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Frutos

Praticamente todas as orquídeas apresentam frutos capsulares. Eles claramente diferem em tamanhos, formas e cores. As epífitas apresentam frutos muito mais espessos com paredes carnosas, espécies terrestres apresentam frutos mais finos com paredes mais delicadas.

Geralmente são triangulares, mais ou menos arredondados, com números de lamelas que variam de três a nove. Alguns são lisos outros rugosos ou mesmo cheios de tricomas, verrugas ou protuberâncias em sua superfície. Os frutos desenvolvem-se com o engrossamento do ovário na base da flor, o qual geralmente é dividido em três câmaras.

Quando maduro o fruto seca e abre-se em três ou seis partes ao longo do comprimento, embora não inteiramente, mantendo-se sempre preso à inflorescência.

Boa parte das sementes logo cai, depositando-se entre as raízes da planta mãe, as sementes são também amplamente dispersas com o vento por longas distâncias.

Sementes
Quase todas as orquídeas apresentam sementes minúsculas e leves, constituídas por um pequeno aglomerado de células de cobertura abrigando um embrião. Cada planta produz de centenas de milhares de sementes em cada uma de suas cápsulas.

Ao contrário da maioria das plantas, as quais produzem um endosperma capaz de alimentar o desenvolvimento do embrião em seus primeiros estágios, as orquídeas utilizam-se de um processo simbiótico o fungo Micorriza que excreta os nutrientes utilizados pela jovem orquídea a partir da decomposição pelo fungo do material encontrado próximo à semente.

Tão logo o embrião é capaz de realizar a fotossíntese, este processo torna-se responsável pela alimentação da planta e a Micorriza não é mais necessária, no entanto, algumas espécies de orquídeas  saprófitas nunca serão capazes de realizar a fotossíntese plenamente e permanecem dependentes do fungo por toda a vida.

Algumas espécies de orquídeas, por exemplo as do gênero Bletilla, apresentam alguma quantidade de endosperma. Poucas espécies de orquídeas têm sementes grandes, estas são representadas principalmente pelos membros da subfamília Vanilloideae.

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Acineta erythroxantha

Seu nome deriva da palavra grega ακίνητος (akinetos), que significa “imóvel”, em decorrência do labelo de suas flores ser firmemente grudado à coluna, de forma não articulada.

Ocorrem no México, Equador, Peru, Venezuela e Colômbia, normalmente em elevações de 800 a 2.000 metros, sempre em florestas úmidas. São epífitas e ocorrem ocasionalmente, como rupícolas, em barrancos pedregosos escarpados.
No Brasil são encontradas, na natureza, em Roraima e Amazonas, as Acineta alticola e superba.

Apresentam grandes pseudobulbos ovais, inicialmente guarnecidos por bainhas, com folhas coriáceas ou subcoriáceas apicais igualmente grandes, multi nervuradas e similares às de Lycaste. A inflorescência é basal pendente, bastante longa, com muitas flores similares as descritas em Peristeria e Stanhopea. Suas flores apresentam perfume suave.

Pragas e doenças: Como as orquídeas em geral, são sujeitas ao ataque de cochonilhas, pulgões e ácaros. O combate pode ser feito, preventivamente, através de pulverizações periódicas dos inseticidas normais encontrados nas melhores casas do ramo.

Cultivo: Devem ser cultivadas em clima frio, de preferência em cachepots de madeira, com aberturas largas no fundo, porquanto as hastes florais, carregando inúmeras flores, aparecem de forma pendente. A adubação é normal.

Sempre é conveniente diminuir a rega durante o inverno, estação na qual ela normalmente descansa.

A propagação pode ser feita pela divisão da planta, com pelo menos 3 bulbos em cada pedaço. Porém, ficam muito bonitas quando entouceiradas, propiciando várias hastes pendentes ao mesmo tempo

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bokashi

O bokashi, adubo orgânico de fórmula secular, é produzido a partir da combinação de materiais de origem vegetal e animal que, conforme a mistura, oferece dosagens de nutrientes que contribuem em tosa as fases do desenvolvimento ds orquídeas.

Seu diferencial é a inoculação de micro-orgnismos (fungos e bactérias) benéficos que auxiliam na nutrição gradual e equilibradas, sendo assim, pode-se dizer que é um biofertilizante.
Muitos desses micro-organismos são antagônicos e aos patógenos, combatendo os causadores de doenças como podridão-negra, mancha aquosa e seca de rizomas.

