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A

Adubação: diferença entre a exigência da cultura e a reserva do solo, que é reposta através dos adubos.

Adubação Verde: prática agrícola de se incorporar ao solo a massa verde ou vegetal, não decomposta, de plantas cultivadas, com a finalidade de se enriquecer osolo com matéria orgânica e elementos minerais.

Adubo Verde: planta cultivada ou não com a finalidade primeira de enriquecer o solo com sua massa vegetal.

Adubação Orgânica: aquela feita com adubos orgânicos, havendo incorporação de matéria orgânica ao solo.

Adubo Orgânico: qualquer resíduo animal ou vegetal.

Adubação Química: a que é feita com adubos químicos, havendo incorporação de sais minerais ao solo.

Adubo Químico: sal mineral, obtido a partir de processos industriais, compostos de macro e micronutrientes.

Agricultura Orgânica: sistema de produção agropecuário que promove a interação entre biodiversidade, ciclos biológicos das espécies vegetais e animais e atividade biológica do solo. Baseia-se no uso mínimo de produtos externos à propriedade e no manejo de práticas que restauram, mantém e promovem a harmonia ecológica do sistema.

Agroecossistema: conjunto compreendido pelo ecossistema natural e ambientes modificados pelo ser humano, contido na propriedade rural, no qual ocorrem complexas relações entre seres vivos, elementos naturais (rochas, solos, água, ar, reservas minerais).

Agrofloresta: sistema agrícola no qual se incluem árvores em agroecossistemas de produção vegetal ou animal.

Antibiótico: 1) Substância produzida por uma espécie de organismos que elimina ou impede o crescimento de outros organismos. 2) Fungicidas e bactericidas que exterminam fungos e bactérias

B

Biofertilizante: fertilizante orgânico repleto de microorganismos (por isso é considerado um fertilizante “vivo”) usado no solo ou diretamente sobre a planta. Feito a partir de matéria orgânica fermentada (estercos, ou partes de planatas), que pode ou não ser enriquecido com alguns minerais como calcário e cinzas.

Biomassa: qualquer matéria de origem vegetal, utilizada como fonte de energia, para adubação verde ou para proteger o solo da erosão.

C

Calcário: corretivo freqüentemente usado em solos ácidos, sendo constituído de rochas carbonatadas.

Calda Bordalesa: protetor líquido de plantas, feito à base de sulfato de cobre e água de cal.

Calda Sulfocálcica: protetor líquido de plantas, feito à base de sulfato de cálcio, e água de cal, contendo também enxofre.

Cobertura Viva: cultura de cobertura do solo que é plantada juntamente com as culturas principais durante a estação de cultivo.

Cobertura Morta: restos culturais, adubos verdes picados e outros materiais vegetais secos ou em processo decomposição que são depositados sobre o solo, para fins de proteção contra erosão e fornecimento de matéria orgânica.

Composto: adubo orgânico que provém de todos os resíduos da propriedade agrícola, reunidos e preparados sob condições controladas para melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Compostagem: processo de preparação do composto.

D

Diversidade:
1)número ou variedade de espécies em um local, comunidade, ecossistema ou agroecossistema.
2)grau de heterogeneidade dos componentes bióticos de um ecossitema.

Diversidade Ecológica: grau de heterogeneidade da composição de espécies, potencial genético, estrutura espacial vertical e horizontal, estruturas de alimentação, funcionamento ecológico e mudança no tempo, de um ecossistema ou agroecossistema.

E

Ecossistema: um sistema funcional de relações complementares entre organismos vivos e seu ambiente, com uma determinada área física.

Efeito Residual: tempo em que um agrotóxico permanece nas plantas, nos alimentos, no solo, no ar e na água, podendo trazer complicações de ordem toxicológicas.

Equilíbrio Dinâmico: uma condição caracterizada por um equilíbrio geral no processo de modificação de um ecossistema, possibilitado pela sua capacidade de resistir a transformações significativas. Este estado dinâmico de equilíbrio possibilita uma estabilidade relativa da estrutura e função do ecossistema, apesar de haver modificações e perturbações constantes, em pequena escala.

Erosão: processo de desgaste do solo, causado pela chuva ou vento, em consequência de práticas impróprias de manejo do mesmo.

