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brinco-de-princeza

Aprenda uma maneira simples de reproduzir o brinco-de-princesa (Fucsia hybrida), também conhecido por fúcsia, um arbusto pequeno e bonito de flores pendentes.

Você vai precisar de:
Estacas de fúcsia  – quantidade necessária
Hormônios de enraizamento – quantidade necessária
Vasos descartáveis -  1 para cada estaca
Turfa – quantidade necessária
Perlita – quantidade necessária
Copo transparente – 1 por estaca

Passos
1 - Escolha galhos verdes e flexíveis da planta-mãe, que não tenham brotos de flores. Corte estacas de cerca de 8 cm de comprimento que tenham pelo menos dois nós.

2 – Tire as folhas das estacas que estiverem abaixo do segundo nó contando a partir do ápice (extremidade superior).

3 – Introduza a parte inferior das estacas em um recipiente com água e, depois, acrescente o pó dos hormônios de enraizamento como se fosse uma “marinada”.

4 – Para preparar o substrato, misture turfa (60%) e perlita (40%), depois umedeça com um pulverizador e encha os copos. Você pode usar copos descartáveis como os de iogurte.

5 – Faça um buraco fundo e estreito na terra e coloque cuidadosamente uma estaca. O segundo nó (de baixo) deve enterrado, mas muito próximo da superfície.

6 – Coloque o copo transparente invertido cobrindo a estaca como se fosse uma cúpula. Escolha um copo comprido para que os brotos do ápice não toquem as paredes.

7 – Depois de 15 dias, a estaca deverá ter folhas novas e estar enraizada. Este é o momento oportuno para você passar a planta para um vaso maior.

8 – Prepare o substrato da mesma forma para o novo vaso e coloque-o em um lugar ao ar livre onde a planta fique exposta ao tempo. Não é recomendável expô-la ao sol forte nem cultivá-la dentro de casa.

9 – Mantenha a terra sempre úmida, regando diariamente em pequenas doses. Reforce a umidade borrifando as folhas com um pulverizador. A planta precisa de um pH ácido, portanto uma vez por mês você deve misturar ácido cítrico com a água que usará para regar.

10 – As fúcsias florescem da primavera até o outono, mas se você as proteger do frio intenso elas podem florescer também durante o inverno.

A reprodução de fúcsias por estacas deve ser feita no início do outono ou da primavera.

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Crassulas

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Espécies da grande família Crassulaceae podem ser encontradas em quase todo o mundo, sendo as rosas-de-pedra e os kalanchoes as mais conhecidas.

O gênero Crassula conta com algo em torno de trezentas plantas, que crescem, sobretudo, na África do Sul. De tamanhos diferentes, as espécies exibem um porte que vai do arbustivo, com cerca de três metros de altura, até forrações pequenas de apenas alguns centímetros.

A Crassula portulacea, na foto acima, é uma das espécies arbustivas conhecidas popularmente por planta-de-jade.

Natural da África do Sul, apesar de demorar um pouco, pode atingir até dois metros de altura, com troncos grossos e suculentos. Porém, basta atingir, uns 50 centímetros para que surjam, no Inverno, inúmeras e miúdas flores brancas.

Esse arbusto é de fácil cultivo, até porque não é exigente quanto ao substrato no qual esta sendo plantado. Desenvolve-se bem à sombra, entretanto, se deixado ao sol pleno pode mostrar todo seu esplendor.

O único inconveniente de se ter a planta-de-jade em locais onde o clima é muito úmido, é que ela pode ganhar um tipo de pinta preta nas folhas. Mas esse problema pode ser facilmente resolvido com pulverizações de produtos à base de benomyl.

Crassula mucosa

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Llycopodioides Crassula
Família: Crassulaceas
Origem: África do Sul

A planta é de fácil cultivo, tanto a pleno sol ou sombra parcial. No tempo frio, é utilizado como planta de interior.

