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Kalanchoe_tubiflora (2)

Nomes populares: Cacto-da-abissínia, cacto-japonês, flor-da-abissínia, bálsamo alemão.

Família: Crassulaceae

Espécies assemelhadas: A forma de suas folhas evita que seja confundida com outras espécies.

Origem: Madagascar.

Características: Esta suculenta tem um formato pouco comum, sendo ereta e com folhas estreitas com padrão rajado. Estas são dotadas de meristemas capazes de criar gemas adventícias (mudas) como tantas outras do gênero, mas os têm apenas no ápice. Inflorescência cimosa, vistosa, com flores tubulares de cor róseo-avermelhado, formada no meristema apical da planta, pelo que o florescimento resulta em sua morte. Pode ultrapassar 1 metro de altura no final de sua vida, mas geralmente é encontrada com menos de 30 centímetros.

Cultivando em Florestas de Suculentas: Esta espécie é tão adaptada aos ambientes brasileiros que em certas regiões é erva daninha muito detestada. É relativamente comum que ocupe os telhados de casas antigas e marquises dos prédios. E, por esta razão, mesmo alguns colecionadores de suculentas a detestam.
Sua integração à paisagem se assemelha à de palmeiras em meio a uma floresta. O padrão de ‘pintinhas’ de suas folhas confere também uma imagem agradável e atrativa. E tanto mais o faz esta planta quando floresce.

A floração desta espécie é algo semelhante à da palmeira talipot (Corypha umbraculifera), pois as duas espécies lançam mão de toda a energia armazenada em seu organismo a fim de gerar o maior número de flores possível e depois poder manter a formação das sementes. Como dito, assim como ocorre com a palmeira talipot, a inflorescência surge no meristema apical (tecido de crescimento que gera novas folhas no alto da planta), tornando a planta incapaz de gerar novas folhas e vindo a morrer. O fenômeno se dá principalmente na segunda metade do inverno, mas pode ocorrer fora de época. Desde quando está apenas com botões até o pico de floração, estes indivíduos sexualmente maduros chamam a atenção de quem olha. Para os nossos polinizadores nativos, porém, parece ser pouco atrativa.

Esta planta é também um indicativo da riqueza do solo onde se encontra. Embora eu ainda não tenha estudado os sintomas que ela exibe na carência de diferentes nutrientes. Quanto mais folhas ela tiver, tanto melhor será a fertilidade do solo. Espécimes que nascem em locais férteis mantém as folhas velhas por muito tempo, não raro apresentando folhas desde a base. Já os que crescem em solos compactados, ácidos e, especialmente, pobres em nitrogênio, tendem a sacrificar as folhas mais velhas para poder gerar as novas e dar continuidade ao seu desenvolvimento. Por esta razão, quando estão muito velhas (com mais de 5 anos geralmente), onde o solo tende a se tornar paupérrimo em nitrogênio, os exemplares tendem a apresentar copas altas e com poucas folhas, acentuando ainda mais o aspecto de ‘palmeira’.

Propagação: Extremamente fácil, e mesmo espontânea. A planta gera gemas adventícias no ápice de suas folhas, e essas vão colonizando o terreno em volta da planta-mãe. Pode-se então replantar estas mudas no local desejado, ou mesmo destacar algumas das gemas e posicionar onde se quer que enraízem.

mudinhas do kalanchoe tublifora

Tolerância a umidade: Mediana, sendo que alguns exemplares podem morrer após dias sem uma boa drenagem no solo.

Floração: Vistosa, mas pouco atrativa, pelo que, não são polinizadas.

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aspargus

Nativa do sul da África, a maioria dos aspargos ornamentais cresce rapidamente, se tiver as condições necessárias ao seu desenvolvimento: calor, meia-sombra e umidade atmosférica alta. Alguns exemplares desenvolvem raízes superficiais, que lhe asseguram a sobrevivência em ambiente com excesso de ventilação ou frio demais. Todas as espécies formam touceiras de folhagens, bem verdes e tenras. O Asparagus densiflorus ‘Sprengeri’ – provavelmente a espécie mais comum – apresenta ramos delgados e delicados, cobertos de folhas parecidas com agulhas, verdes e brilhantes. Da mesma forma que a maior parte dos aspargos, essa espécie, quando adulta, produz flores minúsculas, em forma de estrelas, de cor branco-rosada. No final do verão, começam a aparecer frutinhos vermelhos.

O cultivo do aspargo ornamental em um canto à meia-sombra deixa-o mais viçoso, com sua folhagem bonita, de aparência rendada. Coloque o exemplar em um vaso suspenso, para conseguir um efeito de cascata, ou conduza os ramos das espécies trepadeiras por uma treliça ou uma tela.

