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Philadelphus coronarius

As trepadeiras enfeitam muros e mudam o visual das casas.
Vestem de verde e de flores o local onde são plantadas. Nos jardins, cobrem peças em ferro, biombos em madeira e dão um ar romântico aos pequenos cantinhos.

São conhecidas como plantas semi-lenhosas. Gostam de sol ou meia sombra e tem florescimento abundante e uma grande variedade de cores e formas.

A primavera é uma ótima estação para o plantio das trepadeiras. E fazer uma muda aproveitando um pequeno galho é mais fácil do que se pensa.

Como plantar
Pegue um galho do jasmim para fazer uma muda (o ideal é um galho grosso, velho).
É preciso tirar os brotos e as folhas para que eles não roubem a força da mudinha que vai germinar.
A fase seguinte é plantar esse galho na terra. O segredo é regar a muda todos os dias com o tempo seco. Se o clima estiver úmido, o ideal é fazer isso de 2 a 3 vezes por semana.
Quando o galhinho soltar brotos é sinal de que a muda está enraizada, o que acontece normalmente em dois meses. Aí, é só transferir para um vaso ou saquinho com terra adubada. E, depois de três meses, para um vaso maior. Mas, se a sua intenção é cobrir o muro, não use vasos. Plante diretamente na terra.

Você pode direcionar os galhos para onde quiser.
Utilize arame flexível para amarrar os galhos da trepadeira em outras plantas. O jasmim deve ser regado todos os dias até completar um mês de plantio.

A limpeza da trepadeira também é muito importante.
Ela deve ser feita assim que as flores acabarem, tirando todos os galhos secos com uma tesoura.
Só devem ser poupados os que estão brotando.

Essa manutenção é importante para evitar o aparecimento de fungos, já que galhos secos são materiais em decomposição.
Isso também evita que a trepadeira fique pesada, soltando-se do muro ou das estacas.

Com todos esses cuidados, a trepadeira está preparada para dar flores e mudar o visual do seu jardim.

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ulmus

Família: Ulmaceae

Origem: China, Coréia, Taiwan, Japão

Árvore de folha semi-caducas, pequenas, verde-escuras, brilhante e serrilhadas, alternadas e de crescimento rápido. Em seu lugar de origem pode passar dos 20 m de altura.

Ambiente: Preferencialmente no exterior, em local arejado e em pleno sol. No verão devem ser protegidos do sol intenso, ficando na meia-sombra. Suportam bem o frio, desde que não seja extremamente rigoroso. Em ambientes internos, coloque-os muito próximos de uma janela bem iluminada, com sol direto e boa ventilação.

Rega: Tem preferência por solos úmidos. Regue abundantemente no verão e diminua a frequência no inverno. Deixe secar a superfície do solo entre uma rega e outra. No verão é importante borrifar suas folhas, pois o ulmus necessita de uma umidade atmosférica bastante elevada.

Adubo: Da primavera até meados do outono, com adubo orgânico ou líquido para bonsai a cada duas semanas. Deve-se interromper a adubação nos períodos de intenso calor do verão.

Poda: Poda-se sempre que necessário para manter a forma, porém é no inverno que se faz um trabalho mais profundo, aproveitando muitas vezes a ausência das folhas. A pinçagem pode ser efetuada durante toda a época de crescimento vegetativo, cortando os brotos com crescimento mais acentuado, deixando-os crescer até seis ou oito pares de folhas, e então reduzindo para o segundo ou terceiro par.

Transplante: A cada dois ou três anos, no início da primavera, podando no mínimo 1/3 das raízes.

Aramação: Arame os ramos sempre que desejar. Quanto aos brotos, somente quando estiverem um pouco lenhosos. Cuida para o arame não marcar a casca da árvore já que seu crescimento é bastante rápido.

Dicas: É uma das árvores mais adequada para os iniciantes, já que seu cultivo é muito fácil e seu crescimento, bastante acentuado. Muitas vezes sua forma é mantida apenas com as podas sucessivas. O ulmus pode ser desfolhado em dezembro ou janeiro se estiver bem enraizado e saudável. Brotará bastante rápido apresentando uma folhagem densa e folhas pequenas com uma bonita coloração.

gatinho

Amarílis (Hippeastrum hybridum
Quando chega a Primavera e se você tem plantas em casa, ou no sítio, chega também a hora de prestar mais atenção nelas porque é a época ideal para se fazer o preparo da terra, a poda, a adubação enfim, deixar as plantas prontinhas para florir e dar os frutos.

É a hora em que as ervas daninhas do gramado têm que ser arrancadas pela raiz e retiradas com rastelo. Em seguida, é só espalhar terra vegetal e regar.

