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cacto-margarida

A maioria dos cactos se desenvolve lentamente, mas quando notar que ele parou seu crescimento, tem uma cor anormal para a espécie ou há raízes saindo pelo furo de drenagem, chegou a hora de transplantar para vaso maior.

O tipo de vaso poderá ser de plástico ou cerâmica crua, excelente por permitir o arejamento e a porosidade necessária sem encharcamentos para a planta.

Quando retirar a muda com cuidado do vaso antigo, examine as raízes.
Existe um tipo de cochonilha, parece um floco de algodão, que costuma se alojar ali.
Se for o caso, aplique chá de alamanda ou uma solução bem diluída de óleo de nim.
Espere uns minutos para a solução secar.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. Prepare o vaso com substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e um composto orgânico de folhagem junto com um solo mineral comum de cultivo coloque a planta , não apertando, apenas fixando-a

Por cima do substrato poderá colocar areia ou cascalho fino, para ajudar a aeração e evitar a perda de água por evaporação.
Isto também evita a formação de bolsão de água junto ao colo da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para o cacto.

Uma adubação com adubo granulado dissolvido e usado como água de rega, poderá ser feita a cada mês, mas sempre umedeça um dia antes com um pouco de água, para evitar a concentração de sais na superfície seca do substrato.
Ele estando úmido há a formação de um pequeno bulbo de umidade junto às raízes, quando colocar o adubo dissolvido ele percolará e estará assim disponível para as raízes, não queimando nenhuma.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

borboleta vermelha

cactos
Os cactos são originários da América, entre o Sul dos Estados Unidos e o Peru. O Brasil, México, Uruguai e Argentina são os países mais ricos em espécies exóticas. O México é o país por excelência dos cactos, com mais de 700 espécies.

Possuem espinhos que são potentes armas de defesa e finos pêlos cuja função é proteger do raios do sol são outro fator diferenciador.

Por serem plantas xerófilas (xeros = seco) que quase não necessitam de água, eles têm a capacidade de suportar variações extremas de temperatura e de captar e armazenar água para longos períodos de escassez são um atrativo à parte que fica ainda mais interessante quando descobre-se que estas plantas desenvolveram uma  bioquímica diferente da grande maioria das plantas para conseguir estas proezas.

Enfim, cultivar cactos é mais do que apenas cuidar dos espinhentos e implica em possuir noções básicas de botânica e conhecimento das técnicas de cultivo, mas também dominar a fotografia digital para documentar e compartilhar o hobby com outros aficcionados muitas vezes em locais distantes e de culturas ou idiomas muito diversos.

Clasificação
Cientificamente podem ser classificados da seguinte forma:
* Reino: Plantae
* Divisão: Magnoliophyta
* Classe: Magnoliopsida
* Ordem: Caryophyllales
* Família: Cactaceae ou cactáceas
* Gênero: Conhecidos mais de 84
* Espécie: Conhecidos mais de 2000
* Sub espécie: São milhares
* Variedades

Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:
Os do deserto, onde é raro chover;
Os da floresta, que crescem à sombra das árvores.

Fotossíntese
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina.A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenómeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism). As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.

O corpo
Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 m de altura. Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam de ser podados.Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus , formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolado e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante.Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc.
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dália

Nomes Populares: Dália
Família: Asteraceae

Planta herbácea, originária do México, cultivada há muitos anos que havia sido meio esquecida, volta novamente aos jardins.
Pode atingir de 0,30 a 1,50 m de altura, rizomatosa, talo ereto e folhas grandes compostas de perfume forte.

As flores são em capítulo, simples ou dobradas, de tamanho variado e muitas cores diferentes.

É uma planta de clima temperado que no inverno perde a parte aérea entrando em dormência.
Seu florescimento é principalmente do final da primavera até o outono.

Cultivo:
O local de cultivo deverá ser ensolarado, solo permeável e rico em matéria orgânica.

Preparar o canteiro destorroando e adicionando adubo animal de gado ou aves curtido, composto orgânico ou húmus de minhoca, revolvendo bem e nivelando.

Plantar a muda não enterrando demasiado o rizoma.
Se as plantas forem do tipo alto, deverá ser plantada com tutor, que poderá ser um sarrafo ou bambu.

Para canteiros de mudas baixas, usar um espaçamento de 0,30 a 0,40 m, para formar um maciço compacto. Regar após o plantio.

Se o clima da região for subtropical ou temperado, no final do outono o caule e as folhas secam.
Poderá retirar então o rizoma da terra, limpar sem lavar e guardar até o final do inverno.

Propagação e Mudas:
Para fazer a propagação dividir o rizoma, mas que deverá ter um pedaço de caule junto.

Outra forma de propagação vegetativa que pode ser feita é a estaquia, retirando  ramos terminais e plantando em substrato inerte de palha de arroz carbonizada ou areia, mantendo-o úmido até o enraizamento.

A melhor época de proceder a esta técnica é no verão.

No paisagismo
Em canteiros formando maciços de médio porte ou isoladas junto a muros, compondo nota colorida junto a plantas somente verdes.
A a dália é uma ótima opção para canteiros de arbustos de florações sazonais, podendo combinar a cor de suas flores com um ou mais do canteiro.

Colocada em grandes vasos junto a outras plantas verdes poderá compor um belo conjunto.

flocor

geranio

Nome Técnico: Pelargonium peltatum
Nomes Populares: Gerânio folha de hera, gerânio pendente
Família: Geraniaceae

Planta herbácea, originária da África,  com característica de pendente, folhas lisas, que lembram a folha da hera, caule flexível. Pode crescer até mais de 1,0 m.

As folhas são arredondadas com recortes de onduladas, verde-brilhante em pecíolos curtos que surgem no meio da página inferior, como se fossem os antigos escudos de luta, daí o nome peltatum, peltate em latim.

Flores vistosas simples ou dobradas reunidas em inflorescência com longa haste, em diversas cores do branco ao carmim escuro, também bicolores.

Floresce o ano todo, principalmente no verão, com cultivo para todos os tipos de clima, florescendo mais nos de clima ameno.

Cultivo
Para jardineiras ou vaso como pendente, deve ser cultivada em local com pelo menos 1 a 2 horas de sol.

Para jardineiras plantar com espaços de 20 cm entre plantas.
Substrato de cultivo com composto orgânico, adubo animal bem curtido e areia, para boa drenagem, pois não tolera umidade excessiva.
Devemos cortar sempre as flores fenescidas e as folhas secas para evitar que pare a emissão de novos botões.

Adubação a cada 3 meses com adubo granulado tipo N-P-K fórmula 10-10-10, colocado em água e regar o substrato somente sem tocar na planta.
As regas devem ser regulares mas não abundantes.

Propagação por estaquia de ramos jovens cortados em bisel, passados em enraizador e postos em bandejas e colocados em local com temperatura mais baixas, por isto a melhor época para isto é no final do inverno.

As raízes aparecem em torno de 4 semanas, quando são retirados da bandeja comunitária e colocados em vasos.
Preparar o substrato do vaso com brita ou cacos de vaso no fundo, colocando areia úmida e depois o substrato.

Arrume de 1 a 3 mudas por vaso para que fique bem cheio e ornamental.

Paisagismo:
O Gerânio-hera tem belo efeito em jardineiras na sacada e também cultivada com outras plantas tipo palmeirinhas e dracenas, em vasos de tamanho médio a grande.

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