Esterco: excremento animal usado como fertilizante, o mesmo que estrume.

F

Fosfato: mineral acessório em rochas magmáticas (formadas a partir da lava de vulcões), metamórficas e sedimentares, cuja função é fornecer quase todo fósforo presente no solo.

Fotossíntese: processo realizado pelas plantas dotadas de clorofila, em que ocorre a fabricação de moléculas orgânicas a partir de substâncias simples e na presença de luz.

H

Hortaliças: refere-se a verduras, legumes e condimentos.

Horticultura: parte da agricultura que trata da exploração racional das plantas e se divide nos ramos da olericultura, floricultura, fruticultura e paisagismo.

Hormônio: 1) Princípio ativo das glândulas de secreção dos animais, que também pode ser sintetizado em laboratórios. 2)Substância química produzida pelas plantas ou pela indústria para regular processos fisiológicos das espécies vegetais.

Húmus: produto final resultante da decomposição da matéria orgânica de origem animal ou vegetal, que se caracteriza por uma massa escura, amorfa, heterogênea, insolúvel, possuindo carga negativa e alta capacidade de absorver àgua. O mesmo que humo.

I

Índice de produtividade: uma medida da quantidade de biomassa contida no produto colhido com relação a quantidade total de biomassa viva presente no restante do sistema.

Insumo: todas as despesas e investimentos que contribuem para formação de determinado resultado, mercadoria ou produto até o acabamento ou consumo final.

L

Lavoura: 1)Propriedade lavrada e cultivada.2)Plantação.

Legume: hortaliça cujas partes comestíveis são frutos, sementes ou partes subterrâneas.

Leguminosa: planta que frutifica em vagens.

M

Macronutrientes: nutrientes que as plantas necessitam em grandes quantidades (100 Kg/hectare/ano), como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.

Micronutrientes: nutrientes que as plantas necessitam em pequenas quantidades (10 Kg/hectare/ano): boro, zinco, ferro, molibdênio, cloro, manganês e cobre.

Microorganismo: ser vivo microscópico. Para atividade agropecuária recebem atenção especial os que habitam os solos e convivem com as plantas e animais de modo benéfico ou prejudicial.

N

Nutrição:
1) Processo pelo qual os organismos retiram do meio a energia e a matéria necessárias ao seu crescimento, multiplicação, manutenção e exercício de suas faculdades.
2)Conjunto de processos assimilatórios, constituindo a ingestão, a digestão, a absorção.

Nutriente: qualquer substância alimentar que entre no metabolismo celular e promova a vida do organismo.

P

Planta Perene: que vive mais de três anos, florescendo ou não todos os anos; o mesmo que perene.

Planta Semiperene: que vive mais de dois anos e menos de três anos, como a cana-de-açúcar.

Produtividade: produção de um solo, expressa em Kg/hectare ou lucro/há, de uma cultura específica sob um sistema de manejo específico.

Produtividade do solo: capacidade de um solo de produzir espécies vegetais de interesse econômico para o ser humano, sob um sistema específico de manejo.

Propriedade Familiar
: imóvel rural que, explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorve a maior parte da sua força de trabalho, garantindo-lhes não apenas a subsistência como a melhoria do poder aquisitivo e da qualidade de vida.

Q

Quebra-ventos: conjunto de árvores plantadas perpendicularmente à direção do vento predominante com o objetivo de proteger a cultura e o solo da ação dos ventos.

R

Resiliência: capacidade genética dos organismos de resistirem a tensões ou fatores limitadores do ambiente.

S

Sistema Alimentar: metassistema interligado de agroecossistemas, seus sistemas econômicos, sociais, culturais e tecnológicos de sustentação, e sistemas de distribuição e consumo de alimentos.

Sistêmico: que diz respeito a um sistema orgânico; que atinge vários componentes de um sistema ou estrutura. O mesmo que holismo.

Solubilidade: capacidade que uma substância tem de se dissolver num meio líquido.

Suscetibilidade: predisposição de um organismo vivo em sofrer os efeitos de condições adversas.

T

Tolerância:
1) Capacidade do organismo suportar condições adversas sem se desviar das suas funções ou desenvolvimento.
2) Quantidade máxima de resíduos de agrotóxicos permitida sobre um produto alimentar ou sobre os seres humanos.

