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Phalaenopsis
As espécies do gênero Phalaenopsis apresentam caule praticamente nulo com avantajada folha larga e suculenta, onde está toda sua reserva nutricional, e sendo monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis, que crescem em profusão dentro de vasos plásticos arejados e bem drenados, com substrato misto de casca de coco, pinus e casca de arroz carbonizada. Na realidade a formulação de um substrato para orquídea epífita e monopodial não deve ser levado à risca como regra, mas sim sugestão. Cada colecionador deve procurar na região onde vive, aquele de melhor adaptação para a planta – e nesse sentido, quanta criatividade existe no meio!
Só não vale inventar muito, achando que uma orquídea epífita e monopodial irá adaptar-se a substrato com terra e compactado! Em pouco tempo estará atacada por bactérias ou fungos, melando suas raízes e destruindo suas folhas.

Regas e Adubação
A orquídea Phalaenopsis, como a grande maioria das orchidaceas, aprecia boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado, mas nunca encharcado. Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorve gotículas com nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames microporosos que compõem todo o enraizamento da planta.

Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta meio inclinada, principalmente nos casos em que a pessoa tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores.

Recomenda-se na adubação de manutenção e crescimento uso de adubo cristalizado solúvel em água e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração essa composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K) – válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores, não é problema, compre o que encontrar desde que tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).

Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (uréia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo (P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas. Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas.

Exemplificando:
Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet, por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembrar apenas de agitar o frasco antes do uso.
Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.

Floração e novas mudas
Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores. São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos. Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo.

As orquídeas Phalaenopsis têm uma tendência em reflorir numa mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas).
Em algumas situações pode soltar nesses nódulos velhos, novas mudas.
Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.

Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral. Naquela haste cortada pode-se tentar brotação induzida, conforme o tamanho, cortando-a em pedaços de 30 cm (lembrar de cauterizar sempre as pontas cortadas, evitando fazer as divisões muito perto dos nódulos velhos), colocando-as numa bandeja plástica horizontal livre de resíduos e gorduras, com areia grossa lavada e úmida coberta por esfagno e sobre essa “cama” as hastes. Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B mais hormônio enraizador (tiamina de boro e ácido giberélico). Em seguida fechar com a tampa ou insufilme transparente, procurando manter esse substrato sempre úmido, mas não encharcado.

Com o tempo surgirão novas mudas nos nódulos velhos.. Somente cortar cada pedaço com as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.

Dicas finais: Muitos orquidófilos usam pulverizar com canela em pó (powder cinnamon on Phal. roots getting healthy plant) colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo melhor floração com a planta mais saudável. Alguns colecionadores tem uma forma diferenciada de cuidar da sua orquídea, usando adubação líquida orgânica para floração, com farinha de osso.

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Assim como nós humanos cortamos os cabelos e as unhas; as árvores precisam de podas.

Tanto no campo, como principalmente nos perímetros urbanos, as árvores necessitam de podas de formação durante o período de crescimento e podas de contenção nos perímetros urbanos devido às limitações das áreas públicas (calçadas, fiação e iluminação urbana); e nas áreas particulares, devido ao tamanho da área e limitações de sombreamento.

Muitas vezes encontramos árvores que foram prejudicadas pela falta ou pelo excesso de podas. A época propícia para realizarmos as podas é o inverno quando os processos vegetais estão em dormência.

Para uma boa poda não é necessária grande técnica, basta uma observação cuidadosa do engalhamento da árvore a ser podada, e dos entornos onde ela vive. É preciso observar a posição do sol em relação à árvore para saber o sombreamento que ela faz na residência. Se ela estiver tampando o sol no período da tarde, é necessário, mesmo nos lugares muito quentes deixar alguma abertura, pois o sol é profilático contra microorganismos.

Quando os galhos crescem desordenadamente dificultam a aeração, iluminação e a circulação da seiva; o que favorece a proliferação de pragas e moléstias e acaba por prejudicar a floração e a frutificação.

Muitas vezes exagera na poda, mutilando a árvore
Nos dois casos vai ser necessário fazer um tratamento intenso de reparação, quase uma cirurgia para recuperar a forma, a saúde e a produtividade da árvore…

Segue o passo a passo da poda de reparação:

Árvores que não foram podadas
1- Remover toda a madeira morta, danificada ou doente. Retire os ramos que estão cruzados ou afetando a forma da copa. Desbaste os brotos que cresceram para dentro da copa. A armação da copa deve ter de 3 a 5 galhos.

2- Remova com cuidado os brotos laterais que estiverem em excesso ou mal posicionados. Nas próximas estações provavelmente surgirão brotos ladrões, como eles podem enfraquecer os ramos principais você deve retirá-los pela base de preferência no inverno.

3- Os instrumentos (serrote, tesoura, facão) devem estar limpos e afiados para não macerar a seiva. Depois da poda deve ser aplicado uma pasta de sulfato de cobre diluído em água, para evitar o surgimento de doenças.

Árvores que foram podadas exageradamente
Como foram retirados muitos brotos, sua armação deve ser de galhos parecidos com cotos que produzem vários brotos a cada estação. É preciso fazer uma limpeza drástica para reduzir a um ou dois nódulos em sentidos opostos no final dos ramos. Os brotos maiores com pelo menos um ano devem ser podados a um terço da sua altura. Dessa forma, aos poucos a árvore vai voltando a sua forma natural.

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Cattleya forbesii

Orquídea epífita brasileira, nativa de regiões litorâneas próximas de manguezais no sudeste sul brasileiro. Apresenta pseudobulbos finos com média de 20 cm e folhas elípticas de 12 cm de comprimento.

A inflorescência ocorre entre primavera e outono, sai do ápice do pseudobulbo protegida por bráctea, portando de uma a seis flores cujas pétalas e sépalas são amarelo esverdeado ou creme, e labelo bem desenhado, branco leitoso externo, e intensa mácula amarela interna, com estrias vermelhas que dão singular beleza à flor.

Existe também a variedade punctata, com máculas nas pétalas e sépalas. Vegeta melhor com boa luminosidade ambiente, sob telado de 50 a 60% de sombreamento e temperatura média anual entre 18º e 28ºC, com boa ventilação e umidade ambiente, típicos de seu habitat natural próximo do mar, sujeitos a boa umidade noturna dos manguezais ou riachos, em altitude média de apenas 100 m do nível do mar.

Pode ser plantada em vasos de cerâmica rasos, com substrato misto de lascas ou casca de peroba, casca de pinus e esfagno, ou simplesmente em lascas de madeira sem tanino que deverão estar posicionados num local do orquidário onde seja maior a umidade ambiente, mas sempre com boa ventilação e luminosidade acima descrita.

O sucesso do seu cultivo noutras regiões mais secas, como centro-oeste e nordeste do Brasil, está em propiciar uma umidade maior colocando-se bandejas ou bacias plásticas no orquidário na região onde estiverem seus vasos, assim como borrifar com água filtrada em toda a planta no período noturno.

Nesse sentido ideal cultivá-la próxima de Vandas e Rhynchostylis, que também serão beneficiadas por esse procedimento.

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cyrtopodyum
A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.

O NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.

Nitrogênio
É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.

Dica nº 1
Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

Fósforo
É outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.

Dica nº 2
As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração

Potássio
É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.

Dica nº 3
Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

Dica nº 4
Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.

Dica nº 5
Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

Dica nº 6
Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

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