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Jabuticaba sabará (P. jaboticaba)

Nome popular: jabuticabeira; jabuticaba-preta
Nome científico: Myrcia cauliflora Berg
Família botânica: Myrtaceae
Origem: Brasil – Mata Atlântica.

Características: A jabuticabeira é espontânea em grande parte do Brasil. Frutifera de origem sul-americana (brasileira) é encontrada com mais freqüência em Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, mas pode também ser encontrada em outras regiões do país, como na Bahia, ou em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Pará, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Árvore de porte médio, piramidal, podendo chegar até 9m de altura, dependendo da espécie. Folhas opostas, lanceoladas, vermelhas quando novas e posteriormente, verdes. É conhecida há mais de 400 anos, também, na Argentina, Paraguai e Uruguai. Nome de origem indígena que significa, em tupi, jabuti (animal silvestre, parecido com a tartaruga), caba (lugar onde), por ser comum a existência deste animal nas proximidades das jabuticabeiras, alimentando-se dos frutinhos que caiam no chão. Estes índios consumiam a jabuticaba na forma natural ou em bebida fermentada que preparavam.

Planta de clima tropical e subtropical úmido, sem excesso de umidade; não suporta estiagens prolongadas e geadas fortes. As jabuticabeiras são encontradas desenvolvendo-se bem em regiões onde a temperatura média anual está em torno de 20ºC (Rio Grande do Sul) e em regiões onde a temperatura média anual está em torno de 30ºC (Pará). A pluviosidade mínima (chuvas) requerida é de 1.000mm./ano( ideal em torno de 1.500mm./anuais bem distribuídos). Em regiões secas o cultivo da jabuticabeira requer irrigação adequada. A umidade relativa do ar deve estar entre 75% a 80% e a luminosidade, em 2.000 horas/luz/ano. O pomar deve ser protegido de ventos dominantes, com a utilização de quebra-ventos

Frutos:
Seus frutos (tipo baga) são arredondados, de coloração roxo-escura, com polpa esbranquiçada, adocicada, saborosíssima, envolvendo de 1 a 4 sementes. Surgem de agosto a setembro e de janeiro a fevereiro. A safra, mesmo abundante, dura pouco. A jabuticabeira é uma árvore de grande longevidade; comumente demora para dar os primeiros frutos, mas quando começa não pára mais, e quanto mais velha, melhor e mais produtiva. . Suas flores são brancas, sésseis, e surgem diretamente do caule. Floresce duas vezes ao ano, de julho a agosto e de novembro a dezembro, e sua frutificação é abundante, cobrindo de frutos o tronco, os galhos, e ocasionalmente, até as raízes descobertas.

Existem diversas qualidades de jabuticabeiras e de jabuticabas, uma verdadeira coleção que alcança de 12 a 15 variedades diferentes, cerca da metade delas é bem produtiva; a outra metade, nem tanto. A fitografia da jabuticabeira, ainda está um tanto confusa. Alguns pesquisadores citam duas espécies de Myrciaria: Myrciaria jaboticaba, com frutos pequenos de pedúnculo escuro e Myrciaria cauliflora, com frutos grandes e sésseis. Outros afirmam que existem três espécies: Myrciaria cauliflora, Myrciaria trunciflora e Myrciaria jaboticaba.

De todas as variedades anteriores a mais aceita é a Myrciaria cauliflora e todas sua espécies, tais como:
Jabuticaba Sabará: A mais apreciada e doce das jabuticabas e a mais intensamente plantada. É de crescimento médio mas muito produtiva. Frutos miúdos, de epicarpo fino, muito saborosos. Maturação precoce.
Jabuticaba Paulista: De maior porte do que a anterior e de grande produção. Fruto grande e coriáceo. A maturação é um tanto tardia.

Jabuticaba Rajada: Assemelha-se as anteriores em crescimento e produção. Os frutos são grandes, muito doces e muito saborosos. A pele é verde bronzeada. Maturação mediana.
Jabuticabeira Branca: Porte médio. Produz, fartamente, frutas grandes e deliciosas. São verde-claras.