Como cuidar
Em setembro, antes de recomeçar a brotação, corte os ramos mortos ou murchos, com uma faca afiada, bem junto à base da planta. Depois, se o solo estiver ressecado, mergulhe o vaso em um balde cheio de água morna, para ajudar a planta a se recuperar. Deixe o exemplar em ambiente aquecido, por alguns dias, a fim de replantá-lo (se houver necessidade) em uma mistura de partes iguais de terra argilosa, areia e composto orgânico. Coloque a planta em um lugar claro, mas sombreado. Regue abundantemente, a cada dois dias, no período de calor mais intenso e adube quinzenalmente com fertilizante líquido, durante toda a época de brotação e de florescimento. Quando houver dias mais quentes, pulverize água em volta do aspargo ornamental e auxilie o aumento da umidade atmosférica colocando o vaso por cima de uma camada de seixos com água.
O Aspargo ornamental aprecia temperaturas por volta de 13 a 15°C.

Outono e inverno

Apesar de o aspargo aguentar temperaturas baixas, é melhor não deixá-lo em ambientes que estejam a menos de 7°C. Quando a temperatura estiver abaixo dessa marca, regue menos e pare de adubar, até que volte a esquentar, na primavera. Dê uma razoável luminosidade à planta, senão as folhas podem murchar e cair.

Propagação

Semeie no final de setembro ou em outubro, utilizando uma parte de terra argilosa, uma de composto orgânico e duas de areia, para uma boa drenagem. Mantenha a sementeira úmida e arejada, a uma temperatura estável, por volta dos 21°C. As brotações devem aparecer em três ou quatro semanas. Quando tiverem de 5 a 7 em de altura, transplante-as para vasos com 7 cm de boca, cheios de composto semelhante ao das plantas adultas. Depois de uns dois meses, as mudas já devem ter encorpado, apresentando vários ramos. Transfira-as novamente para vasos proporcionais. Espere cerca de seis semanas. para começar uma adubação regular.

Como alternativa, você pode dividir uma planta adulta, em setembro. Separe as raízes superficiais e corte fora as danificadas. Plante em mistura igual à da planta-mãe e mantenha os vasos sombreados, úmidos e a uma temperatura de 15°C.

Problemas e Soluções
Folhas amarronzadas e que caem, recobrindo-se na base por teias finas, revelam o ataque de ácaros vermelhos. Combata com um bom acaricida e, nos dias quentes, mantenha a umidade em volta da planta.
Se aparecerem cochonilhas, retire-as manualmente e passe um algodão com uma mistura de partes iguais de álcool e água.

Cuidados na compra

Escolha sempre plantas jovens, que estejam encorpando.
Evite as que tenham folhas amarelas ou ramos sem folhas.

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abacaxi ornamental
O abacaxi ornamental adapta-se muito bem ao cultivo em vasos e transforma-se numa planta surpreendentemente vistosa, se receber os cuidados adequados. Entretanto, não fornecerá frutos grandes e comestíveis. Os abacaxis para consumo são espécies de crescimento muito lento, com folhas rijas, de bordos serrilhados ou lisos, verde-escuras e bem compridas, atingindo 1,2 m.

O ananás é uma planta grande, em formato de roseta, com folhas longas, rijas e arqueadas, apresentando densas cabeças de flores púrpuras bem vivas. Depois de cerca de seis meses que as flores aparecem, surgem os frutos. Mais vistosos do que os abacaxis comuns são as espécies variegadas, que possuem folhas profundamente caneladas, de colorido verde e bordos amarelo-esbranquiçados. As plantas adultas florescem espontaneamente, em qualquer época do ano; o fruto maduro assume uma coloração avermelhada.

O abacaxi ornamental necessita de uma temperatura acima de 15°C e de muita luz: quanto mais sol, melhor. No caso do ananás variegado, a luz solar ajuda a produzir a pigmentação rosada nas folhas. Regue com regularidade, mas evite encharcar o composto, deixando-o quase secar entre as regas. Pulverize, com freqüência, bastante água em volta do exemplar e coloque o vaso sobre um prato forrado com seixos molhados, para suprir a planta da umidade necessária, durante o calor.
Adube com fertilizante líquido, a cada três ou quatro semanas, desde o fim de setembro até abril.
Suas raízes são bem superficiais e a espécie precisa ser replantada todos os anos. Utilize uma mistura de terra argilosa, turfa e areia grossa. Uma vez que as plantas grandes tornam-se muito pesadas, encha o fundo do vaso com cascalho grosso, para contrabalançar .

