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Hibisco-crespo

Nome Científico: Hibiscus Schizopetalus
Nome Popular: Hibisco-crespo, mimo-crespo
Família: Malvaceae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto de porte grande (entre 3 e 4 m) com galhos longos e pendentes. As flores do Hibisco-Crespo são um espetáculo à parte. Delicadas, as pétalas são crespas e recurvadas e se apresentam sempre de cabeça para baixo, sustentadas por um longo pedúnculo.

Em jardins vemos esta planta freqüentemente isolada, mas pode ser utilizada em grupos. Deve ser cultivado sempre a pleno sol em solo fértil, regada periodicamente.

É usual a utilização de tutores ou cercas para dar a planta um aspecto mais comportado. As podas deixam a planta com um aspecto mais compacto e renovam a folhagem.

Não tolera frio rigoroso ou geadas. Multiplica-se por estacas.

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Azaléias

A poda tem como objetivo manter a estética e a limpeza, além de estimular o rejuvenescimento dos arbustos.
Saiba qual é o procedimento adequado para realizar uma poda eficiente e que não danifique as plantas.

Material que você precisará usar:
Tesoura de podar
Serra simples
Luvas
Óculos de segurança

Tome medidas de precaução: proteja as suas mãos com luvas de couro ou outro material resistente e use óculos de segurança.

Para fazer uma limpeza, tire todos os caules secos e com poucas folhas. Realize a limpeza sempre do solo para cima, começando pelos galhos que nascem perto do chão.

Se o arbusto exige uma poda de rejuvenescimento, faça um corte drástico utilizando a serra simples ou, se for preciso, uma serra mais reforçada.

Se o arbusto sofreu recentemente com geadas, corte o caule rente ao solo. Assim as raízes contarão com todos os nutrientes para a planta rebrotar rejuvenescida.

Se o dano devido à geada não foi muito grave, tire 50% dos caules secundários do arbusto utilizando tesouras de cortes diferentes (plano ou ondulado) para evitar “mastigar” os tecidos.

Se os arbustos são cercas-vivas e você quer dar a eles uma forma geométrica, estenda fios de ponta a ponta da cerca e utilize-os como guia para cortar tudo que sair dessas linhas. Utilize uma tesoura grande e reta.

Importante
-
A poda de limpeza de arbustos pode ser realizada em qualquer época do ano.
- A poda de rejuvenescimento deve ser feita no inverno, quando o arbusto entra em letargia.

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Calliandra_selloi

A Maduruvá (Calliandra ou esponjinha) é um arbusto de pequeno porte, muito ornamental que conquista crianças e adultos com sua floração em forma de pom-pom, é uma planta originária do Brasil, nativa do sudoeste de Brasil, Uruguai e norte da Argentina, conhecida popularmente pelos nomes de manduruvá, quebra-foice, eponjinha e em algumas regiões como peteca.

Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde-claro brilhante. Possui o tronco cinza claro. Curiosamente com o passar do tempo ele vai se tornando mais escuro e chega quase a ficar negro, o que lhe faz interessante para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém são encontradas calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de suas flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham sementes. Por  estaquia, se consegue um efeito ideal para cultivá-lo como bonsai.

Quando cultivadas em climas temperados é possível mantê-las dentro de casa, o que propicia a técnica do bonsai, aliás por sua bela ornamentação é muito procurada para esta finalidade. Basta mantê-la em local bem ventilado e com boa luminosidade, mantendo o solo frequentemente úmido e colocá-la longe de fontes de calor, que você terá uma bela ornamentação em sua residência.

Sua adubação é fácil, fertilizantes próprios par bonsai, de preferência líquido devem ser aplicados a cada duas semanas seguindo a recomendação do fabricante, principalmente do início da Primavera até o final do Outono, diminuindo a aplicação durante o Inverno, geralmente este tipo de fertilizante propicia uma ótima floração devido a quantidade de fó na sua formulação.

Se notar que as folhas de sua esponjinha, estão se fechando durante o dia, pode ser indicação de falta de água, o normal é só se fecharem à noite.

Para quem tem a oportunidade de cultivar a esponjinha de jardim já notou o fato desta espécie atrair tantos polinizadores, como abelhas, borboletas e em especial beija-flor, realmente é maravilhoso ter esta harmonia em casa.

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espirradeira
Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.

O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritação nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.

Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.

Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super-excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.

Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desaparecerá por completo.

O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Inge rida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastroenterites e até delírios.

A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.

Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocarão distúrbios como náuseas, diarréia e gastroenterites.

Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.

A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.

Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.

Soluções
O primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.

Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.

No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança para o hospital mais próximo.

Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.

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