Jabuticabeira Ponhema: É uma árvore de grande porte e extraordinária produção. O fruto é grande e de pele um tanto coriácea. Deve ser consumida quando bem madura. É a variedade mais apropriada a fabricação de geléias, doces e licores. Na verdade, esse não é um privilégio da jabuticabeira Ponhema. Qualquer uma delas pode ser utilizada no fabrico destas iguarias.
Apesar de todas as suas qualidades, do sabor tão apreciado e da abundância de frutos que oferece a cada floração, a jabuticabeira continua sendo, até hoje, uma fruteira quase exclusiva de pomares caseiros ou de pequenas plantações. Ou seja, não se encontram pomares verdadeiramente comerciais de jabuticabas.
Os dois principais fatores que restringem a expansão de sua cultura são, em primeiro lugar, os custos e as dificuldades de uma colheita num pomar com muitas árvores; e, em segundo, a precariedade da conservação de seus frutos, uma vez que o fruto deve ser colhido pronto para o consumo e que a sua fermentação inicia-se praticamente no mesmo dia da colheita.
Embora adaptável a solos de tipos diversos o cultivo da jabuticabeira deve ser feito, preferencialmente, nos silico-argilosos. Devem ser profundos, bem drenados, férteis, ricos em matéria orgânica, com boa umidade (na floração/frutificação), pH em torno de 6,5 a 7,0. Os terrenos devem ter altitude inferiores a 600 m. O crescimento é lento e o plantio deve ser feito na época das chuvas.
A jabuticabeira pode ser propagada por sementes, estaquia, mergulhia e por enxertia (estas são mais precoces que as plantas de pé-franco, no entanto os enxertos produzem plantas de copas menores e menos produtivas). Para a estaquia escolhem-se galhos fortes, no início da primavera. Enterram-se três quartos das estacas, em canteiros feitos à sombra e bem úmidos. Usam-se os enxertos de borbulha e garfo em pés-francos de jabuticabeira.
Para a obtenção de sementes para o plantio, os frutos devem ser colhidos em plantas boas produtoras, precoces e isentas de pragas e doenças. A seleção do fruto é condicionada à forma, tamanho, coloração e natureza da superfície segundo característica da espécie. As sementes obtidas devem ser bem constituídas, vigorosas e sadias. Na seleção destas sementes, deve-se eliminar aquelas mal conformadas e chochas (Um grama de semente pode conter de 40 a 50 unidades).

Após romper sua casca (c/canivete ou unha) aperta-se o fruto para extrair a semente que está envolta pela polpa; esta é eliminada deixando-a fermentar por 24 horas ou lavando-a com cal em peneira ou ainda, esfregando-a sobre peneira ou espremendo-a em saco de pano de tecido ralo. Em seguida a semente é espalhada sobre um papel absorvente ou pano seco e colocada a secar à sombra. Como elas perdem o poder germinativo facilmente, as sementes devem ser postas a germinar em até 5 dias após a sua obtenção.

Para o semeio de grandes quantidades de sementes, utiliza-se canteiros de 1,2 m. de largura por comprimento variável com superfície destorroada a aplainada; a terra deve ser composta de 1 parte de areia silicosa, 1 parte de terra argilosa e 4 partes de terra fértil (de mata). O semeio é feito com 1 a 2cm de profundidade, em sulcos transversais, com espaçamento 30 cm entre linhas (sulcos), e 10 cm entre sementes. Logo após o semeio, irrigar bastante. A germinação ocorre em torno de 15 a 30 dias. A muda deve ser repicada para o viveiro (ou para saco plástico) com terra bem estercada, quando atingirem cerca de 15 cm de altura, o que ocorre 6 a 12 meses após o lançamento das primeiras folhas. Dois meses antes da repicagem o leito do canteiro deve ser preparado; nele abre-se sulcos com 20 cm de profundidade que devem receber os adubos químicos recomendados pela análise do solo, misturados a 6Kg de esterco de curral para cada metro de sulco. A repicagem é feita num espaçamento de 80cm x 40cm. Ao atingirem 60cm de altura as mudas estarão aptas para o plantio definitivo no campo.
Atenção: a jabuticabeira é sensibilíssima ao transplantio, portanto, todo cuidado é pouco, sendo preferível a produção de mudas em sacos plásticos (sacos de polietileno preto, de 15 x 25 ou de 18 x 30). O substrato para o enchimento dos sacos é semelhante ao feito para o leito do canteiro, substituindo 1 parte de terra fértil por 1 parte de esterco de curral bem curtido.

