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Caesalpinia
Nomes Populares: sibipiruna
Família: Caesalpinoideae
Nativa brasileira

Árvore de folhas semidecíduas, de médio porte, pode atingir até 16,0 metros. Seu tronco é largo, uma árvore adulta tem cerca de 0,40 m de diâmetro. As folhas são compostas de 25 cm de comprimento, bipinadas de folíolos bem pequenos, de cor verde intenso.

As flores são pequenas, amarelas, reunidas em inflorescência cônica, na ponta com os cálices ainda não abertos na cor marrom, sendo fácil sua identificação por este detalhe. As flores são seguidas de frutos do tipo vagem, com sementes achatadas.
A sibipiruna floresce a partir do mês de agosto e algumas florescem em pleno verão no sul.

Modo de cultivo
É uma árvore da mata pluvial atlântica e desenvolve-se bem em locais ensolarados.

Plantio
Não é exigente em solo de cultivo, mas para garantir uma boa floração desde o seu início, será conveniente a adição de um bom substrato.
Abrir o buraco com o dobro de tamanho do torrão.
Colocar cerca de 3 kg de adubo animal de curral bem curtido, misturado ao solo do canteiro ou a chamada terra vegetal que é o composto orgânico.
Caso não disponha, colocar adubo organo-mineral, misturado ao solo do canteiro.
Também será conveniente a adição à mistura de 200 gramas de farinha de ossos.
Colocar o torrão, prender o tutor no chão e completar o buraco com a terra misturada.
Regar bem.

Época de Plantio
A melhor época de plantio é o inverno para Sul e Sudeste ou na estação das chuvas para os demais Estados.
Nos próximos dias após o plantio, as regas devem ser diárias, caso não ocorram chuvas.
Adubação: A adubação de reposição deverá ser feita no inverno seguinte, com a incorporação de adubo animal de curral bem curtido, misturado ao composto orgânico e colocado na projeção da copa da árvore.
Nos próximos 3 anos realizar este procedimento.
No verão sempre será conveniente as regas no pé para evitar seu fenecimento.

Paisagismo
No paisagismo a sibipiruna tem sido muito usada para arborização de ruas e avenidas pelo seu porte menor.
A beleza de sua florada é esperada pelos transeuntes e moradores.
Pode servir também para a arborização de parques, praças e grandes jardins de condomínios e empresas.

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Tuia Azul - Ao Natural
As coníferas é uma classificação dos vegetais, principalmente de árvores e arbustos, que tem como característica principal de não produzirem polpa em seus frutos. As Famílias pertencentes as coníferas são:Pinaceae, Araucariaceae, Podocarpaceae, Sciadopityaceae, Cupressaceae, Cephalotaxaceae e Taxaceae. Suas folhas são persistentes (não caem no inverno) e tem a forma de agulhas finas e compridas, excetuando as famílias das Cupressácea e algumas Podocarpáceas que tem folhas em forma de escama. Apesar de seu número ser pequeno no reino vegetal, elas detém alguns recordes: São as árvores mais longevas, as mais altas, as que tem os troncos mais grossos e as que suportam os climas frios mais rigorosos. Estão presentes em regiões tropicais e temperadas do planeta. Entre as coníferas as que nos interessa mais para o uso no bonsai são: Pinheiros, Ciprestes, Juníperus, Cedros e Tuias.

A plantas chamadas popularmente de Tuia Azul e Tuia Ouro são variedades de um Cipreste Japonês (Sawara). Ela tem uma folhagem densa, aplainada e alargada. Seus ramos crescem em grande quantidade. Eles são bem compridos e forrados com pequenas agulhas. A coloração de suas folhas é o principal atrativo dessas “Tuias”. As mais comuns são:Tuia Azul (Chamaecyparis pisifera “Boulevard”) com cor gris azulado e a Tuia Ouro (Chamaecyparis pisifera “Filifera Aurea”) com coloração amarelo limão. Tanto seu cultivo como sua formatação para bonsai são mais simples, se adaptando a diversos estilos de bonsai.