Toxicidade Aguda: poder letal de uma substância ou composto químico, seus derivados ou metabólicos.

Toxicidade Crônica: toxicidade cumulativa de uma substância ou produto químico

Tratos Culturais: operações feitas nas culturas, tais como: adubação, rotação de culturas, manejo da matéria orgânica, entre outros.

V

Valor Nutritivo: valor de um alimento em função de seus nutrientes digestivos.

Variedade:
1) Cruzamento de duas espécies de plantas ou de animais em que há eliminação de plantas atípicas e fixação de caracteres desejáveis para a empresa ou agricultor que realiza este processo.
2) Subdivisão dentro de uma mesma espécie animal ou vegetal.

Veneno: toda substância tóxica que perturba o ciclo vital do organismo e seu bom estado.

Verdura: hortaliça cujas partes comestíveis são folhas, flores, botões ou hastes.

Visão Holística: modo de tratar uma propriedade agrícola, no qual as partes não podem ser compreendidas separadamente do todo. E o todo é diferente da simples soma das partes, pois o que importa é a relação entre as partes.

Vitamina: composto orgânico dos reinos animal e vegetal que atua em pequeníssimas quantidades sendo essencial para o desenvolvimento do ser vivo.
Classificam-se em:
a) Hidrossolúveis, que se dissolvem em água, sendo constituídas pelas vitaminas B e C.
b) Lipossolúveis, que são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, sendo constituídas pelas vitaminas A, D, E, e K.

Vulnerabilidade Genética: suscetibilidade de culturas geneticamente uniformes a dano ou destruição casado por surtos de uma doença ou praga, por condições climáticas mais drásticas do que o normal ou por alterações climáticas.

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Adiantum min

Originárias das florestas tropicais, as samambaias e avencas precisam de calor e umidade para sobreviver. Elas não suportam luz solar direta, embora requeiram muita luminosidade.

Os locais mais indicados para elas são os terraços sombreados, jardins internos, alpendres ou interiores onde encontrem condições satisfatórias. Dispostas debaixo de árvores frondosas, elas se desenvolvem bem, pois tal ambiente reconstitui, de certa forma, seu habitat natural nas florestas.

Ao levá-las para casa, considere as suas necessidades básicas. Num local pouco iluminado (a luz deve ser sempre indireta), elas perdem o vigor e ficam mirradas. Os ventos fortes e as correntes de ar prejudicam suas frondes: tendem a fazer com que as folhas se choquem. Quando isso acontece, as gemas apicais (partes enroladinhas nas pontas das frondes), responsáveis pelo desenvolvimento da planta, podem se quebrar. Mas para que o ar que respiram seja renovado, é importante que o local seja atingido por uma leve brisa.

Também é conveniente que você as mantenha num local fixo: quando são removidas constantemente, o desenvolvimento das frondes fica prejudicado e a planta pode definhar.

No período inicial de crescimento, para que elas possam enfrentar as alternâncias de condições a contento, convém mantê-las numa estufa onde o calor e a umidade sejam controlados.

Como plantar

Cuidados importantes
Com seus caules eretos e altos, coroados por frondes que se abrem em leque, as samambaiaçus ficam muito bem quando plantadas em jardins. Mas como toda samambaia, elas necessitam de muita água, e, nesse caso específico, você não pode esquecer de regar também o “miolo”, formado no topo do caule.

Plantio em vasos
As samambaias e avencas precisam de terra fofa e úmida. Prepare-a com duas partes de composto orgânico (que tenha pedacinhos de madeira e folhas semi- decompostos), uma parte de terra comum e uma parte de areia lavada de rio. Para obter folhas de um verde intenso, junte à mistura de cada vaso uma colher (chá) de carvão vegetal moído.

O vaso mais indicado para essas plantas é o vaso de fibra de coco, pois suas fibras naturais possibilitam uma retenção de água adequada. Você poderá encontrá-los em diversos tamanhos, mas o vaso ideal deve ter um diâmetro de cerca de 22 cm, e não precisa ser muito profundo.

