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Sophronitis coccinea

Muitos orquidófilos cultivam orquídeas de porte pequeno por gosto ou por falta de espaço. O fato de serem miniaturas, não significa que não sejam belas. De fato, entre as pequenas, há flores de infinita graça e beleza.

Uma Sophronitis, por exemplo ,com flores de 5 cm e altura da planta da ordem de apenas 10 cm, para fins de julgamento, não é considerada uma micro-orquidea, pois elas devem ter flores de 1cm ou menos, mas pode figurar entre as miniaturas. Se uma Laleia purpurata tivesse as mesmas proporções entres a flor e altura da planta de uma Sophronitis, o tamanho da flor da Laleia purpurata seria de 40 cm, já que a planta atinge 80 cm. Cada colecionador terá que definir para si o tamanho máximo de suas miniaturas em termos de controle do espaço disponível. Se suas plantas tiverem altura máxima de 10 cm, num local de 1m2 poderão conviver cerca de 50 plantas. As flores poderão atingir 10 cm ou mais, como no caso de uma Masdevallia.

É possível o cultivo, com êxito, mesmo num apartamento, se for numa varanda ou lado de uma janela que receba uma boa iluminação, colocando uma tela de 70%, se a luz for direta.
Como a umidade atmosférica é muito baixa nesses locais, pode-se colocar as plantas sobre um prato contendo brita ou areia sempre molhada. A água que evapora manterá as plantas hidratadas.

Cuidado com vasos encharcados, pois as raízes tendem a apodrecer depois de algum tempo. Para resolver esse problema, alarde a planta lançar novas raízes, retire do vaso e fixe num tronquinho de madeira, envolvendo-a com um pouco de musgo antes de amarrar. Só então passe a molhar moderadamente todos os dias, principalmente nos dias mais quentes.

Na verdade, a frequência correta de rega é molhar toda vez que o musgo estiver seco. Molhe o musgo com o adubo liquido a cada 20 dias, durante o período que estiver em atividade vegetativa, ou seja, com pontinhas novas nas raízes.
Numa exceda na adubação, pois a planta poderá crescer e desenvolver-se bem mas sem floração.
Não use adubo contendo nitrogênio(N) em porcentagem maior que fósforo(P) ou potássio(K).
Por exemplo, 40-10-10 pois nesse caso diminui a possibilidade de floração.

Mini-orquídeas estão sujeitas a pragas e doenças, como qualquer outra planta. No caso de ataque por pulgão, cochonilha, rematóide, pode-se usar o óleo de Nim que é um produto natural, na dosagem de 10 ml por litro de água (1%). No caso de doenças fúngica, pode-se alternar Fosetyl a 2,5 g por litro d’água( fungicida sistêmico, ou seja, que circula pela seiva) e, após 20 dias, Captan 2,5 ml por litro d’água (fungicida de contato). Ambos são defensivos de baixa toxidade.
Seria uma medida a aplicação desses defensivos nas plantas que retornam de uma exposição e plantas recém adquiridas.

barrinha de frutinhas

adubo-organico
Adubar o solo é uma das fases mais importantes no plantio e na manutenção de qualquer espécie vegetal. Daí vem a necessidade dos paisagistas ficarem antenados sobre os adubos existentes no mercado, em especial os de nova geração. Eles oferecem tecnologia de ponta, o que resulta numa adubação mais eficiente e duradoura do que a conseguida com conhecidos NPKs 10-10-10 e 04-14-08, fórmulas que contêm os três principais nutrientes exigidos para o desenvolvimento pleno das plantas: nitrogênio (N), que ajuda a desenvolver a folhagem da planta, fósforo (P), que estimula sua florada, e potássio (K), que favorece a criação de raízes e frutas.

Graças ao avanço da tecnologia, já é possível encontrar adubos químicos que, além dos macronutrientes primários (o tradicional NPK), trazem em sua formulação os macronutrientes secundários (cálcio, magnésio e enxofre) e os micronutrientes (zinco, cobre, boro, entre outros) que também fazem parte da alimentação da planta.

