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Flor Arlequim (Sparaxis tricolor)

Flor-Arlequim (Spaaxis tricolor), é também chamada simplesmente de Arlequim.

Há uma certa contradição sobre a origem da planta, sendo que alguns citam como sendo a América do Sul e outros como sendo a África do Sul o local de origem da Flor Arlequim.

Pertence à família das Iridáceas (Iridaceae), sendo parente do Açafrão. Suas flores são sempre de três cores, por isto o nome Sparaxis tricolor, variando do vermelho, laranja, rosa, branco, lilás, com um centro amarelo coroado por uma área sombreada marrom bem escuro. O centro e a área marrom são iguais em todas as flores, variando apenas a tonalidade das pétalas.

A Flor Arlequim reproduz-se através da divisão de bulbos, sendo estes perenes. Devem ser enterrados a uma profundidade de 2 a 4 cm, com um espaçamento de 5 cm, sendo seu plantio ideal em fins do inverno e princípios da primavera. O solo deve ser bem drenado, pois o excesso de água pode apodrecer os bulbos, matando a planta. Mas as regas devem ser constantes para manter o solo sempre úmido, principalmente após o plantio. Gosta de qualquer tipo de solo, adaptando-se desde os solos arenosos e pobres até os mais ricos em húmus.

Necessita de sol pleno para um bom desenvolvimento, apesar de tolerar ambientes à meia sombra. A Flor Arlequim tem folhas retas que lembram lanças, disposta de forma a lembrar um leque meio aberto. A planta atinge uma altura que varia de 30 a 60 cm. É apropriada para canteiro, divisas, jardins de pedra, mas tem melhor aspecto visual se plantadas em grandes grupos.

As flores aparecem na primavera e princípio do verão, são hermafroditas e compostas por 6 pétalas unidas na base que tem forma tubular. Surge uma haste onde as flores ficam dispostas de forma a lembrar uma espiga. A durabilidade da flor é curta, mas mal uma aparece já outra se prepara para abrir também, fazendo com que a presença de flores seja constante.

Após o aparecimento das flores, temos os frutos em forma de cápsulas divididas em 3 gomos, que darão origem às sementes – outra maneira de reproduzir estas plantas. Caso queira reproduzi-la por sementes, a semeadura deve ser feita no outono.

Em fins do verão toda a planta desaparece, restando apenas os bulbos, passando por um período de dormência. Em fins do inverno voltam a brotar. Portanto, a Sparaxis Tricolor ou Flor Arlequim é uma planta de ciclo anual. Durante o período de dormência da planta, os bulbos podem ser desenterrados e armazenados em local seco e protegido do calor, mantendo sempre um pouco de terra junto aos bulbos. As geadas podem matar a planta, sendo recomendado protegê-la no inverno.

Entre 4 e 5 anos, deve-se desenterrar os bulbos e eliminar os que se desenvolveram demasiado, voltando a replantar os bulbos.

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onze-horas

A Onze Horas, ou Portulaca grandiflora, é uma planta florífera rasteira nativa da América do Sul que tem o curioso comportamento de abrir as suas flores próximo ao meio dia, graças a isso recebeu seu nome popular.

As onze-horas são suculentas anuais (precisam ser replantadas todo ano) e têm a enorme vantagem de serem adaptadas a climas extremos, podendo sobreviver muito tempo sem rega ou nutrientes, caso necessário, apenas com o que está armazenado em seu interior.

No entanto a idéia de criar um jardim é ter plantas mais belas possível, logo aconselha-se tomar alguns cuidados para otimizar o crescimento desta planta:
- Antes do plantio misture ao solo um pouco de adubo orgânico, a partir do momento em que a planta chegar a uma fase do seu desenvolvimento em que ela começa a produzir flores, passe a adicionar de tempos em tempos adubo NPK rico em fósforo, para estimular um maior florescimento, além de reforçar a dose de fertilizante orgânico.

- Irrigue de forma a nunca deixar o solo completamente seco, não é porque a planta é capaz de sobreviver a períodos de estiagem que você deve fazer com que ela passe por eles. Lembre-se apenas de nunca encharcar a terra nem os botões das flores, o que favorece a proliferação de doenças.