A desvantagem dos vasos muito pequenos consiste na exigência de frequentes transplantes, o que não é muito conveniente. Já os muito grandes ficam desproporcionais contendo apenas uma mudinha, que levará alguns anos para equilibrá-los visualmente.

Quando comprar um vaso de xaxim para plantar samambaia ou avenca, deixe-o de molho por uns dois dias num tanque com água. Depois que as fibras do xaxim absorverem bem a água, você poderá plantar com segurançaa suas mudinhas.

Regas e adubação
Essas plantas precisam de muita água, mas o solo não deve permanecer encharcado. É muito importante que, durante as regas, você molhe também o vaso, pois ele, quando seco, tem a tendência de absorver a água do solo.

As frondes das samambaias também necessitam de água e, nos dias muito quentes, devem merecer um cuidado extra: borrife gotas de água diretamente sobre elas com um pulverizador manual. As samambaias arborescentes (samambaiaçus) possuem um “”miolo”" onde se desenvolvem os brotos, e esse local deve ser constantemente irrigado. Quando isso não acontece elas morrem, e o caule (tipo xaxim) fica espetado no chão sem nenhuma folha.

Para fertilizar suas samambaias e avencas, use adubos químicos que contenham macro e microelementos. Para tanto, siga as instruções das embalagens, mas seja cauteloso. Essas plantas não aceitam bem a adubação foliar (aspersão de adubo líquido), pois suas folhas delicadas podem se “queimar”.

Uma outra alternativa eficaz consiste em usar adubo natural uma vez por mês. Para isso, dissolva 1 quilo de esterco bovino bem curtido em 15 litros de água. A fim de que o adubo penetre bem no solo, é necessário regar o vaso com esse líquido durante dois ou três dias seguidos.

Cuidados preventivos
Como as pteridófitas são muito sensíveis a pulgões e cochonilhas, embora no ambiente doméstico eles não sejam muito frequentes, você deve ficar atento. No início, essas pragas podem ser combatidas com a “catação manual”, ou seja, a eliminação dos insetos um a um, removendo-os com um palito, e incinerando-os depois. Para a planta, esse método é melhor que o uso de inseticidas. Mas, quando o caso for mais grave, as pragas poderão ser combatidas com inseticidas químicos à base de malathion e parathion, no caso de pulgões. Esse mesmo produto, acrescido de um óleo emulsionável, deve ser usado caso se trate de cochonilhas. A aplicação do inseticida deve ser feita quinzenalmente, nos casos graves, e, para sua segurança, realizada em ambiente externo.

Como multiplicar
Talvez não haja maior alegria para aqueles que gostam de plantas do que o desenvolvimento de uma nova mudinha. Sob esse ponto de vista, em particular, as samambaias e avencas oferecem muitas possibilidades, pois podem ser multiplicadas praticamente o ano todo e de diferentes maneiras.

Um dos métodos mais simples é a diviso de touceiras. Nesse caso, você deve escolher uma muda que tenha pelo menos três folhas inteiras e viçosas, com uma porção correspondente de raízes. Para dividir as touceiras, às vezes, faz-se necessário o uso de um pequeno serrote, tão entranhadas ficam as raízes com as paredes do vaso de fibra de coco. Se alguma porção da fibra sair junto com as raízes, não se preocupe em tirá-las, pois isso só serviria para danificá-las.

Você poderá dividir as touceiras e plantar as mudinhas o ano todo, desde que haja calor e você garanta o suprimento da umidade necessária. Caso contrário, espere uma época úmida e quente, como o verão, para fazer isso.

Plantas de alguns gêneros, como Davalia e Asplenium, permitem a obtenção de mudas de modo ainda mais simples. Elas formam plantinhas que podem se desenvolver e se transformar em plantas independentes (fenômeno conhecido botanicamente pelo nome de “”viviparidade”"), se plantadas em vasos individuais.