As formas de apresentação dos produtos também variam entre líquidos, em pó ou granulados. Desses, alguns apresentam liberação controlada, ou seja, disponibilizam seus nutrientes aos poucos, o que evita desperdício.

Na prática, isso significa que o jardim precisará de menos adubações ao longo do ano. Outra categoria interessante são os organo-minerais, adubos minerais que também apresentam extratos de substâncias orgânicas em sua formulação.

A aplicação de adubos organo-minerais ajuda na reposição de material orgânico a cada aplicação. Esse conceito já é difundido entre os maiores produtores mundiais. Na relação de adubos de alta tecnologia, existem ainda os bioativos.
Eles trazem bactérias em sua fórmula que agem no solo para manter sempre os elementos químicos na sua forma pura. Isso permite que praticamente 100% dos nutrientes da adubação sejam absorvidos pela planta.

Ainda temos os adubos líquidos, próprios para se aplicar diretamente nas folhas das plantas, os adubos foliares corrigem eventuais deficiências nutricionais do solo mais rapidamente do que outros adubos. Devem ser aplicados junto à rega, pela manhã ou no final da tarde, nunca nas horas mais quentes do dia, mas cuidado seu excesso intoxica facilmente as plantas.

Os adubos em pó geralmente são usados para gramados e hortaliças, fortalecendo as raízes e estimulando o desenvolvimento das folhas.
Depois de aplicar o adubo, é necessário irrigar bastante para que o produto seja absorvido e não queime as folhas das plantas. Apresentam mais nutrientes do que NPKs.

Entenda melhor, basicamente, existem no mercado os adubos orgânicos (compostos por resíduos vegetais e animais, tortas, farinhas e estercos curtidos), os adubos minerais (também chamados de químicos) e os organo-minerais (que tentam unir o melhor dos dois).
Embora a adubação orgânica seja mais ecológica, os minerais agem de maneira mais rápida nas plantas. Sua desvantagem está nas fórmulas muito concentradas que exigem aplicações na medida certa. Caso contrário, as plantas podem sofrer graves intoxicações. Também há uma tendência no aumento da acidez em solos que recebem muito adubo químico. Nenhuma adubação será satisfatória se não contar com, pelo menos, 20% de material orgânico, pois ele recompõe o equilíbrio do solo, promovendo uma nutrição prolongada dos vegetais. Mas como escolher?

Com tantos adubos diferentes, fica difícil escolher o que melhor se adeque às necessidades do jardim. O primeiro critério é levar em conta que, ao contrário de quem faz seu jardim por conta própria, o paisagista não pode dispensar uma análise de solo. Só assim dá para saber qual a carência de nutrientes do solo e, com base nisso, decidir o melhor adubo, pois cada caso é um caso.

Mas também é preciso conhecer as características de cultivo de cada planta para adubá-la na melhor época do ano, não adianta escolher um produto rico em fósforo para estimular a florada de uma espécie que não floresce naquela época. Com a análise de solo e o conhecimento das características da planta, fica mais fácil escolher o melhor adubo, agora se o paisagista souber interpretar o rótulo do produto, melhor ainda, pois ele mostra exatamente quais macros e micronutrientes que compõem o adubo.

Se você souber como age cada um desses elementos, saberá identificar o adubo mais adequado ao seu jardim. O rótulo também informa como o produto deve ser usado sem prejudicar a saúde do solo, da planta ou das pessoas. Para facilitar a leitura da bula e a escolha do adubo certo para a sua necessidade, abaixo consta uma pequena explicação da como agem na planta 12 dos componentes que podem compor os novos adubos do mercado.
Macronutrientes Primários:
- Nitogênio (N) – É essencial para o crescimento vegetativo, principalmente na formação do caule e das folhas.
- Fósforo (P) – Importante para o enraizamento das plantas, a fecundação das flores, a fixação dos frutos e a formação das sementes.
- Potássio (K) – Determinante no enraizamento da planta e na sua frutificação.

