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antúrios

Os antúrios são plantas resistentes que se dão bem tanto em interior como em ambientes externos, desde que fiquem à meia sombra, áreas quentes e úmidas. Mas às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou até serem atacados po alguma praga. Por isso, fique atenta para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

Folhas amarelas
Aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios. Mude o vaso para um local mais quente, arejado e diminua a frequência das regas.

Manchas marrons nas folhas
São consequência da presença de fungos. Corte as folhas mais atacadas e faça aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

Pontos brancos nas folhas
Normalmente são as cochonilhas lanosas que costumam atacar os antúrios. Remova-as com um cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, aplique um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

Folhas secas e quebradiças
E sinal de pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

Folhas novas pequenas
Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

Raízes expostas
A planta precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

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Brassia_arcuigera
Para facilitar um pouco o seu trabalho no trato com as orquídeas, alguns gêneros mais comumente cultivados no Brasil em três grupos:

As que gostam de muita luminosidade
- Catasetuns
- Dendrobiuns da espécie nobile- Laelisa rupícolas
- Oncidiuns (secephallum e pupumillum)
- Laelias anceps e lobata
- Cattleyas walkeriana e nobilior

As que gostam de meia-sombra
- Cattleyas
- Coelogynes
- Dendrobium (densiflorum e farmeri)
- Híbridos em geral
- Laelias (exceto as rupícolas)
- Oncidiuns (cruciatum e sarcodes)
- Sophronitis coccínea

As que gostam de sombra
- Micro-orquídeas
- Paphiopediluns
- Stanhopeas
- Zygopetaluns
- Pabstias
- Miltonias
- Cattleya aclandiae
- Sophronitis mantiqueirae

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Coléus

coleus

O coléus tornou-se uma planta tão conhecida como espécie de jardins em canteiros e bordaduras, que passou a ser menos cultivada em vasos, onde forma sempre um belíssimo arranjo colorido.

Originário de regiões tropicais da África e da Ásia – seu  nome deriva do latim, que significa testículos – o gênero compreende espécies e híbridos, cuja folhagem diferencia-se por pequenas mudanças no formato das folhas e pela grande variedade de coloridos combinados, que podem ser verde-claro, bronze, púrpura, vermelho-arroxeado, carmesim, verde-escuro e diversas tonalidades de amarelo e laranja.

O formato das folhas sempre lembra um coração; são mais ou menos largas conforme as espécies, mas nunca deixando de apresentar os bordos recortados, às vezes ondulados.
Algumas dessas espécies são utilizadas em aplicações medicinais e em farmácias tradicionais de alguns países.

Primavera e verão
No jardim, você não encontrará dificuldade para conseguir os padrões variegados dos coléus. Dentro de casa, porém, será preciso um local bem claro. Tome cuidado com o sol muito forte no verão, pois as folhas podem queimar-se. Protegidas contra os raios solares diretos, suportarão temperaturas elevadas.

O exemplar ficará mais atraente se adquirir um formato encorpado. A fim de que esse objetivo seja atingido, elimine os ponteiros dos caules assim que eles apresentarem um crescimento estiolado ou errante. Faça o mesmo com as hastes florais, que só gastam a energia da planta, impedindo-a de formar novas e belas folhas.

Durante todo o verão o coléus necessita de muito adubo e água. Elabore uma tabela de cuidados e siga-a à risca, anotando as seguintes atividades: regas regulares, a intervalos curtos; adubação quinzenal com fertilizante liquido, assim que a planta se adaptar bem ao vaso.

Mantenha o exemplar em atmosfera úmida e arejada. Pulverize água em volta do coléus para criar uma umidade extra, todos os dias. Essa pulverização deve ser feita muito cedo para que as gotículas de água em cima das folhas não funcionem como uma lente, queimando a superfície, se o sol estiver muito forte.

As pequenas marcas de queimadura comprometerão o aspecto da planta. Se isso acontecer, não aproveite os ramos danificados para mudas, porque é possível que originem novas plantas mais fracas.

Outono e inverno
No final do verão provavelmente seu exemplar estará estiolado, sem uma porção das folhas mais inferiores, perto da base, com aparência um pouco doentia. Se você tiver coléus no jardim, opte por deixá-los passar o inverno lá, para não enfeiar o canteiro arrancando-os.

Se gear, cubra-o com folhas de jornal, à noite. Os exemplares de vaso ficam feios depois de um certo tempo e podem se transformar em fornecedores de mudas. Mantenha o vaso apenas úmido, a 13° C.

Providencie para que as plantas recebam bastante luz e evite as correntezas frias. Não adube nem pulverize água até a primavera. No começo dessa estação o coléus começa a rebrotar em torno da base e nos ramos inferiores. Apare os ramos e conseguirá uma planta densamente folhada.

Cuidados na Compra

Selecione uma planta pequena, de bom formato, que apresente um colorido bem vivo e desenhos marcantes. Evite os exemplares estiolados.

Propagação

Em julho ou agosto você poderá semear certas espécies. Coloque as sementes a 2 mm de profundidade, na mistura de terra acrescida de um pouco de areia. Deixe o composto sempre umedecido e a uma temperatura por volta dos 21°C.

Para manter a umidade e o calor relativamente estáveis, cubra o conjunto com um plástico transparente e mantenha-o num peitoril ensolarado, até que as sementes germinem e possam ser transplantadas para vasos individuais.

Para mudas de estacas, corte ramos com folhas novas de 10 cm, de outubro a março. Mergulhe a extremidade cortada em hormônio enraizador e plante as mudas em mistura mais arenosa, para drenar melhor.