A propagação via estaquia é efetuada com a retirada do ramo da planta mãe na primavera. Este ramo deve ter aproximadamente 80cm de comprimento com 5 a 7cm de espessura, aponta-se sua extremidade inferior, lasca-se em cruz e, com uma marreta, enterra-se 2/3 da estaca, logo após, irrigar bem.
Para o plantio definitivo das mudas, abrem-se covas de 50 X 50 X 50cm, com um espaçamento variando de 6 x 6m a 10 x 10m, dependendo da variedade a ser plantada, do clima e da fertilidade do solo. Na cova coloca-se misturados à terra, 20 litros de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico, acrescidos de 200 gramas de farinha de ossos. Irriga-se um pouco o fundo da cova e coloca-se o torrão com a muda, enchendo-se a mesma com a mistura de terra+adubo, mantendo o colo da planta 5cm acima da superfície do solo. Faz-se uma pequena bacia em torno da muda e irriga-se com 20 litros de água e coloca-se cobertura morta de palha ou capim seco. No plantio de mudas provenientes de canteiros, estas devem ser arrancadas com um grande torrão, em dias úmidos. Prepara-se a terra do futuro pomar com cuidados de praxe, arando-se e gradeando a mesma, tomando-se o cuidado de efetuar uma análise do solo, logo após a aração. Anualmente, no período das chuvas, adubar cada planta com 20 litros de esterco de curral bem curtido, acrescidos das quantidades de adubos químicos recomendados pela análise do solo, com leve incorporação.
Tratos Culturais:

É aconselhável manter o pomar livre de ervas daninhas. Nos primeiros anos, para proporcionar uma renda extra ao produtor, as culturas consorciadas são aconselháveis, de preferência as leguminosas (não trepadeiras) e/ou culturas de pequeno porte, deixando-se sempre um grande espaço livre em torno de cada jabuticabeira. Se faz necessário efetuar podas anuais para eliminar os galhos que tendam a “fechar” a copa, facilitando assim o arejamento e a penetração de raios solares. Eliminar também os galhos secos, doentes, tortuosos e mal distribuídos. Na formação da copa retirar os ramos da base do caule, para que a copa fique a 80cm ou mais de altura do solo.
Como a planta reage muito bem aos adubos, principalmente os orgânicos, efetua-se a seguinte adubação para a jabuticabeira adulta:
Estrume de gado ou de aves, bem curtido,10 a 20 litros;
Farelo de algodão; farelo de mamona ou farinha de sangue, 3 a 6Kg;
Farinha de ossos, 1 a 3Kg.
As pragas que mais atacam a jabuticabeira são o pulgão ceroso (Capulina jaboticabae, Ih), as cochonilhas (Capulinia spp), a broca-das-mirtáceas ( Timocrata albella, Zeller) e o gorgulho da Jabuticaba (Conotrachelus myrciariae, Marsh). Quanto as doenças, a ferrugem , causada pelo fungo Puccinia psidii Wint, que afeta folhas, flores, frutos e ramos com manchas necróticas circulares, é a mais importante delas. Para o controle das pragas e doenças, consulte um agrônomo.

Produção:
A jabuticabeira infelizmente cresce vagarosamente e custa a produzir. Mas a produção é vultosa nas jabuticabeiras grandes e bem adubadas. Três meses após a floração a jabuticabeira inicia a frutificação; com adubação mais intensa e sob regime de irrigação, a planta pode dar 2 a 3 floradas/ano. O ponto de maturação é mostrado pela cor (de acordo com a variedade) e quando o fruto estiver macio à compressão com os dedos. A colheita é feita à mão, com auxilio de escadas. Os frutos são colocados em sacos a tiracolo (sem deixar cair no chão). Desses sacos passam a cestas ou caixa pequena (para evitar esmagamento) sem forro (para circular ar). Tendo casca consistente o fruto apresenta boa conservação e resiste bem ao transporte. Uma jabuticabeira pode produzir 200 Kg, 500 Kg, 800 Kg e até acima de 1.000 Kg (Sabará) de frutos por ano. A planta inicia produção entre o quinto e o oitavo ano, e a produção pode prolongar-se por 30 anos ou mais.
Planta de madeira resistente, seu tronco é destinado ao preparo de vigas, esteios, dormentes e obras internas. Do fruto, em uso caseiro, é consumido ao natural ou usado no preparo de doces, geléias, licores, vinho, vinagre.
Na indústria, o fruto é usado para o preparo de aguardente, geléias, jeropiga (vinho artificial), licor, suco, e xarope. O extrato do fruto é usado como corante de vinhos e vinagres. Na medicina caseira utiliza-se o “chá-de-cascas” para tratar anginas, disenterias e erisipelas e, a entrecasca do fruto, em chá, destina-se ao tratamento de asma.