As flores no verão e início do Outono.
Suas flores são muito pequenas, branco amarelado.

É cultivada em vasos, cestos e pequeno jardim de rocha. Requer pouca irrigação. Facilmente reproduzidos tanto por estacas e por sementes.

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São muito comuns as dúvidas sobre como lidar com a cápsula de sementes após seu amadurecimento (o tempo de maturação varia conforme a espécie). Isso porque a semeadura é um assunto que assusta. Mas as aparências enganam, o procedimento é simples e feitos com materiais baratos e fáceis de encontrar.

Qualquer pessoa pode reproduzir orquidáceas, basta ter um cantinho disponível em casa. É preciso acabar com o conceito generalizado de produzi-las em laboratório exige equipamentos sofisticados e de alto custo.

Vale a pena ressaltar que a higiene é determinante para o sucesso da técnica. É importante realizá-la em uma capela, que pode ser de papelão ou vidro, e desinfetar todo o material evitando a contaminação por vírus e fungos.

Para começar a semeadura caseira temos que partir de uma cápsula fechada (que deve estar madura para germinar). Pesquise sobre o tempo de maturação de sua orquídea e mão à obra.

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Antes de iniciar o processo, esterilize a capela, com uma solução desinfetante e use luvas de látex, avental e utensílios limpos. Também pulverize a solução desinfetante nas mãos revestidas pelas luvas.

Materiais necessários
Cápsulas de orquídeas;
Estilete;
Isqueiro;
Frasco com solução desinfetante (1/3 de água sanitária e 2/3 de água destilada);
Pulverizador manual;
Frasco de vidro com “salada de frutas” *;
Lamparina de álcool.

* Preparo da “salada de frutas”
Essa salada de frutas será o material de cultivo onde serão dispostas as sementes. A mistura será produzida com uma mistura de produtos orgânicos, ou seja, sem agrotóxicos.

Ingredientes
- 5 bananas-nanicas quase verdes e picadas com casca;
- 300 ml de água de coco-verde;
- milho-verde de 1 espiga;
- 1 colher (sopa) de açúcar orgânico ou biodinâmico;
- 1 colher (sobremesa) de pó de carvão vegetal.
Bata todos os ingredientes no luquidificador por dois minutos. Coloque porções (uma camada de dois dedos) nos frascos de vidro previamente lavados, desinfetados e escorridos. Feche-os com a tampa plástica resistente, vede-os com película PVC e esterelize-os em banho-maria por 30 min.
Deixe esfriar e inicie a semeadura.

Acenda a lamparina de álcool e mantenha-a acesa durante todo o processo, pois inibe a proliferação de micro-organismos.

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Com o estilete, corte as duas pontas da cápsula da orquídea.

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Faça um sulco em toda a sua extensão.

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Porém sem aprofundar muito para não atingir e danificar as sementes.

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Coloque apenas uma porção mínima de sementes no frasco de vidro com a salada de frutas

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Atente para que a quantidade de mudas seja compatível ao espaço da cultura.

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Mantenha o recipiente bem próximo da chama e passe sua tampa para flambar no fogo, eliminando qualquer possibilidade de contaminação. Finalize fehando o vidro com a tampa plástica.

Cole uma etiqueta no frasco com o nome da orquídea, semeadura e data do procedimento. Mantenha-o em local bem iluminado – com luz natural ou lâmpada fluorescente -, mas proteido do calor.

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Em poucos dias, as mudas começarão a brotar.

Como a semeadura com cápula fechada, produz um grande número de mudas, pode ser necessário fazer o repique, ou seja, passar uma parte das mudas para outro recipiente. Elas só serão retiradas definitivamente do frasco de vidro depois de um ano.

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Dendrobium-Kingianum
São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.

O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea.

A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização.

Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.

Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.

Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes.

Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas. Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.

De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Quais seus tipos?
Epífitas – nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Rupícolas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.

Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).

Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.

Monopodiais (com crescimento terminal em único eixo)
São orquídeas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.

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