumas exigem temperaturas mais altas (berinjelas, manjericão, datura e muitas plantas exóticas).
Outras preferem temperaturas mais frescas como as primaveras, os goivos e todos os arbustos do exterior. A germinação leva sempre algum tempo: entre uma semana e por vezes alguns meses. Assim, é necessário que durante esse tempo se mantenha o substrato sempre úmido, regando ligeiramente ou mantendo sempre os pratos com água para que o substrato fique úmido.

gotas

Bulbophyllum_involutum

As orquídeas que afloram em regiões rochosas têm a difícil tarefa de se manterem vivas e se reproduzirem nesse hostil ambiente. A oscilação de temperatura e o ambiente aparentemente sem condições para nutri-las são alguns dos fatores que limitam muitas espécies a se adaptarem nas rochas, porém aquelas que se aventuram e resistem a todas as barreiras naturais se tornam verdadeiras dominadoras dessas paisagens.

Alguns gêneros são facilmente percebidos em muitos afloramentos rochosos, isso porque criaram mecanismos para aproveitar qualquer oportunidade do ambiente que seja favorável ao seu pleno desenvolvimento. A reciclagem da biomassa é muito notada nestes biomas, onde toda matéria orgânica se transforma em substrato para as plantas que necessitam de um solo mínimo para o enraizamento. Por outro lado, nas rochas, vemos também muitos vegetais que simplesmente “caminham” pela rocha nua e não se sentem limitados, estes já se encontram no ápice da evolução e por isso conseguem viver em tais condições.

Em contrapartida, estas plantas estão apropriadamente adaptadas, contudo, são extremamente dependentes dos afloramentos rochosos e raramente respondem bem ao cultivo doméstico, pois os cultivadores não são capazes de oferecer um local e condições ideais para seu pleno desenvolvimento.

Cada espécie responde de forma diferente a um mesmo ambiente e por isso observamos verdadeiros mosaicos na vegetação, onde a heterogeneidade e a harmonia das espécies resultam em verdadeiros jardins rústicos. A convivência entre as muitas famílias botânicas e as diferenças entre elas nos revelam que esses ambientes vem sendo povoados por vários períodos, sendo que as espécies mais evoluídas foram se sobrepondo àquelas menos adaptadas, resultando numa seleção natural.

Orquídeas, bromélias, cactos e vellozias são algumas das famílias botânicas que atualmente estão melhor representadas nos afloramentos rochosos, havendo uma grande diversidade de espécies. Essas plantas são dependentes umas das outras, pois juntas formam ilhas de vegetação e dão oportunidade para que outras espécies se desenvolvam dentro daquele ambiente mais favoravelmente.

É fácil perceber que muitas plantas não resistiriam a viver em locais que aparentemente não sustentam a vida, como é o caso dos afloramentos rochosos. A alta insolação, a escassez de umidade por um longo período, as altas temperaturas durante o dia e oposição a alta umidade e baixas temperaturas durante a noite são alguns dos fatores que podemos citar, mas esses vegetais resistiram e agora povoam esses ambientes.

Muitas espécies de orquídeas desenvolveram mecanismos para resistir às barreiras naturais, possibilitando que elas possam sobreviver por um grande período de estio, pois os ambientes em que elas se desenvolvem não se caracterizam pela retenção de água suficiente. Tais mecanismos são órgãos que podem armazenar água e nutrientes por um longo período de escassez, geralmente são folhas e pseudobulbos carnosos e suculentos responsáveis pela manutenção da vida desta família botânica. Além disso as orquídeas ativam, mais intensamente, o metabolismo durante o período da noite, já que o sol e o calor fariam com que elas transpirassem muito e perderiam, desta forma, líquidos preciosos durante o dia.

As raízes vão em busca de água e nutrientes na rocha ou nas camadas finas de terra que se acumulam sobre ela, muitas vezes elas ficam protegidas pela camada de musgo e líquen que se estabelecem sobre a pedra e deles também elas recebem sais oriundos das rochas, que já estão parcialmente dissolvidos.

Assim como outras plantas, as orquídeas que vivem nas rochas apresentam poucas folhas, pois assim elas economizam água através da baixa taxa de transpiração. O desenho das folhas pode variar, mas normalmente elas serão pequenas e rígidas. Certas orquídeas perdem as folhas por um período, e apenas voltam a apresentar novas folhas quando há uma nova brotação. As orquídeas terrestres possuem este mecanismo e também deixam suas raízes, rizomas e tubérculos enterrados sobre a proteção da matéria orgânica.

Coppensia-vasconselosiana

Já os pseudobulbos têm a maior importância para a sobrevivência das orquídeas em ambientes rochosos, pois é ele que armazena a maior quantidade de seiva para a planta e todas as energias necessárias para que ela tenha seu desenvolvimento saudável e natural, é ele que vai sustentar uma nova brotação, as folhas e as flores.

Sabe-se que cada ser vivo precisa lutar de todas as maneiras para a sua sobrevivência e perpetuar a própria espécie. As orquídeas e todas as outras formas de vida que existem nesse ambiente estão travando essa batalha pela vida a todo instante, criando uma forte dependência a essas condições.

Com esse exemplo natural podemos também passar a ver nosso mundo com mais atenção, pois também temos que nos adaptar a viver, a cada dia, em um mundo cada vez mais degradado pela própria ação humana. Com esta degradação do ambiente, estamos diminuindo as oportunidades de manutenção da vida dos seres vivos com os quais convivemos, além de não estarmos garantindo a sobrevivência das futuras gerações da nossa própria espécie.