chuvas

acerola1

Nomes Populares: Aceroleira, cereja-das-antilhas
Família: Malpighiaceae
Originário da América Central.

Árvore pequena ou arbusto de até 3,0 m de altura, forma arredondada, muito ramificada de folhas verdes ovais e flores rosadas de 1 a 2 cm de diâmetro, completas reunidas em grupos de 3 a 5 flores.
Estas flores surgem em geral depois de um período de crescimento da planta.
São auto fecundáveis mas também ocorre a polinização cruzada, isto é, com pólen de outra flor sendo as abelhas responsáveis pela polinização.
O fruto que segue é uma baga vermelha de até 2,5 cm com 2 a 3 sementes duras, de polpa acidulada.
É um dos frutos com maior teor de Vitamina C.

Modo de Cultivo
A aceroleira necessita de local ensolarado e clima tropical mas em regiões de clima mais ameno também pode ser cultivada.
O regime de chuvas precisa ser entre 1200 a 1600 mm anuais, bem distribuídas.
Caso a irrigação com a água da chuva não seja suficiente, a aspersão com mangueiras ou gotejamento poderá suprir sua falta nos períodos de seca.

Plantio e Adubação
Adquira muda de tamanho padrão, em torno de 1,0 m de altura e plante com tutor, amarrando com cordão de algodão para não danificar a casca.
A pós notar que a muda está se desenvolvendo,cortar os pequenos ramos até 70 cm a partir do solo para fazer uma boa copa.
Na cova de plantio não esquecer a areia no fundo, o adubo animal, farinha de ossos e o adubo químico granulado como foi ensinado no texto de plantio de frutíferas.

Pragas
As pragas mais comuns da cultura são pulgões, cochonilhas e nematóides.
Para os dois primeiros, usar óleo de nim ou aqueles chás de plantas tóxicas, como os de folhas de alamanda.
Para nematóides é um pouco mais difícil, as mudas devem ser certificadas de produção em solos não infestados por esta praga.
Plantar tajetes (Tajete patula) ajuda no controle.

Necessidades básicas do cultivo das frutas tropicais.
O clima é quente, com temperatura média anual acima de 22 ºC até 30 ºC.
O regime de chuvas deve ser regular durante o ano.
As plantas frutíferas de clima tropical necessitam de temperaturas altas o ano todo, sem grandes oscilações diárias ou mensais para que possam produzir.
A água deverá estar disponível, se as chuvas não forem suficientes, recorrer à irrigação artificial.
A nível de pomar doméstico poderá ser por gotejamento, aspersão ou você, de mangueira e balde na mão.
As regiões onde estas frutas são comercialmente cultivadas no Brasil são os Estados ao Norte, Nordeste, Centro-Oeste e norte do Sudeste.
Algumas frutíferas de clima tropical que podem ser cultivadas em pomar doméstico: Abacateiro, Aceroleira, Bananeira, Jaboticabeira, Laranjeira, Mamoeiro e Maracujazeiro, das quais estaremos disponibilizando fichas com descrição e cultivo para sua informação.

O solo ideal para o pomar doméstico
Quando nos decidimos a implantar um pomar comercial, procuraremos a região e o terreno adequados.
O melhor lugar para o estabelecimento de um pomar é em um lugar alto, ensolarado, de solo fértil e profundo, com bons teores de matéria orgânica, pH em torno de 5,5 e com declive para a drenagem das águas da chuva.
Quando resolvemos fazer um pomar doméstico, isto pode significar na periferia ou dentro da cidade e teremos de nos arrumar com o espaço disponível.
Se a quantidade de plantas para colocar for grande, vale a pena fazer uma análise do solo em laboratório, para saber os nutrientes disponíveis, pH e problemas a serem sanados, como correção de acidez e fertilidade.
Solos com teores de argila em torno de 12 a 25%, areia e silte são os ideais para o desenvolvimento das raízes das frutíferas.
Solos muito siltosos ou muito argilosos tendem a ser mais compactados, retendo água demais, o que pode prejudicar a aeração e o desenvolvimento radicular.
Isto propicia o aparecimento de doenças fúngicas e a planta irá produzir frutos de pouca qualidade.

