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Saintpaulia ionantha Wendl.

Nomes Populares: Violeta, violeta africana
Família: Gesneriaceae

Planta herbácea, originária da África, de folhas com longo pecíolo, carnoso, folhas arredondadas verde-escuras, denteadas na borda, coberta de pêlos na página de cima.
As folhas se inserem em disposição de roseta num caule curto. Suas flores são solitárias ou em racemo de diversas cores, simples ou dobradas.

Como cuidar e manejar a violeta
Luminosidade
A violeta aprecia locais sem ventos, bem iluminados. Se ficar em local com sol da manhã pelo menos umas 3 horas, ela florescerá abundantemente e por longo tempo.
Para evitar que as folhas fiquem todas do lado iluminado, uma vez por semana dê um quarto de volta no vaso para que receba luz em toda a planta.

Regas
A água no prato não é permitida, ele só serve para receber o excesso não aproveitado e não molhar sua mesa e deve ser descartada. Coloque a água no substrato com delicadeza, evitando molhar as folhas, pois aparecerão manchas marrons, como se estivesse queimada. Um recipiente destes que se usa com tinta de cabelo e que tem longo bico é o mais prático.
As regas não tem um tempo definido. Coloque seus dedos no substrato, se estiver frio estará úmido. Se estiver seco, coloque água.

Nutrientes
As plantas necessitam se alimentar e ter luz para realizarem seus processos de fotossíntese e assim obter a energia para crescerem e florescerem. Após o plantio em vaso com substrato preparado, sua planta poderá ficar uns 6 meses sem adubação. As que foram adquiridas necessitam a cada 3 meses de suplementação de nutrientes. Adquira adubo granulado com fórmula 4 – 14 – 8.
Numa garrafa PET de 2 litros limpa coloque uma colher de sopa do granulado, coloque um pouco de água e sacuda para dissolver.
Acrescente água até chegar quase ao gargalo, sacuda e empregue para molhar todas as suas plantas.

Um dia antes deste procedimento, regue com água. Haverá a formação de um bulbo úmido ao redor das raízes.
Quando você regar com a água mais adubo, este se espalhará pelo substrato úmido ficando disponível para as raízes.
Se não regar previamente, este adubo poderá ficar na superfície do substrato, podendo queimar as folhas basais e ficar indisponível para a planta.
Facilmente se nota isto quando na superfície de um vaso aparecer um sal claro.

Substrato (solo)
Deve ser rico em húmus de minhoca, composto orgânico e materiais leves que propiciem boa drenagem, como pó de casca de coco.
Coloque um pouco de areia e misture tudo, colocando uma colher de sopa de adubo granulado fórmula NPK 4-14-8 para cada 1 kg de substrato.

Saúde
Quando surgirem insetos esbranquiçados na sua violeta, sobre e embaixo das folhas, é porque ela está com cochonilhas. Retire com cotonete suavemente. Se a quantidade for muito grande, faça um chá  água somente quente) com folhas de alamanda (Allamanda cathartica), deixe esfriar e passe com cotonete ou aspersor manual, colocando a planta em lugar sem sol até secarem as folhas.

corflo

Darlingtonia

Uma planta é carnívora, atrai, captura, mata, digere animais (invertebrados e ocasionalmente pequenos vertebrados) e absorve seus nutrientes. Existem muitas plantas que possuem algumas dessas habilidades, mas não todas.
Por exemplo, flores atraem polinizadores (insetos, pássaros e outros animais), algumas plantas (orquídeas e lírios aquáticos) capturam insetos polinizadores para assegurar a transferência do pólen. Todas as plantas absorvem nutrientes seja pela raiz ou pelas folhas e todas são capazes de se “movimentar”, umas menos e outras mais, como é o caso da Mimosa pudica que recolhe suas folhas ao ser tocada para evitar que estas sejam devoradas por animais herbívoros.

Apesar disso, mesmo que algumas plantas sejam capazes de realizar algumas dessas funções, elas não realizam todas juntas.
Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas.
Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos.

A sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores - mais ainda, nem se apercebem de que elas são carnívoras. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.

Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de:
- atrair,
- prender,
- digerir formas de vida animais.

Recentemente descobriu-se que algumas plantas são e não são totalmente carnívoras.

Existem muitas plantas que apresentam algumas destas características, mas não todas considerando umas carnívoras e outras não.

A Darlingtonia e Heliamphora não produzem enzimas para digerir suas presas, ficando na dependência da ação de bactérias e fungos, que é lenta, para absorver os nutrientes. Mas suas folhas altamente especializadas, ascídios na verdade, não deixam dúvidas que são plantas carnívoras.

As bromélias Brocchinia e a Catopsis são consideradas carnívoras basicamente por parecer que capturam muito mais insetos que outras bromélias. Na verdade, todas as bromélias capturam e matam muitos invertebrados por acidente.

A Roridula e Byblis, que embora capturem grande quantidade de insetos com suas folhas colantes, parece que não produzem enzimas para digeri-los. Mesmo assim, a absorção dos nutrientes ocorre a partir dos excrementos de outros insetos, que se alimentam das presas, mas nunca ficam presos nas folhas. Trata-se de uma relação de comensalismo entre estas carnívoras e os insetos imunes às armadilhas.

A Ibicella e a Proboscidea, que possuem glândulas colantes, capturam muitas presas, não produzem enzimas digestivas, e não escondem os insetos que se alimentam das presas e defecam nas folhas.
Fica meio difícil definir ao certo se são carnívoras, porque as glândulas colantes estão presentes em uma infinidade de plantas acredita-se que tenham o propósito de defesa.
Por exemplo, o Plumbago possui essas glândulas na face exterior de suas sépalas, o que supostamente impede que formigas e outros insetos roubem o néctar e pólen das flores, deixando-os para os verdadeiros polinizadores (insetos voadores).
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