Cuidado com as árvores frutíferas, pois elas podem ter o que chamamos de galho-ladrão, um galho totalmente reto que, na verdade, só rouba força dos demais. Tire-o da árvore (bem rente) e comece a limpar a árvore.
O ideal é deixar três pequenos galhos em cada um dos três principais. Limpando a planta, ela vai receber mais sol, o que vai melhorar a frutificação.
Depois da poda, vem a pulverização para proteger a planta contra fungos e bactérias. Você pode usar sulfato de cobre misturado com água, na proporção indicada na embalagem. Aplique nas folhas e caules. O produto serve tanto para plantas frutíferas quanto ornamentais.

Quando as plantas crescem demais, é ótimo para se tirar mudas novas.
No caso de lírios plantados há mais de 2 anos, faça a divisão das touceiras: retire a touceira com cuidado para que não machucar a raiz e as divida para que floresçam mais vezes e com mais intensidade.
Primeiro, corte a touceira de lírios ao meio com um facão. Depois, faça a divisão das mudas, pode a raiz, meça um palmo para cima e corte as folhas para dar mais força para a muda.
Na hora de plantar, é bom espalhar terra vegetal num pedaço do jardim, abrir um buraquinho e colocar a muda, sempre com espaço de 20 cm entre uma e outra.
O segredo é apertar as mudas, deixando-as bem firmes para que possam enraizar o quanto antes.

Para adubar uma planta, o primeiro passo é tirar um pouco da terra em volta porque ela já deve ter poucos nutrientes.
Geralmente, a adubação se faz com terra vegetal. Você pode colocar uma parte de terra vegetal, 1/4 de farinha de osso, 1/4 de torta de mamona e meia parte de húmus de minhoca, que serão responsáveis pelo fortalecimento, enraizamento, floração e frutificação da planta.
Espalhe bem o adubo e regue bem.

Às vezes, as plantas pedem socorro. Nesses casos, basta reparar se elas estão muito apertadas no vaso. Aí, é hora de trocá-las de lugar.

Não esqueça de que as ferramentas que você usar devem ser bem lavadas porque elas podem passar fungos e bactérias de uma planta pra outra.

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Ciclame

ciclame

O ciclame inclui-se entre as poucas plantas que embelezam interiores na época do inverno, produzindo sua delicada floração do outono até a primavera. À primeira vista, parece que sua folhagem povoa-se de borboletas coloridas, tal o formato das pétalas características das várias espécies.

Cada exemplar desenvolve-se a partir de um cormo em forma de disco ovalado, grosso e fibroso. Na parte de baixo, assume contornos arredondados, onde nascem as raízes; na superfície superior, o cormo apresenta uma depressão na qual se desenvolvem as hastes das folhas e flores. Em estado natural, esses cormos contêm muito amido, fato que atrai animais que se deliciam com a planta. Nas regiões em que isso acontece, às vezes o ciclame recebe o nome popular de pão-de-porco. Outra curiosidade sobre o gênero reside na disseminação de exemplares silvestres cujas sementes são transportadas por formigas, a grandes distâncias.

A espécie cyclamen persicum, Ciclame da Pérsia, tornou-se a mais conhecida, assim como as variedades que dela derivaram. As flores, que lembram borboletas, com suas pétalas invertidas, desenvolvem-se a partir da base, sucedendo-se, em constante floração, de maio a setembro.
As hastes florais atingem cerca de 25 cm de altura e carregam uma única flor, que pode se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão, púrpura e combinações diferentes. Em algumas variedades, os bordos das pétalas apresentam-se ondulados.
Suas folhas, cordiformes, possuem um caprichoso desenho verde-prateado sobre fundo verde-escuro na maioria das espécies, o que confere à planta um aspecto ainda mais vistoso.

Quando recebe um tratamento adequado, o ciclame dura de três a quatro anos, fornecendo floradas mais profusas a cada inverno, até que complete seu ciclo vital.

O cyclamen persicum do norte da África, Oriente Médio e Creta, possui folhas cordiformes e arredondadas, de fundo verde-escuro e desenhos cinzentos ou verde-prateados. A floração surge na ponta de longas hastes e colore-se de branco, rosa, vermelho ou púrpura.

As variedades agrupam-se sob a denominação c. persicum giganteum: a ‘Candlestick’ apresenta flores rosadas com manchas rosa-avermelhadas; a ‘Bonfire’, compacta, tem floração escarlate e brilhante, com folhas desenhadas; a ‘Rococo’, de florada rosa ou vermelho-rosada, possui pétalas espessas com bordos crespos e centro vermelho-escuro; e a ‘Vogt’s Double’, com flores dobradas, colore-se de tons rosados.