Insolação
Qualquer bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. Escolher lugares frescos que possibilitem que a Tuia Azul ou Tuia Ouro tomem muito sol diretamente em suas folhas. Poupá-lo do sol forte do verão, pois poderá queimar muitas folhas. No verão necessita de um local com cerca de 4 horas de insolação direta, devemos colocá-lo em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura ou sob outras árvores. Já em outras estações a Tuia Azul ou Tuia Ouro podem ser colocadas a pleno sol desde que seu solo esteja sempre úmido.

Rega
Há duas coisas que precisamos saber para regar um bonsai: Como e com que frequencia.
Regar um bonsai é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso.
No Calor pode-se molhar também a copa e galhos.
Já a frequencia dependerá principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20ºC.
Cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30ºC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15ºC) regue a cada dois dias.
Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequencia de rega é menor, mas tome muito cuidado, geralmente um bonsai não fica mais do que dois dias sem água.
As árvores no Geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.
Vale muito nossa “observação constante”, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.
A Vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que façamos uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente a sombra com água potável, no mínimo, três vezes por dia. Outra função importante da Vaporização é quando feita sobre as raízes finas expostas em alguns determinados estilos (Ex.: “raiz exposta”, “raíz sobre pedra” e outros). Também é importante no cultivo do musgo que, se for usado, não deve ocupar mais do que a metade da superfície da terra do bonsai, para que esta “respire”. O Musgo deve ser borrifado levemente em torno de três vezes ao dia sem que a terra do bonsai se umedeça.

Na primavera e outono somente regar a Tuia Azul ou Tuia Ouro quando a superfície da terra estiver seca. No Verão regue todos os dias. Reduzir a rega quando começar a chegar as estações de frio. No inverno o consumo de água é moderado, tome cuidado para não exagerar, umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó Branco), estes podem até ocasionar a morte do bonsai se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável regar com moderação  e usar uma mistura de solo arenosa.

Adubação
Todos nós comemos diariamente, os alimentos são imprescindíveis para se viver. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo. Como os bonsai vivem em vasos pequenos, a árvore poderá consumir todos os nutrientes da terra depois de um tempo, teremos então que ir repondo estes nutrientes por meio de adubos. É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior freqüência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades. Recomenda-se o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.
Para principiantes sugerimos uma adubação muito simples usando Torta de Mamona e Farinha de Osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequencia bimestral, ou seja, se usar Torta de Mamona em Janeiro, somente adubar novamente em março com Farinha de Osso. E assim teremos 6 aplicações anuais.
Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente ao bonsai, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.
Já uma adubação melhor e mais balanceada pode ser conseguida facilmente com produtos de boa qualidade encontrados em lojas especializadas.Siga sempre uma orientação profissional.

Os adubos mais indicados para a Tuia Azul ou Tuia Ouro é o orgânico de decomposição lenta. Este deverá ser aplicado na primavera e o outono, sempre quando o bonsai esta saudável. Os adubos mais indicados são os ricos em Nitrogênio. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio ) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe). Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

Troca de Terra (Transplantação)
No desenvolvimento natural das árvores as raízes crescem em busca de água, ar e alimento. As raízes de um bonsai vão crescendo e podem ocupar a totalidade do espaço do vaso, expulsando lentamente o solo que ali existia. Por isso periodicamente devemos reduzir o volume de raiz dentro do vaso através de poda. Nesse mesmo processo aproveitamos para também trocar parte do solo que já não oferece todas as características para um bom desenvolvimento do vegetal. Felizmente este processo demora anos mas não devemos esquecê-lo enquanto estivermos cultivando qualquer planta que esteja confinada.

Deve-se providenciar a troca da terra da Tuia Azul ou Tuia Ouro a cada três anos, no final do Inverno, cortando-se de um terço a metade das raízes, eliminando as raízes mais velhas e grossas. Nunca lavar as raízes e proteger borrifando suas folhas constantemente até três semanas após seu transplante. A mistura aconselhada é de 60% de areia peneirada (entre 2 a 5 mm) e 20% de condicionador de solo industrial e 20 % de argila refratária de boa procedência peneirada (entre 2 a 5 mm).

Poda
A Arte bonsai procura, como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos. O objetivo da prática do bonsai (cultivo de arvores em vaso), não é apenas mantê-los vivos e saudáveis, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini árvore”. Podar é estilizar a formação de uma árvore.  Com a poda, eliminamos os ramos que saem da silueta do bonsai, ramos defeituosos, secos ou desnecessários. Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas. Para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização. Quando as feridas da poda são de grande tamanho (maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo ou tinta PVA.

