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Dypsis decary

Palmeira de porte médio, de folhas acinzentado-azuladas, com folhas dispostas em três direções distintas e equidistantes, trazendo um aspecto “triangular” à planta – daí seu nome popular.

Frutos arredondados, de cerca de 2 cm, comestíveis, de polpa escassa e de sabor adocicado.

Fazem a alegria das crianças na região de origem.

Usos: Muitíssimo utilizada em paisagismo no Rio de Janeiro e São Paulo, seja em parques, jardins particulares ou até em vasos (na fase juvenil).

Por suas ótimas características ornamentais e alta rusticidade, merecia ser mais plantada em outras regiões do país.

Cultivo: Planta rústica, vai bem em climas tropicais, em solos bem drenados.

Quando adequadamente adubada, é uma das palmeiras que causam maior impacto visual.

Origem: Ilha de Madagascar, na África

Família: Arecaceae.

Observações: Por sua facilidade de reprodução, e rapidez no crescimento, é uma das palmeiras com melhor relação custo-benefício.

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Latania loddigesii
Origem: Ilhas Mascarenas, em formações vegetais abertas de áreas baixas da orla marítima.

Nomes populares:  latânia-azulada, latânia-glauca

Características gerais: Palmeira solitária, dióica, desprovida de palmito visível e dotada de copa densa e arredondada, de 8-10 mdc altura. Caule fino, cilíndrico, fortemente anelado ou provida dos remanescentes das folhas já caídas, de cor acinzentada, de cerca de 18cm de diâmetro.

Folhas em leque, grandes (até 4 m de comprimento), expandidas, divididas em segmentos cinza-azulados, com o pecíolo e a região basal da lâmina revestidas por lanugem branca espessa na juventude.Na juventude apresenta folhas avermelhadas e pecíolo e região basal da lamina de um vermelho intenso.

Inflorescências dispostas entre as folhas, com as masculinas e femininas em plantas separadas (dióica), ramificadas, pendentes, de quase 2 m de comprimento.

Frutos numerosos, marrom-esverdeados, brilhantes, ovalados, com polpa mole e contendo 1-3 sementes.
Sementes ovóides alongadas, estriadas em relevo.

Exigências ambientais: Palmeira resistente ao sol direto desde a fase jovem e ao frio dos subtrópicos, contudo exigente quanto à drenagem do solo.

Apresenta moderado crescimento na fase adulta e rápido na fase juvenil.
Para a produção de sementes é necessária a presença de plantas dos dois sexos e a hibridação é comum entre as espécies.

Utilidade: Espécie ainda não difundida no país, cultivada apenas em coleções botânicas, destaca-se pela tonalidade azulada de suas folhas, mais acentuada quando a pleno sol e na fase adulta.

Na juventude apresenta folhas  e caules de tons vermelhos de grande beleza.
É adequada para cultivo em vasos para interiores quando jovem e para arborização de parques e grandes jardins, isoladamente ou em grupos.

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Nephrolepis_sp. (Small)

Samambaia ( Nephrolepis sp., Polypodium sp., etc.) – planta perene da família das Davalliaceae, Polypodiaceae , Pteridophyta nativa de diversas áreas, principalmente tropical. As samambaias são em geral plantas herbáceas, rizomatosas com folhas longas, subdivididas em folíolos que podem ser lisos ou rendados.

De coloração verde, com diversas tonalidades, podem ser mais eretas ou mais pendentes dependo da espécie e variedade. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura. Apresentam tamanhos muito variados, para todos os gostos e ambientes.

As samambaias fizeram e fazem muito sucesso na decoração de interiores, sendo uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil. Comumente é plantada em vasos de xaxim, fato este condenável atualmente, devido ao perigo de extinção do xaxim.

Algumas alternativas estão sendo estudadas em substituição a este substrato, como os vasos de fibra de coco, por exemplo. No entanto, os apreciadores das samambaias e outras epífitas, afirmam que estes substratos ainda não apresentam as mesmas qualidades do xaxim.