As samambaias do tipo renda-portuguesa (espécies do gênero Davalia) podem ser multiplicadas tambémm por estaquia de seus rizomas. Para garantir o enraizamento, corte pedaços de rizomas com seis a oito gemas. A época ideal para plantar as estacas é o mês de agosto, quando as folhas normalmente se encontram amareladas. Transplante: Como as samambaias e avencas apresentam um desenvolvimento contínuo, elas acabam atingindo um adensamento exagerado. Quando isso acontece, você precisa transplantá-las em um vaso maior ou retirar as mudas; caso contrário, a planta tende a definhar. Isso ocorre porque o espaço do vaso, nessas condições, já foi totalmente ocupado pelas raízes e a alimentação e a água tornam-se insuficientes. Não fique receoso, pois dificilmente se pode recuperar uma planta que ultrapassou demais a hora do transplante. Para os novos vasos use a mistura de terra indicada para o plantio.

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poda
As plantas estão começando a brotar e entram em atividade rapidamente.

Ao se iniciar a nova fase de crescimento, assegure-se de que as plantas estão desenvolvendo-se da melhor maneira. Trepadeiras, como por exemplo, as heras, vão exigir algum tipo de suporte adicional, a fim de serem orientadas na direção desejada, desde o início do período de crescimento. Já outras espécies, a exemplo do jasmim, podem requerer uma orientação para ficarem mais encorpadas e densas, de preferência à volta de um arco de arame. Espécies como o camarão, beneficiam-se de uma poda, que propiciará de um formato compacto, impedindo que o exemplar se torne estiolado, com aparência de pouco vigor.

Algumas espécies estão terminando sua floração que ocorre no inverno, como as azaléias, que podem ser podadas neste período, para florirem com mais força no próximo ano. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que deseja. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano e mantenha uma adubação periódica, de preferência mensal.

Nesta estação, tempo de crescimento, deve-se prestar atenção na poda de ramos “ladrões”, galhos verticais que crescem junto ao chão e tiram a força das árvores, sendo muito comum em mudas enxertadas.

Em arbustos e arvoretas deve-se podar os ramos novos e os brotos que possam desfigurar o formato desejado, antes que fiquem mais fortes, mais grossos e causando cicatrizes de poda indesejáveis. Se essas espécies estiverem altas demais, é a época de podar as pontas dos galhos mais altos para que a planta se torne mais vigorosa e compacta.

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Miltonia leucoglossa

Origem: Brasil
Condições ideais: Sombreamento de 70%,boa ventilação e locais com temperaturas intermediarias
Curiosidade: É um híbrido natural entre Miltonia Candida e Miltonia Spectabilis

Nome Popular: Miltonia

Família: Orchidaceae

Origem: Originária Brasil e Argentina

Descrição:
Planta herbácea de pequeno porte, epífita, que pode atingir 0,45 m de altura.
Os pseudobulbos são ovais, longos e achatados, permanecendo meio escondidos pelas bainhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.

As flores têm 10 cm x 11 cm em média e a floração ocorre na primavera ou verão, com a haste floral de até 0,45 m de comprimento, durando cerca 30 dias.

As flores são achatadas com o labelo maior que as demais, em geral com mácula em amarelo escuro, a coluna é curta e as polínias rígidas.
As outras pétalas podem ser brancas, rosa claro e carmim ou manchas definidas nestas últimas cores.

Exala leve perfume adocicado.

O nome Miltonia foi posta na planta em homenagem a um orquidófilo inglês, Lord Fitzwilliam Milton.

Modo de Cultivo:
Nas matas de onde são originárias habitam tanto espaços secos como úmidos onde formam grandes touceiras sobre o tronco das árvores.

Não aprecia sol direto, pois queima as folhas e pseudobulbos com facilidade, mas necessita de muita luz, então o melhor lugar para ela é à meia sombra de outras plantas ou em ripado com sombreamento de 70% e temperaturas entre 10-32º C.
A umidade deve ser alta, por isto borrifar o chão do orquidário ajuda no equilíbrio das plantas

Cultivada em vasos pequenos não consegue expandir-se, o melhor é um vaso de tamanho médio de boca larga, preencher com substrato próprio para orquídeas feita de pedaços de fibra de coco ou aparas de madeira, colocando sempre cacos de tijolos, isopor ou argila expandida embaixo para boa drenagem.

Pode ser cultivada em lugares úmidos como as localidades serranas do sul e sudeste.

Paisagismo:
Quando iniciar seu florescimento, leve para dentro de casa, para apreciar sua floração, mas continue a regar periodicamente e coloque junto à janelas com muita luminosidade mas sem sol direto.

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