88

hortências macrophylla

Poda das hortênsias macrophylla
A hortênsia macrophylla floresce na madeira do ano precedente, será, portanto preciso assegurar-se quando podar a não suprimir os novos rebentos.

Quando? A poda será mais fácil na retomada da vegetação, quando as primeiras folhas aparecem.

Limpe a sua hortênsia: Elimine em primeiro lugar as flores murchas do verão passado podando acima do último rebento levado pelo ramo. O que vai evitar suprimir eventuais rebentos florais. Suprima também a madeira morta, estragada ou demasiada fraca, que não vai dar flores.

Faça entrar a luz: Tire o centro cortando rente ao solo os ramos os mais velhos (os mais espessos), suprimindo os ramos que se cruzam, e aqueles que fazem concorrência.

Dicas:
Deixe as flores murchas até à poda no início do próximo ano, isso permitirá a proteção dos talos contra as doenças e o frio. Pode cada ano as suas hortênsias adultas de maneira a que sua vegetação seja renovada regularmente. Terá assim magníficas hortênsias bem compactas e floridas durante muitos anos.

hortênsia paniculada
Hydrangea-arborescens

Poda das hortênsias paniculata e arborescens
As hortênsias paniculata e arborescens florescem na madeira do ano, será portanto preciso assegurar-se a estimular a produção de nova madeira.

Quando? A poda pode fazer-se a partir do fim do verão, quando as flores estão todas murchas. Nas regiões com invernos rigorosos, é preferível esperar a retomada da vegetação.

Limpe a sua hortênsia: Elimine as flores murchas, e suprime a madeira morta, estragada ou demasiada fraca.

Faça entrar a luz: Pode podar os rebentos do ano muito severamente a alguns olhos ou rebentos dos talos principais. Vamos evitar no entanto de podar a velha madeira de mais de dois anos porque não vai fazer novos rebentos. No entanto, liberte se necessário o coração da sua hortênsia para lhe trazer mais luz.

Algumas dicas: Uma hortênsia podada de maneira muito curto cada ano terá um porte compacto com uma forte densidade de flores, se quiser um porte com mais arbustos, suprime só as flores marchas.

Hydrangea_petiolaris

Poda da Hortência petiolaris
Esta hortênsia trepadora tem um crescimento bastante lento os primeiros anos, basta só suprimir as flores murchas e a madeira morta ou estragada.

bebedouros-de-pássaros3

brotos botões

Mesmo se à primeira vista temos a impressão que um vegetal desenvolve-se sem regra aparente, mecanismos específicos estão a operar. Pode-se muito bem jardinar sem incomodar-se com estes mecanismos, mas se os conhecer ajuda a compreender as plantas e portanto, a ter êxito nas suas culturas.

Tudo começa com o rebento
Esta regra é uma das regras que sofre o menos de exceções no mundo vegetal, qualquer ramo, qualquer folha ou qualquer flor (portanto, qualquer fruto) nasceu de um rebento. O rebento constitua-se de folhas no estado muito reduzido, apertadas umas as outras, e que rodeiam uma pequena zona invisível ao olho nu mas, essencial: o meristema. Trata-se de uma zona onde as células da planta multiplicam-se de maneira muito ativa para formar as folhas jovens. Mais tarde quando se desenvolvem, estas folhas vão trazer à sua axila um rebento, portanto outro meristema. Se estes rebentos desenvolvem-se, o ramo ramifica-se. Se não, apenas vão alongar-se. De certa maneira, folha após folha, a planta constrói-se.

Numerosos fatores condicionam a evolução dos rebentos. Em geral, enquanto um rebento desenvolve-se na extremidade do talo, proíbe aqueles situados debaixo, pelo menos à proximidade, de desenvolver-se. É apenas quando o ramo cresceu bem que os rebentos situados na base podem começar a crescer. A quantidade de luz e de seiva que recebem os rebentos também tem uma grande importância.

Sem saber, utiliza este mecanismo. Quando pode uma planta, suprime o rebento terminal e obriga os rebentos que permanecem a começar enquanto eram inativos. Na realidade, autoriza os rebentos a começar, dado que suprimiu a proibição que mantinha a extremidade do talo, que cortou. Nalguns vegetais, os rebentos inativos saem dificilmente do seu torpor, uma lavanda ou um desespero do macaco (Araucária) não suportam ser cortados demasiados curtos, enquanto outros vegetais suportam a poda.

Sinais para o jardineiro
O meristema tem outras propriedades tão interessantes como a que vimos acima. Esta zona específica do rebento acaba por dar um rebento floral. Desaparece. Vê-se efetivamente que no Rododendro, no lilás ou nas roseiras, a extremidade dos ramos que trazem uma flor não é prolongada. São os rebentos, situados debaixo da flor, que seguem. Não prejudique quando cortar a flor murcha, senão vai coibir o ramo de começar de novo. Há algumas exceções, raras, nas quais o rebento que deu flores continue a crescer. O Callistémon é o mais simples a observar, dado que das suas espigas escarlates emerge o ramo que continuará o talo. Cortar o talo compromete o bom desenvolvimento do arbusto.

Por último, quando uma planta tem tendência a formar numerosas rejeições na base, é que a parte a mais alta perdeu do seu vigor. Pode ser o sinal de um problema se este comportamento não for os hábitos da planta. É necessário então olhar de mais perto, e detectar um eventual problema enquanto for ainda tempo.

garfield_-11926