Com certeza, em pouco tempo a ciência chegará a fórmula do substrato ideal, e ecologicamente correto. Até lá, é nosso papel respeitar o xaxim e experimentar novos substratos e combinações. A iluminação ideal para as samambaias em geral é a meia-sombra, salvo em algumas exceções.

São plantas rústicas e que não gostam de frio. Os vasos devem ser irrigados frequentemente, porém devem ser bem drenados.

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Samambaia-paulista (Nephrolepis pectinata) – planta perene da família das Davalliaceae , Pteridophyta nativa do Chile, México, Japão e Nova Zelândia.
As samambaias paulistas são muito rústicas e podem ser plantadas diretamente no solo, à meia-sombra.

Com cerca de 40 cm de altura, e sua folhagem quase ereta, são plantas muito indicadas para forrações e para planta de corte compondo lindos buquês com flores.
É resistente ao frio e muito vigorosa, tornando-se planta invasora em muitos casos.
Como as outras samambaias, aprecia a umidade e o calor.

Pteris cretica
Samambaia-prata (Pteris cretica) – planta perene da família das Pteridaceae, Pteridophyta nativa da América Tropical.
Esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas.

Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos.

É uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno.

Externamente pode ser cultivada em jardineiras, canteiros e vãos entre muros ou paredes preparadas para receber epífitas.
omo a maioria das samambaias devem ser cultivadas a meia-sombra ou sombra.

É bastante exigente em matéria orgânica e irrigação. Não é tolerante o frio e as geadas. Pode ser multiplicada divisão de touceiras.

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Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).

As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa.

Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000 m). O bambu possui caules lenhificados utilizados na fabricação de diversos objetos como instrumentos musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em construções de edifícios a prova de terremotos.

Phyllostachys pubescens

Bambu Mossô (Phyllostachys pubescens) – espécie pertencente à família das Gramíneas, originário da Ásia, não forma touceiras, com seu caule tortuoso e curvilíneo pode ser cultivada como planta isolada em vasos ou jardins e, ainda, resulta num visual muito exótico e interessante, obtido com técnicas especiais de cultivo. Aqui no Brasil, ele pode ser cultivado em qualquer região do Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de clima.

O formato tortuoso do caule deste bambu não é natural, é obtido com a ação de uma técnica e da arte das mãos humanas. Como a planta pode atingir 10 metros de altura, foi necessário reduzir seu tamanho e modificar o seu porte. Assim foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule do bambu-mossô.

Quando a planta ainda está se desenvolvendo, remove-se as “cascas” que o revestem do caule, para que este fique mais flexível e maleável, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade.

Daí, é possível amarrá-lo e puxá-lo para a posição que desejamos, prendendo-o a algum suporte lateral. Após surgirem as primeiras folhas, a planta mostra sinais de que está entrando em sua fase de amadurecimento.

É o momento em que o caule vai enrijecendo e assumindo o formato obtido com a amarração. Depois que assume definitivamente esse formato, a planta pode ser transferida para o local definitivo. Essa técnica é que cria as apreciadas curvaturas que caracterizam os caules do bambu-mossô e lhe dão uma aparência de “escultura”.

O ideal é o cultivo sob sol pleno, mas o bambu-mossô também pode ser cultivado em ambientes internos, próximo a uma grande janela ou à porta de vidro da sala, por exemplo, onde receba bastante luminosidade natural. Recomenda-se solo fértil e com boa drenagem.

A mistura de solo deve receber 1 parte de composto orgânico ou húmus de minhoca para aumentar a fertilidade. No jardim, o plantio deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm.

Em média, regar uma vez por semana é suficiente. Aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações da embalagem, a cada 3 meses.

A planta se reproduz lançando os brotos a partir de um caule subterrâneo (colmo). Para evitar que o bambu-mossô se alastre pelo jardim, recomenda-se separar o colmo e plantá-lo, se desejar, em outro local.

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