Muito resistente, o abacaxi ornamental agüenta bem os meses frios, desde que protegido de ventos gelados e de geadas. A planta cresce o ano todo. Entretanto, durante o inverno, o desenvolvimento se dá em ritmo mais lento, exigindo menos regas e adubação apenas de oito em oito semanas. Não deixe a planta secar e dê-lhe um pouco de umidade, senão as folhas poderão perder todo o seu viço.

Propagação
Durante a primavera remova os ramos ladrões em volta da base da planta-mãe. Plante-os individualmente. Se as mudas receberem bastante calor e umidade, em dois anos estarão florindo e frutificando.
Outro método fácil constitui-se no enraizamento da coroa dos abacaxis. Escolha um fruto bem folhudo e sadio; corte, com cuidado, a coroa juntamente com uma pequena parte da polpa. Retire as folhas inferiores e coloque a coroa no gargalo de uma jarra d’água, de maneira que a base toque a superfície da água ou fique ligeiramente submersa. Complete sempre a água para que mantenha-se o mesmo nível. Dentro de uma ou no máximo duas semanas, devem aparecer as raízes. Quando já tiverem uns 2 cm de comprimento, plante a coroa em um composto semelhante ao já indicado.
Outro método, ainda, é deixar a coroa secando por cinco ou seis dias, até a base estar totalmente seca; depois, apenas firme-a sobre o composto (não a enterrando), regue bem e mantenha em local bastante iluminado, a uma temperatura de 21°C.

- Ananas comosus, o abacaxi comestível, tem folhas em lança, serrilhadas, que atingem 1,2m ou mais.
- O A. comosus variegata, é mais vistoso, apresentando folhas um pouco menores, de cor verde, branca, amarela ou rosada. Possui flores vermelhas, que desabrocham no fim de uma longa haste.
- A. ananasoides var. ‘Nana’, planta anã muito interessante, tem folhas verde-escuras, alongadas, que atingem até 45 cm. Produz fruto não-comestível, verde-escuro, com cerca de 2 a 5 em. Vários rebentos aparecem em volta da base.
- A. bracteatus leva oito anos para atingir 1,2 m. Esporadicamente produz flores arroxeadas que dão origem a grandes frutos comestíveis, amarronzados.
- A. bracteatus striatus é semelhante mas destaca-se por suas folhas largas, verde-escuras, com os bordos marcados por uma listra amarela e cheia de espinhos vermelhos.

Problemas & Soluções
A família das bromeliáceas é sempre de fácil cultivo, não apresentando problemas com pragas ou doenças. Quando a planta não se desenvolve, verifique as informações sobre seu cultivo.

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jacinto

Essas belas bulbosas florescem na primavera e  formam um atraente arranjo para jardins, vasos grandes e jardineiras, quando plantadas em grupos. O colorido de suas flores fornece um alegre toque para interiores.

A flor tem um aroma suave e penetrante, e pode ser branca, amarela, rósea, vermelha e azul, simples, dobrada, pequena ou grande.

A espécie Hyacinthus orientalis tornou-se o pai de numerosos híbridos que praticamente a substituíram no cultivo.
As inflorescências medem de 10 a 15 cm, sustentadas por uma haste de 10 cm. Surgem na primavera, ou mais cedo quando forçadas.

Nas regiões de clima frio, onde são muito utilizados, os jacintos fornecem tipos diferentes de bulbo, que são plantados conforme a época de florescimento.

Se você cultivar bulbos que suportam temperaturas muito baixas, use os que produzem florada na primavera – época normal para as flores desabrocharem.

Para se obter floradas de inverno, existem bulbos preparados de maneira a forçá-los a uma produção temporã.

Independentemente do tipo de bulbo, se você quiser que ele floresça dentro de casa, terá de adquirir exemplares novos a cada ano.
No entanto, após o florescimento, plante-o em áreas externas, a aproximadamente 15 cm de profundidade, e ele produzirá novas floradas nos anos subsequentes.

Em março, quando quiser um exemplar que floresça em pleno inverno, plante os bulbos preparados. Para florescimento em novembro, plante bulbos normais em julho.

Você pode usar uma vasilha sem furos de drenagem, tendo cuidado com as regas, a fim de não encharcar o solo. Coloque uma camada de composto no fundo do recipiente e disponha os bulbos bem próximos entre si; preencha os espaços entre eles com mais composto, mas deixe que o pescoço dos bulbos apareça por cima da superfície.

Posicione o vaso em local fresco, escuro e úmido ou cubra-o com uma camada de 15cm de turfa. Quando a ponta das folhas surgir por entre a turfa, transfira para um lugar com boa iluminação, a 10°C, aumentando a temperatura devagar, até atingir 18°C.

Se o vaso estiver dentro de casa, regue sempre.

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