Macronutrientes Secundários:
- Enxofre (S) – Estimula o desenvolvimento vegetativo, sendo um dos responsáveis pela transformação de glicose em proteína.
- Cálcio (Ca) – Fortifica a planta, pois é o maior responsável pela síntese da parede celular. Sua aplicação, via foliar, pouco antes da florada ou frutificação, ajuda na fixação dos botões e dos frutos.
- Magnésio (Mg) – Essencial para a fotossíntese, deixa a planta mais resistente às intempéries, estimulando a formação de açucares, proteínas, gorduras e vitaminas vegetais.

Micronutrientes:
- Zinco (Zn) – Responsável pela formação dos hormônios que regulam o crescimento vegetativo. O solo brasileiro costuma ser carente em zinco, o que interfere no tamanho das flores e dos frutos.
- Cobre (Cu) – Aumenta a resistência da planta a doenças ocasionadas por fungos e bactérias, pois está envolvido na síntese de proteínas, no metabolismo de carboidratos e na fixação do nitrogênio.
- Molibdênio (Mo) – Ajuda a estruturar diversas enzimas. Entre elas o nitrato, que auxilia no metabolismo do nitrogênio e a nitrogenase, que ajuda na fixação de nitrogênio. Sua carência pode ser suprida com adubação via foliar.
- Ferro (F) – É o catalisador de enzimas que ajudam a sintetizar a clorofila.
- Manganês (Mn) – É o catalisador de enzimas que agem na fotossíntese.
- Boro (B) – Um dos responsáveis pela movimentação de açucares, divisão celular e fecundação das flores.

Natureza

Flor de cera (Hoya carnosa)

A flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma planta perene de fácil cultivo. Pertencente à família das Asclepiadáceas, é uma trepadeira originária da China, que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado. O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana.

Alguns pesquisadores após estudos de filogenia fazem recomendações de que as plantas da Família Asclepiadaceae sejam consideradas como pertencentes à Família Apocynaceae.

Dicas de cultivo
A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal 1 parte de areia.

Luminosidade e temperatura
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto que poderá queimar suas folhsa. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.

Rega
No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a freqüência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma “reserva”.

Adubação
A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.

Propagação
Para fazer a propagação da espécie, utilizar ramos com folhas pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraízam, aproveitar a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores , evitando um stress muito grande.

Como evitar e tratar problemas
Folhas secas e com manchas

Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Manchas escuras nas folhas Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.

Queda de brotos e botões Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

A planta não floresce
Por luminosidades insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos
* Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada.
* Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar.
* Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boas adubação para a planta.

pass

luvas_de-jardinagem
Quando desenvolvemos atividades de jardinagem devemos tomar alguns cuidados para nos proteger e obtermos bons resultados sem comprometer nossa saúde.

A primeira medida recomendada é a vacinação anti-tetânica, para nossa segurança.

A segunda medida é que devemos nos vestir com roupas confortáveis garantindo liberdade de movimentos.

Roupas básicas para jardinagem
- calça comprida de brim grosso;
- camisa de manga comprida;
- chapéu ou boné;
- luvas;
- avental;
- botas de borracha.

Para outras atividades tais como, manuseio de roçadeira para corte de grama e aplicação de produtos químicos (agrotóxicos), os cuidados com a segurança devem ser redobrados e outros equipamentos complementares acrescentados ao trabalho. São eles:

Para uso de roçadeira para corte de grama
- óculos de proteção;
- protetor auricular;
- luvas de raspas;
- perneiras com alga de nylon ou aço

Para o manuseio e aplicação de produtos químicos que penetram no organismo pelas vias respiratórias recomenda-se:
- protetores faciais;
- óculos de segurança;
- aventais;
- perneiras impermeáveis;
- respiradouros com filtro.

A aplicação do produto químico deve ser feita nas horas menos quentes do dia, para diminuir a evaporação e facilitar o uso da vestimenta e equipamento. Ao término da atividade, tomar banho, lavar a roupa e equipamento, separadamente, com água e sabão.

jardineiros