- C. graecum, da Grécia continental e insular, apresenta desde flores em tons rosa-pálido até nuances mais escuras, aparecendo em março. Possui folhas sedosas, cordiformes, caprichosamente desenhadas em branco-prateado, com bordos mais grossos e rijos.

- C. Iibanoticum, do Líbano, tem folhas verde-escuras, muitas vezes com marcas amarelas e de vários coloridos no verso. Apresenta flores relativamente grandes, rosa-arroxeado e com pintas purpúreas.

- C. balearicum, da ilha de Majorca e outras da região, floresce de setembro a outubro. As flores, de delicado tom branco-rosado, apresentam a garganta cor-de-rosa e um leve perfume.

Os cuidados de verão reduzem-se ao mínimo, uma vez que o principal período de atividade da planta concentra-se entre maio e setembro. Do final da primavera até meados do outono, o ciclame atravessará a época de dormência. Logo que as hastes secarem, arranque-as do cormo. Se você deixar tocas, eles tenderão ao apodrecimento. Por isso, no momento de tirar as hastes, procure fazê-lo bem rente ao cormo. Para ter certeza de não danificar a planta, espere que os pecíolos e pedúnculos sequem por completo para arrancá-los.

Durante a época mais quente, apenas umedeça o solo à volta do cormo. Só aumente a quantidade no momento em que a planta rebrotar. Equilibre as regas de verão para não encharcar o composto e nem ressecá-lo.

O segredo para se obter um belo exemplar consiste na dosagem correta das regas. Coloque o vaso sobre um prato com água e deixe-o absorver o que necessita, durante vinte minutos. Passado esse período, jogue a água restante fora. A água que evapora dos seixos nos momentos mais quentes do dia atinge folhas e flores, refrescando-as. Se você regar o ciclame por cima, correrá o risco de molhar excessivamente a depressão do cormo, o que causará o apodrecimento pela base.

Os botões devem aparecer no fim de março ou em abril, numa sucessão de flores que durará até outubro. Nessa época de crescimento, deixe a planta em ambiente com cerca de 10 a 15°C e boa iluminação, evitando o sol direto, a fim de que as flores não feneçam muito depressa. Adube com fertilizante líquido a cada duas ou três semanas, para auxiliar o desenvolvimento do exemplar.

Esse gênero aprecia um pouco de ar fresco e de umidade enquanto estiver florescendo. Remova qualquer folha ou flor que morrer, dando uma rápida girada em sua haste, de forma que ela se quebre junto à superfície do cormo.

No final da primavera, quando o exemplar inteiro começa a se extinguir, diminua aos poucos a quantidade de água fornecida à planta. Assim, evita-se um crescimento temporão, ajudando-se o inicio do período de dormência. Daí em diante, molhe o composto apenas para que não resseque.

Depois da florada, quando já não houver mais folhas, e se o exemplar estiver muito apertado no vaso, proceda ao replantio. Talvez você precise trocar os recipientes todos os anos, mas só o faça quando as raízes realmente estiverem amontoadas. O ciclame prefere um pouco de aperto para florescer. Utilize terra adubada – com substratos preparados ricos em matéria orgânica – sobre uma boa camada de pedregulho, para melhor drenagem e sempre em locais protegidos.

Propagação
Quando se tem bastante prática em jardinagem, torna-se possível conseguir ciclames por sementes. Semeie de janeiro a março. Mantenha a sementeira entre 18º e 24°C, em local muito sombreado e quente. Umedeça o solo de leve; as germinações devem aparecer no prazo de cinco a seis semanas. Transplante as mudas para vasos individuais de 5 cm, umedeça o composto e deixe-os entre 15 e 18°C. Vá trocando o tamanho dos vasos assim que as raízes crescerem demais. Por volta de novembro, os exemplares devem estar em recipientes com 10 a 15 cm de boca. Adube a cada seis semanas. Depois de abril, trate a planta como adulta.

Ao dividir um cormo, remova a terra de suas raízes.
Deixe brotos de folhas nas duas metades. Pulverize o corte com enxofre.
Plante cada metade em vasos separados e mantenha-as em local fresco.

Problemas e soluções
O excesso de água pode levar à descoloração das folhas e, no final, ao apodrecimento das raízes, do cormo e dos caules. Deixe a planta em local mais seco e arejado; corte as partes afetadas e molhe o ciclame com o método do prato com água, nunca diretamente no solo.

Folhas murchas e amareladas revelam que o ar está seco e a temperatura muito alta, ou que a planta permaneceu por longo tempo ao sol. Mude-a para um lugar de meia-sombra que, porém, possua claridade. Deixe o solo úmido e à temperatura de 15 a 18°C.

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