A Tuia Azul ou Tuia Ouro tem um tipo de folha chamada “agulhas”, só que são pequenas e dispostas sobre galhinhos muito finos. Essas são podadas cortando-se parte de seu comprimento com a tesoura, de preferência perto da ponta. Os galhos não devem ficar com mais de 5 cm. Isso estimulará novas brotações de galhinhos. A poda principal da Tuia Azul ou Tuia Ouro acontece na Primavera e verão, quando devemos corrigir a silhueta da árvore retirando o excesso. Nesta época pode-se podar sem medo. A poda dos galhinhos velhos favorece a brotação de novas com coloração mais viva, alem disso as novas realizam a fotossíntese com mais eficiência. Já no inverno algumas folhas “internas” da Tuia Azul ou Tuia Ouro tem a tendência a se queimarem, retire-as pois estas atrapalham a ventilação e a insolação das folhas saudáveis.

Aramagem
A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1.Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar.
De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2.Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3.Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa no formato triangular.

Os arames são colocados no bonsai por um certo tempo que dependerá da espécie da árvore. Durante esse tempo a casca da árvore cresce na posição pré-determinada e endurece, permitindo transformações estéticas importantes. Por ser um processo prático é necessário um certo treinamento para que possamos nos aprimorar. Os arames são colocados em espiral nos galhos e troncos, de maneira geral devemos primeiramente travar o arame no tronco ou em algum galho grosso e em seguida “enrolar” o arame no galho que se pretende modelar. Não devemos apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente. A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que os arames não deixem marcas na casca, se for o caso proteger a casca com ráfia.
A Tuia Azul ou Tuia Ouro são plantas de fácil modelação. Seus galhos são muito flexíveis permitindo modelagens radicais. Arame no final do outono ou inverno. Se os arames estiverem penetrando na casca tire-os imediatamente.

Doenças e Pragas mais comuns
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Cipreste é uma planta muito resistente, mas raramente pode ocorrer ataques de fungos que podem ser tratados com fungicidas brandos moderação na rega.

Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

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Pyracanto

Pyracantha

Piracanto é o nome popular de um arbusto da família das Rosáceas, originária da Europa e da Ásia. Floresce no verão produzindo flores pequenas e brancas; no outono e inverno as flores dão lugar à numerosas frutinhas, tipo baga, amarelas, laranjas ou vermelhas que contrastam com suas escuras folhas, causando assim um ótimo efeito estético. Esses frutos são consumidas pela fauna avícola.

Também é chamada de:
- piricanta
- espinho-de-fogo
- espinho-perpétuo

Como Cuidar
Para que essa planta produza vários de seus frutos vermelhos e assim ganhe uma aparência mais vistosa, devemos criá-la diretamente sob o sol, além de ter um solo que não falta adubo orgânico além de fertilizante NPK equilibrado.

Regue-a diariamente, diminuindo um pouco a dose no inverno, mas nunca deixando o solo ressecar.

linha de folhinhas

cabeca-branca

Também conhecida como cabeleira-de-velho, leiteiro, flor-de-criança, cabeça-branca, cabelo-de-velho ou cabeleireiro-de-velho, este é um arbusto de cerca de três metros de altura e copa arredondada que possui a característica de se cobrir por flores brancas após o verão, ficando com uma curiosa aparência de uma cabeça coberta por cabelo branco, ou de uma montanha coberta de neve.

Embora muito bela, essa planta apresenta uma grande toxidade em suas folhas, assim sendo deve-se evitá-la por quem possui animais domésticos ou crianças que podem ingeri-la.

Como Cuidar
Essa planta pode ser podada no intuito de ser modelada para ficar no formato desejado e assim aumentar ainda mais seu impacto estético.

Para que cresça bem, plante-a em solo misturado de areia grossa com fertilizante orgânico para que assim tenha uma boa drenagem e não lhe faltem nutrientes. Adicionar um pouco de adubo NPK com alta concentração de fósforo e reforçar a dose de adubo orgânico no final do verão ajudará ela a ter uma cobertura de flores mais intensa.

Embora seja resistente a falta de água e sol, para que ela tenha uma boa floração é imprescindível que receba muita luz e regas diárias.

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