Em plantios comerciais os produtores fazem camalhões quando o solo é argiloso demais, que consiste na elevação da terra para o plantio delas em cima do camalhão, facilitando a drenagem.
No pomar doméstico citadino isto não será possível.
Teremos de realizar outro processo de plantio para que tenhamos sucesso, como por exemplo, drenos feitos previamente para o escoamento do excesso de água.

Determinando o espaço
Começando pelo cultivo no solo, deveremos fazer uma determinação do local onde cultivaremos.
Se o espaço nada tem, ou só um gramado,será simples.
Espaçamento de 3 – 4,0 metros entre troncos para árvores do tipo laranjeiras e limoeiros será suficiente.
Já para mangueiras e jabuticabeiras a sua escolha ficará restrita a uma muda só.
Enquanto crescem até que pode ter alguma outra fruteira menor, mas ao atingir seu tamanho adulto será difícil conseguir, devido à competição por luz, água e solo.

A melhor época para plantar é no inverno para os estados mais ao sul do Brasil que é nos meses entre junho e agosto.
Para regiões de clima mais quente, na época das chuvas, pois a sobrevivência das mudas irá depender da água.

rosinha

Ipê Roxo

Nomes Populares: Ipê rosa, ipê-bola, ipê-preto
Família: Angiospermae
Nativa brasileira

Árvore decídua, de porte até 12,0 m, tronco largo até 90 cm de diâmetro e folhas compostas de 5 folíolos coriáceos e pubescentes.
As flores são campanuladas e reunidas em racemo tipo bola.
Floresce a partir de maio em algumas regiões e as flores surgem com a árvore despida de folhas.

Modo de cultivo – Necessita de sol e adapta-se a qualquer tipo de solo.
Adquirir muda bem formada em viveiro, que venha com tutor para melhor desenvolvimento.
Plantar a muda em cova com o dobro do tamanho do torrão, adicionando fertilizante orgânico ou composto vegetal adicionando cerca de 200 gramas de adubo granulado NPK, formulação 10-10-10.
As regas no plantio e depois em até 10 dias posteriores poderão garantir sua sobrevivência.

Paisagismo
Adapta-se a cultivo em todas as regiões do país, inclusive litorâneas e ocorre desde os Estados do Piauí até São Paulo.
Para paisagismo urbano é indicada para áreas de parques e canteiros centrais de avenidas.
Jardins residenciais e condominiais que têm piscina deverão evitar seu cultivo, pois as folhas que caem poderão trazer problemas de manutenção.

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boldo

Como o nome sugere, o boldo-do-chile só cresce naturalmente em solo andino.
Mas você pode cultivá-lo onde estiver para aproveitar o forte aroma das suas folhas em receitas culinárias e medicinais.

1 – Escolha um lugar do seu jardim que receba a luz do sol o dia inteiro e onde a planta tenha espaço suficiente para crescer.

2 – Revolva o solo e quebre os torrões de terra maiores.

3 – Se o terreno for muito argiloso, acrescente uma boa quantidade de areia de rio para melhorar a drenagem. O boldo-do-chile prefere os solos pouco úmidos.

4 – Abra um buraco no solo e plante a árvore, muda ou estaca de madeira nova. O boldo-do-chile tem um crescimento lento. Durante os seus primeiros anos ele terá forma de arbusto.

5 – A floração se produz no fim do inverno e começo da primavera. Depois, as drupas amadurecem ficando verdes e com um sabor doce.

6 – A planta de boldo é aproveitada na sua totalidade: a casca da árvore, rica em taninos, é usada para curtir couros; os frutos são comestíveis; e as folhas, a parte mais valorizada, são consumidas como infusões digestivas.

Importante
O boldo contém alcalóides, por isso não deve ser consumido durante a gravidez, a lactância e a infância.

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