Por essa razão, fiquem alertas para o uso de pesticidas (inseticidas e fungicidas) anulam integralmente o efeito do biofertilizante. Também é bom evitar adubos químicos, principalmente aqueles que contêm nitratos. Outra dica é manter o substrato levemente úmido e enriquecido com matéria orgânica.

O bokashi apresenta ótima atuação com umidade do ar entre 60% e 70%. Em local de clima quante é indicado aplicar a cada um ou dois meses. Em condições amenas, basta uma vez a cada três ou quatro meses. É recomendável manuseá-lo no final do dia.

Para o preparo do bokashi você vai precisar de:
- Colher;
- Pote plástico com tampa de controle de ar:
- Saco plástico transparente e limpo.

Ingredientes do bokashi:
5 l de farelo de soja;
1 l de farelo de arroz;
1 l de casca de arroz carbonizada;
100 g de fósforo simples;
10 g de açúcar mascavo;
Água limpa sem aditivos químicos (como a água da chuva);
1 colher (chá) de bokashi tradicional (encontrado em lojas especializadas);
1 colher de leite fermentado com lactobacilos.

Como preparar seu adubo
- Misture o farelo de soja, o farelo de arroz e a casca de arroz carbonizada. A seguir, incorpore o açúcar mascavo e o fosfato simples.

- Em um recipiente à parte, dilua o bokashi tradicional no leite fermentado e na água.

- Junte esse líquido à mistura seca , integrando tudo com a colher até ficar homogêneo e consistente.

- Introduza o composto no saco plástico transparente, limpo, e amarre a “boca”, pressionando para que o ar saia.

- Coloque no pote plástico e feche com a tampa sempre posicionada para a saída do ar. Deixe em local sem luz direta e fora do alcance de animais por 25 a 35 dias.

- Após esse período, é aconselhável abrir para fazer um teste para verificar a fermentação do composto em uma folha de antúrio. Se ela não queimar, está pronto para ser utilizado. Nessas condições, o bokashi deve estar com um leve odor de iogurte e álcool.

- Aplique-o na orquídea, colocando uma pequena porção (equivalente a uma colher de café) no canto do vaso. O produto não deve ser espalhado.

Esse adubo orgânico também pode ser feito com materiais domésticos e regionais, como farelo de caju ou de milho. Existem várias formulações, mas o ideal é realizar uma pesquisa conjunta entre cultivador/produtor e especialista para chegar ao consenso da melhor composição.

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Aprenda a produzir adubo orgânico líquido, que você poderá usar nas suas plantas acrescentando à água da rega.

Você precisa de:
quantidade necessária de esterco, palha ou folhas;
1 garrafão plástico de 20 l;
quantidade necessária de restos de verduras e cascas de frutas;
papel toalha;
quantidade necessária de restos de comida. vísceras de frango ou peixe;
água;
prego ou faca;
1 tampa de garrafa plástica;
plástico grosso e flexível 10 x 20 cm;
1 m mangueira para soro;
1 garafa plástica descartável com tampa.

Passo à passo:
1 – Coloque uma camada de 15 cm de esterco, palha ou folharada no garrafão.
2 – Acrescente uma camada similar de restos de verduras e cascas de frutas.
3 – Complete a metade do volume total do garrafão com papel toalha, restos de comida, vísceras de frango ou peixe, etc.
4  – Complete a outra metade do garrafão com água, de preferência da chuva. Deixe os últimos 2 ou 3 cm e o gargalo do garrafão vazios.
5 – Esquente a ponta de uma faca ou de um prego e perfure a base do gargalo do garrafão. O orifício deve ter diâmetro suficiente para passar a mangueira de soro.
6 – Faça outro orifício similar na tampa de uma garrafa plástica descartável (de refrigerante, água mineral, suco).
7 – Coloque um pedaço de plástico flexível, mas resistente, sobre a boca do garrafão e prenda com a tampa. A fermentação da matéria orgânica produzirá gás metano e é importante que a tampa suporte a pressão.
8 – Coloque uma das pontas da mangueira no orifício do garrafão e a outra no da garrafa pequena (sem tampa) que funcionará como escape do gás metano que será produzido.
9 – Coloque o garrafão em algum lugar do jardim e, uma vez por semana, agite-o um pouco para ajudar a reação.
10 – Depois de dois ou três meses (dependendo do clima), a matéria orgânica terá se transformado em um líquido escuro e sem cheiro.
11 – Dilua 1 litro desse líquido em 10 litros de água e aplique-o nas plantas. Funcionará como um excelente adubo orgânico.

Importante:
Se você tiver coelhos, hamsters ou galinhas em casa, acrescente as fezes e a urina deles à mistura.

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