- Cultive-a em lugar bem ensolarado, essa planta não sofre nenhum problema com o excesso de sol, muito pelo contrário, o sol a estimula a abrir suas flores.

Essa não é uma planta de difícil trato, seguindo as dicas acima provavelmente você obterá ótimos resultados. Não se assuste com as flores fechando durante a noite, elas voltam a abrir quando há luz.

Podem ser usadas em vasos suspensos, jardineiras, pra formar maciços entre pedras, fica bem como forração de espécies maiores também, mil possibilidades. Gostam de sol pleno, no mínimo umas 5h diárias. Quando crescem bem magrinhas, se alongando muito é porque a luminosidade está abaixo do necessário.

Com cerca de vinte centímetros de estatura e folhas carnudas, essa planta se destaca principalmente por suas flores, que nascem durante todo o ano e em grande quantidade, além de apresentarem uma enorme variação de cores, o que faz da onze horas uma ótima planta para colorir o chão de seu jardim.

Como plantar onze-horas
Onze horas é fácil de plantar, de cuidar e de multiplicar, e além de tudo é linda e enche os olhos com suas cores vibrantes.
Para iniciar você pode comprar uma mudinha e plantá-la em vaso ou no chão, e fica ótima como bordadura, mas lembre-se, ela adora sol e solo bem estercado e permeável, porque se você observar ela é uma planta suculenta(caule gordinho) e o excesso de água, pode apodrecê-lo, por isso a necessidade de um solo poroso ( com mais areia). Pode ser plantada em vasos pendurados, ficam lindas!
Seu nome já diz, elas abrem-se por volta das onze-horas e vai se fechando à tarde, e isso se repete todos os dias, mesmo nos dias nublados, mas muito abafados. Com as plantas, a gente aprende que a natureza é um relógio precioso e encantador.

Como fazer mudinhas de onze-horas
Um só galhinho vai fornecer muitas mudinhas e vou explicar como.
- Primeiro destaque um galho, como este abaixo, atentando para que tenha brotinhos;
- Depois, delicadamente, parta-o com as mãos, é fácil, pois ele é durinho. Cada pedacinho é uma mudinha, para você ter noção de como ela repete “o milagre do pão”;

Com cuidado, enfie cada pedacinho na terra, molhada, pois fica mais fácil de colocá-la, pronto, acabou! Facílimo, não? Agora, e só acompanhar o seu crescimento e se deslumbrar com suas cores.

Pra florescer ainda mais use adubo líquido na água das regas e orgânico misturado na terra, alternadamente, a cada 15 dias o líquido, a cada 40 dias o orgânico. O líquido pode ser qualquer um para floração (use a metade indicada pelo fabricante), já o orgânico, pode ser farinha de ossos ou húmus de minhoca.

Uma mistura boa para os vasos
1 parte de terra comum de jardim
1 ½ parte de areia de construção (não pode areia de praia)
1 parte de húmus de minhoca

Antes do plantio misture ao solo um pouco de adubo orgânico, a partir do momento em que a planta chegar a uma fase do seu desenvolvimento em que ela começa a produzir flores, passe a adicionar de tempos em tempos adubo NPK rico em fósforo, para estimular um maior florescimento, além de reforçar a dose de fertilizante orgânico.

Irrigue 3 vezes por semana de forma a nunca deixar o solo completamente seco, não é porque a planta é capaz de sobreviver a períodos de estiagem que você deve fazer com que ela passe por eles. use pouca água, o suficiente para umedecer, caso contrário, as folhas irão amarelar e cair.

Espaçamento para plantio em canteiros – Calcule uma densidade de 25 a 45 mudas de onze-horas por metro quadrado.

