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Margarida-do-monte (Bellis Sylvestris)  (Small)
A espécie semelhante a margarida-menor é uma planta vivaz, da família das asteráceas.

Apresenta uma roseta na base, com caule praticamente inexistente (por isso, considerada acaule por alguns autores) com folhas oblongo-ovadas ou oblongo-espatuladas, como se fosse uma colher (a base estreita-se como o cabo de uma colher), pecíolo curto e difícil de distinguir, com margem levemente serrada, de cor verde escura e trinérveas.

Os pedúnculos das inflorescências são compridos e espessos, encimados por um receptáculo com forma cônica ou hemisférica que suporta o capítulo (flores num disco central, rodeadas de outras flores estéreis, vulgarmente e impropriamente chamadas de pétalas).

A inflorescência, quando fecha, é envolvida por brácteas involucrais (algo semelhante a sépalas, que nas compostas aparecem modificadas, acima de cada ovário, formando um “papus”, em cada uma das flores minúsculas – flósculos – reunidas no disco central) de forma oblonga-lanceolada.

Os seus frutos são cipselas com pêlos (aplicado-pubescente) e, por vezes, com um pequeno apêndice com uma leve penugem (papilho).

É espontânea e muito vulgar em alguns países da Europa, especialmente em locais úmidos e sombrios.

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Senecio_mikanoides

É de origem sul-africana. Suas folhas assemelham-se às da hera.

As inflorescências ocorrem durante quase todo ano, formando cachos amarelos.

Podem ser cultivadas em vasos, a pleno sol ou meia-sombra.

Multiplica-se por sementes e por estacas que devem ser cortadas após a floração.

Essa é uma trepadeira do tipo cipó, que precisa ser amarrada para subir, tem folhas parecidas com a hera-africana e flores amarelas em buquezinhos, serve para cobrir caramanchões, muros, cercas, treliças, podem ser plantadas diretamente no solo ou em vasos e jardineiras. Até sem flores já é bem decorativa.

O florescimento é mais vistoso em regiões de clima mais ameno, mas acontece o ano todo, principalmente na primavera e no verão.

A luminosidade ideal vai de meia sombra a sol pleno, vai depender da região, quanto mais fria, mais sol ela vai precisar.

Uma mistura boa para vasos é:

2 partes de terra comum de jardim

1 parte de composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca, esterco curtido ou compostagem

1 parte de areia lavada de construção.

Se for plantada em vaso lembrem-se de que o vaso deve ser grande, trepadeiras precisam de espaço.

Todo mês, dê uma remexida superficial na terra do vaso e adube com umas 3 colheres de sopa bem cheias de húmus de minhoca e 1 colher de sopa de farinha de ossos, incorpore na mistura e regue em seguida.

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Trepadeiras

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Erva, liana ou arbusto são plantas de crescimento trepador, cujo caule é incapaz de sustentar-se em posição ereta por seus próprios meios, então cresce apoiando-se sobre outra, ou sobre uma grande variedade de substratos (barrancos, penhascos, muros, cercas, etc.), através de apêndices fixadores, de raízes aéreas ou de caules e ramos volúveis. O seu desenvolvimento adquiri forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

As trepadeiras usualmente apresentam caule estreito e maleável, mas há trepadeiras lenhosas, que crescem rapidamente sobre as árvores para alcançar a luz abundante disponível sobre o dossel das florestas.

As trepadeiras utilizam vários métodos para escalar superfícies, elas podem ser escandentes – quando seu caule molda-se a uma superfície, enrolando-se e prendendo-se a ela -, podem ser volúveis ou de caules torcidos – o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral -, podem apresentar gavinhas – os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos -, podem possuir raízes grampiformes ou adventícias – cuja única função é prender o caule sobre uma superfície vertical -, ou podem ser facultativas, ou seja, – arbustos com ramos longos ou ervas rasteiras, que, quando em contato com um aparato vertical, apóiam seus ramos e desenvolvem-se verticalmente -, podem ainda ser do tipo cipós – trepadeiras que não possuem órgãos fixadores.

Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco.

Desse arco sai novo broto que repete o ciclo.

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Lagenaria vulgaris (Small)

É uma planta trepadeira, da família das Cucurbitaceae presente no norte e nordeste do Brasil, e plantada em quase todo o território português.

É também chamada em algumas regiões brasileiras de cuitê ou cuité, cabaça-amargosa, cabeça-de-romeiro, cabaça-purunga, cabaço-amargoso, cocombro, Cuia e taquera.

Destaque-se que em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora.

O fruto da cabaça é colhido mais cedo ou mais tarde segundo o tamanho da vasilha que se queira fazer.

Depois de retirado o miolo, lava-se bem e deixa-se secar.

A vasilha era usada para as mais variadas finalidades e estava presente na vida cotidiana dos indígenas e seu uso foi assimilado pelos colonizadores portugueses e espanhóis.

Era usada como recipiente para água e alimentos, também como vaso, entre outros usos, como para fazer um berimbau, por exemplo.

As regiões brasileiras que tiveram influência dos índios tupis conhecem a cabaça como cuieira e o fruto como (Ku ‘ ya). Até hoje a cuia é usada no sul do Brasil pelos gaúchos no hábito de tomar Chimarrão, função para a qual a cuia é cuidadosamente escolhida por sua forma (a aparentar o seio de uma mulher), e depois é ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais.

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