Umedeça o composto e mantenha o conjunto a 21°C. Certifique-se de que o ar ao redor das mudas está amido e o ambiente arejado. Quando enraizarem, transplante-as para vasos.

Problemas e soluções
* Folhas murchas, amareladas ou queda da folhagem indicam falta de umidade no ar, de regas ou ambas. Molhe o coléus e pulverize água a seu redor, com bastante regularidade no tempo mais quente. No outono e no inverno, deixe o solo úmido.

* O excesso de água pode causar a podridão de um caule, o que fica evidenciado por um anel escuro e enrugado logo acima do solo. Deixe o composto secar por alguns dias, voltando a regar bem menos do que antes.

* Folhagem pequena e crescimento vagaroso significam falta de nutrientes ou de luz. Adube a planta a cada quinze dias e coloque o vaso em local mais ensolarado.
A falta de luminosidade também pode causar a perda dos padrões coloridos na folhagem. Em lugar mais claro, a planta readquirirá toda a sua exuberância de cores.

* Geadas ou temperaturas muito baixas transformam o coléus em um amontoado irreconhecível. Apare os ramos afetados e desloque o vaso para um ambiente com, no mínimo, 13°C de temperatura.

* Pulgões e cochonilhas devem ser combativos com mistura de água e álcool. A planta também pode ser afetada por mosca branca e caracóis.

Espécies

Coleus-blumei

Coleus blumei constitui o principal pai da maioria dos híbridos que existem. Trata-se de uma planta compacta, com cerca de 90 cm de altura, quando adulta.
Coleus blumei, originária de Java, produz folhas verde-claras e padronagem púrpura-avermelhada ou bronze, tendo as margens bem recortadas e onduladas.

Forma uma pequena planta herbácea de 60 a 90 cm de altura. Quando várias mudas são plantadas em canteiros originam um tapete de folhas macias. Essa espécie tornou-se o pai da maioria dos híbridos.

As flores desenvolvem-se no fim do verão, princípio do outono e são formadas por espigas muito finas com cerca de 10 cm de comprimento com pequenas flores tubulares de cor azul, violeta ou rosa.

Remover as flores constitui uma boa iniciativa para incentivar a formação de folhas mais viçosas. Uma vez que se trata de um exemplar de fácil cultivo, você poderá renovar o estoque anualmente.

Coleus_Carefree

A variedade Carefree cresce até uns 30 cm de altura, apresentando folhas com centro vermelho-escuro, rosa-amarronzado e amarelo-esverdeado, e bordos decorados e verdes.

Coleus verschaffeltii

C. verschaffeltii, de Java, revela um dos coloridos mais vivos. Produz folhas grandes e carmesins, com cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Sua superfície assume coloração púrpura no centro e os bordos são verde-escuros; o verso tinge-se de púrpura-avermelhado.

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musgos

Acho que todos já sabem, mas para aqueles que desconhecem, devem ficar sabendo que Ninguém consegue fazer Musgo.
Os musgos são representantes do grupo das briófitas e como tal são desprovidos de vasos de condução e tecidos. São plantas criptógamas, isto é, que possui o órgão reprodutor escondido, ou que não possuem flores. Preferem viver em lugares úmidos (são dependentes da água para a reprodução, cuja fase dominante é a gametofítica), e preferem lugares com sombra (umbrófitas). Geralmente atingem poucos centímetros de altura justamente por não possuírem vasos de condução de seiva. Como eles são plantas, não adianta ficarmos procurando uma forma de fazer e sim de multiplicar.

Eles são encontrados facilmente em cima de pedras e concreto que ficam em ambientes úmidos e com pouca luz.
Saiba como ter sempre a mão o musgo, sim,  aquele verdinho tão importante para se manter a umidade no substrato de Bonsai.

Material
* Um liquidificador
* Um kg de musgo
* Uma colher de açúcar
* Uma lata de cerveja
* Uma bandeja grande, que poderá ser de plástico ou de qualquer outro material impermeável
* Tijolos de cerâmica, maciços e suficientes para a quantidade produzida.
* Um tecido fino, como o véu de mosquiteiro

Preparação
1. Em um local sombreado, coloque os tijolos deitados na bandeja e coloque água na bandeja de maneira com que os tijolos sempre tenham água disponível para absorver.
2. Cubra os tijolos com o tecido fino, podendo se quiser colocar uma pequena camada de areia fina entre os tijolos e o tecido, de maneira que garanta uma superfície boa para a colocação do tecido.
3. No liquidificador, adicionando a água, o musgo, a cerveja e o açúcar, em quantidades proporcionais ao que se quer produzir, bata tudo até obter uma mistura mais ou menos cremosa.
4. Espalhe essa massa na superfície do tecido, pode-se utilizar um pincel para auxiliar nesse processo, de modo a obter uma camada fina (+/- 2 mm)

Essas medidas são proporcionais a 1 kg de musgo. Caso faça uma quantidade menor, diminua também a quantidade de cerveja e de açúcar. Mantenha a bandeja sempre com água e na sombra para que as partes trituradas pelo liquidificador sejam alimentadas pelos nutrientes (Cerveja + Açúcar) e em pouco tempo você terá multiplicado a quantidade inicial de musgo.
Para umedecer o musgo, utilize um pulverizador, assim você evita de espalhar as “mudinhas” de musgo que estão se formando. Não se esqueça de manter os tijolos sempre úmidos. Depois, sempre que precisar de musgo, recorte a quantidade necessária e aplique em seus Bonsai.

Então, mãos à obra!!!!!!!!!!!!!!!

jardineira