Florescimento - A floração da onze-horas ocorre principalmente na primavera e no verão, durante os meses mais quentes do ano. As flores abrem e fecham diariamente, mantendo o ambiente colorido durante o período de luminosidade mais intensa. As sementes começam a germinar por volta de dez a 15 dias do plantio e florescem com cerca de um mês do início do desenvolvimento das plantas. Em geral, as mudas vendidas já apresentam botões e flores, tornando praticamente imediato o florescimento no jardim.

flor

Callixto

Novos substratos:
Todos já sabem dos novos substratos alternativos para o replantio de orquídeas, visando à substituição e conservação da Dicksonia Sellowiana (Xaxim).
Nos últimos 2 anos vem sendo feitos experimentos com esses substratos visando a substituição do xaxim para o replantio de orquídeas epífitas e outras plantas que necessitam do xaxim para sua sobrevivência e fixação.
Os orquidófilos têm feito experimentos em suas estufas de crescimento, com a fibra do coco, a casca de pínus e o último pouco conhecido que é o cone do pínus (aquele fruto que se fixam às sementes do pínus).
Todos estes produtos são passados por um longo processo de tratamento para a retirada do tanino e esterilização, para poderem ser aproveitados com maior eficiência dentro dos vasos de orquídeas.

Característica dos produtos:
Fibra do coco:

Se trata de um substrato com características de plantio e umidade bem parecida com o xaxim, com uma boa fixação boa umidade e média ventilação para as raízes. É um substrato quase inerte de nutrientes tendo que fazer uma adubação mais seqüencial se comparado com o xaxim.

Casca de Pínus:
Este já é um substrato bem mais conhecido pelos cultivadores de plantas. É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta no vaso. A casca conserva o índice de umidade no interior dos vasos entre média a baixa sendo necessária uma maior freqüência de regas se comparado com o xaxim e a fibra de coco. É um substrato que, como a fibra de coco é necessária uma maior freqüência de adubações para a planta se desenvolver bem.

Cone do Pínus:
Sendo um substrato mais atual, seus testes começara aproximadamente em Janeiro de 2004 e os resultados até o momento foram surpreendentes se comparados com outros substratos alternativos. É um substrato que fixa uma umidade bem parecida com a do xaxim, por esse motivo o cultivador não precisou diferenciar suas regas em comparação aos outros substratos citados acima. Sua fixação é melhor que a da casca de pínus e mais inferior ao coco, sendo que em alguns casos um tutoramento seja necessário. Temos que adubar com uma maior freqüência também, pois é um substrato que não contem quase nutrientes, servindo apenas para a fixação da planta.
Maneiras que alguns produtores e colecionadores estão usando esses substratos em conjunto para tentar obter melhores resultados e um melhor equilíbrio na hora do plantio e da rega de suas plantas.

• Uma parte de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Uma parte de fibra de coco para três partes de casca de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Meio a meio de fibra de coco com casca de pínus ou cone de pinus.

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Masdevallia

Masdevallia é um largo gênero de peculiares orquídeas. A origem destas orquídeas parece ser mesmo as elevadas altitudes da cadeia andina. De clima frio, se adapta melhor em regiões de alta latitude, mas algumas espécies toleram melhor climas mais quentes.

São encontradas do México ao Brasil, mas principalmente nos Andes, no Equador e Colômbia, Peru e Bolívia.

São encontradas como epífitas, porém nas partes mais baixas das árvores, nunca a mais de 2 m do solo, e por esse motivo necessitam de ambiente bastante úmido e com pouca luminosidade.

Como são encontradas em altitudes elevadas, necessitam de clima com temperaturas relativamente baixas. As folhas são brilhantes e carnudas e sempre mais compridas que seu caudículo.

Suas inflorescências são igualmente uniflorais ou racemosas. Suas flores são sempre coloridas e suas sépalas unidas, formando um tubo ou cone. As pontas das sépalas são finas e curvas.

As pétalas, ao contrário de outros gêneros, são pequenas e praticamente não percebidas, bem como o labelo, que é pequeno e mais parece uma calosidade ou pequena lingueta, normalmente na cor branca ou púrpura.

São cultivadas em pequenos vasos com sphagnum, em estufas com pouca luz, bastante circulação de ar e temperaturas amenas.

Existem cerca de 500 diferentes espécies que são divididas em muitos subgêneros.

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